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Rush leva 62 mil pessoas ao Morumbi em SP

Fonte: IG - Último Segundo
Postado em 24 de novembro de 2002

Darlan Alvarenga, repórter iG em São Paulo ([email protected])

SÃO PAULO - Quem aguardava há até mais de duas décadas a vinda do Rush ao Brasil e esteve na noite desta sexta-feira no estádio do Morumbi saiu recompensado. O show do trio de cinquentões canadenses mesclou todas as fases dos 33 anos de carreira do grupo e reafirmou ao público de 62 mil pagantes a condição de megabanda do Rush e de uma das mais resistentes e competentes atrações da música internacional.

A banda subiu ao palco às 21h50, vinte minutos depois do previsto. O trânsito de São Paulo provocou o atraso. Às 22h15, fãs ainda aguardavam na fila do lado de fora para entrar no estádio. "Para quem esperou para ver o show deles por tantos anos não custa nada esperar um minutos a mais", resignava-se o radialista Cécero Sampaio, de 40 anos, que saiu 19h30 de casa. "A sorte é que o show é longo".

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De fato, foi um show bastante generoso, longo, até mesmo porque são comuns músicas do Rush terem mais de 7 minutos. Já no seu primeiro comentário, o vocalista, tecladista e baixista do Rush, Geddy Lee, anunciava que o grupo iria apresentar "milhares de músicas" para o público. Não se chegou a tanto, mas foram 28 músicas em mais de três horas de apresentação.

A banda iniciou com "Tom Sawyer", de 1981, maior sucesso do Rush no Brasil, conhecida também como a música do McGyver - a música foi usada na abertura do seriado "Profissão Perigo". Depois vieram "Distant Early Morning", do disco Grace Under Pressure, de 1984, "New World Man", de 1982, e "Roll the Bones", do álbum homônimo, de 1991.

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No telão que dominava todo o fundo do palco, eram intercalados videoclipes, cenas do show e cenas futuristas criadas especialmente para o show da turnê Vapor Trails, iniciada em junho. Compunham ainda a superprodução outros dois telões laterais e as três incompreensíveis máquinas de lavar.

A iluminação estava ótima. Até mesmo o som - a acústica do Morumbi não costuma contribuir - estava bom. Somente os fãs mais exigentes e com ouvidos mais apurados notaram algumas falhas. "A bateria eletrônica do Neil Peart falhou nas primeiras músicas, o telão também só começou a funcionar direito a partir da terceira música", observou o designer Rodrigo Teixeira, de 24 anos, que junto com a namorada Taiza Souza, de 26 anos, assistiu ao show de Porto Alegre na quarta-feira e viaja para a assistir o do Rio neste sábado.

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A primeira música do novo álbum apresentada no show foi "Earthsine", mostrando a nova fase do Rush, com ritmos sincopados e timbres de guitarra distorcidos. Antes dela, Lee arriscou um "muito obrigado", e "boa noite São Paulo" em português.

Mas foi a partir da instrumental "YYZ", também do disco "Moving Pictures", que o público entrou em uma espécie de transe. Durante sua execução, era comum observar fãs tocando instrumentos fictícios no ar. Na seqüência, o trio canadense executou "The Pass", música pouco conhecida do público, mas que, segundo Lee, é uma dos sons favoritos da banda.

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A primeira parte do set list foi encerrada com as apresentações de clássicos como "Freewill", do álbum "Permanent Waves" (1980), "The Trees", "Natural Science", também do "Permanent Waves" e "Closer to the Heart", do disco Farwell to Kings (1977) - que não faz parte do repertório da turnê, mas foi incluída especialmente para os shows do Brasil. Os fãs retribuíram o presente acendendo os isqueiros e formando um grande coral com a banda.

Segunda parte do show foi debaixo de garoa

Depois de 20 minutos de intervalo, o Rush voltou ao palco com "One Little Victory", o primeiro single do novo disco, "Vapor Trails", lançado recentemente. Junto com a fina garoa que começava a cair no Morumbi, um dragão aparecia no telão soltando chamas de fogo. No mesmo momento, o palco era tomado por chamas reais, incendiando o público, novamente.

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Na sequência, veio "Driven", do álbum "Test For Echo", "Gosth Rider" e "Secret Touch", ambas do "Vapor Trails".

O momento mais aguardado e o ponto alto do show foi mesmo o solo do lendário baterista Neil Peart, intitulado "The Rhythm Method". Durante o espetáculo de cerca de 7 minutos, a plataforma da bateria girava, mudando o músico de posição, de forma que ele pudesse demonstrar todo seu virtuosismo e preciosismo que lhe conferem a reverência de 10 de cada 10 fãs bateristas. A novidade ficou por conta de vários trechos sampleados da Buddy Rich Big Band e de ritmos latinos. Na seqüência, Alex Lifeson e Geddy Lee apresentaram uma versão acústica de "Resist".

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A segunda parte do show trouxe ainda duas partes de "2112 (Overture e Temples of Syrinx)", "Limelight", do álbum "Moving Pictures" e a instrumental mais conhecida da banda, "La Villa Strangiato", onde o destaque é o solo do guitarrista Alex Lifeson e sua pausa no meio da música para a apresentação da banda.

Garota de Ipanema

Foi neste raro momento reservado para improvisos que Geddy Lee superou a homenagem feita ao Brasil em Porto Alegre quando vestiu uma camisa da seleção brasileira. Ele arriscou um trecho de "Garota de Ipanema" no baixo e o público adorou a brincadeira.

O show foi encerrado com "The Spirit of Radio", do disco "Permanent Waves". A animada platéia de todas as idades foi brindada com um bis composto pela primeira parte de "By-Tor & the Snow Dog", do álbum "Fly by Night" de 1975 e por "Working Man", do primeiro álbum, "Rush", de 1974.

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Depois de mais de três horas de show, às 1h10, cessava a agonia de uma longa espera de milhares de fãs. "Agora já posso morrer tranqüila", exagerava Valdesley Antônio da Silva, de 28 anos, que chegou às 5h no estádio para ficar colado ao alambrado da pista.

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