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Peter Frampton: unindo gerações em show na Argentina

Resenha - Peter Frampton (Gran Rex, Buenos Aires, 06/09/2010)

Por Fábio Sales
Fonte: El Acople
Postado em 09 de setembro de 2010

A história pode não ter sido justa com Peter Frampton. Bem, isso depende de que lado você vê-la. Ao longo dos anos, sua música foi mais reconhecida pelas baladas FM ao invés de um "Guitar Hero", que deveria ter sido.

Ao entrar no Teatro Gran Rex um aviso: este é um show que reúne várias gerações. Roqueiros da velha guarda que seguem-no desde os tempos de Humble Pie, com suas camisas de bandas como Jethro Tull e Rush. Senhoras que têm em suas memórias a recordação de suas poderosas baladas. Há músicos também. Existem aqueles que conheceram Peter Frampton num episódio de Os Simpsons (Hallaballooza). Não importa. O fato é que Frampton tem na versatilidade a fórmula para deixar todos felizes e satisfeitos.

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Primeiro ato

Alguns críticos o acusam de fazer o soft rock. Então, se preparem para a resposta: a trinca "Four Day a Creep", "It’s a plane shame" e a consistente "Show me the way" é o cartão de visita de Mr. Frampton. A banda soa perfeita, Frampton está totalmente inspirado. É o tipo do cara que gosta de estar em um palco. Um músico que tem claramente um sentimento pela melodia e divide com seus próprios companheiros os méritos da performance musical. Um cara que atingiu a fama e marcou o nome na história do rock, mas muitos se lembram dele apenas pelas canções executadas em rádios Fm. Entretanto, para grande parte da década de 1970, Peter Frampton costumava ser a maior estrela de rock no mundo, assim como o rosto mais lindo do rock. Que o diga "Frampton Comes Alive" um dos mais bem sucedidos discos ao vivo da história do rock.

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Segundo ato

Esta parte é onde Peter está feliz realmente, onde ele mostra seu grito de guerra. Um bloco de instrumentais. Sim, rock'n roll direto, sem firulas.

Vamos conhecer as novas canções. Elas são de qualidade. Em outra época, talvez teria sido melhor. Ok, vamos tentar isso: uma versão a la Sabbath de "Black Hole Sun" (Soundgarden). Este Peter... ele gosta de incomodar as pessoas! Mas ele falha, só alimenta sua grandeza como músico. Porque é um grande músico, grande técnica, pura e refinada. Rocker, mas não tão selvagem, porém, sempre constante e melódico. Tal como em "All I Wanna Be", clássico atemporal.

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Terceiro ato

Um pouco de romantismo, se posso dizer. Porque, digo a verdade: é provável que muitos de vocês devem conhecê-lo por temas como "Baby I Love Your Way". Grande parte de seu sucesso e reconhecimento mundial se deve a essa canção. Mas definitivamente, ela não representa a sua obra. Foi um daqueles golpes do destino.

Quarto ato

O show todo soa numa atmosfera nostálgica e criativa, como nos anos 1970. Há sons e solos que ninguém faz. E que bom quando os músicos podem improvisar. "Do you feel like we do", um dos grandes êxitos de sua carreira, é perfeitamente o retrato de uma década de grandes inspirações.

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Frampton pode não ser o melhor compositor do mundo. Mas o 'garoto' se diverte através da música. Porque é um grande músico, e sabe como aliar o entretenimento e a seriedade nas apresentações. Eis que chega a canção final: uma versão intensa de "While My Guitar Gently Weeps" (Beatles). Um final decididamente perfeito. Depois de duas horas, Peter pode ter a certeza de que seu objetivo foi alcançado.

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