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"Não podemos jogar a toalha só porque Jeff não está aqui", diz Kerry King, do Slayer

Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 23 de junho de 2013

Os membros sobreviventes do SLAYER se abriram para a revista Guitar World sobre o falecimento de um dos fundadores da banda, o guitarrista Jeff Hanneman, que morreu no dia 2 de maio de cirrose, devido ao consumo de álcool que afetou seu fígado, resultado de uma vida de bebedeira.

"Jeff sempre bebeu", disse o ex-baterista do Slayer Dave Lombardo, para a edição da revista que será publicada em agosto de 2013. "Ele sempre tinha uma Coors Light na mão. Sempre".

"Jeff e eu sempre bebíamos", disse o guitarrista do Slayer, Kerry King. "Chamavam Steven Tyler e Joe Perry (Aerosmith) de irmãos tóxicos, e ós éramos os irmãos bêbados". Ele ri. "A diferença é que eu não acordava de manhã sem que precisasse beber. Jeff não sabia como ficar sem beber".

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"Eu queria expressar a minha preocupação (sobre o seu consumo de álcool), e gostaria que ele parasse por alguns meses - mas então ele voltava a beber", disse Kathryn Hanneman de 24 anos, esposa de Jeff. "Alguns anos antes de seu pai morrer em 2008, eu notei que Jeff precisava do álcool para começar o seu dia. Mas eu não podia dizer nada naquele momento, porque eu sabia que ia acabar em uma discussão. E eu não vou dizer que eu não bebia com ele - eu fazia drinks com ele, às vezes muito fortes. Eu pensei, se não pode vencê-lo, junte-se a ele. Mas, eventualmente, eu percebi que eu não poderia continuar assim, e se eu parasse eu poderia ajudá-lo a ficar longe da bebida também. Mas eu não podia. Ele simplesmente confiava na bebida para poder levar o dia".

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Os colegas de banda de Hanneman, também falaram sobre a artrite na qual guitarrista tinha lutado por muitos anos e que foi piorando progressivamente ao ponto de impossibilitá-lo de continuar tocando. "Sua capacidade de reproduzir foi lentamente se deteriorando", disse o frontman do Slayer Tom Araya, "mas ele não deixou que ninguém soubesse disso. Poderíamos dizer a ele que as coisas estavam indo mal. Ficava difícil conseguir material sem ele. Ele era muito orgulhoso e não queria fazer ninguém se preocupar com nada. Jeff aparecia e tocava, e ele não queria que ninguém soubesse ou se preocupasse com o que estava acontecendo com ele e tudo mais. Ele tentou ser muito forte mas, às vezes, nos deixava preocupado".

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Em janeiro de 2011, Jeff foi mordido no braço direito por um inseto portador de uma doença que consome a carne, chamada fasceíte necrosante. A infecção devastou a carne e os tecidos do braço de Hanneman, levando a inúmeras cirurgias, enxertos de pele e períodos intensos de reabilitação que forçaram a sua semi-aposentadoria e o deixou à beira da morte em vários momentos.

"Para mim foi muito difícil tomar a decisão de ir em frente sem Jeff", disse Araya ao Guitar World. "Eles começaram a sugerir nomes para ocupar a sua vaga, e eu pensei, 'Como vocês podem chegar a pensar nisso? Nós não podemos fazer isso sem o Jeff'. Mas nós tínhamos que fazer alguma coisa. O Slayer, apesar de ser uma banda com membros muito unidos, é como uma empresa. Esse é o tipo de coisa que nós fazemos e os fãs compreendem este momento difícil. Então tivemos que tomar decisões, porque tínhamos essas turnês como obrigação".

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"Eu me lembro quando a turnê chegou, Jeff me disse: 'Não. Não há nenhuma maneira dessa banda ir sem mim'", disse Kathryn. "Ele definitivamente estava magoado com o fato de que, pela primeira vez, a banda iria continuar sem ele, mas eventualmente ele aceitou de boa, e valeu muito o fato de ser amigo de Gary (Holt, guitarrista do EXODUS), que iria substituí-lo. Ele sabia que a banda tinha que continuar".

"Gary era um amigo, ele não era um estranho", disse Araya. "Nós já o conhecemos há 30 anos, e ele era um bom amigo para Jeff. Quando nos conhecemos, ele e Jeff eram inseparáveis".

"Nós estávamos com esperança até o dia em que ele morreu", diz King. "Se alguma vez ele veio até nós e disse: 'Ok, eu posso fazer isso', não havia dúvida. Era o seu show. Agora, acha que isso realmente aconteceria? Não, eu não acho".

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"Eu acho que parte dele sabia que ele não voltaria para a banda", acrescenta Kathryn.

"As pessoas têm que tomar suas próprias decisões sobre como querem viver suas vidas", disse Araya. "Você não pode começar a ditar como você deve viver, apenas prosseguir. Isso não ajuda nada. Não foi fácil, mas não estávamos cegos com o que estava acontecendo. E havia momentos que tentamos ajudá-lo a ter força e voltar".

"Mas eu acho que muito disso tem a ver com o fato de que ele não queria nos deixar para baixo. Ele não queria nos decepcionar. Acho que quando ele estava com dificuldades sobre isso no ano passado, ele apenas não queria que a gente soubesse disso. Ele continuou dizendo que ele precisava de mais tempo, e seu isolamento não ajudava muito. Acho que não importa como as coisas teriam acontecido, o resultado final teria sido o mesmo. Ele não queria morrer. Mas ele também não conseguia ajudar a si mesmo, antes que fosse tarde demais".

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Em relação aos futuros planos do Slayer, King disse à Guitar World: "Eu pretendo continuar. Eu não acho que devemos jogar a toalha só porque Jeff não está aqui".

Mas Araya tem algumas dúvidas: "Depois de trinta anos, vai ser como começar novamente. Seguir sem Jeff não será a mesma coisa, e eu não tenho certeza que os fãs vão aceitar esta mudança tão drástica, ainda mais considerando o quanto ele contribuiu musicalmente para a banda. E temos que ter alguém no lugar dele, mas não há ninguém neste planeta que faça as coisas como ele, não há substituto para Jeff".

Alguns trechos dessa matéria foram tirados do link abaixo:
http://blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=191655

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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