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Maquinaria: Dois dias e mais de vinte horas de festival em São Paulo

Resenha - Maquinaria Rock Fest (Espaço das Américas, São Paulo, 17/05/2008)

Por Pedro Henrique Cardoso Carvalho
Postado em 25 de maio de 2008

Espaço das Américas, Sábado, dia 17 de maio de 2008. Começa aqui o que seria um dos maiores festivais de Rock’n Roll do Brasil. O primeiro Maquinaria Rock Fest. A versão tupiniquim do Atarfe Vega Rock que acontece na Espanha e conta com bandas importantes de todas as vertentes da boa música. A promessa era unir em dois dias, ou pouco mais de 22 horas de festival, públicos do Metal, Hardcore e Punk em um único lugar.

Infra-estrutura impecável, bares, banheiros e seguranças por toda parte, garantiriam diversão, conforto e segurança para as 9 mil pessoas que os organizadores esperavam. Desta vez os empresários e produtores foram audaciosos. Os equipamentos colocados no palco principal foram os mesmos usados em shows de bandas como o Metallica: PA’s da Nexo, mesas de som digitais da YAMAHA e nada menos que 80 moving lights para criar um ambiente perfeito para uma noite excelente com shows incríveis. Dois telões multi-ponto atrás dos palcos e vários telões espalhados pelo lugar permitiam a perfeita visualização de tudo o que acontecia "on stage".

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Por volta das 16 horas, entra no palco a primeira banda, os curitibanos da Child of Flames, que lançaram seu primeiro EP em 2007, e que não fizeram feio. São uma grande promessa para um futuro próximo. Mandaram sons pesadíssimos e as músicas mais conhecidas entre o pessoal que acompanha, "Worthy For Yourself" e "Game Of Kings", terminando a porradaria com a estrondosa "Dead". Logo veio a primeira confusão, o horário não fora divulgado para o público, o que gerou um certo nervosismo.

A imprensa, porém, recebeu o release do festival e pela programação a próxima banda era Sun Turns Black. Ok, mas pera aí, cadê os caras? Nenhuma explicação foi dada e eles não apareceram. Apesar do mal entendido, não tirou o brilho da tarde.

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A segunda banda a se apresentar foi ninguém menos que o Korzus, que tocou no palco principal e arrebentou. Praticamente on fire, tocaram os sons "Guilty Silence", "Screaming For Death", "Punisher", "Who’s Goin’ to be Next" e mais algumas conhecidas. O legal por parte dos caras foi ter dedicado o show ao guitarrista Wander Tarfo, morto há poucos dias, e terem chamado ao palco para fazer uma participação especial o guitarrista afastado por tendinite, Silvio Golfetti. Após uma pequena pausa, voltaram para o medley com "Internally", "Agony" e o cover de Slayer "Raining Blood", que fechou a esmagadora apresentação.

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No palco underground foi a vez dos moleques paulistas do Threat mostrarem do que são capazes. Fazendo um barulho praticamente ensurdecedor, eles apresentaram ao público algo muito parecido com o New York Hardcore do Hatebreed, Madball e Agnostic Front. Agradaram o público específico e mostraram que aqui também tem Hardcore de qualidade.

Alternando entre apresentações no palco principal e no palco underground, no main stage foi a vez do Ratos de Porão mostrar que, ao contrário do que afirmou o vocalista João Gordo, os caras não estão tão "tiozinhos" assim. Simpático e fanfarrão como sempre, nosso querido amigo Gordo empolgou geral o pessoal com os sons novos, fazendo aquele estilo "fast fuckin’ thrash suburban punk rock from hell yeah", e pra velha-guarda do Punk, o quarteto executou os clássicos "Igreja Universal", "Beber Até Morrer", "Amazônia Nunca Mais" e a música que ainda garotos compuseram em homenagem à festa no congresso nacional "Suposicollor".

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Na seqüência, a banda paranaense MotoRocker, que começou como um projeto cover de AC/DC, mostrou que com um pouco de criatividade é possível criar letras interessantes, engraçadas e riffs animais, que vão muito além do feijão com arroz que vemos hoje em dia. Apresentaram um Hard Rock de primeiríssima qualidade e muito original, com direito até a uma moda de viola no melhor estilo Tião Carreiro & Pardinho. A explicação do vocalista foi: "Nós fomos criados no interior do Paraná onde havia muito mato, então o que a gente mais ouvia era moda de viola, sendo assim, resolvemos fazer uma homenagem a quem nos serviu de inspiração."

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Chegada a tão esperada hora de assistir ao show do MISFITS, corremos para o palco principal onde Jerry Only (baixista, vocalista e frontman da banda) optou por fazer o aquecimento, com todo mundo olhando mesmo. Irreverente como sempre, fez algumas brincadeiras com a platéia, enquanto o roadie arrumava o ventilador dando tempo para os outros integrantes se posicionarem. A formação atual conta com Dez Cadena (ex-Black Flag) na guitarra e Roberto Valverde (mais conhecido como Robo) na bateria. Robo foi baterista do MISFITS em 82/83. Após várias formações, acabou voltando em 2005, quando estavam em turnê de comemoração aos 25 anos de história do Horror Punk que a banda criou.

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O MISFITS tocou várias músicas famosas que agradaram muito o público, dentre elas, "Halloween", clássico da formação ainda com Glenn Danzig, "American Psycho", música que dá título ao álbum de estréia de Michale Graves, seguidas por "Helena", do álbum Famous Monsters (inspirada no filme traduzido como "Encaixotando Helena"), "Skulls" e, como não poderia deixar de ser, os clássicos "Die, Die my Darling", regravada pelo Metallica, "Hybrid Moments", regravada por várias bandas, e a nefasta e clássica "Last Caress", hino do MISFITS, fechando a apresentação enquanto o Mr. Only jogava camisetas do Crimson Ghost para a galera.

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A banda Embrioma, do ABC Paulista, fez uma apresentação muito boa depois do MISFITS. Apesar do ânimo agora estar todo voltado para as bandas principais, conseguiram chamar a atenção do público, mandando ver no que parecia uma mistura de Thrash, Death e Hardcore batido no liquidificador. A banda já abriu shows para nomes como Kittie e Caliban, conhecidas no underground mundial.

Em seguida foi a vez do Sepultura mostrar do que é feito uma banda de verdade. Sepultura é Sepultura. Andréas, Derrick, Paulinho e o novo baterista Jean Dollabela agitaram como nunca. Fizeram uma das apresentações mais longas, mas não menos interessantes da noite. Jean que entrou na banda para substituir Iggor, mostrou que não deve nada ao antigo baterista, fez uma apresentação bastante precisa e concisa, entrando confiante e determinado a dar o melhor de si no palco. Os bumbos incessantes fizeram com que várias rodinhas se abrissem na platéia.

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O mais interessante é que o Sepultura está apostando nas novas produções, que não deixam brecha para críticas negativas. Pudemos escutar algumas músicas do Dante XXI e uma inédita da banda, que de tão nova foi batizada de "Pra Vocês" pelo próprio Andréas. Para quem queria escutar clássicos, "Arise" foi uma porrada na orelha, "Refuse/Resist" uma voadora no peito, "Territory" um soco no baço e "Roots" um gancho poderoso bem no meio queixo. Como diriam os fãs mais atenciosos "Sepultura é Brasil!!!"

Depois do Sepultura, nós da imprensa tivemos outra surpresa. No release a próxima banda a tocar seria o Matanza, no palco dois, mas quando percebemos, os noruegueses do Tristania já haviam subido e estavam esbanjando energia no palco destinado às bandas underground. A explicação foi que os integrantes só conseguiram comprar a passagem de volta num vôo mais cedo do que o que estava planejado. Que seja. Quanto mais Rock, Melhor! Pouco ligamos para essa troca de horários, o que queríamos mesmo era ver música de qualidade.

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O Tristania também efetuou mudanças em seu line-up. Dessa vez a vocalista Mariangela Dermutas foi contratada para substituir Vibeke Stene, que se despediu no começo de 2007. Mas Mariangela também não deixou por menos, fez uma apresentação limpa, competente e digamos... Sexy demais! Literalmente deu tudo de si pelo público.

"ST ST ST" Era o que berravam os "tiozinhos", moleques, meninas, thrashers e todos os fãs da banda que estavam logo ali ao lado, no galpão, quando o Suicidal Tendencies subiu no palco.

"Arrebentando até a última janela da casa da sua tia velha". É assim que eu definiria a apresentação deles. Meu Deus, que energia! Quando soaram os primeiros acordes das guitarras de Mike Clark e Dean Pleasants todos os fãs, caracterizados por suas camisas de flanela e bandanas azuis na cabeça, aglomeraram-se em frente ao palco principal.

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A banda usa elementos do Thrash, Hardcore e Hip Hop numa mistura muito louca que causa náuseas de empolgação até em quem nunca escutou nenhuma música deles. Para os fãs que queriam clássicos, foi o que sobrou. Entre uma música e outra, Cyco Mike, como é conhecido o vocalista do ST, pediu que a platéia organizasse rodinhas e divertiu a todos agitando muito.

O ponto máximo do show foi quando soaram os acordes de "War Inside My Head" e, para os gamers skaters saudosistas, quanto tocaram "Cyco Visions". Foi impossível não lembrar das tardes depois da escola jogando o até então fantástico "Tony Hawk’s Pro Skater". Ah, por falar em skater, no meio do show do ST um punk doido invadiu o palco fazendo várias manobras. Logo um segurança correu atrás do sujeito a fim de tirá-lo de lá, mas foi impedido pelo próprio Mike, que liberou as peripécias do skatista maluco. Depois tivemos a oportunidade de conversar com o sujeito e descobrimos que ele tem uma banda chamada Furadera Nuclear (é Furadera sem o "i" mesmo.) e atende pelo pseudônimo de Troy. Os caras do ST, aprovaram a performance do xarope. Resumindo, o show foi completamente CYCO!!!!!!

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A próxima banda que viria a tocar, entre o ST e o Biohazard, era o Sawoya, mas o feedback não foi muito positivo. A banda é encabeçada por Theo Van Der Loo, um dos organizadores do evento, e o público notou que colocar a banda do organizador entre as duas principais apresentações da noite foi uma jogada não muito ética para com os demais grupos de renome. De qualquer maneira, o som dos caras é bom. A música "One Cut = One Lesson" (que inclusive está disponível no site do evento) foi o ápice da apresentação, por ser inegavelmente boa.

Enfim, Biohazard no palco! Terror instaurado. A banda mais esperada da noite finalmente pregava sua filosofia Hardcore para o público enlouquecido. Após algum tempo separados, finalmente a formação original voltava à ativa. O guitarrista, Billy Graziadei, arriscou algumas palavras em português, alguns palavrões também, e o público, claro, adorou. Evan Seinfield anunciou que a banda estava comemorando 21 anos de estrada e pediu que a platéia fizesse uma "Big, grande, enorme e grossa roda", no mais típico sotaque Yankee. Billy já extasiado não agüentou e se jogou no meio do público com guitarra e tudo. De lá só saiu quando os seguranças argumentaram que era para a segurança do próprio músico. O Korzus não foi a única banda a tocar um cover, o Biohazard também nos deu a oportunidade de escutar Bad Religion na voz de Evan Seinfield.

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Quando os fãs acharam que a apresentação havia acabado, o Biohazard voltou ao palco para um bis inesperado. Foi literalmente "o fim". Atenção para o painel multi-ponto, que exibia o nome da banda em tamanho garrafal totalmente lindo de se olhar. BIOHAZARD.

Conseguimos trocar algumas palavras rápidas com Billy depois do show, ele disse que adora tocar no Brasil, pois somos muito receptivos, a comida daqui é a melhor do mundo e ele ama as mulheres brasileiras (tanto que acabou casando com uma). Mandou ainda um "Hello" pra todo mundo que acessa o Whiplash..

A rapidez com que acabava um show e logo na seqüência o outro começava era impressionante, nesse ponto devemos parabenizar a produção do evento. Auxiliares de palco extremamente competentes. Acabando o Biohazard, a banda Muscaria começou a tocar no palco 2. O vocalista equatoriano se mostrou muito simpático e afirmou ser "latino de corazón".

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E o último show da noite, tendo trocado de horário com o Tristania, foi do quarteto carioca Matanza. Como sempre, tivemos uma demonstração do que é o "Mais puro Country, mais puro Hardcore e o mais puro Jamboree!!!" com Jimmy no vocal texano, Donida na guitarra furiosa, China no psycho-baixo e Jonas na batera monstruosa. A banda acabou tocando menos tempo do que esperávamos, mas isso não afetou a qualidade da apresentação. Soaram músicas como "Whiskey Para Um Condenado", "Ela Roubou Meu Caminhão", "Eu Não Gosto De Ninguém", o hino "Maldito Hippie Sujo", "Clube dos Canalhas" (clube que o Jimmy afirmou fazermos parte por termos que ficar até 3 horas da manhã para vê-los) e a boa, velha e fedorenta "Pé Na Porta e Soco Na Cara". Fechando, não podia faltar o já conhecido jingle "Estamos Todos Bêbados". Curto e grosso como é típico do Matanza. E assim se encerrava o primeiro dia insano de Maquinaria. Mas ainda havia uma maratona pela frente...

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Segundo dia de festival. Não víamos mais Punks e Thrashers. O espaço agora estava preenchido por um público mais jovem. Os primeiros shows começaram por volta das 16 horas também (apesar de tanto no release quanto nos ingressos, estar marcado shows à partir das 14 horas). Mesmo começando tarde, o espaço estava relativamente vazio e as primeiras bandas não tiveram muito público. Olhando por cima, a banda Corbe, de São Paulo, e a Hevo 84, do Paraná, tocaram para no máximo 200 pessoas.

Quando a banda Dance of Days entrou no palco principal, havia um número pouco maior de fãs para assisti-los. O vocalista Nenê fez uma saudação ao pessoal que veio da Zona Leste de São Paulo. Mais tarde, Nenê teria se envolvido em uma confusão na área exclusiva onde estavam expostos os óculos da coleção EVOKE. Segundo testemunhas, ele teria tentado quebrar o vidro do stand com uma cabeça de manequim. O incidente foi dado devido ao consumo excessivo de álcool. Nenê foi obrigado a deixar o local.

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A banda que veio a seguir, Lótus, foi bem em sua apresentação. Músicas melódicas e com forte crítica social foram o ponto forte. O Vocalista, Didu, mandou um salve para a galera da Zona Norte, arrancando alguns gritos de empolgação da platéia.

No palco principal foi a vez dos Forgotten Boys, logo após os integrantes da banda Granada terem informado de que não tocariam no festival devido a morte do avô de um dos integrantes. A banda de Chuck Hipolitho (ex-diretor do programa Piores Clipes do Mundo) caracteriza o rock alternativo numa época onde o cenário foi todo tomado pelos "Emos". As influências da banda são ótimas. Podemos citar Iggy & the Stoogies, Dead Boys, Stevie Bators, mas talvez não fosse a noite deles. Um dos organizadores pediu que eles deixassem o palco devido a frieza com que o público estava reagindo. O que valeu foi ter escutado duas novas músicas que serão lançadas no próximo álbum da banda: "Sem Razão" e "Quinta-feira".

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A proposta da banda que viria a seguir era "Um Rock’n Roll mais alcoólatra e inconseqüente". Os caras da Rock Rocket não conseguiram convencer, infelizmente.

Como o Granada não iria tocar, o pessoal do End of an Era se propôs a ocupar o espaço em branco. A banda de New Jersey soube animar o público que parecia aborrecido com a falta de atrações interessantes. O vocalista entusiasta, Jeff Wallace, desceu do palco e correu de um lado para o outro na área dos fotógrafos até a hora que resolveu se jogar na platéia. Foi impedido pelos seguranças e acabou voltando ao palco e finalizando a apresentação. Depois do show, tive a oportunidade de trocar algumas palavras com ele também, onde disse estar adorando a estada no Brasil e espera voltar mais vezes. Seria interessante que eles angariassem mais fãs antes disso, pois a banda é realmente boa.

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O Envydust, já conhecido no underground paulista, conseguiu aglomerar alguns poucos fãs em frente ao palco 2, mas também fez uma apresentação rápida e sem o brilho que esperávamos. O vocal duplo da banda não conseguiu cativar o público.

No palco principal era a vez da "maior banda de metal pesado de todos os tempos" Massacration! Até então, a única banda que conseguiu realmente fazer com que a platéia deixasse o estado apático e cantasse todas as músicas com o vocalista castratti Detonator. O show do Massacration começou com a apresentação do famosíssimo Away de Petrópolis, também conhecido como Gil Brother. Com direito a passos de Soul a lá James Brown e tudo mais. AWAYYYY.

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Após cantar o primeiro hit da banda, "Metal Massacre Attack", Detonator levantou uma questão pertinente: "Estão falando que ontem (referindo-se ao sábado) foi o dia do metal, mas o Massacration não tocou ontem. Então, como pode ontem ter sido o dia do metal? O Massacration está tocando hoje, mas estão dizendo que hoje é dia do EMO, então, estava pensando. Hoje é o dia do METEMO!".

Logo em seguida, mostrou uma música inédita da banda, cujo o tema seria os metaleiros que deixam as namoradas em casa para ir aos shows e quando voltam encontram as meninas com o "Big Richard". Seguiu com músicas já conhecidas como "Metal Bucetation", "Evil Papagalli" e afirmou que iria processar o time de vôlei do Brasil por plágio, referindo-se a musica "Metal is the Law", onde canta: "Ai, ai ai ai, ai ai ai ai ai ai ai em cima, em baixo, puxa e vai!". Foi de longe a melhor apresentação nacional da noite.

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Depois do Massacration, no palco 2, o Voiced atraia a atenção dos curiosos que aguardavam ansiosamente o MxPx.

Sem aviso prévio e nem hora marcada, os gringos do Suicide City invadiram o palco principal. Em meio a uma movimentação frenética de luzes piscantes o vocalista, Karl Bernholtz, não parava nem por um segundo. A banda é um projeto paralelo do guitarrista do Biohazard, Billy Graziadei, que conta também com a ex-baixista da banda Kittie, Jennifer Arroyo. Karl se jogou do palco na área dos fotógrafos e tentou pular para a platéia, foi impedido pelos seguranças também. O show foi muito bom e os integrantes do grupo têm muita energia. Pena não terem cativado tanto a platéia que aguardava para ver mesmo o MxPx.

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O Glória fez uma apresentação rápida enquanto o palco principal era preparado para a entrada o MxPx. Quando finalmente os garotos do MxPx entraram no palco, o que sobrou de platéia mostrou realmente a razão de estar ali. Foi um show muito animado com grandes sucessos da banda. O Troy, lembra dele? Então... Invadiu o palco novamente, mas dessa vez com o aval de Mike Herrera. O vocalista e baixista da banda realmente se divertiu tocando para a pequena platéia. Quem ficou até o final pôde ver Mike andando no skate do Troy e brincando de malabarismo com o baixo e a guitarra de Tom.

No set-list da banda estava a inesperada "Should I Stay Or Should I Go", do Clash, que ficou muito bem interpretada pelos garotos que logo depois emendaram a música que a platéia tanto pedia: "We Ain’t Go No Place To Go. Let’s Go To The Punk Rock Show!"

Quando o MxPx terminou, foi a vez da garotada do Fake Numbers, que fez um cover de Paramore e em seguida o CPM22, que tocou sem muito brilho.

E esse foi o Maquinaria Rock Fest 2008. A infra-estrutura foi ótima, algumas bandas trazidas realmente eram queridas pelo público, mas o que deixou a desejar foram as bandas secundárias, que deveriam ter sido escolhidas com mais cautela.

Tivemos algumas confusões com informações e horários de shows, mas nada que não fosse superável. E no final das contas, a atriz pornô Jasmin St. Claire nem deu as caras. Segundo informações, ela teve um problema com o vôo, mas ninguém se manifestou a respeito.

A termo de curiosidade, o Atarfe Vega Rock, versão internacional do festival, em sua próxima edição, responderá pelo nome Maquinaria Rock Fest também.

E nós estaremos prontos para a próxima bateria de shows. Que venha o Maquinaria 2009!

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