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Relançamentos do Running Wild

Por Whiplash!
Postado em 22 de fevereiro de 2000

Os fãs do heavy metal tradicional podem comemorar. Foram lançados no país cinco álbuns remasterizados da banda alemã Running Wild. Melodias, refrões contagiantes, qualidade e um mundo de piratas, tesouros e aventuras estão presentes em Death or Glory, Blazon Stone, Pile of Skulls, Black Hand Inn e Masquerade.

O atrativo da nova série dos discos são algumas faixas bônus, além de um som com mais qualidade. A iniciativa da gravadora européia Noise Records chegou ao país pela parceria Laser Company e Rock Brigade Records.

Running Wild - Mais Novidades

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Se Rock n'Rolf Kasparek é um pirata, cada disco da banda é um tesouro - o mais puro metal, ainda mais em tempos de novas jóias não tão valiosas. O barco Whiplash singrou os sete mares e comenta para você estas preciosidades do metal - não o ouro nem a prata, mas a música.

Death or Glory - 1989

Um disco com ênfase nas melodias. Faixas como Riding the Storm foram criadas para virar hino e coro em shows. A formação Rolf (guitarra+vocal), Majk Moti (g solo), Jens Becker (baixo) e Iain Finlain (bateria) mostra um excelente trabalho, talvez um dos maiores responsáveis pelo sucessoda banda. Como dito antes, as melodias são os principais atrativos do álbum, sempre primando pelas letras que trazem à memória piratas, mar e bravura (Bad to the bone, Riding the Storm). Outros destaques são Death or Glory e Tortuga Bay. Na nova versão estão presentes as faixas-bônus Wild Animal, Tear down the Walls, Störtebeker - presentes na edição japonesa do LP - e Chains and Leather - uma antiga música de 83 regravada.

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Nota: 9

Blazon Stone - 1991

Neste disco a qualidade da banda foi provada novamente. As duas trocas - as guitarras ficaram com Axel Morgan e a bateria com o antigo roadie AC - mudam um pouco o som da banda, agora mais pesado e agressivo. Se no disco anterior o Running Wild tinha um som tradicional, agora já marca seu nome no hall do power metal - pesado e rápido, mas sem perder a melodia. Aqui os melhores momentos estão na faixa que dá título ao play, Little Big Horn, Lonewolf e Bloody Red Rose. Foram adicionadas duas músicas como extras nesta nova versão, Billy the Kid e Genocide - um cover do Thin Lizzy. Ambas estão presentes no single de Little Big Horn e na antiga edição japonesa.

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Nota: 8

Pile of Skulls - 1992

Outra pérola do heavy metal. Novamente o time muda de formação, com o baixo sob a responsabilidade de Thomas Smuszynski e a bateria de Stefan Schwarzmann. O disco soa como um meio termo entre a agressividade de Blazon Stone e a melodia de Death or Glory - aliado a letras trabalhadas. Aqui temos Rock N'Rolf não apenas falando de piratas, mas sim de literatura (Treasure Island, baseada no livro homônimo de Robert Louis Stevenson), lendas de piratas (Jennings' Revenge), a relação homem/Terra e seu futuro (White Buffalo) e algumas das instituições que mais mataram - a Igreja, o governantes tiranos e as guerras. Rolf busca do passado as razões que o leva a crer em um futuro nada bom. O encarte mostra um divertido alien como membro da banda, com uma chave - talvez seria a saída para a humanidade. Os bônus são uma regravação de Beggars' Night, as músicas Hanged, Drawn and Quartered e Win or be Drowned do EP Lead or Gold e Uaschitschun'92.

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Nota: 9

Black Hand Inn - 1994

Este disco soa como uma continuação de Pile of Skulls. A história de um homem queimado injustamente na fogueira como demônio, que vai sendo contada nas músicas, é o principal deste disco, mas sem deixar de lado a preocupação com a atualidade do disco anterior. Aqui Rolf continua a mostrar que o homem é lobo dele mesmo, e o mal está presente em nossa história - sempre com boa música, é claro. Este triste aspecto faz a ligação entre o passado da terra, os piratas e a atualidade, além de colocar novamente o elemento alienígena como saída. Na música, o melhor do álbum, percebemos claramente a presença do amigo Jörg Michael na bateria e o novo guitarrista Thilo Hermann. O baterista do Stratovarius e Grave Digger já havia feito alguns shows com a banda anos antes, e sentiu-se em casa. O grupo está afiado neste disco, coeso, e é impossível ficar parado e quieto ao ouvir músicas como Black Hand Inn, Mr Deadhead e Soulless - que lembra a boa Whirlwind (Pile of Skulls). As baquetas de Michael estão calcadas no mais puro power metal, enquanto as guitarras pendem para um heavy mais tradicional - isso acaba resultando em uma bela união. Em Genesis, uma longa faixa de 15 minutos, Rolf conclui o trabalho mais sério de Pile of Skulls. Os presentes da nova versão do disco são as faixas Dancing on a Minefield e Poisoned Blood, presentes no EP Privateer.

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Nota: 8,5

Masquerade - 1995

A banda conseguiu manter a formação do álbum anterior e melhorou ainda mais o som de antes. Masquerade é uma ousadia de Rolf, pois inicia uma tríade - completada com The Rivarly e Victory - sobre uma batalha entre a luz e as sombas. Entre piratas, militares e religiosos, a música conquista o ouvinte. Destacam-se as faixas Masquerade, Black Soul, Lions of the Sea e Metalhead. Na nova edição foram adicionadas as duas faixas que a banda gravou para o promo-LP Death Metal de 1983. Este disco da Noise Records serviu para divulgar o cast da gravadora, e os piratas estavem lá com as faixas Iron Heads e Bones to Ashes.

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Nota: 9

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