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Dave Mustaine: ansioso pelo lançamento do CD

Por Marco Néo
Fonte: Blabbermouth
Postado em 16 de maio de 2007

Dave Mustaine, líder do MEGADETH, postou a seguinte mensagem no Fórum do web site oficial da banda:

"Há muita coisa para ser dita, mas nada é mais importante do que isto:

Esta é uma noite que por muitos anos eu vinha antecipando; a noite antes de um novo lançamento do MEGADETH.

Gostaria de dizer o quando eu amo todos vocês e quantas vezes parecia que eu ia explodir de ansiedade de ver vocês ouvindo o 'United Abominations' pela primeira vez.

Não é segredo pra ninguém o quanto nós gostamos uns dos outros aqui no Megadeth.com e no Myspace/megadeth e eu gostaria de poder estar aí com vocês, dando um rolê, participando do momento e batendo um papo, sentindo o excitamento de cada um de vocês depois de ter ouvido o 'U.A.' pela primeira vez."

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Mas eu tenho um segredinho pra vocês... o disco vai soar ainda melhor a cada vez que vocês o ouvirem.

Eu gostaria que vocês soubessem que nós pensamos em cada um de vocês a cada vez que cantamos e a cada vez que tocamos. Nós estamos tão empolgados assim porque NÓS gostamos do resultado final. E isso é muito legal.

O amor de vocês pela banda me inspirou a fazer um álbum que eu adoro, provavelmente mais do que qualquer coisa que eu já tenha feito.

Eu gostaria de fazer uma pequena oração para que cada um de vocês saiba o quanto eu os amo e o quanto eu estimo seu suporte... mesmo os cuzões.

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Obrigado do fundo do meu coração".

E Bryan Reesman, da revista norte-americana Metal Edge, recentemente entrevistou Mustaine; seguem abaixo alguns trechos do artigo:

Quando perguntado sobre a música título do novo álbum, "United Abominations", com suas duras críticas às Nações Unidas, ele respondeu: "Tem várias canções no álbum que poderiam ter sido a música título, mas eu achei que 'United Abominations' combinou bem, considerando-se que o que tem acontecido nos últimos cinco anos, que é tão ultrajante. Quando eu era mais novo, houve um incidente em que um diplomata russo, totalmente bêbado, atravessou um sinal vermelho, matou um cidadão dos Estados Unidos em Nova York, e foi liberado por conta da imunidade diplomática. Pelo menos, ele deveria pagar alguma indenização por tirar uma vida humana dirigindo um veículo sob efeito de álcool. Pelo menos, eles deveriam ter chamado esse diplomata de volta para casa para puní-lo por homicício culposo. Ao que eu me lembre, nada aconteceu."

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"Isso me fez pensar sobre o que a ONU sempre defendeu, daí eu comecei a ver coisas sobre a crise de 'petróleo por comida' e descobri que um Secretário Geral é um ex-nazista e outro cara foi um espião. Eu me sinto bem seguro sabendo que esses caras organizam a campanha mundial para prevenir a guerra e promover a paz. Tem um filme que está pra sair, chamado 'You and Me', do qual eu participei, e é basicamente a versão de 'Fahrenheit 9 de setembro' para a ONU. Eu acho que assim que as pessoas assistirem esse filme elas ficarão totalmente assombradas. Só o trailer que eu assisti, que me levou a participar do projeto, já é bastante enervante."

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Uma música nova, "Amerikhastan", com uma atmosfera meio triste, tem uma visão crítica sobre a atual situação do modo de vida norte-americano, mas suas letras poderiam ser adotadas tanto pelos conservadores quanto pelos liberais, pela mensagem que ela passa. Em determinada altura, uma estrofe que fala da Estátua da Liberdade sendo tatuada com a mensagem "Propriedade dos EUA, uma subsidiária da Halliburton" é logo contraposta ao grito de guerra, 'Hey, Jihad Joe' (trocadilho com "G.I. Joe"), adivinha só? Nós vamos te pegar!' Essa esquizofrenia lírica lembra do Mustaine falando de suas diferentes personalidades em 'Sweating Bullets'.

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"Eu acho que ter a oportunidade de olhar as coisas através de um caleidoscópio em vez de uma lente de aumento é tão mais bonita a longo prazo, porque nem sempre a minha opinião ou a minha perspectiva é a correta", filosofa Mustaine sobre o duplo sentido da música. "Há mais de um modo de se olhar para as coisas. Sun Tzu disse sobre boa liderança, que se você olha para seu adversário de forma altiva, você certamente terá uma batalha, mas para vencer às vezes você tem que atacar pelos flancos. Pra mim isso faz total sentido".

Mustaine sempre deixou evidente seu pensamento sobre política. Ele já criticou Tom Morello, do RAGE AGAINST THE MACHINE, e Natalie Maines, do DIXIE CHICKS, por supostamente terem feito declarações hipócritas, em uma entrevista de 2004.

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"Eu acho que, no que se refere à política sendo tratada na música, a maioria dos músicos deveria ficar quieta, a menos que eles queiram ir para as trincheiras e lutar", diz Mustaine. "Eu me alistei quando tinha 18 anos, mas não fui selecionado. Em 1992 eu fui à Casa Branca com a campanha 'Rock the Vote' para a Assembléia Nacional do Partido Democrata. Eu fui um dos que apresentaram uma proposta de lei, então eu faço parte da história deste país. Eu sou provavelmente um dos únicos músicos, e o único do Metal, a fazer isso. Mas eu também sou o porta-voz da juventude abandonada dos Estados Unidos da América. Eu consigo focar os grupos e dizer algo relevante. Mesmo não tendo mais 18 anos e não tendo mais que lutar com Stridex ou com a testosterona, eu ainda tenho um moleque de 18 anos aqui dentro de mim".

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A entrevista completa com Dave Mustaine pode ser lida (em inglês) na edição de julho de 2007 da revista Metal Edge, que pode ser encontrada em livrarias especializadas.

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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