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Marty Friedman: nunca aprendi nenhuma técnica, toco do meu jeito

Resenha - Marty Friedman (Guitar Meeting, Fortaleza, 12/03/2015)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 16 de março de 2015

Ainda no final do ano passado, um anúncio no grupo Guitar Meeting já deixava saber que em 12 de março algo muito bom iria acontecer em Fortaleza. E finalmente chegou o grande dia (ou melhor, a grande noite) quando o Teatro do Ibeu receberia uma pequena legião de músicos para a décima edição do Guitar Meeting. Naquela noite, ninguém menos que MARTY FRIEDMAN, guitarrista virtuoso que contribuiu para que alguns discos do MEGADETH pudessem hoje figurar em qualquer lista de melhores do gênero Heavy Metal. O guitarrista está no Brasil para uma extensa turnê. Fique atento e procure saber se ele vai se apresentar na sua cidade.

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O evento começou com o tradicional agradecimento aos patrocinadores e apoiadores, sem os quais tantas edições não teriam sido possíveis (entre eles, Guitarshop CE, Duetos Escola de Música, Rafas Tour, Casa dos Relojoeiros, Ciarline WaveTech, Cidrão Oral Center, Case Music, Zacon e Fábio Estúdio).

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E dessa vez, o encontro de guitarristas e air guitarristas (como este que vos fala) teve até abertura. Lucas Colares e Felipe Facó, guitarristas da banda de heavy-metal JACK THE JOKER, nome promissor da cena cearense, foram chamados ao palco para fazer o esquenta. Os dois, com as partes de baixo e bateria pré-gravadas, abusaram da técnica e melodia, tocando algumas canções do álbum lançado no ano passado (que esteve na minha lista de melhores álbuns de 2014. Confira no link abaixo) e ainda responderam algumas perguntas da plateia, revelando que já estão trabalhando no novo álbum, como decidiram lançar o álbum digitalmente, suas preferèncias em relação aos equipamentos que utilizam e que aguardam que as oportunidades apareçam para tocar fora do estado e até fora do país. O que se pode concluir da curta apresentação de apenas parte da banda não é que eles merecem tocar no resto do país e do mundo. É o resto do país e do mundo que merecem vê-los tocar.

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Antes da atração principal subir ao palco, ainda rolou uma jam com João Alves, professor da Duetos Escola de Música e Felipe Facó sobre uma base de uma música da JACK THE JOKER. Mesmo sem jamais ter ouvido a música, o professor mostrou do que o cearense é feito. Esse mesmo professor seria citado pelo próprio MARTY FRIEDMAN ao final da noite. Acompanhe.

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Antes de ordenar que se abrissem as cortinas para o grande nome da noite, João Paulo Saraiva, o homem por trás do Guitar Meeting, revelou que era um sonho trazer o Marty Friedman para Fortaleza e que o guitarrista tinha sido uma de suas grandes influências desde os anos 90. E logo que as cortinas vermelhas do Teatro do IBEU foram abertas, Marty já despejou três petardos em cima do público, que olhava extasiado, sem parar para respirar.

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- Foda, Foda, Foda. Muito obrigado, disse, em português, o americano antes de apresentar Juan, o tradutor do workshop e abrir para perguntas. Cada uma delas era respondida com bastante simpatia pelo ex-MEGADETH. Sobre quando percebeu que era diferente dos outros guitarristas, MARTY respondeu: "todo e qualquer músico é diferente. Eu nunca pensei que eu tinha nada em especial". Sobre porque decidiu mudar-se para o Japão, Marty respondeu: "mesmo quando eu estava no MEGADETH eu ouvia música japonesa o dia todo e queria muito ir pra lá, me mudar pra lá e ficar ouvindo esse tipo de música o dia todo".

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Marty emocionou-se, demonstrando muito amor pelo amigo Jason Becker, também guitarrista do CACOPHONY, que tem ALS (Esclerose Lateral Amiotrófica, a mesma doença de Stephen Hawking), ao ser perguntado sobre ele: Claro que ele é meu melhor amigo. Estou tão impressionado porque sempre alguém pergunta sobre ele. Ele vai ficar feliz também. Sobre a sua pergunta, no início, quando Jason foi diagnosticado com a doença, foi muito triste. E até hoje eu me sinto mal por ter me recuperado (Marty teve um problema no braço na mesma época) e ele não.

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Alguém resolveu fazer uma pergunta sobre qual o segredo de Marty, 52, para não envelhecer (!), o que provocou risos na plateia e Marty percebeu, mesmo sem entender a pergunta. O guitarrista americano fez todo mundo rir ainda mais quando respondeu.

- Ah, gatchiinhasss (em português quase claro), respondeu ele, prontamente. E ainda brincou que seu estilo de palhetar vem do que os adolescentes fazem no banheiro. Voltando a falar seriamente, sobre o modo peculiar dele de utilizar a palheta, demonstrou como palhetam outros guitarristas, falou que não gosta desse tipo de som (com as cordas abafadas) e gosta do som limpo. Revelou que não sabe de nenhuma técnica. "Não sei desta técnica, nem dessa, o que eu sei são experiências com a música. Nunca parei pra aprender nenhuma técnica. Simplesmente, toco do meu jeito".

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O clima continuou descontraído quando chegou a inevitável pergunta sobre o MEGADETH, se hoje ele voltaria a tocar com Mustaine (já que a banda tem o posto de guitarrista vago) e qual a sua relação com os ex-colegas hoje.

- Uau, eu nunca ouvi essa pergunta antes, respondeu ele, brincando. "De vez em quando há vagas na banda, mas isso não quer dizer que eu tenha que voltar. Meu relacionamento com eles é õtimo e isso é recíproquo. Nunca digo nunca, mas não parei pra pensar nisso".

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Antes de voltar a tocar, Marty ainda falou sobre como foi ter o seu próprio programa de TV no Japão. "Foi doido. Sou um guitarrista, não um apresentador de TV. Foi um bom exercício para o meu cérebro. Foi muito estimulante. E eu gosto disso". Em seguida, Marty abordou o álbum "Loudspeaker", com a faixa "Stigmata Addiction", emocionando todos.

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Todo mundo pronto para mais uma rodada de perguntas, Marty foi questionado sobre como eles faziam para gravar na época do "Rust In Piece", por exemplo, como era o processo de gravação numa época em que as gravações eram feitas em tape, sobre os ensaios e quantos takes ele precisava para gravar um solo. Ele lembrou que o RIP foi o último álbum que gravou em fita. Contou que não houve demos para o RIP, ensaiaram e foram para o estúdio. Não tinham nenhum segredo. Apenas ensaiaram bastante e foram gravar. E seus solos eram todos improvisos de cerca de meia-hora, vinte minutos cada. Apenas no "Youthanasia" eles gravaram todos juntos, mas todos os outros álbuns foram separados. "Foi muito solitário", brincou.

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- Isso quer dizer que você levou só 20 minutos para fazer o solo de Tornado of Souls?, alguém perguntou surpreso. - Sim, tenho mais vinte minutos para tocar?, respondeu Marty. E tocou o solo de "Tornado of Souls".

Marty também foi questionado se havia alguma sobra de estúdio do CACOPHONIA que pudesse ser ser lançada algum dia, mas disse que realmente não havia mais nada. E ao atender um pedido para tocar algo do álbum "True Obsession", Marty confessou: "O engraçado é que eu tenho nesse álbum uma música chamada 'Rio', e se eu fosse esperto, eu teria me preparado para tocar Rio. Nunca toquei essa música ao vivo, mas vou tentar agora". E tocou um pouco antes de avisar: "tenho que parar antes de estragar tudo".

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Sobre o quanto pratica, Marty advertiu: "Pratique menos e toque mais. Quando você toca na frente das pessoas, as informações grudam no seu cérebro. Se você toca sozinho, nada importa. Ninguém te escuta. Mesmo que você seja um iniciante, encontre pelo menos alguém que seja iniciante também para te ouvir. É como sexo. Se você pratica sozinho, isso não te ajuda em nada para quando chegar a hora do 'vamos ver'".

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E sobre o futuro da guitarra thrash-metal, hoje que existem tantos sub-generos e quais são seus guitar-heros, Marty declarou: "Todo mundo é guitar-hero se há sentimento em suas mentes. A tendência é isso ficar cada vez maior. Quando comecei a tocar, era difícil encontrar dez pessoas para me ver. Hoje há salas lotadas, com pessoas perguntando sobre músicas que ele fez há vinte anos atrãs. E não se preocupem com os sub-generos e coisas sendo introduzidas no metal, quanto mais melhor. Se aparecer um bossa-nova metal, ótimo. A pergunta foi muito apropriada pois a próxima música que vou tocar se chama 'Meet Hook'. Eu queria que fosse bem pesada, mas que soasse muito como um jazz avant garde com saxophone". E fomos presenteados com a pérola "Meet Hook", uma música sensacional e talvez o único momento da noite em que a presença de uma banda completa no palco com Marty fez falta. A música desperta o interesse para que seja vista (e ouvida) ao vivo, com todos os músicos, principalmente o saxofonista. Procure ouvir essa preciosidade e você vai entender melhor do que estou falando.

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Com o retorno da sabatina, Marty foi perguntado sobre o que escuta fora heavy-metal e o que não dá certo. "Eu faço heavy-metal, mas quase não escuto Heavy-Metal, mas SKYHARBOR, PERIPHERY são bandas que estão trazendo coisas novas pro metal". Mais tarde, Friedman voltaria a direcionar elogios aos indianos do SKYHARBOR, ao responder sobre a participação de um membro da banda em seu disco mais recente: "Este cara vai ser um superstar. Ele vai mudar a forma como as pessoas tocam guitarra".

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Marty continuou: "Sim, um músico tem que ter a mente aberta, mas um artista nem sempre tem que ter a mente aberta, tem que ouvir o que gosta. Não gosto de pop country music americana. Gosto de country, gosto de música pop, mas não gosto dessa mistura. E gosto de baladas, músicas dos anos 50 e música pop japonesa". E ainda, "Você não tem que ter a mesma opinião dos seus amigos. E bom discordarem. Como, por exemplo, meu melhor amigo Jason Becker ama BOB DYLAN e JEFF BECK, mas eu não gosto deles. Eu gosto de RAMONES e SEX PISTOLS e ele não. É interessante ter essas divergências entre os amigos. É mais enriquecedor. Isso é muito importante porque muitos de vocês são músicos jovens e é muito importante ter sua própria opinião e identidade. Não procurem 'gostar' apenas daquilo de que gosta o cara mais velho da banda apenas para serem bem aceitos".

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Pausa nas perguntas para mais algumas músicas e recebemos mais uma música do "Loudspeaker", "Devil Take Tomorrow". -E já que estamos na vibe de tocar baladas, vou tocar a única balada do"Inferno", "Undertow", anunciou Marty. Depois dos dois momentos repletos de feeling, foi minha vez de fazer perguntas.

Daniel Tavares: Esta é uma pergunta que eu ouvi pela primeira vez em um outro Guitar Meeting e passei a fazer para todos os músicos que eu entrevisto desde então. Que músicos brasileiros você conhece e que influência eles tiveram na sua carreira.

Marty Friedman: Bem, enquanto eu crescia, meu pai costumava ouvir muito SÉRGIO MENDES, estão eu ouvi muito disso em minha casa.

Marty concluiu a resposta tocando um pouco de "Sá Marina", canção de WILSON SIMONAL que ficou conhecida na gringa pelo nome de "Preety World", com SÉRGIO MENDES. (que na verdade é "Sá Marina", de WILSON SIMONAL).

Daniel Tavares: Colocar nome em músicas que tem letra, parece ser relativamente fácil, tem um refrão, você tira alguma coisa que tenha no refrão, alguma coisa que ela fale. Para colocar nome em música instrumental, como é o processo que você normalmente faz, o que você pensa normalmente?

Marty Friedman: Eu sempre guardo anotações. Se eu ouço alguma frase legal ou interessante, ou algo que eu goste, eu mantenho um monte de notas, eu escrevo ou ponho em meu computador. E então quando eu acabo de gravar um álbum eu olho aquela lista longa, longa, longa, gigante de títulos e eu escuto as canções e para cada uma vou escolhendo, vou olhando e escolhendo, esta dá certo com este título, este título dá certo pra aquela...

Qual a diferença entre um músico e um artista?, mais alguém perguntou. "Kurt Cobain, você sabe como ele soa, mas não esperaria vê-lo como músico de estúdio (se vivo fosse) da LADY GAGA. Se você toca tudo, tudo bem, você é um bom músico, mas não é necessariamente um bom artista. Quando você tem a sua própria identidade, você é um artista". E sobre porque usa um modelo mais simples de guitarra: Eu prefiro menos porcaria na minha guitarra porque eu sou muito desastrado. E aí são menos coisas pra eu estragar. Quando estou tocando, estou tão envolvido com a música, não em ficar mexendo nas bugigangas da guitarra".

Marty ainda recebeu um pedido para tocar "Images", do CACOPHONY, respondeu que a música era do Jason, não dele, mas ainda tentou executá-la, interrompendo no meio. E depois de um pedido de tocar "Symphony of Destruction", "Cara, eu não lembro como tocar essa música. Faz mais de vinte anos que não a ouço. Todo mundo pede pra tocar Tornado of Souls, então eu a aprendi. Mas se eu for tocar Symphony agora, vai parecer 'Images'. Mas atendeu a um pedido para tocar "Dragon Kiss", do seu primeiro disco.

Finalizando aquele encontro agradável com uma lenda que se mostrou tão humano, Marty Friedman agradeceu ao João Paulo por tê-lo trazido, agradeceu ao público por tê-lo recebido em Fortaleza, contou que também pode conhecer o professor da Duetos, João (que fez a jam no início da noite) e ainda fez recomendações à escola num inesperado mas merecido comercial a la Sílvio Santos/Netflix. O workshop terminou com uma versão ainda inédita de "Amazing Grace", uma versão inesquecível e fantástica com momentos mais meditativos e momentos em que o peso se sobrepõe. O guitarrista ainda distribuiu autógrafos, abraçou e tirou fotos com alguns dos presentes (teve até quem arriscasse falar com ele em japonês, lingua que Friedman domina) deixando o dia 12 de março marcado na história e na vida de muitos fãs de música boa, independente de estilos, técnicas e nomenclaturas, mas cheia de feeling.

Agradecimentos:
- João Paulo Saraiva, pela atenção e credenciamento.
- Gandhi Guimarães, pelas excelentes fotos que ilustram esta matéria.
- Sílvia Amora, pela ajuda para identificar a música do Wilson Simonal/Sérgio Mendes

Confira mais fotos do workshop no link abaixo:

https://www.facebook.com/gandhiguimaraes/media_set?set=a.993065420704470.1073741904.100000030630644

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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