Matérias Mais Lidas


Stamp
Summer Breeze 2024

Marillion: Uma noite mágica no Rio de Janeiro

Resenha - Marillion (Vivo Rio, Rio de Janeiro, 10/05/2014)

Por Marcelo Prudente
Postado em 14 de maio de 2014

"É um prazer estar nessa cidade mágica, nessa noite mágica", diz Steve Hogarth. Talvez pela emoção de ter inúmeras vozes cantando versos e melodias de suas canções o fizesse afirmar tal frase, mas tal afirmação deu o teor da apresentação da banda britânica, Marillion, na capital fluminense, na noite de ontem (10) – com datas nas cidades de Belo Horizonte (08) e São Paulo (09) –, com um show que se fôssemos cometer a insensatez de resumir em uma única palavra seria: mágico.

Nessa quinta passagem em terras cariocas, os britânicos trouxeram no roteiro o "best sounds" de sua carreira, prestigiando o público com canções que foram eternizadas, lógico, por seus predicados, mas, principalmente, pela capacidade de emocionar e marcar a vida de cada fã em dado e especial momento.

Marillion - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A noite no Vivo Rio começou sob as melodias da longa e complexa "Gaza", onde o ótimo álbum 'The Sounds Can't Be Made' deu as caras pela primeira vez, embora seja uma grande canção, o show realmente tomou traços de "best sounds" quando os acordes da bela, "Easter", ecoaram por toda casa, emocionando público e, principalmente, o vocalista Steve Hogarth – completa a banda Steve Rothery (guitarra); Pete Trewavas (baixo); Mark Kelly (teclados) e Ian Mosley (bateria) –, com o público cantando cada verso da canção.

A romântica "Beautiful" vem provar que música com apelo radiofônico pode – e deve – ter predicado que a faça passar longe do esquema: consumiu, jogou fora, ou seja, longe de ser uma canção descartável e irrelevante.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Carismático como poucos artistas, Hogarth se comunica bem com o público, fazendo questão de apresentar as canções, e mais, trazendo apelo emocional e performático que cada composição pede, deixando para seus companheiros, nesses especiais quesitos, a tarefa de coadjuvantes.

O Marillion é um dos únicos e poucos baluartes do rock progressivo na ativa, considerando o momento atual como uma grande oportunidade de fazer arte dotada de predicados e não subestimando seu público com obras frágeis e de qualidade inconsistente, o que justifica um respeito pouco visto entre artista e público, como fora fácil, fácil, provado em "Power", canção do mais recente e citado 'The Sounds Can't Be Made' (2012).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

E numa sábia decisão, os músicos dosaram os novos e antigos clássicos, como "Ocean Cloud", sendo um presente dado ao público carioca, onde trouxeram os contornos conceituais do álbum 'Marbles'; a calma "No One Can" fez a combinação perfeita com as vibrantes "Cover in My Eyes" e "Hooks in You" e a dramática "Warm Wet Circles", trazendo a dinâmica impecável à apresentação.

O primeiro 'encore' foi reservado ao público mais saudosista, onde a trinca "Kayleigh", "Lavender" e "Heart of Lothian" relembraram a obra conceitual, 'Misplaced Childhood'. O segundo e último ato da noite ficou por conta da profunda "Neverland", com todo seu quê atmosférico e teatral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Falar das habilidades individuais e talento de cada músico seria uma perda de tempo, e mais, talvez nem fosse possível colocar em palavras o que cada um tem a oferecer como artistas, mas podemos, ainda de uma forma simplória, parafrasear o vocalista Steve Hogarth, descrevendo a noite de ontem, na capital fluminense, e a banda britânica Marillion como: "mágica".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bruce Dickinson
Jethro Tull


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcelo Prudente

Marcelo Prudente, 28 anos, nascido em Volta Redonda/Rio de Janeiro. É profissional da área de Comunicação, trabalha com Publicidade e Jornalismo. Começou a tomar gosto pela música quando criança por influência dos pais e tio. Louco pela carreira do velho madman, Ozzy Osbourne. Curte também Iron Maiden, Kiss, Rammstein, Rob Zombie, Alice Cooper, etc. E já perdeu a conta dos bons shows que já assistiu e dos ótimos discos que tem. Para mais informação: http://rockonstage.blogspot.com/. Long live to Rock n' Roll.
Mais matérias de Marcelo Prudente.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS