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Scorpions: As 20 melhores canções com temática romântica

Por Ronaldo Celoto
Fonte: youtube
Postado em 21 de dezembro de 2013

Rosas e vinho tinto. Um elixir poderoso e versátil, comum às vezes, em muitas noites apaixonadas entre os casais. Em noites de solidão e agonia, as rosas são deixadas de lado e além do vinho, surgem o whisky, os licores, os livros e filmes românticos ou trágicos, e, as lágrimas de saudade e existencialismo, que escorrem feito cachoeiras. Mas um nome em comum estas noites possuem, quando se trata de reverenciar bandas que criaram canções que tocam profundamente o coração e o espírito: SCORPIONS.

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Os alemães são um capítulo muito especial na página do universo musical, quando o assunto é amor e espiritualidade. Suas músicas de temática romântica alcançam sucessos extremos, e, fazem parte da trilha sonora e da história de milhões de pessoas. Pois, vamos juntos, nesta pequena matéria que tenta, humildemente, destilar, assim como o vinho inicial, algumas destas faixas, lembrando que, infelizmente, não será possível colocar aqui todas elas, evidentemente, pelo tamanho da obra já produzida em toda a notável carreira destes alemães. Optei por escolher 20 canções voltadas à temática e sonoridade romântica (variando do romantismo emocional ao existencial e espiritual), sem ordem de preferência, e, sendo algumas delas mais próximas de serem classificadas como "power-ballad" (tamanha a sua energia e sonoridade), mas que jamais perdem o lirismo e a atmosfera que toca o coração e a alma. Pois, vamos juntos.

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"In Trance" – Uma canção mágica. É a chamada canção romântica espiritual. Não é o amor carnal, mas sim, o amor em harmonia com o mundo. Sua letra anuncia um homem a testemunhar o despertar da manhã, enquanto o Sol começa a brilhar e anunciar que a noite lhe foi roubada. Sozinho, ele vê a si mesmo no rosto de alguém que ama e parece adquirir o frenesi, a alegria, o sabor da vida. É neste momento que ele proclama estar totalmente dentro de um transe. Belíssimo trabalho melódico que culmina com um solo fantástico, e, a harmonização de vozes no final da canção. Faz parte da primeira fase da banda, mais introspectiva e cheia de momentos épicos maravilhosos. É a balada que se ouve só, e, nem por isto, não se sente totalmente preenchido pelo mundo ao seu redor. É o amor que se emociona e condiciona a viver em harmonia com o que a vida lhe oferece.

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"Life’s Like a River" – Um hino à espiritualidade, esta linda balada foi composta pelos dois guitarristas, e, traz uma letra caprichosa sobre a beleza que um dia, alguém poderá sentir por não ter medo de envelhecer, e, traduzir com as memórias a euforia das manhãs perdendo-se em um mar sem fim. Afinal, como diz a letra: "a vida é como um rio sobre a montanha... a vida é como um mar sem fim". Ao ouvir-se o solo de ROTH nesta canção, tem-se a impressão de que as janelas da vida se abrem para presentear-nos com a beleza e a emoção de sentir-se vivo, sentir-se humano, sentir-se capaz de amar, de seguir em frente em busca das novas e verdadeiras emoções.

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"In Your Park" – Uma maravilhosa composição de MEINE/SCHENKER, que merecia uma roupagem nova em algum destes trabalhos acústicos, pois é uma canção um tanto desconhecida em relação a outras belas e românticas que eles criaram, e, justamente, é uma canção cuja letra traz a ressonância de um homem solitário, vagueado pela lembrança de um grande amor, a dizer: "I look around and see/The sunshine in the morning/Shadows in the night like angels by your side in the alley/On my journey I change the time/Leave everything behind me", até confessar, apaixonadamente: "I want to walk in your park/Cause I´m alone". E assim, melodia e um belíssimo solo se fundem e desaparecem ao vento. É um momento ímpar, que continua a dar sequência a uma mensagem mais pessoal, o caminho da busca pelo amor presente dentro de sua memória, um amor inigualável, que preenche o vazio em que a pessoa que o sente se encontra naquele momento.

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"Born To Touch Your Feelings" – Um diamante em eterna lapidação. Esta é a definição para esta atmosférica balada, criada por KLAUS e SCHENKER, que sintetiza muito bem a alma feminina. É uma declaração erótica, direta, um pedido de redenção. É o domador, o caçador da noite, a dizer e ordenar à sua amada: "I was born from the sound of the strings/For someone to give everything/To be a song just for your feeling/Close your eyes and I´ll try to get in/To waken your heart like the spring/´Cause I was born to touch your feelings (...) You´re still young like the sun after rain/Follow the light it´s not in vain/And you will see I´ll touch your feelings". E assim, os sentimentos se chocam, e, a presa, na forma da mulher amada, rende-se à comoção do desejo, para em seguida, enquanto a sequencia rítmica da música cresce e divide-se em um dedilhar extremamente triste, soturno e íntimo, recitar ao homem que ama todas as palavras que ele mesmo anteriormente lhe disse. É o encontro de EROS e AFRODITE, um corpo sobre o outro, em contorces invertidos, cada qual com sua oratória, cada qual com sua missão. O vídeo abaixo traz a recente versão do show em Atenas, com a presença emocionante da atriz DIMITRA KOKKORI, em lágrimas.

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"Holiday" – É uma canção puramente exótica, que tem uma sonoridade que beira a sedução de olhares entre homem/mulher, que brindam uma taça de vinho enquanto ao longe, atrás das cortinas, a lua avança e lhes presenteia com um pouco de luzes sobre a mesa, sobre suas mãos, e, sobre que seus corpos que, envoltos em beijos, abraços e flashes de nudez, se contorcem enquanto que a sonoridade transforma-se em um momento épico, com a voz de KLAUS como que a dizer ao casal que ouve e faz amor sob sua insígnia: "Longing for the sun you will come/To the island without name/Longing for the sun be welcome/On the island many miles away from home/Be welcome on the island without name". Sim, sejam bem-vindos à ilha do amor e do desejo, onde não existem nomes, nem respostas, apenas o encontro de almas clamorosas por paixão.

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"Lady Starlight" – Uma sinfonia de amor declarado. A elegia perfeita entre o homem, a mulher e o cosmo, o chamado da alma em direção ao corpo que o guia como uma luz sobre o céu. Pessoalmente, é uma música que me emociona em todos os sentidos. Desde a voz apaixonada de KLAUS até a melodia e o ressonar da orquestra ao fundo, até o solo de MATHIAS fazendo honra a um dos mais belos momentos líricos já executados pelo SCORPIONS. E a letra... sim... a letra, poética e magnífica, a anunciar um amor percorrido há milhas e milhas de distância, além das estrelas, e, um pedido mais do que especial à amada: "I see the stars, they´re miles and miles away/Like our love/Lady starlight, help me to find my love/Lady starlight, help me tonight/Help me to find my love". Lindo, lindo momento em todos os significados que se possa imaginar. Ouvir "Lady Starlight" é como permanecer em silêncio, a fitar os olhos da pessoa amada, e, derramar lágrimas de agradecimento sem que nenhuma delas caia, apenas no silêncio do corpo elas se perfazerem e se juntarem à alegre sensação que, depois, chega com um sorriso de agradecimento de ambos, que continuam em silêncio, mas sabem bem a doce sensação que tiveram naquele pequeno instante.

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"When The Smoke Is Going Down" – Este é o lugar ao qual eu pertenço. Este é o amor, a sussurrar para além das fumaças que se vão, o retorno mágico ao tempo em busca de uma resposta que traga as memórias que juntas, nós vivemos e construímos. Sim, esta é a mensagem sublinear que esta dantesca balada, que comove e arrepia, pois tem uma interpretação de KLAUS que vem ao encontro de todas as pessoas que encontram-se sentados no mesmo lugar, na mesma praça, na mesma cama onde um dia foram felizes, e, buscam carinhosamente, subir ao palco das emoções e das ilusões onde eles são os principais espectadores. É esta a confissão íntima de SCHENKER/KLAUS: "I´ve got your sound still in my ears/While your traces disappear/I climb the stage again this night/Cause the place seems still alive/When the smoke is going down". É o ressonar de um último show, e, a memória que parece viva nos elementos fundidos após aquele momento. É tudo isto e um pouco mais. Carregada por uma densidade e uma tristeza única, mas que ecoa e respira para muito além de onde podemos ver. Faz chorar, como também convoca um casal apaixonado a momentos puros e mágicos sob uma luz de neon, entre beijos arroubos e marcantes.

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"Fly People Fly" – Dotada de um existencialismo poético que emociona o ouvinte em estado de êxtase solitário, a observar a paisagem e a apaixonar-se, envolver-se e tentar, de alguma forma, desejar que todas as pessoas a ele se unissem naquele instante, para todos voarem em direção ao arco-íris. É uma música que pode ser ouvida ao lado de um bom livro, ou do lado de fora do corpo, e, lampejos de alma, na condição de observador, de poeta, de caminhante. Possui um trabalho vocal harmonioso muito especial de KLAUS, os precisos solos de ROTH e RUDOLPLH, um belo refrão, e, uma mensagem de que é possível, sim, existir um instante em que todas as pessoas possam chegar aos céus, porque todos eles podem voar, mas nunca é demais lembrar que o homem e o mundo da forma como estão, jamais atingirão aquele céu, pois aquele momento de observação e frenesi é preciso, e, pertence aos poucos que puderem perceber toda esta áurea cósmica. Ouvi-la é como tentar dizer (mesmo sem saber) que a grande resposta para a vida, consiste no viver de acordo com a sua escolha, e, somente vivendo desta forma, você poderá emanar a sua própria luz. Esta canção traz, como créditos de coautoria, o sempre inesquecível MICHAEL SCHENKER.

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"Still Loving You" – A balada de todas as baladas. A canção responsável pela virada dos anos oitenta, não apenas no impacto das rádios e na transformação da sonoridade de muitas e muitas bandas que viriam depois e se arriscariam a criar músicas românticas, mas principalmente, definiu um padrão em torno do que é uma boa e uma má música sobre o amor. O leve sussurrar inicial, com os dedilhados líricos, antes do impacto da bateria, do solo de guitarras, e, de um dos mais belos refrões produzidos entre todas as músicas românticas que já existiram, tornou-se padrão para todas as baladas que viriam depois. Ou por acaso o início de "Silent Lucidity" (QUEENSRYCHE), "Nothing Else Matters" (METALLICA), "Every Rose Has Its Thorn" (POISON), "Sleeping (In the Fire)" (W.A.S.P.) ou "Bed of Roses" (BON JOVI) – apenas para citar algumas, não contem em sua essência, o início lento e os dedilhados de guitarra ou piano, para depois crescer a partir da entrada das baterias e do refrão poderosíssimo e encantador? Mas, deixando de lado um pouco a importância desta canção como divisora de águas, ela foi e ainda é, certamente, a única das baladas que ninguém ousa dizer que deve ficar de fora de uma coletânea sobre as canções românticas mais importantes da história do rock. E, através dela, muitos casais conheceram-se, dançaram colados em bailes de debutantes, em festas com luzes apagadas e "danças da vassoura", muitos casais pediram-se em casamento, muitos reataram seu relacionamento, quando um homem, em prantos, pode reproduzir as mesmas frases à sua amada, suplicando para que juntos, eles pudessem, uma vez mais, ter um tempo para recomeçar, e, ele, enfim, tentaria mudar todas as coisas que foram responsáveis pela destruição daquele amor. E, foi também a partir desta canção, que muitos filhos nasceram e viveram a partir de uma simples frase: "Still Loving You". O próprio KLAUS compôs a música "Sly" (que significa "Still Loving You") em homenagem ao seu filho, nascido em 1985. E que belíssimo solo final, a exemplo de "Lady Starlight"!!! Que desfecho monumental!!! Repita-se: é a balada das baladas, embora não seja a minha preferida deles.

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"Believe In Love" – Uma canção em forma de pedido de desculpas, com requintes maravilhosos de súplica, mantendo a catálise inicial dos dedilhados e do leve sussurrar de KLAUS, para avançar com a bela melodia criada por SCHENKER, que, de forma ímpar, traz aquela sensação mesmo, de alguém que está, de joelhos, e, procura, além de segurar-se nas palavras e nas mãos da pessoa que ama, dizer o quanto importante é uma nova oportunidade existir, uma nova chance para recomeçar, uma noite a mais para que juntos, eles não se percam em meio às impossibilidades. Com a devida licença, esta é uma das minhas baladas preferidas do SCORPIONS. Como bem diz a letra, em um refrão emocionante, que causa calor ao coração: "Baby our love got what it takes/To give us one more chance to start once again/Baby our love will find a way/As long as we believe in love". E como é bom, depois desta emocionante certeza, poder dizer, aos brados, com toda força do mundo, para quem amamos: Nós podemos!!! Nós vencemos!!! Nós acreditamos no amor!!! E o amor será sempre o nosso guia!!!

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"Send Me An Angel" – Uma canção para além dos padrões românticos. É o romantismo espiritual, uma retomada às origens místicas e purificadoras da banda. Um poema com requintes de filosofia oriental, travestido de uma bela melodia, um solo arrepiante, e, um refrão lindíssimo, mesmo. O que dizer de uma canção que tem uma estrofe inicial a conclamar: "O sábio disse... apenas siga este caminho/Até o alvorecer da luz/O vento soprará em seu rosto/Enquanto os anos passam por você/Ouça esta voz bem lá no fundo/É o chamado do seu coração/Feche seus olhos e você encontrará/O caminho para sair da escuridão." ??? E, em seguida, de forma personificada, o espírito adianta-se e convida: "Here I am/Will you send me an angel?/Here I am... In the land of the morning star". E então, éden, espiritualidade, fé e paz interior se fundem num momento ímpar. E assim, todas as respostas são ecoadas para além dos livros que são lindos em uma noite de chuva, em um copo de vinho em silêncio diante de uma lareira. Pois o universo apenas sussurra: "Encontre a porta para a terra prometida/Apenas acredite em si mesmo/Ouça esta voz bem lá no fundo de você/É o chamado do seu coração/Feche seus olhos e você encontrará/O caminho para sair da escuridão". RUDOLPH SCHENKER, como sempre, mostra porque é um dos maiores compositores da história. Ele é capaz, em qualquer trabalho da banda, de construir baladas desconcertantes, melodias belíssimas e riffs esmagadores e poderosos.

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"Wind Of Change" – O que dizer desta música? Para muitos, a balada das baladas é esta, e, não "Still Loving You". Construída numa atmosfera e época em que o mundo beirava transformações políticas importantes, e, assistia a queda do muro de Berlin, além do colapso da antiga União Soviética, ela trouxe uma mensagem de paz e esperança que comoveu o planeta todo. Era como se todos os bilhões acendessem seus isqueiros e elevassem seus braços a bailar em suaves movimentos, ao som da melodia e do testemunho da banda, que chamava todos para juntos, abraçados e em harmonia, cantarem: "Take me to the magic of the moment/On a glory night/Where the children of tomorrow dream away (dream away)/In the wind of change". Talvez, ouso dizer, seja a canção de paz mais bonita do século XX, só comparável à "Imagine" (JOHN LENNON). É aquela balada para todos os momentos, desde os apaixonados que assistem a um queimar de fogos rumo em direção a um ano cheio de esperanças, passando por um grupo de manifestantes que se abraça e ergue as mãos ao céu pelo fim das guerras, ou, até mesmo, dois corações adolescentes que trocam alianças baratas sentados debaixo de uma árvore, porque para eles, o que mais importa não é nenhum bem material, mas sim, que o mundo em que eles irão viver, seja transformado pela paz.

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"When You Came Into My Life" – Você me oferece o seu sorriso... E um pedaço do seu coração... Você me dá o sentimento que eu estive sempre a procurar. Você me dá sua alma, o seu amor inocente. Você é a pessoa que eu estive esperando a vida toda. Nós estamos perdidos num beijo... Um momento no tempo. Sim, parecemos ser sempre jovens... para sempre apaixonados. Pois, quando você entrou na minha vida, simplesmente levou toda a minha respiração embora, pois o seu amor encontrou o caminho rumo ao meu coração. Ufa... o que dizer de uma declaração de amor destas? Em qualquer hora, em qualquer ocasião, em qualquer surpresa dentro ou fora do trabalho, qualquer declaração emocionada em um restaurante, qualquer agradecimento por todos os esforços reconhecidos, enfim, é uma música que tira o fôlego. Toda pessoa, não importa onde esteja neste momento, gostaria de dizer ou de receber uma declaração destas ao lado de alguém que ama. Fantástica música!!! Acompanhada de rosas e vinho tinto então, é perfeita!!! Abaixo, veja ela traduzida, tendo como pano de fundo, o filme "Love Story".

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"Life Is Too Short" – Uma maravilhosa mensagem de amor e esperança, escrita como que a desenvolver uma conversa entre duas pessoas que estão juntas, a aventurar-se com olhares e diálogos inteligentes, até que uma delas se adiante e diz: "Você têm visto a manhã, quando o Sol vem acima da costa, e, o silencio faz um lindo som? (...) Você já viu o incandescer, quando a lua está nascendo, e, os sonhos estão próximos daqueles que nós amamos? Você já sentou-se e ficou esperando que o céu lhe mostrasse um sinal? E então poderíamos encontrar o lugar de onde vem os anjos?". Muitos não concordarão com esta inserção, por acharem que outras canções poderiam ocupar o seu lugar. Mas em se tratando de SCORPIONS, eu sempre procurei buscar além das simples emoções do coração, e, mergulhar na espiritualidade de algumas outras baladas por eles criadas, porque há momentos em tudo que precisamos é falar e respirar o amor, assim como há momentos em que a solidão nos traz uma necessária tristeza para encontrarmos, na crítica pessoa por nossos erros, a resposta para seguir em frente, e, por fim, há momentos em que a verdade interior nos traz um amor próprio, um amor pessoal por nós mesmos, que, em algumas situações, é mais importante do que o que podemos sentir por alguém. Sim, há várias formas de amar, e, por esta maneira, cada uma das canções do SCORPIONS aqui listada tem a sua importância e o seu encaixe particular.

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"A Moment In a Million Years" – É uma canção que tenta recriar, a todo instante, um momento que valha por um milhão de anos. Não é muito disputada entre os fãs e ouvintes, mas traz em si uma melodia harmoniosa e um trabalho de piano e voz sublime de KLAUS. Foi totalmente composta por ele, e, difere em muitos aspectos, das tradicionais canções do SCORPIONS. Não possui uma fórmula comum para causar impacto de uma grande balada, como já descrevi durante a resenha, a partir do que foi dito em relação à maravilhosa "Still Loving You". Ela cresce por si só, em emoção e personalidade. A letra é pessoal, um testemunho de alguém que percebe que nada na vida mudou, mas a cada instante que ele pode estar diante daquela sensação mágica de ver aquela pessoa especial, o momento transforma-se em mais do que especial. É a expectativa de um fã, a cada vez que assiste ao show de seus ídolos, e, do ídolo, a cada vez que, entre muitos olhares, enxerga a luz do coração de alguém que lhe toca. E, é também, o sentimento de alguém que, a cada vez que vê o seu/sua amante chegar e lhe visitar, sabe que aquela é a única oportunidade para que eles desafiem todas as leis do universo, e, amem-se perdidamente como se durasse uma eternidade. É o amor que chega e tem que ir embora. O amor do soldado que visita a amada e parte para a guerra, sem saber se vai voltar. O amor de um adolescente que conheceu o deseho ao lado de sua amada, e, amanhã terá de partir para outra cidade, para estudar ou abraçar uma profissão à qual foi designado, e, ela precisa ficar. Pura poesia: "The lights are slowly fading down/There´s no one else, just you and me (...) Nothing ever changed/The way you sang just blew my mind (...) A moment in a million years/Is all I´ve got for you/A moment in a million years/To make some dreams come true/A moment that I won´t forget/Until the day I die/A moment in a million years/Called life". Pela letra, pela melodia e pela emoção, esta canção (embora pouco badalada) tem aqui, o seu lugar reservado.

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"Always Somewhere" – Uma simples e emocionante canção de amor. Traduz o amor que chega e tem de partir, exatamente aquele amor de um músico por seus fãs, de uma pessoa cujo trabalho possui um itinerário de contínuas viagens, de um/uma amante que chega e, no raiar de um novo Sol no dia seguinte, tem de partir. Apesar de possuir uma letra simples, ela é recheada de beleza em pequenos detalhes, e, possui uma base harmoniosa e melódica das mais belas já executadas pela banda. O refrão é emocionante, traz lágrimas e atinge ao coração, pois, para quem ama, sempre é todo dia. E, todo dia é dia de sentir saudades novamente.

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"Love Will Keep Us Alive" – Uma lindíssima e peculiar canção. Gostosa e com uma levada harmoniosa que permite um abraço, um aconchego, um movimento de paixão entre olhares e sorrisos, um amor mais solto, leve e moderno. É o homem a carregar a mulher em seus braços, a correr com ela sobre a praia ou a chegar em uma casa de campo, e, ao encontra-la preocupada, responder: "Love will keep us alive/Let´s make the moment right/It´s now or never/Love will keep us alive/Even the darkest night will shine forever/Love will keep us alive". A levada folk e semiacústica, galgada pela doce guitarra de SCHENKER, é um tesouro, um presente para os ouvidos. É uma balada com requintes mais modernos, mas possui uma positividade e uma energia de alegria, de amor satisfeito, que completa, que ajuda, que segura nas mãos nos momentos difíceis. Amar não é verbo intransitivo. Amar, afinal, é permitir-se.

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"The Best Is Yet To Come" – Há momentos em que você se sente cansado, e, começa a recordar todos os obstáculos que enfrentou, e, os substitui pelas grandes e felizes lembranças que você construiu junto de alguém. É neste momento que a música toca profundamente, pois a letra se apresenta: "Através das planícies do deserto, onde nada se atreve a crescer/Eu te ensinei a cantar/Você me ensinou tudo que eu sei (...) E o melhor ainda está por vir/Eu sei, e, você sabe, que nós apenas começamos através dos altos e baixos/E como eu poderia viver sem você? Você é parte de mim". E, com uma linda interpretação de voz encaixada a uma melodia crescente, que traz o dedilhar inicial, para a chegada posterior das guitarras, baixo e bateria juntamente ao refrão (fórmula mais do que precisa para uma balada), é um lindo testemunho do SCORPIONS para todas as pessoas que se amam, e, para eles próprios, anunciando que o futuro está apenas a começar. Também pode servir de inspiração ao amor fraternal, amor de pai para filho, de irmão para irmão, de professor para aluno, de músico para músico (dentro de uma banda), pois a letra ensina todo momento, esta força na crença do que ainda está por vir: "Atravessamos uma outra estrada/E enfrentamos mais um dia/Soldados nunca morrem (...) E como podemos envelhecer/Quando a trilha sonora de nossas vidas é o rock and roll?" É o amor que nunca abandona. E por isto mesmo, merece estar aqui relacionado.

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"No One Like You" – Deixei como antepenúltima lembrança esta "mega-power-ballad", se é que possa chama-la assim, pois ela é romântica, mas é também energética. Muitos dirão que ela talvez não seja uma balada (por estarem acostumados com a ideia de que uma música romântica é lenta do início ao fim), pois tem alguns belos lampejos de rock. Mas o fato é que ela possui beleza declamada, de modo a deixar claro, em toda a melodia que a percorre, até o riff lindamente conduzido na forma de um solo, que não existe nenhuma pessoa no mundo igual àquela, e, ele não suporta mais esperar por aquele fantasioso e estratosférico momento em que, juntos, eles farão amor por intermináveis noites, sem vergonha nenhuma, sem pudor, sem medo de que a felicidade lance sua flecha sobre eles. É uma canção forte, com lindo trabalho de MATHIAS JABBS, e, conta com uma força maravilhosa nas vozes praticamente implorada de KLAUS, que a tornam inesquecível. Repito: é uma canção de temática romântica, sim, com sonoridade de "power-ballad" carregada de energia.

"We’ll Burn The Sky" – Fechando com êxtase esta relação de baladas memoráveis de uma banda única, de modo a reafirmar que todas elas, em qualquer momento, combinam com rosas, vinho tinto, desejo, existencialismo, solidão e também saudade, trago a apoteótica e também "mega-power-ballad" canção escrita por RUDOLPH SCHENKER e MONIKA DANNEMANN, que tem um início místico e cósmico, onde um ser humano se vê em ruínas, e, ao mesmo tempo, envolto à beleza do mundo que lhe chama, e, ele, insistentemente, deseja apenas ter o seu amor de volta, pois ela foi a única pessoa que realmente permitiu que ele se conhecesse mais, que se abrisse mais, e, por uma tragédia do destino, ela se foi, deixando-lhe um vazio surreal e ensurdecedor, que o faz revisitar todos os momentos em que, com ela, ele foi majestosamente feliz: "Eu estou apaixonado pelo brilho do sol/Eu estou apaixonado pela chuva que cai/Tudo parece chamar pelo seu nome. (...) Espere, isso pode ser um sonho?/Há uma voz em minha cabeça...(...) Ela diz: Não chore, não é preciso ficar triste/Há uma maneira de estarmos juntos novamente/É mais do que nós um dia já tivemos/E nenhuma morte vai nos separar". Sim, estamos falando aqui, de um amor que transcende a própria morte. Um amor que por dias, meses e anos, desejou avançar sobre o túmulo da(o) amada/amado, quebrar o concreto que separava um corpo em ossos, e, tentar encontrar a resposta para além da espiritualidade. Pudera... a letra foi escrita por MONIKA DANNEMANN, ex-namorada de JIMI HENDRIX e na época, namorada de ULI JON ROTH. E, é justamente na fusão entre espiritualidade e carne, amor e desejo, que sempre permearam os temas das baladas compostas pelo SCORPIONS, que esta canção se encontra. Não há mais divisões entre canções espirituais e canções românticas. "We’ll Burn The Sky" navega o amor além da perda física, e, desafia o futuro, ao perceber que a memória é mais forte que o tempo, e, o amor é mais forte que a morte. É então que a balada transforma-se numa poderosa vertente energética, uma musicália de lindos solos e arrebatadores vozes de KLAUS, um duelo particular de guitarras rítmicas e uma explosão final, onde o antigo homem solitário, agora restabelecido pela certeza de que um dia irá encontrar novamente a pessoa que se foi, assina: "Eu sei agora, que nós nunca estivemos separados/Seu amor lança fogo no meu coração/Nós queimaremos o céu/Quando for a minha hora de morrer/Nós queimaremos o céu".

Eu faria também, uma menção a bela canção "Love Is The Answer", apresentada por RUDOLPH SCHENKER no novo trabalho acústico da banda. Mas, para manter a casa dos dois décimos exatos, decidi relacionar apenas 20 músicas, que, entendo, traçam uma trajetória mais do que perfeita nas viagens e mergulhos no coração de todos nós.

E assim, entre goles de saudade, melancolia, desejo, erupções e espasmos declaratórios, promessas de eternidade, pedidos de casamento e euforia de uma única noite, o SCORPIONS cumpriu mais do que perfeitamente a sua parte, e, deixou como presente para as gerações futuras, canções que jamais serão esquecidas. Nenhuma banda em nenhuma época terá tamanha força criativa e tamanha inspiração e sensibilidade para tocar a alma, quanto estes eternos gladiadores de Hanôver (Alemanha). A eles, o meu sincero agradecimento, em nome de todos vocês, fãs, que agora dividem comigo, esta honra de juntos podermos ouvir e cantar cada um destas imortais canções.

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Sobre Ronaldo Celoto

Natural do Estado de São Paulo, é escritor, professor, poeta e consultor em direito, política e gestão pública. Bacharel em Direito, com Mestrado em Ciência Política, atualmente cursa Doutorado em Direito, Justiça e Cidadania pela Universidade de Coimbra. Além destas atividades, dedica diariamente parte de seu tempo à pesquisa e produção de artigos científicos, contos, romances, matérias jornalísticas, biografias e resenhas. Seus interesses pessoais são: cinema, política, jornalismo, literatura, sociologia das resistências, ética, direitos humanos e música.
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