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Timo Tolkki: novos esclarecimentos sobre "aposentadoria"

Por Adriano Ribeiro
Fonte: Timo Tolkki
Postado em 13 de janeiro de 2012

Após anunciar em dezembro que se afastaria do mundo da música, o ex-guitarrista do STRATOVARIUS e atual SYMFONIA, Timo Tolkki, soltou uma nova declaração através de seu blog:

Como estou escrevendo isto na sexta-feira pela manhã enquanto bebo meu café, muitos pensamentos e sentimentos entram em minha mente. Desde que eu publiquei no blog sobre aposentar-me do negócio da música, muitas pessoas entraram em contato comigo e me pediram para não fazê-lo. É por isso que decidi esclarecer algumas coisas e escrever um pouco mais sobre isso.

Primeiramente, se alguém imaginou que eu estou culpando os fãs pela situação atual no mundo da música, eu realmente me desculpo. Isso não reflete em nada os meus pensamentos. Eu estimo e agradeço a cada um e todos o surpreendente apoio em tempos bons e ruins que deram a mim e à minha música.

Em segundo lugar, houve algumas críticas sobre a minha decisão, e algumas pessoas têm me chamado de covarde. Eu sei que é difícil entender o que realmente está acontecendo nos negócios no momento. Quero dizer globalmente. Em todo o mundo, não apenas em sua cidade. Os sinais já têm se mostrado há cerca de 10 anos e é claro que isso era esperado. As pessoas não compram mais CDs. Antes de se apressar a dizer: "mas eu compro", deixe-me dizer-lhe que tenho um ponto de observação melhor para o negócio da música global, que me permite dizer isto. Há razões para eu agir da maneira. Isto não é sobre a qualidade da música ou se eu faço CDs ruins e as pessoas não querem comprá-los. É realmente verdade que as vendas estão baixas e caindo, que as mudanças acontecerão cada vez mais e que elas não serão para melhor. As gravadoras que sobreviveram estão extremamente cuidadosas com que tipo de bandas vão contratar. Quem for contratado sofrerá uma interferêcnia muito agressiva na música e o estilo, o que resultará em um sistema controlado e musicalmente chato e, finalmente, isso poderá até matar a música como um formato físico ou digital. Na época de Bach e Beethoven não haviam registros. A música só foi ouvida ao vivo. Mas também os shows sofrem com queda nas vendas porque as pessoas não têm dinheiro para ver todas as 30 bandas que vêm para a sua cidade em um mês.

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Tudo isso me fez pensar bastante sobre o meu futuro e os próximos 10 ou 15 anos. Tendo trabalhado extensivamente nos últimos 20 anos, eu simplesmente acho que é hora de avaliar o que é que eu tenho a dizer. Eu sempre disse que vou tocar enquanto as pessoas quiserem ouvir. Mas uma coisa me raiou no últimos meses: não importa mais para mim se as pessoas querem ouvir minha música. Isto significa, musicalmente, a liberdade suprema.

Outra coisa é que apesar de eu ter escrito sobre aposentadoria do mundo da música, eu não escrevi sobre me aposentar da música. Creio que a música é um dom, e este dom deve ser usado. Mas às vezes não é fácil. Eu acredito que meus 22 anos no Stratovarius, os 5 CDs que eu gravei depois disso, os seminários de música que realizei no mundo todo, as produções e tudo mais são muita coisa. Quanto você pode dar depois de já ter dado tudo?

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Enfim, eu não desisti da música. Eu olho para a cena e entendo que não tenho nada a ver com o que costumava ser tão importante para mim por exemplo, quando eu tinha 30 anos de idade. Eu acredito na evolução da música e da carreira musical. A evolução como um todo. Não estou falando de escolher um registro aleatório e dizer "que merda", mas sim analisar o trabalho por inteiro. Eu acho que cada disco que eu já fiz tem o seu lugar na discografia da minha vida. À medida que envelheço, logo tendo 46, posso imaginar minha música evoluindo em direção às metas e temas que estão mais perto de minha alma do que a música que eu escrevi quando eu tinha 32 anos. Eu não acredito em cantar sobre Legiões do Crepúsculo quando eu tiver 50, mas isso uma coisa minha. Acho que tenho um monte de música em desenvolvimento em mim, mas que tipo de música é, nem mesmo eu sei. O futuro dirá, mas eu acho que você ouvirá de mim assim que isso acontecer. A minha intuição está me dizendo isso.

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Tudo de bom, Timo.

Agradecimento: Samuel Coutinho

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Sobre Adriano Ribeiro

Adriano Ribeiro é fã xiita do Iron Maiden, daqueles que não perdoa até hoje Bruce e Adrian por terem saído da banda - e não importa se voltaram. Nas horas vagas, tem como hobby conhecer seus ídolos na música, conseguindo com eles fotos e autógrafos.
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