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Summer Breeze B

Mayhem: A verdadeira face de Euronymous

Por Davi Martins
Fonte: Lords of Chaos (livro e filme)
Postado em 13 de agosto de 2019

Øystein Aarseth, mais conhecido como o Euronymous, não era tão bonzinho e recatado quanto se pensa e dizem ao seu respeito. Euronymous não era socialista ou comunista como dizem, ele se afiliou a um partido vermelho na Noruega mas ao perceber as intenções humanitárias dos seus integrantes resolveu partir a mula antes de qualquer coisa. Acontece que, como dizem pelas bandas de cá de nossas terras, "quer ser bom? Morra ou saia de perto". Acontece que Euronymous morreu. Uma morte brutal. Isso foi lamentável, acaso não tivesse morrido, provavelmente estaria o Black Metal em um patamar mais elevado? Eu penso que sim, haja visto, Euronymous nasceu para o Black Metal tal como o Black Metal nasceu para Euronymous em um contexto de musicalidade. Um músico excelente, captou como ninguém a essência do Black Metal, o som, a cultura, o sentimento, a atitude. Euronymous encarnou o Black Metal em plenitude no que diz respeito a espiritualidade e arte. Em sua intimidade, ao lado de amigos era uma pessoa mais espirituosa, apesar do semblante duro era um sujeito descontraído, conversador e carismático, mas, apenas entre amigos.

Bruce Dickinson

Tudo bem que o Venom e Bathory e em certos pontos o Mercyfull Fate tenha sua colaboração na montagem da cultura do Black Metal, Euronymous levou a cena a sério demais. Colocou a vida nessa causa e por essa causa perdeu a sua vida. Mas Euronymous não era um rapazinho franzino e hostilizado como tratam ele algumas vezes. No suicídio de Per Yngve Ohlin, ou Dead, então vocalista do Mayhem, foi Euronymous que o viu caído sem vida com a cabeça espatifada pelo chão da casa e antes de qualquer coisa, registrou aquele momento e guardou partes dos crânio de Dead (lenda?). O que culminou nesse episódio foram as divergências entre Euronymous e Varg Vikernes. Varg era um rapaz idealista radical, multinstrumentista e muito inteligente. Tinham ideais divergentes embora concordassem na maneira de fazer música. Se acaso eles tivessem priorizado a cena musical do Black Metal teríamos ao menos dois gigantes eternos da cena do metal mais brutal, a saber, Burzum de Varg Vikernes e o Mayhem de Euronymous.

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Eles divergiam na questão de suas crenças, enquanto Euronymous acreditava no satanismo como uma popular crença de uma adoração aos demônios em forma de divindades, Varg não e eu até gosto da colocação de Varg a respeito do satanismo, ele confronta a fé cristã que reduz ao demônio tudo aquilo que vai por fora de uma adoração ao Deus que essa religião criou. Ele sintetiza assim: "Os satanistas na verdade eram pessoas adorando seus deuses e praticando suas religiões". Ex: Se um africano adorar a algum orixá logo para os cristãos ele estará adorando ao Demônio. E é bem assim mesmo, no caso deles, escandinavos, Varg se propunha a acreditar nos antigos deuses de sua região, enquanto Euronymous preferia invocar os demônios. Claro que a visão de Euronymous foi totalmente predominante em termos de influências de bandas do metal extremo que viria depois. Embora alguns se confessem ateístas.

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Isso é apenas um dos pontos nos quais os bons amigos Varg e Euronymous divergiam. Euronymous não era tão bonzinho quanto disseram depois em vídeos e documentários, ele foi quem exaltou a bandeira do extremismo no Black Metal e foi influenciador e fundador do movimento "Inner Circle", movimento que todos já sabem do que se tratava, a queima de igrejas como publicidade às suas ideias e músicas, como também um protesto ao cristianismo que estava tomando espaços e ditando o ritmo da vida no mundo. Euronymous era admirador de políticas totalitaristas, como Satlin, Napoleão, até mesmo o nazismo de Hitler, bem como Varg, porém, quem morreu se passou por bonzinho e quem vive foi crucificado. Uma coisa é fato, seria impossível passar-se aquela fatídica noite de 10-08-93 com os dois vivos. Àquela noite, um deles teria de morrer. Quem ficasse, teria sido hostilizado e isso é fato. Eu sou fã de Black Metal, sou fã da musicalidade e arte do Black Metal, desde quando conheci o gênero por volta de 2004 quando eu tinha apenas 13 anos de idade e ficou guardado. Como todo fâ do Black Metal lamentei a morte de Euronymous, mas a verdade precisa ser dita sobre a cena. A política radical da cena não precisava custar tão caro pois esse radicalismo é insano e insolente. Black metal é arte, é espiritualidade é música. A criminalidade nunca será uma bandeira em nenhum gênero do Metal.

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