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Megadeth: "não dá para viver de passado", diz Shawn Drover

Por Daniel Molina
Fonte: Rust In Page
Postado em 09 de outubro de 2011

O site australiano Metal Obsession rentrevistou recentemente o baterista o Megadeth, Shawn Drover. Confiram abaixo alguns trechos da conversa.

Metal Obsession: Você deve estar bem satisfeito com o novo álbum,"TH1RT3EN", está finalizado e pronto para ser mostrado ao mundo?

Shawn Drover: Claro, cara! Estamos muito animados com o álbum. Saiu coisa boa. Gravamos em tempo recorde... nove semanas! Foi um periodo de tempo muito curto mas tudo correu tão bem que foi feito quase sem esforço algum (risos). Não ficamos pensando coisa do tipo, "Meu Deus, não vamos conseguir finalizar." Foi um processo agradavel a gravação desse álbum. Estamos ansiosos para fazermos uma tour mundial do "TH1RT3EN" e tocá-lo o máximo possível. Mal podemos esperar para que os fãs escutem o álbum!

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Metal Obsession: Esse sendo o décimo terceiro álbum do Megadeth, aconteceram alguns momentos estranhos durante as gravações devido às superstições acerca do número treze?

Shawn Drover: É engraçado. Eu gravei as partes de bateria primeiro, então fiquei cerca de duas semanas e meia, três semanas. Nada de estranho aconteceu referente ao número treze, mas quando fui embora várias coisas estranhas aconteceram. Uma coisa engraçada é que o nome provisório do álbum era "Thirteen" até que tivessemos uma ideia de outro nome para o álbum, me entende? Era apenas um título provisório, mas depois que fui embora o Dave (Mustaine) começou ver esse monte de coisas e eram sempre relacionadas com o número treze. Dai o Dave disse, "Porque não usamos o nome 'Thirteen'?" e todos concordaram. Algumas coisas bizarras aconteceram no estúdio, relacionadas ao número treze, então o Dave tomou essa decisão.

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Metal Obsession: A mudança de Andy Sneap para Johnny K foi fácil?

Shawn Drover: Sim, foi bem tranquila. Ambos são ótimas pessoas para se trabalhar. Sabe, o Andy é um grande amigo meu, nos conhecemos a bastante tempo, e ele é um produtor fantástico. O Andy não estaria disponivel no periodo que precisariamos dele, porque foi um periodo limitado, conforme mencionei antes. Então pensei, "Porque não fazemos algo diferente desta vez? Porque não arrumamos um novo produtor?" Daí o nome do Johnny K foi posto na mesa porque o Dave já havia conversado com ele no passado, ou feito algo com ele, não sei direito. Então optamos por ele e correu tudo bem. Ele é uma ótima pessoa e um excelente produtor. Acho que o resultado final falará por si. É leal ter uma pessoa que traz ideia ao inves de ficar apenas sentado lá mexendo nos botões. Você contrata alguém para trocar figurinha e obter conselhos, e ele é muito bom nisso.

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Metal Obsession: "TH1RT3EN" parece seguir a mesma ideologia do álbum "Endgame", com as letras calcadas na politica, corrupção e tumultos sociais...

Shawn Drover: Tumultos sociais. Gostei disso! (risos)

Metal Obsession: (riso)… o tipo de letra típicas do MEGADETH nos dias de hojes. Acho que fica mais fácil escrever letras mordazes já que a disordem social nunca tem fim.

Shawn Drover: Eu diria que isso é uma pressuposição correta. Quer dizer, olhe o que está acontecendo no mundo agora. É tão fácil escrever músicas de heavy metal. É só ligar na Fox News ou na CNN e está tudo lá! Não que tenhamos feito isso, mas o Dave é bem ligado nos eventos mundiais e sobre o que está acontecendo em vários sentidos, politicamente e socialmente falando. Ele é bem antenado e assiste essas coisas o tempo todo. Ele é um compositor muito inteligente, então ele fala do jeito dele. Quer dizer, ele vê algo na TV ou lê em um livro e dá o seu ponto de vista sobre aquilo de um jeito mordaz. Mas como você mesmo mencionou, há tanta merda acontecendo ultimamente, politicamente e economicamente falando.

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Metal Obsession: Você e os outros membros do MEGADETH partilham do mesmo sentimento nesses assuntos?

Shawn Drover: Sim e não. Depende do assunto e como me sinto sobre aquilo. Claro que me identifico com alguns dos assuntos tratados, dividimos a mesma visão e opinião, mas não sou tão envolvido quanto o Dave é. Não ligo na Fox News e manhã para passar horas a fio assistindo, não sou esse tipo de pessoa. Acho que passaria mal com todo o negativismo e merda que passa ali. Prefiro assistir coisas mais lights na TV, sabe, tento rir da vida e não levá-la tão a sério. Tento não me envolver nos problemas do mundo... sabe como é? Mas estou ciente de muitas coisas mas tento não me aprofundar nos assuntos, a não ser que seja algo que te afete muito. Tipo o lance do 11 de setembro. Precisa ser algo catastrófico. Tipo o que aconteceu no Japão recentemente. Fora isso, não me mantenho antenado como o Dave. É uma escolha minha.

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Metal Obsession: Você se sente ansioso, ou ameaçado, pela reação de alguns fãs sempre quando estão para lançar coisa nova?

Shawn Drover: Nem um pouco! Porque eu sei que é um álbum excelente e que no final das contas não dá para agradar a todos. Depois, não gosto de agradar a todos, isso é algo chato. Quero dizer, nós temos nossos fãs, que são fantásticos. Mas sempre vai aparecer alguém e dizer "Oh, não é tão pesado quanto o 'Killing Is My Business', o que uma música não é tão rápida quanto a outra. As pessoas reagem desse jeito e depois postam algo na intenert e ficam putos. Não me preocupo com isso porque temos nossos fãs, que gostam da gente e não param para fazer esse tipo de bobagem. Eles só nos procuram para dizer o quanto adoraram as músicas. Foi como eu disse antes, gosto de positivismo ao inves de ouvir as pessoas que reclamam de tudo e dizem, "Não é assim, não é assado" - pessoas que querem que façamos algo que já fizemos no passado. Para a gente não dá para viver de passado. Respeitamos o que foi feito no passado, é tudo lindo e maravilhoso, mas queremos seguir em frente e continuar escrevendo mais músicas. Celebramos o passado, mas também continuamos seguindo em frente.

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Sobre Daniel Molina

Nascido em 79, professor de inglês e tradutor. Conheci o metal e suas várias vertentes através de um amigo do meu irmão no final dos 80, onde em 89 acabei me deparando com Megadeth dentre os vinis que estava ouvindo e foi amor à primeira ouvida, uma paixão que dura 20 anos. Apaixonado por thrash metal, especialmente Bay Area e East Coast mas também aficcionado por NWOBHM, Hard e Death. Com o passar do tempo percebi que o rótulo é o que menos importa e sim o tipo de música que nos agrada, mas apesar de tudo, thrash sempre acima de tudo. Já trabalhei com vários sites, cobrindo shows e fazendo entrevistas mas sempre tocando a Rust In Page por amor ao Megadeth, e hoje além de dedicação total ao meu trabalho salvo bastante do meu tempo para manter a página rolando firme e forte e mantendo os Droogies brazucas informados.
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