Matérias Mais Lidas


Jethro Tull
Stamp

Rolling Stone publica review de "Death Magnetic", novo disco do Metallica

Por Douglas Morita
Fonte: Metallica Remains
Postado em 03 de setembro de 2008

A Rolling Stone publicou o seguinte review do "Death Magnetic", o novo álbum do METALLICA com previsão de lançamento para 12 de setembro.

"Nos anos 80, o thrash metal não era uma cena, era uma corrida armamentista: riffs continuavam a aumentar de velocidade, os kits de bateria cresciam. Mas com o álbum preto de 1991, o Metallica optou pelo desarmamento unilateral, diminuindo a velocidade, encurtando suas músicas e fundindo suas guitarras e baterias com ganchos pops. Depois disso, a banda foi de uma reinvenção para outra, começando com a infusão de southern rock do Load de 1996 e culminando no confuso e bizarramente produzido e sessão de terapia em grupo, 'St. Anger', de 2003. Não mais: 'Death Magnetic' é o equivalente musical à invasão da Rússia na Georgia - um ato repentino de agressão de um gigante adormecido.

Metallica - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Assim como o U2 voltou a sua essência depois do Pop, este álbum é o Metallica se tornando Metallica de novo - especificamente, a versão épica e veloz da trilogia da banda dos anos 80: 'Master of Puppets', 'Ride the Lightning' e, especialmente, o progressivo '...And Justice For All'. Isto fica muito mais claro aos 90 segundos da primeira música do 'Death Magnetic', 'That Was Just Your Life', onde a banda libera a barragem de riffs de James Hetfield e a bateria oitavada de pedal-duplo-e-caixa de Lars Ulrich. Aquele som a muito esquecido, tão essencial para o Metallica quanto as variações do riff de 'Start Me Up' para os Stones, está em todo o álbum - você se pergunta como esses quarentões vão tocar isso ao vivo noite após noite.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

'Death Magnetic' marca a separação do grupo do produtor Bob Rock, que cuidou de todos os álbuns do Metallica entre 1991 e 2004 e que os levou a concisão e imediatismo - até o 'St. Anger', quando ele parece ter erguido as mãos. (Como o documentário de 2004, 'Some Kind of Monster', demonstrou, Rock merece crédito por ter tirado alguma música de uma banda determinada a se auto-destruir.) O novo produtor Rick Rubin força o Metallica na direção oposta: metade das faixas do 'Death Magnetic' tem mais de sete minutos de duração, com estruturas que não são muito 'verso/refrão/verso' e sim 'introdução longa/jam pesada/verso/jam ainda mais pesada/refrão/bridge/solo louco/outro'.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Isto parece como o movimento certo para uma era onde o Guitar Hero é uma nova rádio de rock (Apropriadamente, o álbum completo poderá ser baixado para jogar no GH.) E não é como se as Top 40 emissoras fossem colocar o Metallica entre Chris Brown e os Jonas Brothers, de qualquer forma. Estas músicas raramente parecem longas demais: em seu melhor, elas combinam a esperteza melódica dos trabalhos maduros do Metallica com o poder do início da carreira. 'The End of the Line' é uma locomotiva do rock com um riff ricocheteante e letras sobre uma estrela viciada em drogas e condenada. Ela leva a um duelo frenético de guitarras entre Kirk Hammett e Hetfield, um solo cheio de wah-wah e, finalmente, uma bridge que parece como uma música completamente nova. E a espetacular 'All Nightmare Long' - uma espécie de sequência temática de 'Enter Sandman' - combina guitarras implacáveis do 'Master of Puppets' com um refrão digno do álbum preto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

'St. Anger' foi uma tentativa falha de recapturar o mojo da banda ao soar "cru" - mas o 'Death Magnetic' consegue soar grande, polido e violento. A musicalidade soa viva e o novo baixista Robert Trujillo ajuda, embora ele seja ouvido em geral como um som distante e onipresente. (Houve alguma banda mais aversa ao baixo no rock?)

Supostamente há uma temática nas letras aqui - algo sobre a morte - mas é difícil discernir. Depois de expandir seu leque de temas nos álbuns anteriores, Hetfield agora está tão determinado a re-metalizar que ele cai na auto-paródia: 'Venom of a life insane/Bites into your fragile vein' ("Veneno de uma vida insana/Morde na sua veia frágil"), canta na 'The Judas Kiss'. A meio-balada meio-thrash no estilo da 'One', 'The Day That Never Comes' aparece ser outra aventura da difícil infância de Hetfield, completa com o péssimo trocadilho 'son shine' ("brilhe filho").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Mas se você ignorar as letras, o 'Death Magnetic' soa mais como se estivesse voltando à vida. Tudo vem junto na provável favorita dos fãs, 'Broken, Beat and Scarred', que consegue canalizar toda a força do Metallica por trás de uma mensagem positiva: 'What don't kill ya make ya more strong' ("O que não te mata, te torna mais forte"), canta Hetfield, com energia suficiente para fazer o clichê soar novo. O aforismo que ele parafraseia vem do Crepúsculo dos Ídolos de Nietzsche, que tem o subtítulo de 'Como Filosofar com o Martelo'. A filosofia do Metallica pode ficar bamba, mas que o martelo acerte por muito tempo".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Douglas Morita

Douglas Morita acha que se existem constantes em sua vida, uma delas definitivamente é o Metallica. Fã da banda desde que se conhece por gente, criou o site Metallica Remains em 1998 e considera o grupo como sua principal - porém, obviamente, não única - influência musical. Além do Metallica, tenta ouvir de tudo um pouco, sem se limitar a estilos ou rótulos.
Mais matérias de Douglas Morita.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS