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Max Cavalera comenta se recebe o devido reconhecimento (vídeo).
Por Tchelo Emerson
Postado em 27 de março de 2022
Max Cavalera concedeu entrevista para o canal Metal Musikast (com transmissão simultânea no canal do jornal Diário de São Paulo), quando estava promovendo o projeto Go Ahead and Die, cujo álbum de estreia foi lançado no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.
Durante a conversa, Max Cavalera começou a comentar algumas letras do novo projeto, explicando que tentou dar um tom de humor em algumas letras, como na "El Cuco", que faz referência ao personagem de histórias e lendas infantis que são contadas em toda a América Latina, mas, no geral, buscou destacar as mazelas decorrentes do mundo em pandemia.
O vocalista/guitarrista destacou a situação dos artistas em geral e dos músicos, em especial, que não conseguiram apoio dos governos durante o período em que os shows não eram permitidos. Ele citou a situação da banda sueca Ghost, que antes da pandemia conseguiu apoio do governo de seu país para financiar uma turnê.
O apresentador conta que certo dia um fã italiano havia lhe dito que deveria haver no Brasil avenidas e monumentos em homenagem aos membros do Sepultura, pela relevância que têm no cenário musical mundial e aproveita para perguntar se Max considera que ele merecia mais reconhecimento no Brasil. O vocalista/guitarrista do Soulfly (além do Killer be Killed e do Cavalera Conspiracy) conta que o vocalista da banda Capital Inicial já havia lhe dito algo parecido, mas Max deixa claro que "as coisas são como são" e que ele não tem essa expectativa.
Veja o comentário completo no player de vídeo a seguir.
Go Ahead and Die é a banda criada por Max Cavalera com seu filho Igor Amadeus Cavalera, tendo lançado seu álbum de estreia, autointitulado, em meados de 2021. Max e Igor compuseram as músicas e dividem as guitarras e vocais na gravação. igor se encarregou das linhas de baixo e a banda conta ainda com o baterista Zach Coleman (Khemmis e Black Curse)
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