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Jethro Tull: Ian Anderson não sabia tocar flauta

Por Alexandre Caetano
Fonte: Wikipedia
Postado em 12 de junho de 2013

Ao longo da turnê de 1992 (que incluiu o baterista da Fairport, Dave Mattacks, e foi registrada com o "A Little Light Music", segundo álbum ao vivo oficial da banda), Anderson reaprendeu a tocar flauta (depois que sua filha, que teve aulas de flauta na escola, descobrir que o pai frequentemente usava o dedilhado errado) e começou a escrever canções que eram fortemente caracterizadas pelas influências de world music. Entretanto, o primeiro lançamento do Tull com a flauta "reaprendida" foi no box do 25° Aniversário, que além dos remixes de clássicos e material inédito ao vivo, incluiu um CD inteiro de músicas antigas, da carreira inteira da banda, regravadas com o line-up atual e o álbum "Nightcap", contendo material de estúdio inédito (principalmente do desmantelado pré-"Passion Play"), com partes de múltipla flauta regravadas.

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Abaixo um trecho traduzido de
http://jethro-tull.com/musicians/iananderson/equipment.html

Quando a minha filha, Gael, foi coagida (como as garotinhas frequentemente são) a ter aula de algum instrumento na escola, eu sugeri com muita ênfase que a Tuba era muito grande; violino e violoncelo muito difíceis; saxofone muito caro e que eu só tinha uma perfeita aceitação em relação a uma velha flauta, que ela poderia emprestar, bem mais barato, por um ano ou dois, necessários.

Cerca de um mês depois, ao ouvir a luta habitual para tocar algumas passagens extremamente fáceis de músicas infantis medíocres, eu ofereci, com paciência benigna e nobre, algumas dicas sobre como tocar a peça da noviça.

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"Ah não, papai", foi a rápida e desanimadora resposta: "Não é assim que se toca um Mi. Você tem que ter seu dedinho lá naquela chave engraçada na parte de baixo ao mesmo tempo. E você não põe seu indicador da mão esquerda embaixo para o Ré na segunda oitava. Ai, papai! Acorda. Ou arrume outro emprego." (Na verdade, eu estou inventando essa última parte, mas dá para ter uma ideia).

Eu estava indo para a India em uma viagem promocional na manhã seguinte, então, isso foi poucos dias depois, eu liguei para nosso produtor, Kenny Wylie, para ir a uma das lojas especializadas em flauta em Londres, para mandar por fax um manual de dedilhado para meu hotem em Bombai.

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Entre acusações divertidas pela normalmente educada, mas ocasionalmente tendenciosa, mídia indiana de explorar a postura assustadoramente semelhante de uma perna só de Krishna, o deus flautista da tradição Hindu (juro por deus: eu nunca vi sua apresentação), pareceu prudente a ideia de me retirar para meu quarto de hotel a cada oportunidade, com a triste percepção de que eu tinha algum trabalho urgente a fazer.

As próximas semanas, na minha volta ao Reino Unido, foram dedicadas a minha tentativa de acertar, embora para mim a alternativa era dedilhar da forma que eu tinha aprendido da primeira vez. Era meio como aprender a andar de bicicleta com suas mãos cruzadas sobre o guidão, mas com perseverança isso começou a fazer sentido gradualmente.

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Mais ou menos nessa mesma época, eu recebi indiretas de Roger Lewis, da divisão de música clássica da EMI, que me perdiu para considerar a gravação de um álbum de flauta instrumental.

Depois do meu "Grato, mas não, obrigado" repetido algumas vezes, Roger não desistiu, então eu fiz umas demos excêntricas que passaram no teste. Andy Giffings e eu começamos a gravação do álbum "Divinities", que foi a estreia da minha tentativa de corrigir os erros absurdos, não aprendidos na juventude. Uma vez nessa época difícil, não muitas horas durante alguns dias sozinho, seguindo sem pegar a flauta para tocar, tanto para praticar quanto por prazer. Os riffs antigos e solos soavam da mesma forma: eles são simplesmente mais apreciáveis e fáceis de tocar. Esses dias, eu continuei com a qualidade de um aluno iniciante de flauta na cozinha, como uma ferramenta conveniente para a auto expressão, ensaiando e compondo, bem como se estivesse mexendo sopa, em um modelo muito mais expansivo e com sonoridade doce, de avaliação não muito distante, no evento que eu não me importava em limpar a música depois.

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Portanto, as lições a aprender com esse exemplo, se você assim desejar: se, como a minha filha, você é levado pelo desejo de experimentar um instrumento musical, seja por inclinação ou por necessidade, mendigue, roube ou empreste o objeto de sua tentativa de afeição. Pelo amor de deus, não compre um ou, pior, deixe seus pais comprá-lo para você: (Então você realmente vai ter que tocar a maldita coisa, sejá lá o que for). Tente assoviar ou cantarolar Silent Night, God Rest Ye Merry Gentlemen, ou os maiores sucessos das Spice Girls, e se a galera em volta não estiver tampando os ouvidos, você pode assumir que tem algo de ouvido musical. Então, e isso é importante, assumir que você tem o sentimento de um novo amigo entre seus lábios, braços, pernas ou outros lugares, tenha uma aula ou duas com um professor competente. Isso irá, pelo menos, fazer você colocar os dedos nos lugares que os meus não queriam ir nos primeiros vinte anos.

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Sobre Alexandre Caetano

Alexandre Caetano, tem 31 anos, mais da metade dedicados ao Rock. Mora em São Paulo, é formado em ciências sociais, mas nas horas vagas arruma um tempinho para escrever e traduzir textos, para divulgar material de suas bandas favoritas!
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