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Helloween & Stratovarius: show duplo de power metal

Resenha - Helloween & Stratovarius (Credicard Hall, SP, 06/05/2011)

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 08 de maio de 2011

Quando as pessoas viram a banda Stratovarius junto com o Helloween no papel do ingresso do show em São Paulo, algumas pensaram que o grupo finlandês fosse fazer apenas uma abertura. A apresentação mostrou que as duas bandas tiveram tempos iguais no palco, quase 2h cada. E o resultado não poderia ser melhor para a noite de 6 de maio, com músicos que criaram o som dos anos 1980.

Com atraso de pouco menos de 15 minutos, o Stratovarius entrou no palco mostrando rapidez e a potência de seu novo trabalho Elysium, mas o povo vibrou mais com as clássicas. Timo Kotipelto, embora não mantenha todos os agudos das gravações originais, cumprimentou o público e o guiou para manter o clima de empolgação. O baixista Lauri Porra também brincou com os espectadores, tocando bossa nova no baixo e correndo em quase todos os momentos.

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O novo guitarrista, Matias Kupiainen, não tem o talento de Timo Tolkki nas novas músicas, mas tocou com fidelidade as composições antigas e cumpriu seu papel discretamente no palco. Fez algumas improvisações novas nos clássicos, mas sem alterar a essência do que era mostrado ao público. Uma das músicas de maior sucesso ao vivo foi Kiss of Judas, cantada em uníssono no Credicard Hall.

As músicas do CD Visions marcaram o show. No final, Kotipelto disse: "Ajuda dizer que essa música começa com os teclados de Jens Johansson? Não é branca e nem cinza essa canção, mas negra!". Com essa chamada inspirada, Black Diamond roubou o fechamento do show, fazendo todos pularem e vibrarem com a energia e a velocidade do Strato, guiada por teclados que simulavam o som de cravo. A trupe liderada por Timo Kotipelto aqueceu e agradou os fãs de metal finlandês, abrindo caminho para uma banda histórica que é o Helloween.

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Os criadores alemães do power metal foram ao palco cerca de 23h. O novo guitarrista Sascha Gerstner entrou no palco com uma roupa que lembrava um traje militar e uma guitarra Dean com um tibre bem distorcido, que chegava a se sobrepor aos demais instrumentos. Are You Metal, embora fosse uma composição nova, foi absorvida rapidamente pelo público por sua letra pegajosa e por seu peso. O público foi ao êxtase ao ver a performance do vocalista Andi Deris, que estava animado mesmo quase calvo e com 46 anos.

Eagle Fly Free e I Want Out foram músicas que todos esperavam, mas executadas com maestria, principalmente pela cozinha do baixo de Markus Grosskopf e Michael Weikath - tocando sua guitarra Les Paul com o jeito afetado e carismático de sempre.

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Dani Loeble mostrou seus pés de chumbo em forma nos pedais duplos e uma performance de dar inveja aos bateras da atualidade. Deris brincou com ele no palco: "Pessoal, gritem alto, porque ele é um cara que não nos ouve. Ele está com o que, como vocês chamam? «Protetores» Auriculares? Além disso, ele já misturou meu scotch de 20 anos com coca-cola".

Mesmo com tantos destaques, o Helloween conquistou o público com um medley que conectou músicas diferentes, incluindo Halloween e King for a 1000 of Years, para contar a história de Keeper of The Seven Keys. Future World foi usada para apresentar os integrantes, sempre mexendo com o público e fazendo todos cantarem. Por fim, Dr. Stein trouxe fãs para o palco, vestidos de cientistas. Sascha Gerstner chegou a entregar sua guitarra para uma fã e ajoelhar para a moça. A mulher foi carregada pelo músico no final da apresentação, em seu ombro. O clima, no final de tudo, era de cansaço, de empolgação e de muita festa.

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Era a festa do metal. Com duas bandas históricas dos anos 80.

Pedro Zambarda foi convidado ao show pela assessoria da Ericsson. A análise do espetáculo não sofreu qualquer influência da empresa.

http://www.boladafoca.com/2011/05/mestres-alemaes-e-finlandeses-no-show.html

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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