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Os cinco vocalistas que influenciaram Fernanda Lira (Crypta, ex-Nervosa) no metal extremo

Por Bruce William
Postado em 10 de abril de 2025

Fernanda Lira, uma das vozes mais marcantes do metal extremo brasileiro, revelou os cinco vocalistas que mais influenciaram seu estilo. Em publicação nas redes sociais, a fundadora do Nervosa e atual vocalista do Crypta listou nomes que a ajudaram a moldar sua técnica, timbre e expressividade. "Já desconfiavam desses nomes?", perguntou aos seguidores.

Foto: Gustavo Maiato
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O primeiro da lista é Chuck Schuldiner, do Death, que para Fernanda foi quem mais a influenciou. "Ele me ensinou a ser agressiva e expressiva, mesmo com vocais mais agudos. Chuck me fez sentir confortável com o meu tom de scream, que é mais alto." John Tardy, do Obituary, também aparece como figura essencial nesse processo: "Ele também puxa os vocais para tons mais altos e foi uma enorme inspiração quando eu estava descobrindo a minha voz."

Entre as mulheres, Fernanda aponta Angela Gossow, ex-Arch Enemy, como a primeira que mostrou que era possível cantar de forma agressiva no metal sendo mulher. "Ela continua sendo uma grande inspiração para mim em vários sentidos." Já Tatiana Shmailyuk, do Jinjer, é hoje sua maior referência vocal. "A técnica dela é onde eu gostaria de chegar em algum momento. Ela também me inspira com as letras cheias de metáforas e com a forma como encaixa a melodia vocal nas músicas."

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Por fim, ela cita Mikael Åkerfeldt, do Opeth, como um objetivo futuro: "Se um dia eu aprender a técnica do false chord, os vocais dele são definitivamente onde eu gostaria de chegar. A forma como ele entrega vocais graves brutais, aparentemente sem esforço, me faz querer aprender cada vez mais."

A lista confirma o que já se ouve nos palcos: Fernanda Lira construiu sua identidade vocal olhando para os grandes, mas sem deixar de trilhar seu próprio caminho: brutal, técnico e cada vez mais reconhecido fora do Brasil.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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