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Melhores de 2014: Uma lista bem variada de discos de 2014

Por Hugo Guimarães Carneiro
Postado em 03 de janeiro de 2015

Seguindo a tendência dos últimos anos, 2014 foi um ano produtivo para o Rock. Bom para nós, que fomos presenteados com grandes pérolas do gênero. Portanto, segue abaixo uma lista com 40 discos indispensáveis para os amantes do bom Rock N' Roll. O mais interessante dessas listas é que muitas vezes elas nos chamam a atenção para alguns lançamentos que passaram despercebidos ao longo do ano. Obviamente, como toda lista, não foi possível abarcar todos os grandes lançamentos, porém tenho certeza de que essa lista vai agradar fãs de vários subgêneros do Rock. Let's go!

Melhores e Maiores - Mais Listas

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Pink Floyd – The Endless River

A banda dispensa apresentações. O disco, obviamente, é uma bela obra de arte, daquelas que quebram paradigmas (coisa que também é muito comum para o Pink Floyd). Daria para escrever um livro sobre esse disco e todas as suas controversas. Mas vou me ater apenas a alguns breves comentários. Poderia dizer que a palavra que define a banda é "resiliência". A história do Pink Floyd é marcada por perdas e sua capacidade de transformá-las em potencial criativo para composições que tocam a alma. Quem conhece a história do Pink Floyd sabe bem do que estou falando. Pois bem, Endless River é um disco que segue essa tendência. Uma homenagem póstuma a Richard Wright, tecladista que esteve presente desde o primeiro disco e que foi renegado nos dois últimos discos da banda com a participação de Roger Waters. Nada mais justo para esse grande músico, que foi crucial para que a banda chegasse aonde chegou, que recebesse essa homenagem agora. Fato que poucos perceberam é que o disco foi anunciado 6 dias após o aniversário de 6 anos de sua morte. Outra curiosidade, a capa com um homem remando uma canoa nas nuvens, pode também ser uma referência a alguém que hoje vive no "céu, navegando em um rio sem fim". Enfim, viagens minhas a parte. Uma boa dica é ouvir o disco anterior da banda (The Division Bell), antes de ouvir esse último. Visto que as composições são todas do mesmo período e foram finalizadas agora. O vídeo é da única faixa do disco com letras. Um belo fechamento na história da banda.
"Louder than words
This thing they call soul
Is there with a pulse
Louder than words"

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Anathema – Distant Satellites

O álbum está em praticamente todas as toplists de discos desse ano. Não é pra menos. Anathema é uma banda em constante transformação. É um típico exemplo de banda que detona estilos e categorizações. Poderia dizer que "Emoção" é a definição mais próxima que se encaixaria na história do Anathema. Independente da fase, esse elemento esteve sempre presente. Distant Satellites é um daqueles discos apaixonantes, que torna sua audição uma viagem de sentimentos, emoções, lembranças e visões. O disco ainda conta com algumas experimentações eletrônicas nas composições que são muito interessantes. Algo que já aparecia timidamente no disco anterior, foi mais aprofundado nesse nas faixas "Distant Satellites" e "Take Shelter". No mínimo, muito interessante.

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Opeth – Pale Communion

Na mesma linha metamórfica do Anathema, Opeth também é uma banda que não hesita em mudar. Porém, eles passam por uma mudança mais fácil de definir. Pra entender a história da banda, visualize dois estilos: Death Metal e Rock Progressivo. A banda começou 90% Death Metal e 10% Rock Progressivo. Ao longo da carreira a proporção Death diminuiu na medida que a proporção Progressivo cresceu. Hoje eles estão 90% Progressivo e 10% Death.
Brincadeiras à parte, Pale Communion é um disco que traz um Opeth com muitas influências do Rock Progressivo dos anos 70 e referências muito fortes como Yes e Queen, principalmente nas linhas vocais que foram muito bem trabalhadas nesse disco e considero o destaque desse trabalho. É um disco denso, intimista e empolgante. Muito cativante. Qualquer fã de Rock Progressivo vai gostar do resulado.

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AC/DC – Rock or Bust

AC/DC sendo AC/DC, direto e reto sem firulas e sem surpresas, o Rock’n Roll na sua mais pura essência. Eles descobriram (há muito tempo) a fórmula para o sucesso e estão mostrando que sabem usar muito bem. Agora é só esperar mais uma passagem deles pelo Brasil. Um evento imperdível.

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Transatlantic – Kaleidoscope

"Superband" formada por grandes nomes do Rock Progressivo da atualidade. Para entender um pouco do som dos caras basta listar o Line-up da banda: Mike Portnoy, Neal Morse, Roine Stolt (The Flower Kings), Pete Trewavas (Marilion) e nesse disco conta com a participação especial do Daniel Gildenlöw. Acho que já é o suficiente para ter ideia do que é esse disco. Um Rock Progressivo de primeira. Uma das marcas registradas da banda são as músicas longas (>20min.), que de tão boas você nem vê o tempo passar. Ótimo passatempo.

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Flying Colors – Second Nature

Mais uma "Superband" dos parceiros Mike Portnoy e Neal Morse, que se complementa com Steve Morse, Dave LaRue e Casey McPherson. Esse segundo disco deles conta com composições mais concisas que o primeiro (que já era muito bom). Interessante que a banda é formada por músicos com influências bem diferentes, que podem ser bem observadas em todas as músicas. O resultado é um som muito rico e diferente de qualquer outra coisa que já ouvi. Se quiser conhecer um som novo, essa é uma ótima pedida.

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Pain of Salvation – Falling Home

Sou suspeito pra falar dessa banda, mas não poderia deixar de fora de uma lista dessas qualquer lançamento deles. Mesmo que o lançamento seja um disco de regravações. Mas não trata-se de qualquer regravação, mas sim uma bela repaginada em algumas músicas antigas deles + 2 covers (Holy Diver – Dio e Perfect Day – Lou Reed) e uma música nova, que dá título ao álbum. É um disco muito agradável de ouvir para quem não conhece bem a banda. E pra quem já conhece, é pra ficar extasiado com os novos arranjos. Difícil escolher uma faixa pra representar o disco, mas escolhi a faixa inédita, afinal de contas, esse disco já é uma exceção na lista por ser o único que não é composto só por novas canções.

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Titãs – Nheengatu

No meio de tantos discos internacionais vale dar um destaque a essa pérola do Rock Nacional. Eu já dava como morto o potencial criativo desses caras do Titãs. O que parecia uma simples manobra de marketing com a turnê de comemoração de 30 anos da banda tocando na integra o clássico "Cabeça Dinossauro" na verdade foi um estopim pra reavivar dentro dos músicos a veia do rock mais pesado e crítico do início da carreira. "Nheengatu" é um belo disco de Punk Rock ("alternativo") com letras ferozes de dar orgulho a qualquer pessoa que adora uma manifestação de insatisfação através da música.

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Robert Plant – Lullaby And… The Ceaseless Roar

Um dos deuses da música, ainda vivo nos dias de hoje. Falar da qualidade musical desse é cara é "chover no molhado", como diz o ditado. Esse disco novo mostra que a capacidade criativa de Robert Plant, realmente, é infinita. Desde sua turnê junto a Jimmy Page, em meados dos anos 90, ele vem mostrando que não existem fronteiras para o rock, a partir do momento que incorpora a suas composições elementos mais rústicos, frutos de suas experiências antropológicas viajando o mundo inteiro. Nesse álbum aparecem muitas dessas influências, o que torna a sua audição uma experiência muito rica.

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Blues Pills – Blues Pills

Primeiro disco dessa banda que faz um som essencialmente setentista, em pleno século XXI. Desconsiderando o exagero de terem sido chamados de Led Zeppelin da atualidade, eles realmente são muito bons. Com um vocal feminino de deixar muitas "divas" pop no chinelo, Elin Larsson impressiona com linhas vocais que lembram grandes nomes do Rock clássico, como: Janis Joplin e Robert Plant. Foi a grande surpresa do ano. Estaria numa lista dos 10 melhores fácil.

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Joe Bonamassa - Different Shades Of Blue

Bonamassa é um dos guitarristas mais requisitados na atualidade e participa de muitos projetos. Fato justificável, não apenas pela qualidade musical, mas também pela versatilidade em transitar por vários estilos. Porém, não resta dúvidas que sua raiz é o Blues. Nesse novo disco solo, isso fica muito claro. Um ótimo disco de Blues Rock. Diversão certa!

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Rival Sons – Great Western Valkyrie

Quarto disco dessa banda formada em 2009. De lá pra cá é uma pérola atrás da outra. "Great Western Valkyrie" manteve a crescente na evolução da banda. Um disco de Rock pra cativar qualquer fã da "Era Clássica" do estilo. Vale muito conferir.

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Foo Fighters – Sonic Highways

Esse foi um dos lançamentos mais esperados do ano pela mídia especializada no estilo. Porém, depois do lançamento houve um certo silêncio em relação ao disco. Isso porque Sonic Highways não é um disco recheado de hits. Mas isso já é uma tendência para o Foo Fighters. O fato do disco não cativar tanto os críticos por aí não retira a qualidade do trabalho, (muitas vezes) pelo contrário. Isso pode ser um sinal de que a banda não está disposta a ignorar seu leque criativo só pra agradar gravadoras e mídias, pois já possuem um público cativo que considera a banda muito além dos hits populares. O resultado é um belo disco.

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Slash – World on Fire

Esqueça o Guns N’ Roses e Axl Rose e suas frescuras... A parceria Slash e Myles Kennedy é de deixar qualquer fã do Hard Rock dos anos 80 babando. Um disco enérgico e empolgante do início ao fim. Execelente!

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Adrenaline Mob – Men of Honor

Continuando na linha do Hard Rock, Men of Honor foi um disco mais conciso que o primeiro deles (que contou com a participação do Mike Portnoy). Um Hard Rock bem cru e direto, com os vocais do Russel Allen. Esse cara tá cantando muito. Nesse disco ele não deixa dúvidas de que é um dos melhores vocalistas da atualidade, mostrando aqui uma voz muito agressiva com algumas variações. Bom do início ao fim.

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Mr. Big – The Stories We Could Tell

Mais um disco de Hard Rock na lista. Mr. Big mais na ativa do que nunca. Um disco que apesar de não surpreender muito, merece um destaque porque os músicos são excelentes e não deixam nada a desejar nas suas composições. Fácil de ouvir e de agradar fãs do Rock bem tocado.

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Mastodon – Once More 'Round The Sun

No metal mais pesado também teve coisa boa esse ano. Pra começar a lista desse gênero, o disco novo do Matodon. A banda está em alta no cenário mundial, e não é pra menos. Os caras têm feito um som muito bom e acessível, com muitas variações, sem perder o peso e suas raízes thrash incrementando uma pitada progressiva. Some a isso letras sarcásticas e críticas. O resultado é ótimo!

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Killer be Killed – Killer be Killed

Essa banda foi uma grata surpresa. O line-up da banda é fantástico e conta com:
Greg Puciato - Vocals/Guitar (The Dillinger Escape Plan)
Max Cavalera - Vocals/Guitar (Soulfly, ex-Sepultura)
Troy Sanders - Vocals/Bass (Mastodon)
Dave Elitch - Drums (ex-The Mars Volta)
O disco é pesado do início ao fim. Um Thrash Metal como há muito tempo não ouvia. Essencial nessa lista.

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Cavalera Conspiracy – Pandemonium

Já que ele foi citado no post anterior, olha o cara aqui de novo. Os irmãos Max e Igor Cavalera quebrando tudo com esse disco novo. Na minha opinião o melhor da banda. Groove, Thrash e Death Metal... Peso na certa! As imagens da banda no vídeo, foram feitas no Porão do Rock de 2014.

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Machine Head – Bloodstone & Diamonds

Outra banda de Thrash Metal que tá mandando muito. Os caras estão sendo muito bem reconhecidos por aí, e não é à toa. Eles têm feito um Thrash Metal que vai além do trivial com orquestrações e muitas variações rítmicas. Um som muito rico. Vale conhecer.

Devin Townsend Project – Z²

Esse não podia faltar nessa lista. Z² é uma espécie de aprofundamento na história do primeiro disco independente do Devin Townsend (Ziltoid: the Omniscient). O disco é uma ópera rock de extrema qualidade dividida em dois atos: Sky Blue (com composições mais oníricas e leves) e Dark Matters (com composições mais pesadas e obscuras). O disco conta com uma excelente orquestração e coros que dão um ar de ópera rock mesmo, muitas vezes se aproximando do Metal Sinfônico. Considero esse cara o expoente do Metal, apesar de já ter uma legião de fãs.

Black Label Society – Catacombs of the Black Vatican

A banda liderada pelo guitarrista (e vocalista) Zakk Wylde, não traz muitas inovações para esse disco, que é o 9º na carreira deles. Nem por isso deixa de ser um grande álbum. Eles continuam fazendo um Folk Metal de primeira linha, com músicas mais pesadas e algumas baladas perdidas no meio do disco. Destaque (é claro) para a guitarra e solos do Zakk, que continua quebrando tudo.

HAKEN – Restoration (EP)

Saindo da linha mais pesada e voltando pro Progressivo...
Apesar de ser apenas um EP com 3 músicas, são 35 minutos de Metal Progressivo de muita qualidade. Uma ótima prévia do que está por vir em 2015 no disco novo deles. Já que estava falando em expoente anteriormente, taí um banda que também ocupa esse espaço. Muito provavelmente eles vão ocupar o posto que hoje é do Dream Theater, como referência no estilo. Muita qualidade nas composições.

Animals As Leaders – The Joy Of Motion

Banda de Metal Progressivo Instrumental, que conta com 2 guitarristas (guitarras de 8 cordas) e um baterista. Eles fazem um som industrial da melhor qualidade. Os caras tocam muito e não tem nem muito o que falar, só ouvir e ver o vídeo aí que já dá pra ter uma ideia do som.

Trioscapes - Digital Dream Sequence

Essa é aquela banda pra deixar os guitarristas putos da vida. Eles fazem um Fusion com pitadas de Progressivo dispensando guitarras e com uma formação que conta com um baterista, um baixista e um saxofonista. E não deve nada pra outras bandas de Fusion, pelo contrário eles conseguem se destacar por fazerem um som bem inovador. Uma boa experiência.

Soen – Tellurian

Ótima banda formada pelo ex-baterista do Opeth, Martin Lopez, em conjunto com outros ótimos músicos. O som dos caras tem ótimas referencias como o próprio Opeth e Tool. O disco é excelente e tem um instrumental muito bem trabalhado, além de linhas vocais excelentes. Um som excelente!

A.C.T - Circus Pandemonium

A.C.T é uma banda de rock progressivo e art rock da Suécia. Seu som é uma combinação original de sonoridades belas e guitarras pesadas, linhas de baixos num grande crescente, intrincados lances de bateria de difícil execução, teclados recheados de efeitos divertidos e vocais límpidos e de magistral composição. Esse é o 5º disco deles e como cada lançamento é uma agradável surpresa. O ponto mais marcante das composições são as influências do Rock dos anos 80 perdidas no meio do disco.

Alcest – Shelter

Iniciando as bandas com uma sonoridade mais calma e intimista. Os próximos discos são marcados por composições mais melancólicas e detalhistas. Aqueles discos pra botar pra tocar, sentar e prestigiar cada detalhe de cada nota.
Cada disco dos franceses do Alcest é uma verdadeira obra-de-arte. Shelter é um disco bem intimista com composições detalhadas e agradáveis.

Lunatic Soul – Walking On A Flashlight Beam

Projeto solo do "frontman" da banda Riverside (uma das minhas prediletas), Lunatic Soul é um trabalho bem experimental do polonês Mariuz Duda. Nesse projeto, podemos conferir muito da criatividade desse compositor com músicas sem guitarras, dando ênfase no baixo e nos teclados, além de instrumentos muito pouco usuais. O resultado é um disco sombrio e cativante.

Sólstafir – Ótta

A tendência das bandas na atualidade é uma transição para um estilo que mescla Post-Rock (alternativo, experimental, com pouca ênfase nos vocais) e Rock Progressivo. Sólstafir conseguiu fazer isso com maestria. Esses islandeses que antes faziam uma espécie de Viking Black Metal, hoje estão mergulhados numa sonoridade bem mais intimista, porém sem perder suas origens que podem ser facilmente percebidas no meio das composições, que passam muitas progressões ao longo de cada música.

Casualties of Cool – Casualties of Cool

Este é um projeto em parceria entre os canadenses Devin Townsend e Ché Aimee Dorval, com uma proposta bem diferente do que já ouvimos desse músico antes. Com uma pegada Country e Blues, trata-se de um disco conceitual com uma história bem interessante, e que foi parcialmente financiado por um "crowdfunding". Um belo disco, muito agradável, daqueles que você entra na música e no conceito e não vê o tempo passar.

Alternative 4 – The Obscurants

Banda formada por Duncan Patterson, mais conhecido por seus trabalhos nas bandas Anathema e Antimatter. Um disco essencialmente de Doom Rock. Com muitas referências de sua fase no Anathema, e com passagens que remetem muito ao Pink Floyd de The Final Cut e outros trabalhos solos do Roger Waters. Um disco bem intimista, melancólico e detalhista. Mais um pra sentar, ouvir e relaxar.

A Liquid Landscape – The Largest Fire Known To Man

Essa é uma daquelas bandas pouco conhecidas, mas que fazem um som de extrema qualidade tanto nas composições quanto nas gravações. Esse é o segundo disco dos caras e já considero uma das minhas bandas favoritas na atualidade. Um rock progressivo de primeira!

Kamchatka – The Search Goes On

Se você gosta do bom e velho Blues Rock dos anos 60 e 70, vai gostar desses caras. The Search Goes On é o quinto disco do Kamchatka. Só tive o prazer de conhecer esse ano. Velharia feita nos dias de hoje e da melhor qualidade.

Enchant – The Great Divide

Um nome sugestivo para esse disco que quebra um hiato de 11 anos na história dessa banda. Pois esse tempo fez muito bem para os caras. O disco ficou excelente e com a mesmas boas influências de antes somado a uma excelente bagagem das experiências que os músicos tiveram nesse tempo. Um belo disco de Rock Progressivo.

Threshold – For The Journey

Essa banda já tem muitos anos de estrada e muita bagagem nas costas. Então não é de se estranhar que esse lançamento apareça por aqui. Um Metal Progressivo de muita qualidade, sem enrolação e direto ao ponto. Para fãs do estilo é um ótimo disco com certeza.

Evergrey – Hymns for the Broken

Evergrey já teve seu tempo áureo e depois de permanecer no ápice por uns 5 anos com grandes discos como "In Search of Thruth", "Recreation Day" e "The Inner Circle". Depois disso a banda começou a se desfazer e caiu bastante na qualidade. Agora alguns músicos estão retornando e a qualidade musical está vindo junto. Ainda não é uma obra-prima como as do passado, porém é um disco digno de receber um destaque. Ótimas composições e letras na voz do fundador e frontman da banda, Tom Englund.

The Contortionist – Language

Essa banda foi uma das boas descobertas do ano. Ótima qualidade, tanto de composições quanto de gravações. Vocais limpos e guturais dão um toque mágico ao resultado final. Gostei no primeiro contato. Vale a pena conhecer.

Noturnall – Noturnall

Pra fechar a lista, não menos importante, mais algumas bandas nacionais que lançaram ótimos discos esse ano.
Formada por ex-integrantes do Shaaman, Noturnall acabou se tornando uma banda com músicos nacionais de peso que estão fazendo um "Progressive Power Metal" de ótima qualidade. Thiago Bianchi é um vocalista de primeira linha e mostra muita técnica ao longo do disco. Ele e o baterista Aquiles Priester são os destaques do disco. Pra completar, uma das músicas conta com participação especial do vocalista Russel Allen. Nem precisa dizer que ficou muito bom!

Dynahead – Chordata II

Lançado nos primeiros dias de 2014, mas não podia ficar esquecido. Belo trabalho desse grupo daqui de Brasília, encabeçado pelo vocalista e produtor Caio Duarte. Variações vocais, rítmicas, guitarras de peso com solos excelentes. Muito bem conceituado lá fora, esse trabalho é de encher de orgulho aos fãs de thrash e progressive metal da região. O discos podem ser baixados gratuitamente no site da banda, que disponibilizou essa pérola aos interessados, além de estarem disponíveis no canal da banda no youtbe. Vale muito a pena conferir.

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