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Sonata Arctica em SP: Pacta Sunt Servanda!

Resenha - Sonata Arctica (Carioca Club, São Paulo, 19/03/2014)

Por Durr Campos
Postado em 25 de março de 2014

Ao contrário de outra resenha presente neste mesmo site, esta não será escrita por alguém que "realmente gosta" do SONATA ARCTICA. Na verdade eu sempre achei a banda bem chatinha, apesar do debut "Ecliptica" (1999) ter ficado algumas semanas em meu CD player quando lançado. Ao ouvir seu sucessor "Silence" (2001) e ter dado um "tapa" no terceiro "Winterheart's Guild" (2003) de fato tive a plena certeza de que não era para mim aquilo e deixei de lado. Alguns lançamentos após, com a chegada do "Unia" (2007) e os comentários da mídia especializada a respeito, resolvi dar nova chance e para minha surpresa apreciei bastante aquele registro, em especial pela abordagem mais cadenciada e clara influência no AOR/Melodic Rock tão bem feito pelos escandinavos. Uma canção em especial, "Paid In Full", resumia o conteúdo. Relembraremos o vídeo dela mais à frente. Em sua quinta visita ao nosso país o quinteto de Kemi, na Lapônia finlandesa, apresentou um de seus melhores line-ups, refletindo diretamente em sua atuação. Sem meias palavras, gostei pacas do que vi. Creio que o nosso fotógrafo Diego também, pois o capricho nas imagens não nega. Confira abaixo.

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Texto: Durr Campos
Fotos: Diego Cabral da Camara. Galeria completa em:
http://www.flickr.com/diegocamara

Apesar de uma quarta-feira, o Carioca Club estava lotado. E olha que a banda esteve aqui há exatamente um ano, mas fã que é fã acompanha seu ídolo quantas vezes forem necessárias e lá estavam eles, os típicos apreciadores de Tony Kakko & Cia. Com todo respeito, mas é tão fácil reconhecê-los: as caras de meninos e meninas bem criados, limpinhos, sorridentes, amigáveis, felizes, bem afeiçoados... Não me levem a mau, não escrevo isso como uma ofensa, muito pelo contrário, ter uma base de apreciadores tão característica é coisa para poucos e o Sonata possui. E os 15 anos de aniversário do já mencionado álbum de estreia justificava tamanha esmero, incluindo na organização do evento a cargo da Rádio Corsário, já conhecida por seu trabalho midiático e pelo cuidado em seus eventos. Agradeço ainda o tratamento para conosco da imprensa.

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Pontualmente às 21h a "intro" deu lugar à "The Wolves Die Young", single do vindouro "Pariah's Child", previsto para este semestre. Particularmente eu começaria com uma mais veloz, porém parece que esta funcionou melhor para que a banda se ajustasse. Por exemplo, as guitarras estavam muito baixas. Aliás, o som como um todo se comparar com os recentes shows que presenciei na mesma casa. "Losing My Insanity" puxou mais para o público, apesar das guitarras ainda me incomodarem de tão menos favorecidas que os teclados. Até ouvi uma pessoa gritando "aumenta esse negócio!" As seis cordas vieram mesmo a partir de "My Land", dedicada ao país dos rapazes. Antes Tony cumprimentou seus fãs, a quem chamou de amigos. Sobre a canção, gosto bastante dela. A dita possui bom apelo e parece ter sido composta nos anos 80, já trazendo aquela veia AOR/Westcoast e olha que estamos falando de uma das mais velhas ali no line-up. Gosto disso no Sonata Arctica e tenho certeza de que é "coisa" do Kakko.

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O hino power metal "Black Sheep" representa o que era a banda em seus primeiros anos e foi um estouro na época, lembro-me bem. Por isso nem pausa teve e o povo já estava pulando às primeiras notas dos teclados e de seu refrão mais grudento que visgo de jaca. A surpresa em escutar "Sing In Silence" foi agradável. Boa canção, pop, cadenciada e com um certo "quê" de neo prog na linha do velho UK (a banda) e Marillion nas partes instrumentais. A sequência com a épica "Flag in the Ground" manteve a casa no clima de aventura ("a quest for freedom", como enfatizou o frontman). Quem já conhece sabe que a danada é mega rápida e possui algo do folk escocês. Ali me toquei de que Tony ficou a cara do músico pernambucano Lenine com aquele corte de cabelos. Prosseguindo com a balada "Tallulah", o tecladista Henrik Klingenberg voltou aos seu instrumento tradicional, pois até então ele estava com o seu típico formato móvel para se mover melhor no palco. Antes dela, Kakko brincou com o baterista e fundador Tommy Portimo por conta de suas outrora longas madeixas e a conexão com a letra. A saber: "(…) I see you walking hand in hand with long-haired drummer of the band/ In love with her so it seems, he's dancing with my beauty queen…" (Nota do redator: Em tradução livre, algo como "Eu te vejo andando de mãos dadas com um baterista cabeludo de uma banda/ Apaixonado por ela, ou pelo menos é o que parece. Ele está dançando com minha bela rainha...").

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"FullMoon", outra das antigas, devolveu peso – aos padrões da banda, logicamente – ao set. Seu início mais intimista seguido de uma solução mais "cavalgada" abre caminho a um dos refrãos mais cativantes do Sonata Arctica, muito bem cantado pela massa inclusive. A ótima "White Pearl, Black Oceans" tem aquele comecinho legal o coro pré-gravado e uma melodia extremamente bem construída, sendo talvez uma das que de fato começaram esta nova fase deles mais variada. Crédito ao álbum "Reckoning Night", lançado há 10 anos. A celebrada "Kingdom for a Heart", cantada em uníssono, é das mais acessíveis no repertório dos finlandeses. Refrão matador, mesmo com uma letra tão pueril: "I'd give it all for a heart/ if I was a King I would give away my kingdom/ Treasures and crowns wouldn't mean a thing/ If I only had a heart!" Enfim, a fórmula é essa mesmo, como sempre me alertou um de meus melhores amigos, certamente o maior fã do estilo em questão que eu conheço. Por ser uma canção de amor, deixo de lado meu enfado e consigo curtir numa boa.

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A também velocíssima "Wolf & Raven" colou com sua antecessora primorosamente. O lotado Carioca Club agradeceu a inclusão desta. Mesmo que tenham mudado tanto seu som ao longo dos anos canções assim precisam sempre existir no repertório do grupo. É disso que o power metal é feito ou não? Tem tudo o que os amantes deste tipo de música precisam, incluindo perfeitas dobradinhas de guitarra e teclado. Destaco a técnica apurada do guitarrista Elias 'E.Vil' Viljanen, que vem preenchendo bem a lacuna deixada pelo ótimo Jani Liimatainen (Nota do redator: Se o leitor ainda não ouviu o álbum "Gather the Faithful" do seu projeto Cain's Offering ao lado de Timo Kotipelto fica a dica, pois é um tratado em termos de melodia e bom gosto). Então Tony começou a provocar a galera com "Ladies!" e "Gentlemen!" para ambos os sexos responderem. Isso foi antes da mediana "In the Dark", faixa presente apenas na edição limitada do morno "The Days of Grays" (2009). Eu passaria sem ela, mas a turma compareceu. Nada comparada à reação geral na clássica "Replica", quando parte da banda sentou à beira do palco e Tony apresentou o novato baixista Pasi Kauppinen, antes de "puxar" esta que é a balada mais importante deles. Aquilo me levou à minha primeira audição dela e trouxe consigo lembranças muito boas dos amigos que deixei em minha cidade natal. Dediquei o momento a um deles em especial, Ramon Bacelar, que vem se recuperando de um problema de saúde e foi quem eu vi cantar o refrão dela pela primeira vez. Saúde, irmão! Destaque total ao Kakko pela irrepreensível interpretação.

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E veio ela, "Paid in Full". O vídeo prometido acima estará logo abaixo deste parágrafo. Antes até o vocalista já estava cantarolando o refrão: "It's hard for me to love myself right now/ I've waited, hated, blamed it all on...". Eu repito: Adoro esta! Bem do jeito que eu prezo: multifária, eufônica, bateria perfeitamente encaixada, a famosa pegada AOR/Melodic Rock, enfim, estupenda! Eu a escutei tanto que até cansei à época, mas recentemente com a vinda do concerto tirei a poeira do meu CD e coloquei para tocar com desvelo. Foi muito gratificante ouvi-la ao vivo pela primeira vez. Dava gosto assistir dois fãs cantando-a um para o outro e celebrando sua amizade! "Prontos para outra veloz?", perguntou um Tony "tarado" em ver as peças íntimas das garotas "se possível", dizia. Daí veio "Victoria's Secret". O bacana é que o Sonata sabe fazer canções bem rápidas, mas com partes mais cadenciadas aqui e ali. O refrão é bem finlandês, creio que Timo Tolkki (ex-Stratovarius) tenha "culpa" em itens assim. Até no enfadonho Revolution Renaissance havia algo que me remetia a esta aqui. Lembram? (Nota do redator: Pesquisei ao chegar em casa e lembrei da música, chama-se "Into the Future" e só ajuda ali o belo vocal do meu camarada Gus Monsanto). Enfim, prefiro BEM mais esta do Arctica. Este baterista, o menino Tommy, é mesmo um fenômeno no que se propõe.

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A parte "normal" do set veio com "Last Drop Falls", a música que inicia sempre com um "ôôôôô..." da galera e isqueiros acesos (ops!, celulares e smartphones). Ah! Isso é clichê pra chuchu, mas sempre dá certo nos shows e foi assim ali. Já mencionei o quanto curto o andamento dela? Assim também acontece com "I Have a Right" e sua levada "estamos indo para a jornada, amigos. Um dia voltaremos!". Só que havia mais por vir com o encore trazendo mais uma das novas, "Cloud Factory", a qual fez sua ‘premiere’ no show do Rio de Janeiro uma noite antes, além da deliciosa "San Sebastian", única tocada do festejado EP "Successor" (2000) e adicionada excepcionalmente em alguns shows no Brasil após, pelo menos, seis anos sem figurar no set-list. A postrema escolha, "Don't Say a Word", fechou a labuta e trouxe vodca ao rolê. Típico deles. Pacta Sunt Servanda*!

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Line-up
Tommy Portimo – bateria
Tony Kakko – vocais
Henrik Klingenberg – teclado, backing vocals
Elias Viljanen – guitarra, backing vocals
Pasi Kauppinen - baixo

Set-list
Intro
The Wolves Die Young
Losing My Insanity
My Land
Black Sheep
Sing in Silence
Flag in the Ground
Tallulah
FullMoon
White Pearl, Black Oceans...
Kingdom for a Heart
Wolf & Raven
In the Dark
Replica
Paid in Full
Victoria's Secret
Last Drop Falls
I Have a Right
Encore:
Cloud Factory
San Sebastian
Don't Say a Word

*Pacta sunt servanda é um adágio (ou provérbio) latino que significa "os pactos devem ser respeitados" ou mesmo "os acordos devem ser cumpridos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional. (Fonte: Wikipedia)

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Sobre Durr Campos

Graduado em Jornalismo, o autor já atuou em diversos segmentos de sua área, mas a paixão pela música que tanto ama sempre falou mais alto e lá foi ele se aventurar pela Europa, onde reside atualmente e possui família. Lendo seus diversos artigos, reviews e traduções publicados aqui no site, pode-se ter uma ideia do leque de estilos que fazem sua cabeça. Como costuma dizer, não vê problema algum em colocar para tocar Napalm Death, seguido de algo do New Order ou Depeche Mode, daí viajar com Deep Purple, bailar com Journey, dar um tapa na Bay Area e finalizar o dia com alguma coisa do ABBA ou Impetigo.
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