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Viper: em entrevista para a Gazeta de Alagoas

Por Alessandra Martins
Fonte: ROCKPressBrasil Assessoria
Postado em 06 de outubro de 2012

Viper - Mais Novidades

Aproveitando a passagem da banda por sua capital, Maceió, no mÇes passado, a Gazeta de Alagoas entrevistou o baixista do Viper, Pit Passarell. Confira a matéria abaixo:

Por: LUÍS GUSTAVO MELO - REPÓRTER

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Se você foi adolescente na década de 1990 e assistia a programas como Fúria MTV, certamente pegou o período em que grupos brasileiros de rock pesado como Sepultura, Ratos de Porão e Viper desfrutavam de amplo espaço na mídia, com presença em talk shows como Jô Soares Onze e Meia (SBT) e nas páginas de publicações de música e comportamento. E ainda que diferentes esteticamente, esse trio tinha algo em comum: a popularidade no exterior. Menos ‘ideológico’ e mais festeiro que seus contemporâneos, o Viper só queria mesmo fazer seu som altamente influenciado pelo pessoal do new wave of british heavy metal – e assim conquistou plateias gigantescas no Japão e na Europa, chegando a dar uma rasteira em certos medalhões da gringolândia. Era a fase do álbum Evolution, que marcou a busca da moçada por um som mais direto, embalado pelo hit Rebel Maniac, que não saía da MTV.

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Esta talvez seja a referência primordial para quem hoje está com seus 34 anos nas costas. Já a turma da velha guarda, beirando os 40, provavelmente bateu muita cabeça ao som dos delírios guitarrísticos do Viper em discos como Soldiers of Sunrise e Theater of Fate, em meados dos anos 1980. Por outro lado, se você não pertence a nenhuma dessas categorias, sequer era nascido na época, mas é um jovenzinho esperto, bem informado e fã de heavy metal, certamente conhece todas essas fases da banda paulistana.

Lançado em 1987, Soldiers of Sunrise é considerado um marco do rock brasileiro, um dos primeiros registros de rock pesado feitos no país com produção de nível internacional. À época, a banda era formada por Andre Matos (vocal), Pit Passarell (baixo), Felipe Machado (guitarra), Yves Passarell (guitarra) e Cassio Audi (bateria). Dois anos depois, Cassio foi substituído por Guilherme Martin e a banda lançou o álbum Theatre of Fate, produzido pelo britânico Roy Rowland e recebido calorosamente pelo público e pela crítica especializada. Já na seara internacional, o disco entrou imediatamente para os primeiros lugares das paradas no Japão. O sucesso, contudo, não garantiu a continuidade da formação. Em meados de 1991, Andre Matos deixou o Viper e o baixista Pit Passarell assumiu os vocais para gravar o (ultra) bem-sucedido Evolution.

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Agora, mais de 20 anos depois, Andre, Pit, Felipe e Guilherme se juntam ao guitarrista Hugo Mariutti (ex-integrante do Shaman) para reviver o formato clássico do Viper, como o público vai poder conferir no show que rola nesta sexta-feira (28) em Maceió, no Orákulo Chopperia, em Jaraguá. Em entrevista por e-mail, o baixista Pit Passarell falou à Gazeta sobre a turnê que vem causando um tremendo rebuliço nas redes sociais, explicou por que a formação que celebra os 25 anos do primeiro álbum do grupo não está efetivamente completa e relembrou lances da carreira do conjunto. Leia a seguir.

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Gazeta. Como surgiu a ideia de reunir a formação clássica do Viper?

Pit Passarell. Após um tempo separados, começamos a conversar em fevereiro deste ano. A princípio seria um reencontro de todos, afinal não nos víamos há um tempo. Iríamos para o estúdio fazer alguns ensaios e marcar uma data para um show. Mas os rumores de uma reunião foram tão positivos que nos animamos a estender esse show e partimos para uma tour, batizada de To Live Again Tour, que já dura quase dois meses. Fizemos vários shows pelo Brasil, sempre com as casas cheias de fãs novos e antigos da banda.

E como tem sido esse processo de reaproximação e reencontro com um repertório que vocês já não tocavam há tanto tempo?

No início o mais difícil foi relembrar algumas músicas, principalmente do disco Soldiers of Sunrise, que não tocávamos desde a época da tour do álbum! Mas após alguns ensaios elas já soavam com muita energia e precisão, afinal somos melhores músicos hoje do que naquela época. Nesta tour estamos tocando na íntegra os dois primeiros álbuns do Viper, e algumas músicas do disco Evolution.

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Em relação aos primórdios da banda, vocês eram amigos de bairro em Higienópolis, em São Paulo, certo? Poderia contar como se deu a formação do Viper?

Éramos vizinhos, jogávamos bola, gostávamos de rock e, sem perceber, cada um decidiu tocar um instrumento. Jogando futebol, uma bola caiu no prédio do lado, e foi aí que conhecemos Andre Matos, que tocava piano e tinha cara de vocalista. "Pô, aquele cara parece muito o Bruce Dickinson!!" "Tu sabe cantar?" E ele: "Sei." E convidamos: "Quer ensaiar com a gente?". No dia seguinte começou o Viper! E nossos destinos estavam traçados!

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O Viper existe desde 1985. Neste ano, o primeiro álbum da banda, Soldiers of Sunrise, completa 25 anos. Você poderia situar, dentro de um contexto, a importância que esse trabalho teve na época e dizer o que ele ainda traz para quem o escuta agora, em 2012?

O Viper sempre foi uma banda que procurou inovar em toda a carreira. Tanto o Soldiers quanto o Theater of Fate foram álbuns que marcaram época. A voz inigualável do Andre Matos e as composições da banda eram diferenciadas... Nos anos 1980, era muito difícil uma banda lançar um álbum. Mesmo assim o Viper lançou, com os integrantes entre 14 e 16 anos, cantando em inglês, tocando heavy metal... Ou seja, havia uma diversidade de fatores pelos quais podemos afirmar que fomos os pioneiros desse estilo no Brasil. Na época do Theater lançamos um álbum conceitual, com uma produção já mais elaborada, com inclusão de elementos de música clássica, e mais uma vez inovando.

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No show vocês mostram material dos primórdios do grupo. Mas há alguma possibilidade de o público de Maceió ser surpreendido com a inclusão de músicas de outras fases da carreira do Viper?

Sempre é possível alguma surpresa, mas nesta tour fixamos o repertório nos dois primeiros álbuns, embora tenhamos tocado algumas do Evolution, que é também um dos álbuns mais importantes da carreira do Viper. Apesar de ser outra formação, foi o disco que lançou o Viper no exterior. Vamos aguardar... Podem vir surpresas.

Os discos da primeira fase da banda, com influências de música clássica, fizeram grande sucesso em países como o Japão, para ficar só em um exemplo. Vocês pensaram em agendar shows nesses países?

Temos sim planos futuros em relação ao Viper, mas nesse momento estamos focados nos shows da To Live Again Tour. É claro que uma tour internacional seria realmente perfeita, pois temos muitos fãs que acompanham a banda no exterior, principalmente no Japão e Europa.

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Vocês pretendem lançar material novo ou um DVD dessa turnê de reunião?

O show que fizemos há pouco, em 1º de julho em São Paulo, foi gravado e sairá como CD e DVD até o início do ano que vem.

A volta do Viper com sua formação clássica não está completa pelo fato do guitarrista Yves Passarell atualmente estar comprometido com seu trabalho no Capital Inicial, mas fiquei sabendo que ele participou de alguns shows. Como isso está rolando?

Todos nós sabíamos que seria difícil a presença do Yves nesses shows de reunião do Viper. Ele tem uma agenda muito intensa no Capital, mas mesmo assim participou de todas as reuniões e conversas pré-volta, nos incentivou muito e fez algumas participações, como no programa Altas Horas, da Globo, e marcou presença no show de gravação do DVD. A escolha do Hugo Mariutti para substituí-lo foi natural, pois ele já tocava em vários projetos do Andre Matos, como o Shaman, entre outros. O Hugo é um grande músico e um grande amigo e já faz parte da história do Viper.

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A banda tocou em Maceió em meados de 1994. Você guarda na memória alguma lembrança dessa passagem por Alagoas?

Belas praias, passamos na frente da casa de PC Farias e um superpúblico fiel ao heavy metal e ao Viper! Com certeza vocês vão me encontrar na frente da praia e depois no palco! Não vejo a hora!

E o que o público alagoano pode esperar do show de hoje no Orákulo?

Alagoas passou a ser circuito obrigatório para todas as bandas de heavy metal do Brasil, e o Viper é muito grato pelo carinho e pela atenção que os fãs alagoanos têm em relação a nós. Com certeza retribuiremos com um grande show, inesquecível, que ficará na história.

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Enviado pela Assessoria de Imprensa do Viper.
Fonte:
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=209736

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Sobre Alessandra Martins

Alessandra Martins é metaleira assumida. Respira música desde que nasceu. É Assessora de Comunicação e Relações Públicas, Tradutora (inglês, espanhol e italiano) e Fotógrafa da empresa RockPressBrasil. Já trabalhou com bandas como Fear Factory, Shaman, Korzus entre muitas outras.
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