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Pain Of Salvation: show singular ou excêntrico?

Resenha - Pain Of Salvation (Carioca Club, São Paulo, 05/06/2011)

Por Léo Martins
Postado em 12 de junho de 2011

Uma banda singular porque tem um vocalista excêntrico, ou uma banda excêntrica porque tem um vocalista singular? Essa é uma pergunta que cabe para tentar identificar o enigma que corre por trás do PAIN OF SALVATION. Os fãs tiveram oportunidade de tentar decifrar esse enigma na noite de domingo, dia 05/06/2011, no Carioca Club, em São Paulo.

O Carioca Club estava com um bom público para prestigiar o Pain Of Salvation, que teve a sua última visita na capital paulistana em 2005. O público presente não só acompanhou o show, como também presenciou alguns fatos curiosos para um show, que ainda elevou mais enigmas sobre a banda.

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O primeiro fato excêntrico foi na chegada e ao entrar na casa. O Carioca Club estava com uma fila consideravelmente grande. Muitos ficaram surpresos, pois o que se pensava é que no show da noite, não teria tanta gente assim. Depois de alguns minutos na fila, os que adentraram a casa tiveram uma estranha surpresa. As cortinas do palco estavam fechadas. O que estava postado a frente às cortinas era um telão passando o jogo de América-MG x Internacional, válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Inusitado, mas algo que distraiu um pouco os presentes, pois a fila de pessoas que estavam do lado de fora ainda era grande.

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Com o término do jogo e alguns minutos depois, o telão subiu e as cortinas se abriram, deixando assim os presentes na expectativa pelo o que estava por vir. Minutos depois, o público teve a resposta com o transe da introdução "Remedy Lane", do álbum homônimo de 2002. O Pain Of Salvation então entrou no palco, com uma formação um pouco diferente da já citada última passagem do grupo em 2005. Os novos integrantes Leo Margarit (bateria) e Per Schelander (baixista) que apesar de ter uma aparência mais "emo" e de ser o baixista apenas na turnê, foi extremamente competente se juntaram aos já veteranos Frederik Hermansson (teclado), Johan Hallgren (guitarra/vocal) e o performático, carismático, excêntrico, empolgado e talentoso, com uma "chuquinha" no cabelo Daniel Gildenlöw (vocal e guitarra).

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O show abrangeu toda a carreira da banda, com um repertório que passou por todos os álbuns sete álbuns sem exceção e com direito a muitas surpresas para os fãs. Quem estava no show, aguardava com ansiedade a próxima música pra saber qual era a surpresa que a banda preparava, surpresa essa que chegou de maneira inusitada logo na música "América", 4ª música do show. A corda da guitarra de Daniel Gildenlöw estourou – fato esse que ocorreu mais duas vezes ao longo do show - e pegou o vocalista de surpresa. Nessa hora, o baterista Leo Margarit improvisou um solo de bateria, que de certa forma empolgou e distraiu o público enquanto a corda da guitarra de Daniel era trocada. A própria banda ficou surpresa com solo inusitado que o baterista começou a fazer. Gildenlöw precisou acenar para que o mesmo voltasse à música. Aqui vale outro destaque: o entrosamento – musical e de sintonia – que a banda mostrou ao longo do show. Todos realmente estavam na mesma freqüência, agitando a todo o momento, sorrindo e interagindo com todos os presentes. Destaque para o guitarrista Johan Hallgren, que com os seus longos dreads loiros, rodava muito a cabeça e dava um suporte vocal para Gildenlöw realmente impressionante.

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O tecladista Frederik Hermansson é discreto, mas se encaixa como uma luva na proposta de som do Pain Of Salvation. Com arranjos que aparecem na hora certa e com bases que servem como base para muitas músicas, o tecladista se torna essencial para a banda. Outro que chamou a atenção foi o baixista convidado para essa turnê, o aparentemente garotão Per Schelander. Não deixou de fazer nenhuma parte das músicas, das mais complexas as que exigiam mais "feeling", ganhando assim o respeito de todos os presentes.

Ao final de "Nightmist", última música tocada pela banda, os integrantes do Pain Of Salvation resolveram fazer uma surpresa para o aniversariante da noite Daniel Gildenlöw, que completou naquela noite 38 anos de idade. Os integrantes pararam a música e puxaram um "Happy Birthday To You" que foi prontamente atendido pelo o público para Gildenlöw. Com direito a um bolo e a assopro das velinhas, Gildenlöw ficou surpreso com mais esse presente (na verdade, na metade do show, Gildenlöw ganhou um singelo Kinder Ovo de um dos presentes) que ele ganhou naquela noite que, com certeza, ficará na memória dele, da banda e de todos aqueles que estavam presentes naquela noite.

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Em resumo, o público cantou praticamente todas as músicas em uníssono e a sensação que o público teve ao sair do Carioca Club foi de que o Pain Of Salvation é uma banda singular, porque possui um vocalista singular que exige que a banda seja excêntrica como ele e que sabe como montar um repertório realmente inusitado. Quem ganha com tudo isso é o público que por conseqüência, precisa ser singular e excêntrico para acompanhar a banda. Então, voltamos para o enigma central do começo dessa resenha: A banda é singular porque tem um vocalista excêntrico, ou a banda é excêntrica porque tem um vocalista singular? Cordas quebradas, América-MG x Internacional, kinder ovo, chuqinhas no cabelo, dreads, baixista "emo", bolo, repertório impecável e "happy Birthday to you". Na verdade, o que banda e público concluíram é que o show foi excêntrico e singular. Let’s Disco!

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