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Ozzy: "Um bom rock'n roll é melhor que sexo"

Por Rafael Testa
Fonte: Blabbermouth
Postado em 20 de novembro de 2014

Ozzy Osbourne criticou as bandas por usarem dublagem e tocarem sobre fitas pré-gravadas durantes os shows, chamando a prática de "falsa".

Ozzy Osbourne - Mais Novidades

Recentemente, um número crescente de artistas pop e de rock têm contato com faixas de apoio, ou seja, faixas pré-gravadas, com ou sem vocais, que ajudam o artista a recriar uma melhor performance do álbum durante os shows.

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Ozzy disse: "Você não pode ser somente uma banda ao vivo. Um amigo meu me disse recentemente: 'Ninguém sabe seu ofício mais; ninguém é um artista. Eles apenas fazem tudo em máquinas agora.' Na última turnê do Black Sabbath, uma das bandas de abertura estava se apresentando, e eu lembro de ter pensado comigo mesmo, 'Eles são bons.' E eles estavam dublando. Isso não é legal, sabe. Isso é falso.

Quando você escuta um dos Beatles cantar, você sabe que ele é dos Beatles. Poucas pessoas soam como eu, e eu não estou dizendo que elas querem soar como eu. Eu amo fazer as coisas no meu próprio ritmo. Alguns caras sobem ao palco com dois pés esquerdos, mas assim é a vida. Eu não me escondo atrás de uma máquina para fazer tudo soar maravilhoso. Algumas vezes tenho que dizer à plateia, 'Hey! Estou tentando. Estou um pouco velho, mas estou tentando!'

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Me lembro que a alguns anos atrás eu fiz um show em Nova Iorque, e no caminho para o show, não sei o que aconteceu, mas minha voz desapareceu. Mas eu fui ao palco, e resmunguei algum barulho mesmo sem querer continuar. Eles estavam tão feliz em me ver. Há algo humano nisso, sabe?

Meu trabalho é fazer a plateia se divertir, mas agora você não precisa fazer isso.

Eu vi um holograma do Michael Jackson hoje na TV. Isso foi assustador. Eu disse para minha esposa, 'Querida, eu podia mandar meu holograma para uma turnê .'

Não tem nada melhor que um bom show ao vivo de rock and roll. A melhor coisa é quando todo mundo está no lugar certo e com bom humor. Um bom rock'n roll, para mim, é melhor do que sexo."

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Sobre Rafael Testa

Nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, tem 23 anos, é estudante de sistemas de informação e torcedor fanático do Vasco da Gama e do Tupi Football Club. Se interessou por rock/metal depois do grande tio Roney mostrar-lhe o Iron Maiden. Tem o gosto musical muito variado, curte do thrash metal do Slayer ao metalcore do All That Remains. Acredita que existem bandas boas atualmente e faz questão de apresentá-las.
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