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Scorpions: baterista afirma ter saído por odiar as músicas

Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 06 de agosto de 2012

O baterista HERMAN ‘ze German’ RAREBELL foi parte integral do sucesso do SCORPIONS, não só por tocar nos discos mais importantes do grupo, mas também por escrever a letra de clássicos como ‘Rock You Like a Hurricane’, ‘Bad Boys Running Wild’ e ‘Tease Me, Please Me’. Ele saiu do grupo em 1995, e em uma entrevista de 2012 abriu o jogo sobre sua decisão de pular fora, dizendo que tudo girou em torno da música.

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Falando com o site Rockpages da Grécia, Rarebell dá sua sincera opinião dos discos que o Scorpions gravou depois de sua saída: "Eu os odeio", ele fala abertamente. "Eu ficava dizendo pro Matthias [Jabs] e pro Rudolf [Schenker] pra pararem de ficar experimentando com a música e escreverem músicas que os fãs de Scorpions esperavam deles… boas melodias e hard rock de qualidade".

Ao invés disso, a banda continuou a mudar de estilo, aumentando a frustração do baterista até o rompimento. "Umas das razões pelas quais eu deixei a banda foi o disco ‘Pure Instinct’. Eu acho que aquele foi um disco ruim mesmo e que foi seguido por um ainda pior, ‘Eye II Eye’", ele lembra. "Eu me lembro de dizer a Klaus [Meine] durante a pré-produção de ‘Pure Instinct’ que eu não tocaria nele porque eu não gostava de nenhuma música. Eu estava fora do plantel de compositores desde ‘Face The Heat’, um disco que eu acho que é muito forte. Gosto muito dele."

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O baterista também diz que ele gosta dos álbuns mais recentes de sua ex-banda, afirmando que ‘Unbreakable’ foi ‘um passo na direção certa’, enquanto ‘Sting In The Tail’, ‘é muito bom.’

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Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
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