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Behemoth: Prisão na Russia "fedia a merda"

Por Jonathan Silva
Fonte: Metal Sucks
Postado em 22 de maio de 2014

Bom, como todos já devem estar sabendo recentemente a banda Behemoth foi detida na Russia durante uma apresentação por conta de uma suposta irregularidade nos seus vistos. Segundo o vocalista Nergal, os integrantes foram arbitrariamente colocados em um ônibus em direção ao prédio do Serviço Federal de Migração e lá ficaram detidos. Nergal, ainda na prisão, postou ontem diversas noticias (em polonês) sobre o que estava acontecendo com a banda:

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"Parece que vamos para uma cela normal. Assim que recebermos os telefonemas (NE: possivelmente, os da Embaixada Russa). As 9:00 iremos a um tribunal, então o julgamento e, possivelmente, a deportação."

O site Znak.com relatou que os músicos já foram deportados para a Polônia após a reunião citada por Nergal. Quando perguntado sobre as condições da sala em que eles passaram a noite, Nergal respondeu:

"Era uma sala pequena de mais ou menos meio metro. As paredes estavam sujas de fezes. Durante a noite, pedimos pra ir ao banheiro, mas isso nos foi negado. Tivemos de usar garrafas de plástico."

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Sobre a deportação:

"Tínhamos recebido um visto no consulado russo em Varsóvia. Quando perguntamos sobre como completar a papelada, foi-nos dito que era necessário obter um visto de negócios. Fizemos tudo o que foi dito. Agora verifica-se que era necessário fazer algum visto 'humanitário', e não um visto de negócios."

O tal "visto humanitário" descrito por Nergal é oferecido àqueles que vão a Federação Russa com o intuito relacionado a cultura, politica, arte, ciências, obras de caridade, assistência humanitária e, principalmente, causas religiosas. O artigo no site Znak.com também observa que uma série de concertos do Behemoth na Sibéria e no Extremo Oriente da Rússia já haviam sido cancelados pelas autoridades locais que proibiam ativistas ortodoxos, "pessoas jovens" que causaram "irritação na comunidade ortodoxa."

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Sobre Jonathan Silva

Jonathan Silva, freak de nascença, é um aspirante medíocre a jornalista e interessado em literatura marginal e vídeo games violentos. Começou a ouvir na infância bandas do mainstream do rock nacional até o momento em que descobriu o Iron Maiden. Daí, começou uma miscelânea de estilos, que vai desde o jazz erudito até o mais barulhento das bandas de grindcore, passando por várias esquisitices sonoras. EM pleno séc. XXI, ainda é um comprador de CDs e DVDs, só que gasta com isso um valor bem menor do que gostaria.
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