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Epica: "tenho cérebro, não sou apenas peitos e bunda"

Por Alessandra Ribeiro Brandão
Fonte: Blabbermouth
Postado em 18 de dezembro de 2008

Ofir Messer, da revista Metalist, conduziu em dezembro de 2008 uma entrevista com a frontwoman Simone Simons, da banda EPICA, durante a segunda visita da banda a Israel.

Revista Metalist: Muitas pessoas atribuem parte do sucesso da banda à sua voz e à sua aparência. Quanta influência haveria na popularidade da banda se você não fosse atraente?

Simone Simons: "Bem, em primeiro lugar, o mais importante é o som da banda, porque a beleza sumirá um dia, e eu espero que a minha voz não [Risos]... Mas sim, você tem dois aspectos da banda - a música (os CDs) e o lado ao vivo dela (o show), e parte do show também é parecer bem, então eu me cuido bem, me certifico de que os fãs têm algo para olhar durante o show. Eu adoro desenhar roupas, fazer compras, usar maquiagem, e arrumar meu cabelo - gosto muito de todas essas coisas (bem, eu sou mulher então eu acho que todas as mulheres gostam disso). É um complemento que eu tenha boa aparência, mas há pessoas que valorizam isso mais do que a música. Para mim, é importante que eles gostem da música e não me vejam como um símbolo sexual ou algo assim, porque eu tenho mais do que isso, eu também tenho um cérebro! [Risos]... Eu não tenho apenas peitos e uma bunda... [Risos]..."

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Revista Metalist: Parece que 2008 tem sido um ano ocupado para você e especialmente para o EPICA... Já que estamos perto do final do ano, eu quero falar sobre alguns dos eventos deste ano. Primeiramente, como você mencionou antes, no começo do ano você anunciou que estava infectada com MRSA (Sigla em Inglês para Staphylococcus Aureus Resistente a Meticilina, também conhecida como bactéria de hospital). Pode nos contar como foi o processo de recuperação para você e qual foi a reação dos fãs e das pessoas ao seu redor face à sua condição?

Simone Simons: "Eu já estava doente em 2007. Eu acho que isso começou mais ou menos em setembro... Eu estava trabalhando duro demais, nós tivemos um pouco de estresse, como sempre, e eu não estava me cuidando muito bem então eu peguei essa infecção que você pode pegar se você tem um sistema imunológico muito fraco. Você pode, na verdade, pegar várias coisas com isso, como envenenamento sanguíneo, e isso pode ficar muito sério. Por sorte, não foi tão sério para mim, mas era um sinal de que eu tinha que pegar leve. Nós tivemos a turnê européia em 2007 também e logo depois nós fomos fazer a turnê sul-americana, mas ela teve que ser cancelada pois eu estava no hospital novamente. Os médicos fizeram alguns testes novamente em dezembro e eles descobriram que eu tinha esse tipo de bactéria que você pega no hospital, e que eu tinha que dar uma pausa para ficar forte de novo. Você não pode tomar qualquer medicamento para isso, você só tem que pegar leve. Fazer shows, viajar pelo mundo e ter uma agenda de trabalho irregular não é muito bom para a saúde, especialmente para cantores. É muito desgastante viajar, não durmir o suficiente e depois cantar - vocalistas são muito vulneráveis a doenças. Tivemos que cancelar algumas coisas infelizmente, a turnê sul-americana, e a turnê européia em fevereiro".

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"O ano começou muito mal, estávamos todos muito tristes e não sabíamos se voltaríamos para a estrada. Nós esperamos duas semanas antes da turnê norte americana para ver se o doutor diria se eu estava pronta ou não,e ele disse que eu não estava, então decidimos que a banda deveria ir fazer a turnê com a Amanda [Sommerville, treinadora vocal de Simone], que é uma ótima amiga nossa, conhece todas as nossas músicas e esteve envolvida com as gravações. Claro que não foi legal para mim [risos]. Porque eu estava em casa, doente, e tive que deixar a banda ir, que foi algo muito difícil de fazer..."

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"É um grande problema pois a banda é um pouco como o seu bebê que você tem que deixar ir. Mas agora, alguns meses depois, em dezembro, e na verdade um ano se passou e eu me sinto ótima! Eu aprendi a escutar meu corpo e deixar as pessoas saberem quais são os meus limites. Isso é difícil quando você é vocalista; você não pode simplesmente ficar em casa e tirar o dia de folga porque há um grupo com o qual você está trabalhando, um grupo inteiro dependendo de você para receber seu salário e você tem muitos fãs que não quer desapontar".

"Felizmente, os fãs foram muito gentis comigo... Eu recebi numerosos e-mails muito doces e isso tem me dado muita força. Não foi só eu querer melhorar, foi também que tantos fãs me disseram que o EPICA significa tanto para eles, então isso me deu um pouquinho de sentimento de importância, que eu tenho uma mensagem, e que eu tinha que melhorar. Nós fizemos agora a turnê sul-americana, que foi um sucesso e a turnê européia com uma banda finlandesa chamada AMBERIAN DAWN - que também foi um sucesso. Estou muito feliz que esse ano finalmente voltou aos eixos e não foi apenas um mau ano. O começo não foi muito bom mas o final foi ótimo, e agora nós temos um último show em Israel, estamos ansiosos para isso também... e depois é época de Natal! [Risos]"

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Revista Metalist: Além de fazer turnês, quais são os próximos planos para o EPICA em 2009?

Simone Simons: "Esperançosamente em janeiro nós poderemos começar a gravar nosso novo álbum e nós já confirmamos presença para alguns festivais de metal muito legais no verão. Nós não faremos muitas turnês antes do lançamento do álbum - talvez fazer alguns shows aqui e ali onde nós possamos tocar algumas músicas novas - mas eu acho que as verdadeiras turnês começam no outono, ano que vem. Nós iremos com calma e nos certificaremos de que escreveremos um álbum ainda melhor que 'The Divine Conspiracy'. Nós também temos nossas vidas privadas. Mark [Jansen, guitarra/ vocais masculinos] tem que viajar muito para a América porque ele tem uma namorada lá - isso também consome tempo [Risos]... Então em 2009 nós nos focaremos no novo álbum e em nossas vidas particulares".

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leia a entrevista completa (em inglês) neste link.

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Sobre Alessandra Ribeiro Brandão

Estudante de Biologia, aprendiz de canto lírico e rockeira inveterada, Alessandra começou a ser "doutrinada" desde a infância, ouvindo Beatles, Queen, Rolling Stones e qualquer outro ritmo que sua mãe e seu pai gostassem. Já na adolescência, descobriu Iron Maiden e Black Sabbath e decidiu não parar mais, transformando a música de hobby a um vício. Dona de uma determinação que não conhece limites e uma imaginação muito fértil, ainda pretende se formar em Música, montar uma banda de Heavy Metal e, quem sabe, conhecer o mundo fazendo o que mais ama.
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