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Tradução - Deliverance - Opeth

Por Vinicius Rezende
Postado em 12 de setembro de 2007

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[WREATH]

Falling inside again
This nightmare always the same
Still never enough
Halting at the brink of discovery
Moving into the darkness
Leaking inside to cover up
Dragging me down and under
Entangled and undone at once

Old memories
I'm not in need but wish to know
What are the tragedies
The history behind the walls

Pacing further down
Familiar children's laughter
Dissonant and out of time
And their eyes are dead
Watching myself in a pool of water
Wearing the mask of a ghost
Smeared all across my skin
Rotten earth and insects

Endless night
Always preserving the calm
Movement behind
Bleeding animals in a field of fire
There is no absolution
Death is but a fairytale
They are mere visions
They are afraid of me

Clear insight
A smoke is rising nearby
Dust covering my coat
Blend together to spell my name
Pale, covered me with sweat
There are no words left
Sole provider of death
Distorted faith in myself

Human harvest burning
Blackest pages turning
Twisted perception come true
Captured in dreams connected

Staring right back
Spiritual decay - Still seeking
Frozen in time
Mourn this departure - All watching
Calling me back
Closure to bleak matters
I'm leaving
End of a search
Coming of morning
Calling me back
Closure to bleak matters
I'm leaving
End of a search
Coming of morning - Returning

[GRINALDA]

Desabando por dentro novamente
Este pesadelo é sempre o mesmo
Ainda não suficiente
Hesitando à beira da descoberta
Movendo-se para a escuridão
Vazando por dentro para esconder
Arrastando-me acima e abaixo
Emaranhado e arruinado de uma vez

Memórias antigas
Não preciso mas quero saber
Quais são as tragédias
A história por trás das paredes

Descendo com cautela
Risadas familiares de crianças
Dissonantes e fora do tempo
E seus olhos estão mortos
Encarando a mim mesmo numa poça de água
Usando a máscara de um fantasma
Untados por toda minha pele
Terra apodrecida e insetos

Noite infinita
Sempre preservando a calma
Movimentos atrás
Animais sangrando num campo de fogo
Não há absolvição
A morte não passa de um conto de fadas
Eles são meras visões
E estão com medo de mim

Clara compreensão
Uma fumaça surge por perto
O pó cobrindo meu casaco
Ajunta-se para formar meu nome
Pálido, cobriu-me de suor
Não restam mais palavras
Único provedor da morte
Fé distorcida em mim mesmo

Colheita humana queimando
As páginas mais negras virando
Percepção deformada torna-se real
Capturada em sonhos conectados

Olhando-me de volta
Decadência espiritual - Ainda procurando
Congelado no tempo
Lamente esta despedida - Todos observando
Chamando-me de volta
Fechado para assuntos desanimadores
Estou partindo
Fim de uma busca
A chegada da manhã
Chamando-me de volta
Fechado para assuntos desanimadores
Estou partindo
Fim de uma busca
A chegada da manhã – Retornando

[DELIVERANCE]

Floating on mist
Crept up the caverns of my brain
Receiving no warning
From nothing to a life code

Walk with me, you'll never leave
Wait to see your spirit free
Tell me how your heart's in need
As I drown you in the sea

Unwinding snares of distrust
Your wrist in my face grip
Look me in the eye, I'm clear
This is your time
Face down beneath the waterline
Gazing into the deep

From love to death
In a time span of seconds
Oblivious to regret
Pushed into belief
In liquid cellophane
Gasping for air
Mercy in my eyes
Is the shade of the night

The piercing sounds you make
Soaring higher, higher now
And once left in my wake
Your memory is nothing but the scars on me

All over now
Forgotten why I needed this
Standing down
Disappear into the obscure
Resting days
Waiting for new disease
Biding time
Looked inside insanity

It always burns within
The downward spiral never ends
When driven into sin
Your salvation's found in a sinner's deed

The devil guides the day
Tells me what to say
Pours himself inside
And snuffs the final light

Deliverance
Thrown back at me

Deliverance
Laughing at me

[LIBERTAÇÃO]

Flutuando na névoa
Rastejei pelas cavernas de minha mente
Não recebendo aviso
Do nada a um código da vida

Ande comigo, jamais me deixarás
Espera para ver teu espírito livre
Diga-me o que teu coração precisa
Enquanto te afogo no mar

Desarmando as armadilhas da desconfiança
Teu pulso em meu rosto se agarra
Olha-me nos olhos, sou inocente
Esta é tua hora
Encara através do correr das águas
Contemplando a profundidade

Do amor à morte
Num intervalo de segundos
Esquecido para se arrepender
Forçado a acreditar
Num celofane líquido
Arfando por ar
Misericórdia em meus olhos
É a treva da noite

Os sons penetrantes que fazes
Voam alto, mais alto agora
E uma vez deixada em meu rastro
Tua memória é não mais que as cicatrizes em mim

Tudo acabado agora
Esqueci-me porque precisei disso
Agachado
Desapareço no obscuro
Dias de descanso
Esperando pela nova doença
Aguardando
Olhei para dentro da insanidade

Ela sempre queima interiormente
A espiral descendente nunca acaba
Quando levado ao pecado
Tua salvação se encontra nos atos de um pecador

O demônio guia o dia
Diz-me o que falar
Derrama-se para dentro
E sopra para apagar a última luz

Libertação
Atirada de volta para mim

Libertação
Rindo de mim

[A FAIR JUDGEMENT]

Losing sleep, in too deep
Fading sun, what have I done
Came so close to what I need most
Nothing left here

Cut the ties, uncover disguise
Left behind all intertwined
Lost control, moved out of the role now
Nothing's left here

Leave it be
It was meant for me
Soul sacrifice
Forgot the advice
Lost track of time
In a flurry of smoke
Waiting anxiety
For a fair judgment deserved

[UM JULGAMENTO JUSTO]

Perdendo o sono, profundamente
Sol desvanecido, o que eu fiz?
Cheguei tão perto do que eu mais preciso
Nada resta aqui

Corta os laços, retira o disfarce
Deixou para trás tudo entrelaçado
Perdi o controle, trocaram-me de papel agora
Nada resta aqui

Deixa como está
Isto significava para mim
Sacrifício da alma
Esqueci do conselho
Perdi a noção do tempo
Numa rajada de fumaça
Ansiedade expectante
Por um merecido julgamento justo

[FOR ABSENT FRIENDS]

(Instrumental)

[PARA AMIGOS AUSENTES]

(Instrumental)

[MASTER’S APPRENTICES]

There is a voice calling for me
There is a light coming down on me
There is a doubt that is clearing
There is a day that is dawning
There is a wound that is healing
There is a season waiting for me
There is a road that is turning
There is a fire still burning

A sickness in me
Constant pace towards the end
The need is stronger
This time the need is deeper

There is a peace I am searching
There is a freedom I'm depending on
There is a pain that's never ending
There is a rain falling only on me
There is a dream I am living
There is a life I am dreaming of
There is a death I'm awaiting
There is a home I am deserting

I hold my breath and wait
Only moments remain
Movement for departed hope
Effect for absent friend
Sever the faith from my body
Leave me begging for more
Take what I have and deliver me
Into everlasting sleep

Soothing trance
Colors fade
And disappear
Ethereal light
Showing me what I can do without

In a motionless scene
There is only me
I take what I can
Controlling you to get ahead

Fading away
And leaving
Long for sleep
Closer now
Lead the way into death

Every wretched dream
I have left behind
Every waking hour
I lie in wait
Sucked inside by will
Gone into the flood
All my questions unfurled
As I was put to the test
Once I'm below there's no turning back

Plunging into the deepest void
Departed shell left drained behind
Pacing roads unknown
Searching for a new home
Desert in my eye
Barren lands inside

[OS APRENDIZES DO MESTRE]

Há uma voz chamando por mim
Há uma luz descendo em mim
Há uma dúvida que está se clareando
Há um dia que está alvorecendo
Há uma ferida que está cicatrizando
Há uma estação esperando por mim
Há uma estrada que está curvando
Há um fogo ainda queimando

Uma doença em mim
Passo contínuo em direção ao fim
O desejo é mais forte
Agora, o desejo é mais intenso

Há uma paz que estou procurando
Há uma liberdade da qual estou dependendo
Há uma dor que nunca acaba
Há uma chuva caindo apenas em mim
Há um sonho que estou vivendo
Há uma vida com a qual estou sonhando
Há uma morte que eu estou esperando
Há um lar que eu estou abandonando

Seguro a respiração e espero
Restam apenas momentos
Movimento para uma esperança morta
Efeitos de um amigo ausente
Arranca a fé de meu corpo
Deixa-me implorando por mais
Toma tudo que eu tenho e me entrega
Num sonho eterno

Transe tranqüilizador
As cores desvanecem
E desaparecem
Luz etérea
Mostrando-me o que posso fazer sem

Numa cena imóvel
Há apenas eu
Pego o que eu posso
Controlando-te para avançar

Esvaindo-me
E partindo
Desejando dormir
Mais perto agora
Lidero o caminho até a morte

Todo sonho desgraçado
Eu deixei para trás
Toda hora de despertar
Jazo esperando
Sugado para dentro pela vontade
Arrastado pela correnteza
Todas as minhas perguntas desdobradas
Enquanto eu fui testado
Uma vez que desci, não há mais volta

Afundando-me no mais profundo vazio
Um casco morto para trás
Caminhando por estradas desconhecidas
Procurando por um novo lar
Um deserto à minha frente
Terras desoladas por dentro.

[BY THE PAIN I SEE IN OTHERS]

Let me taste
Let me feel
I need to know what you keep inside
No need to speak
Just let it be
Carry out this wish for me
Let nothing interfere

Rise to submission
I'm still beneath in the soil

Discard your clothes
Let loose you hair
We're intertwined forever
And have always been
Say the word
And I'll depart
Upon your lips dwells nothing
But the meaning of my cause

And so comes the dark
Vibrant as ever before
Flowers already withered
In this endless winter of souls

Outside in the park
The days move along
And nothing ever changes
They have nothing on us
And we've always knew
That nothing ever changes

Rise to submission
I'm still beneath in the soil
This is ours alone
Feeding of the warmth
Lured out from inside
Depending on the life blood
Silently
Whispering
Move in me and set me free

[PELA DOR QUE EU VEJO NOS OUTROS]

Deixa-me experimentar
Deixa-me sentir
Preciso saber o que guardas interiormente
Não é preciso falar
Apenas deixa estar
Cumpra com meu desejo
E não deixe que nada interfira

Eleva-te à submissão
Ainda estou embaixo, sob o solo

Descarta tuas roupas
Solta teus cabelos
Estamos entrelaçados para sempre
Como sempre estivemos
Diga a palavra
E eu partirei
Sobre teus lábios habita nada mais
Que o propósito de minha causa

E então chega a escuridão
Vibrante como sempre fora
Flores já murchas
Neste infindo inverno de almas

Fora do parque
Os dias adiantam-se
E nada nunca muda
Eles nada têm contra nós
E sempre soubemos
Que nada nunca muda

Eleva-te à submissão
Ainda estou embaixo, sob o solo
Isto é apenas nosso
Alimentando-se do calor
Atraídos de dentro
Dependendo do sangue da vida
Silenciosamente
Sussurrando
Mova-se em mim e me liberte

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Sobre Vinicius Rezende

Rezende colabora com o Whiplash! sobretudo com traduções de notícias e álbuns. Graças ao Pink Floyd é fã de Douglas Adams e de Rock Progressivo, e tem o desejo de um dia viver na Suécia, país de bandas maravilhosas como Opeth, Pain Of Salvation, Porcupine Tree e The Flower Kings.
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