Burzum: "Varg está sendo tratado injustamente", diz família
Por Lucas Samberg
Fonte: Blabbermouth
Postado em 26 de junho de 2008
O jornal norueguês Dagbladet, publicou uma carta da mãe de Varg Vikernes (Count Grishnackh) - fundador do BURZUM, que atualmente está cumprindo pena pelo homicídio do guitarrista do MAYHEM, Oystein Aarseth (Euronymous) em agosto de 1993 - na qual ela alega que o filho está sendo tratado injustamente pelos funcionários da justiça que recentemente negaram seu pedido de liberdade condicional pela segunda vez.
A seguir um trecho da carta:
"Nós - a família - somos testemunhas impotentes da difícil situação em que Varg está. É uma situação difícil, cheia de ódio e de obstrução (por parte dos) funcionários da justiça."
"É com grande preocupação que se nota a falta de cooperação entre a KSF (órgão da justiça) e das prisões. Agora já são dois os pedidos de liberdade condicional negados a Varg, apesar de recomendações da prisão Trondheim em 2006 e Tromsø em 2008 pela libertação. Até mesmo o PST (serviço de segurança norueguês) está recomendando a libertação de Varg."
"Quando o pedido de liberdade condicional de Varg foi negado recentemente, a administração de Tromsø ficou surpresa e aconselhou-o a repetir o pedido imediatamente."
"Parece-nos que os funcionários do Ministério da Justiça que trabalham no caso já tomaram a decisão que Varg não deveria ser libertado e estão, portanto, constantemente procurando novos argumentos para usar no esforço de negar o seu pedido de liberdade condicional. Apesar do fato de que Varg esteve na prisão de Tromsø em regime aberto por quase um ano e participou de diversas atividades sociais e tem tido licença de Tromsø para ir a sua casa nos fins de semana, além de ter viajado de táxi, avião, trem, barco e automóvel sem quaisquer problemas, eles ainda acreditam que ele não é capaz de cuidar de si próprio. Isso é um completo absurdo! Varg se gerencia excepcionalmente bem e até tenho de admitir que é absolutamente incrível a forma que ele respondeu à vida fora das grades, após 15 anos de prisão."
Vikernes - que é casado, tem uma filha (com 15 anos de idade) e um filho (nove meses) - está cumprindo pena de 21 anos, o máximo que a lei norueguesa permite, por assassinato e por incendiar três igrejas em 1993.
Ao negar a liberdade condicional, o Ministério da Justiça apontou o fato de Vikernes ter escapado da prisão em 2003 e possuir laços com grupos neonazistas.
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