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Lords Of Chaos: Senhores do caos ou rebeldes sem causa?

Por Alexandre Veronesi
Postado em 04 de março de 2019

Nota: 8

A película abre com a seguinte frase: "Este filme é baseado em verdades, mentiras, e no que realmente aconteceu", deixando muito claro o teor da obra, e logo de cara invalidando muitas das críticas que vem sendo proferidas desde seu lançamento, no início de Fevereiro deste ano. Fato é que muitos estão falando bobagens sem sequer ter assistido, ou sem possuir o mínimo entendimento de um conceito chamado "licença poética", amplamente utilizado no cinema, literatura e etc.

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Polêmicas à parte, o filme narra os primórdios da cena Black Metal norueguesa, com foco no grupo Mayhem, desde a sua formação em 1987, até o ano de 1993, quando Øystein Aarseth, vulgo Euronymous, seria brutalmente assassinado por seu ex-companheiro de banda e líder do Burzum, Varg Vikernes.

"Lords Of Chaos" foi dirigido pelo sueco Jonas Åkerlund, conhecido por sua vasta experiência com videoclipes, e responsável pelo bom "Polar" (filme original Netflix, também de 2019). Curiosamente, Jonas foi baterista em uma das primeiras formações do lendário Bathory, entre 1983 e 1984, portanto, tem conhecimento de causa. O cineasta nos entrega aqui um trabalho excelente em termos de cinematografia, com ritmo fluido (mesmo no alto de seus 118 minutos de duração), favorecido pelo bom roteiro e o eficiente trabalho de montagem (edição). As cenas fortes, como o suicídio do vocalista Dead, são mostradas de forma crua e sem censuras, tornando a obra visualmente impactante e visceral, exatamente como tem que ser.

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O modo de vida e as atitudes "imbecis" dos personagens foram alguns dos principais alvos das críticas, pois o filme os retrata como jovens de classe média, nascidos e criados confortavelmente em um país de primeiro mundo, se apoiando em motivos irrisórios para justificar sua maldade/rebeldia. Euronymous é mostrado em tela como um verdadeiro "marketeiro", enquanto Varg é um psicopata retraído, bastando um empurrão para que sua insanidade fosse exteriorizada. É sempre válido lembrar que "Lords Of Chaos" é uma obra FICCIONAL BASEADA EM FATOS. Pessoalmente, acredito que o que é apresentado no filme seja próximo da realidade (ao menos no todo), mas para os que desejam se aprofundar no tema, recomendo os documentários "Until The Light Takes Us" e "Satan Rides The Media", ambos disponíveis no YouTube, com legendas em português. Outra fonte de informação é o livro homônimo, de 1998, que serviu como base para a produção deste filme.

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O elenco é funcional e entrega boas atuações, porém sem nenhum grande destaque individual. Entre os nomes mais conhecidos, temos Rory Culkin (irmão caçula de Macaulay Culkin) no papel de Euronymous, Emory Cohen como Vark Vikernes, e Jack Kilmer (filho de Val Kilmer) encarnando Dead.

Seria imperdoável não citar a espetacular trilha sonora, um verdadeiro deleite para qualquer apreciador do som extremo, contendo temas de ícones do Metal como Celtic Frost, Accept, Sodom, Dio, Bathory e Sarcófago.

Em suma, "Lords Of Chaos" é um filme intenso e divertido, idealizado tanto para fãs quanto para leigos, que mesmo possuindo falhas, traz um pouco da história desse subgênero tão controverso através de uma linguagem simples e direta. Acima de tudo, uma excelente ferramenta de entretenimento.

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