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Hard 'N Heavy: Após três anos, excelentes shows para pouco público em

Resenha - Hard 'N Heavy Party (Espaço Hakka, São Paulo, 26/10/2007)

Por Otávio Augusto Juliano
Postado em 09 de novembro de 2007

Após um hiato de três anos, novamente o público paulistano teve oportunidade de conferir mais uma edição da Hard `N Heavy Party, dessa vez com a presença de duas atrações internacionais: o renomado Glenn Hughes e a banda Pink Cream 69.

O local escolhido para a festa, apesar de incomum (o Espaço Hakka é destinado a eventos e palestras, não é casa de shows), acabou por abrigar muito bem todos os fãs presentes, afinal sobrou bastante espaço, em razão do público mediano.

Contrariando as expectativas, Glenn Hughes foi o primeiro a se apresentar, iniciando seu show pouco depois das 23hs. Glenn, conhecido como "A Voz do Rock", tem em seu extenso currículo trabalhos importantes com sua primeira banda, o Trapeze, além do Deep Purple e Black Sabbath, dentre muitos outros trabalhos solos, projetos e participações como músico convidado. Não há como negar que esse cinqüentão tem bastante história na música, sendo uma escolha sempre interessante para constar em qualquer evento de Rock.

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Por ser um músico que iniciou sua carreira nos idos da década de 70, muitos fãs das antigas foram atraídos por sua presença em São Paulo e compareceram ao show. Mas, em sua maioria, o público presente foi composto por pessoas na faixa dos 30 anos de idade.

E Glenn escolheu para o repertório apenas músicas de álbuns do Deep Purple e de seus trabalhos-solos, os mais recentes "Soul Mover" e "Music From The Divine". Nada de canções do Trapeze, tampouco do álbum "Seveth Star", do Black Sabbath.

O baixista, desde a abertura do show, com "Stormbringer", passeou por clássicos do álbum "Burn", como "Might Just Take Your Life" e "Mistreated", e também do álbum "Come Taste The Band", como "Gettin` Tigger" e "You Keep On Moving", ambos os discos lançados pelo Deep Purple.

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Hughes está cantando como nunca, mantendo a voz que sempre o caracterizou como um dos vocalistas mais respeitados no meio musical, mostrando estar em plena forma.

De sua carreira solo, rolou "Land Of The Livin`", "You Got Soul", "Steppin` On" e "Don`t Let Me Bleed", esta última introduzida especialmente por Glenn, que explicou ser a composição resultado de uma frustração amorosa, pois uma ex-namorada sua teria fugido com um amigo seu no passado.

Para o "bis" ficou a música "Soul Mover" e, como não podia ser diferente, a clássica "Burn", do Deep Purple, foi a responsável por fechar o show com chave de ouro, com a surpresa da participação de Jeff Scott Soto comandando o microfone (que, aliás, apresentou uma falha no seu funcionamento, sendo superado esse contratempo no decorrer da música).

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Apesar do set list curto, Glenn conseguiu tocar durante quase duas horas, devido a diversas interseções nas músicas, com solos de bateria, guitarra e teclado, além de conversas com o público e ainda muitos momentos de cantoria a cappella, o que, embora tenha servido para mostrar toda a qualidade vocal do baixista, acabou por se tornar um pouco cansativo em alguns momentos.

Acompanharam Glenn na visita a São Paulo os competentes músicos JJ Marsh (guitarra), Stephen Stevens (bateria) e ainda Ed Roth (teclado), que foi escalado algumas vezes para falar português com o público, em razão de ser filho de mãe brasileira.

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Terminada esta primeira apresentação da noite, foi a vez do anúncio do concurso de biquínis, oportunidade para cinco garotas mostrarem seus dotes ao som de Ratt, Kiss, Mötley Crüe, entre outros. Dentre os jurados, a presença de Jeff Scott Soto que, aliás, foi bastante crítico ao julgar as performances das garotas, distribuindo notas não muito altas às candidatas.

Dando seqüência, pouco antes das 3 horas da manhã, o Pink Cream 69 subiu ao palco, abrindo o show logo de cara com a música "Children Of The Dawn", do seu mais recente álbum, "In10sity" (lançado no Brasil, pela Hellion).

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A essa altura do campeonato, boa parte do público (que já não era grande) havia deixado o local, o que resultou numa apresentação do Pink Cream 69 para muito pouca gente, infelizmente.

Apesar disso, David Readman (vocal) e sua turma não se importaram com isso e fizeram um show como se estivessem tocando para 10 mil pessoas, o que demonstrou todo o profissionalismo e caráter dos músicos. E o pouco público, em resposta a todo esse respeito da banda, retribuiu agitando bastante ao longo da apresentação.

Seguiram diversas músicas do último CD, o citado "In10sity", com muitos presentes cantando junto com a banda inclusive essas canções mais novas, como "I`m Not Afraid", "New Religion" e a boa "Wanna Hear Your Rock".

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Também não faltaram as ótimas composições do primeiro álbum da banda, o homônimo "Pink Cream 69", que na época do lançamento ainda contava com Andi Deris no vocal (posteriormente, vocalista do Helloween). Foram elas: "Welcome The Night" e a excelente e de refrão pegajoso "One Step Into Paradise", tocadas em seqüência no meio do show.

O repertório extenso escolhido para a noite ainda contou com muitos outros destaques, como "Shame", "Do You Like It Like That", "Livin`My Life For You" e canções do álbum "Sonic Dynamite", lançado no mercado nacional em 2000, com faixa-bônus, um ano após a primeira vinda da banda ao Brasil, em 1999 – "Lost In Illusions" e "Seas Of Madness".

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Todos os músicos se mostraram muito felizes de tocar novamente em território brasileiro após tantos anos, executando todas as músicas com muita competência e qualidade, confirmando o motivo de ser considerada umas das ótimas bandas de Melodic Hard Rock.

Para o fechamento da apresentação, lá pelas 4 da manhã, restaram "No Way Out", música rápida e intensa do álbum novo, e "So Lonely", cover do The Police. Grande apresentação.

Enfim, foi um evento muito interessante, com a presença de duas atrações de alto nível, deixando essa edição da Hard `N Heavy Party a sua marca em São Paulo, mesmo que o público tenha sido pequeno (ingressos com descontos não puderam ser vendidos, em razão do concurso de biquínis descaracterizar o evento como mero show musical).

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Glenn prometeu voltar em 2008 – é esperar para ver. E torcer também para o Pink Cream 69 tocar novamente no Brasil, de preferência para um público maior, pois é o que essa ótima banda merece.

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Sobre Otávio Augusto Juliano

Otávio é paulistano, tem 29 anos e faz algo nada a ver com o Rock: é advogado. Por gostar muito de música e não possuir talento algum para tocar instrumentos musicais, tornou-se um comprador compulsivo de cds. Sempre interessado em leitura ligada ao Rock e Metal, começou a enviar algumas pequenas colaborações para a Whiplash e hoje contribui principalmente com textos relacionados ao Hard Rock, estilo musical de sua preferência. De qualquer forma, é eclético e não dispensa álbuns de todas as demais vertentes do Metal, sendo fã incondicional de W.A.S.P., Mötley Crüe e dos trabalhos do guitarrista Steve Stevens.
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