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Janeiro: conheça 10 bons discos já lançados em 2014

Por Tiago Froks
Postado em 02 de fevereiro de 2014

Tendo em vista acompanhar de perto os vários lançamentos previstos para 2014, escutei aleatoriamente várias bandas, em diversas vertentes do rock e listei 10 daqueles que considerei proeminentes no que concerne a qualidade musical (mesmo sabendo que não há um parâmetro exato para tal). Tentei de algum modo fugir dos nomes mais óbvios com o intuito de dar visibilidade às bandas menos conhecidas e de certa forma chamar a atenção para seu trabalho. É bem verdade que não negligenciei totalmente as bandas mais consagradas - há algumas na lista – mas acredito que só foram incluídas por conta de terem verdadeiramente lançado bons discos.

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Eis a lista:

ALCEST – Shelter (Shoegaze, Dream Pop, Post Rock) França

O ALCEST anathematizou de vez! A banda que ficou bastante comentada devido à mistura de black metal com o pouco conhecido shoegaze (para uma parcela considerável da galera do metal) definitivamente rompeu as raízes com o seu lado negro. Com uma arte de capa já bastante diferente das anteriores, a dupla Neige e Winterhalter resolveram explorar de vez o caminho etéreo do shoegaze e de seu predecessor, o dream pop. Sobre esse segundo termo - que acredito ser menos conhecido - eu indico a quem tiver a curiosidade de escutar e conhecer melhor o gênero, o disco do COCTEAU TWINS de 1990, "Heaven or Las Vegas". Ouçam ao menos a primeira faixa "Cherry-Coloured Funk"; é a personificação do dream pop! Quanto aos temas de "Shelter", todos guardam um cuidado especial aos arranjos, que, apesar de simples, são de muito bom gosto.

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A introspecção continua presente na essência das composições, e apesar da ausência do peso, há um relativo ganho quanto à audição dos vocais (ainda que não muito, pois é característica constante do shoegaze o vocal em segundo plano). Devido a grande expectativa gerada pelo sucesso (merecido) dos lançamentos anteriores, penso que esse disco já estava fadado ao êxito antes mesmo de ser lançado. Achei-o bom, definitivamente, mas não creio que tenha potencial para tornar-se um clássico do gênero ou algo do tipo. Os ouvintes do metal já aceitaram a banda, agora o tempo vai dizer se o público do rock alternativo também vai ser conquistado. Destaque para as faixas "La Nuit Marce Avec Moi" com seu francês cativante, a faixa título que remete bastante ao dream pop do supracitado COCTEAU TWINS e o post rock de "Délivrance".

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BRUCE SPRINGSTEEN – High Hopes (Folk Rock, Rock, Pop Rock) USA

Ouvi esse disco com toda desconfiança que me era possível ter. Nunca fui convencido pela música do "rapaz" nascido em USA. Nesse panorama pouco inspirador, comecei o disco pelo princípio, e de cara me surpreendi com a faixa título: "High Hopes" não é uma senhora música, longe disso, mas é suficientemente boa para desfazer a má impressão infundada que tinha sobre o cara. Com um refrão absurdamente grudento, é a típica faixa que foi feita para tocar nas FM’s.

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Quanto ao apelo pop, é visível, mas felizmente a música tem qualidades que se sobrepõe a um possível oportunismo de apenas agradar ao mercado. Ainda sobre essa faixa – e agora vem algo inusitado e talvez louco da minha parte – há uma melodia no refrão que me recordou muito uma música do TROLLFEST! Enfim, seguindo a audição do disco, destaco ainda a faixa "American Skin" uma bela balada reflexiva (com mais de 7 minutos) e o grande trunfo escondido no final do lado B (para relembrar o vinil) a grandiosa "The Ghost of Tom Joad" e seu belíssimo e inspirado solo de guitarra! Sem dúvida o melhor solo que ouvi em 2014. Pouco importa que tenha sido feito por um convidado – que depois de descoberto fica evidente que era obra dele – Tom Morello (RATM, AUDIOSLAVE) arrebata a música e dá uma nova roupagem a mesma, que já havia sido gravada tanto pelo próprio Bruce como pelo Rage Against The Machine alguns anos atrás.

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DRIVE-BY TRUCKERS – English Oceans (Alternative, Southern Rock) USA

Apesar de gozar certo prestígio, o Drive-By Truckers musicalmente me era desconhecido. Resolvi ouvir o disco porque foi um dos primeiros lançamentos do ano, desse modo não havia outras opções para fazer-lhe concorrência. Com uma arte de capa chamativa, achei que valeria a pena uma audição. E valeu! O disco abre com um riff que muito me fez pensar no KISS dos anos 70’s. Mas a semelhança não vai além.

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O que realmente temos no álbum é um duo de vocalistas que dividem as vozes principais a cada faixa e um instrumental mais voltado ao rock alternativo, tocado de maneira simples, mas com muita influência do southern. Essa veia sulista também faz-se presente nos vocais – o sotaque de ambos não deixa dúvidas a esse respeito. Dentre as faixas mais promissoras do disco, estão a simples, mas carismática "When He’s Gone", a baladinha "When Walter Went Crazy" que parece cantada pelo J Mascis (vocal do DINOSAUR JR) e a agitada e mais evidentemente southern "Hearing Jimmy Loud". No geral, o disco destaca-se mais pelo conjunto da obra do que pela grandeza de uma faixa ou outra.

HAIL SPIRIT NOIR – Oi Magoi (Progressive, Psychedelic "Black Metal") Grécia

Escutei o álbum e fiquei muito excitado a princípio. Eu não lembrei na hora, mas já conhecia a banda. Escutara o debut deles, mas não com a devida atenção. A primeira faixa realmente caminha entre o psicodélico e a sonoridade do black metal. Para quem reclama que o black é, no geral, pouco criativo e reto demais, esse álbum serve de exemplo contrário. As composições são trabalhadas, isso é evidente. Mas com o passar das faixas, senti a falta de mais black metal e de menos mudanças de andamento. Explico: eu sou fã de rock progressivo, mas quando procurei o disco, estava procurando mais o lado metal da coisa.

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Resumindo, é antes um álbum de progressivo que de black (e creio que muitos nem considerá-lo-ão black metal sob nenhum aspecto). O disco todo é recheado de ótimas passagens instrumentais. Acredito que as melhores delas estão na faixa "Demon For A Day" que começa com um belo e orgânico riff, passa por um refrão demasiado folk e depois descarrega uma quantidade absurda de "notas no bumbo". Há também a suíte "The Mermaid" que disparada é a mais progressiva do álbum. Interessante e curioso são as palavras chaves para esse lançamento.

HAVE A NICE LIFE - The Unnatural World (? ? ?) USA

Como eu comentei na chamada da matéria, quis fazer uma seleção de discos que considerasse bons e que se possível, fugissem da mesmice. Bem, se há algum disco nessa lista que mereça o rótulo de "diferente" sem dúvida é este aqui! A começar pela capa que disparado achei a mais legal de 2014 até agora, essa banda americana cria uma sonoridade capaz de confundir muito "entendedor" de rock. Há quem vá torcer o nariz assim que ouvir a primeira faixa do disco, e considero isso mais que normal (levando em consideração o gosto geral dos leitores do site). A ausência de uma melodia marcante, a recriação de uma atmosfera post punk (oitentista) e principalmente por se valerem do danado do drone (para quem não conhece, é uma vertente normalmente ligada ao doom que explora sonoridades densas e minimalistas).

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Indo direto ao lado musical, eu diria que esse não é um disco que funcione bem de forma isolada. Todas as faixas parecem conversar entre si e para perceber-lhes o sentido, é necessário escutar o álbum com calma e preferencialmente algumas vezes. Os barulhos que aparentemente formam as composições, timidamente vão criando forma e distanciam-se de um possível caos sonoro. Para quem conseguiu encontrar algum interesse no que tentei descrever, eu diria que esse disco tem algo de oculto, de sobrenatural (como sugerem a arte da capa e o título do álbum), mas creio que de uma forma mais sensorial. Este não me parece um disco para ser entendido; sintam-no, é melhor, do contrário, melhor descartá-lo.

ICED EARTH – Plagues Of Babylon (Heavy Tradicional, Power, Thrash) EUA

Devo admitir que não sou um grande admirador da banda, portanto, minha opinião é honestamente imparcial. Escutei o álbum sem muita expectativa, e, para minha surpresa, é o melhor lançamento do ano até esse exato momento! Com boas composições do início ao fim do álbum, a banda de Jon Schaffer executa uma espécie de Thrash, só que mais lento e com riffs predominantemente impactantes (algo como o "And Justice For All", do METALLICA). A vertente power metal aparece de forma mais evidente no coro dos refrões e no clima épico de algumas composições.

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Particularmente gostei muito do timbre da bateria, que por sinal, foi tocada por um brasileiro, o paulista Raphael Saini. O peso do disco é tão bem encaixado que fica a impressão de se estar ouvindo um colosso caminhando! Destaco as faixas "The Culling", que tem um bom trabalho vocal do Stu Block e uma levada bem marcante na batera; a "The End" que possui um groove bem interessante e a "Cthulhu", onde o vocal mostra-se versátil e competente ao explorar um timbre mais limpo (seguido depois pela voz mais grave). Vale comentar a participação do Hansi Kürsch (BLIND GUARDIAN) fazendo backing vocal em alguns temas. Vou destacar mais uma faixa, a balada do disco, "If I Could See You". Sinceramente, ela não me chamou muito a atenção, mas como ouvi alguns bons comentários sobre ela, vou acreditar que talvez o problema esteja com a minha percepção.

MANNERS – Pale Blue Light (Hardcore, Metalcore) USA

Outra banda da qual nunca ouvira falar. Li que tratava-se de um lançamento de hardcore, e como ainda não tinha ouvido nada nesse linha que fora lançado esse ano, resolvi arriscar. Para minha surpresa, o hardcore aqui apresentado não é daquele tipo que evoluiu do punk rock do início dos anos 80’s (reto, rápido e com pouquíssimas variações) pelo contrário, a banda explora outros ares, alternando riffs velozes e cadenciados com outros mais pesados e voltados ligeiramente ao post rock.

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No geral, achei que o disco flui bem, com momentos altos – como nas faixas "Rent" e "Equinox" e com outros apenas comuns. Um ponto que considero válido comentar e que talvez incomode a alguns, é o vocal: não que seja ruim, mas é que me soa um tanto adolescente se fazendo notar. Há muito grito e pouca identidade! Sacaram? Mas fora isso, há momentos realmente empolgantes nesse álbum.

PERSUADER – The Fiction Maze (Power Metal) Suécia

Não conhecia a banda até escutar esse álbum. Fiquei me perguntando como não ouvira falar deles até então - há muito potencial nesse quinteto. De antemão já digo que os músicos são talentosos - o que (nesse caso) infelizmente não quer dizer muito – afinal, no power metal a qualidade é quase que um pré-requisito obrigatório. O que falta a uma grande porção dessas bandas é a criatividade! Felizmente isso não ocorre aqui. O disco abre com uma porrada, mas não com uma certeira; havia uma porção de faixas mais credenciadas para tal. Mas a partir da segunda não há mais falhas. Intercalando riffs tradicionalmente rápidos com outros mais cadenciados, a banda é uma explosão incansável de energia. O baterista, um sujeito chamado Efraim Juntunen, é um monstro! O baixo é perceptível, mas não o suficiente para figurar como destaque.

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Agora vamos ao grande nome da banda e também a uma leve incoerência de minha parte: afirmei que o power peca pela falta de criatividade, mas vou dar o maior destaque ao vocal por parecer muito com o de outro! (perceberam a incoerência?) A semelhança entre as vozes de Jens Carlsson e de Hansi Kürsch é absurda – principalmente quando cantada em falsete. Individualmente elegi as faixas "Deep in the Dark" "InSect" e "Worlds Collide" como as melhores, porém todas essas estão um passo abaixo daquela que considero uma das melhores faixas de power que escutei nos últimos tempos: a "The Fiction Maze" é uma obra prima que inicia-se com um lindo dedilhado, ganha velocidade com um breve solo de bateria e depois voa numa altura a perder de vista. Grandiosa!

SMOKIN’ ACE – With Honour On Fire Confused (Psychedelic Stoner) Rússia

Se há uma banda underground na lista, com certeza é esta daqui. Depois que ouvi o disco, não achei praticamente nada deles na internet. Só sei que a banda é russa porque o raritetno.com me disse. Sobre a sonoridade do álbum, é um stoner rock com alguns momentos psicodélicos, não tantos como o gênero pode sugerir. Outro ponto que se destaca é a fortíssima presença de influência grunge - ou pós grunge, pois um dos riffs da faixa "Song Without a Reason" com certeza já ostentou alguma música do SILVERCHAIR.

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Quanto aos destaques individuais, eu diria que o baixista é o grande talento da banda; várias linhas de baixo no decorrer do álbum comprovam o que ouso afirmar. Outro possível destaque são os solos lisérgicos que seriam melhores se fossem em maior número (psicodelia nunca é demais!). Recomendo a faixa "My Addictions" que abre o disco com uma sonoridade mais setentista, e a já citada "Song Without a Reason" que exibe um ótimo entrosamento entre baixo e guitarra.

WITHIN TEMPTATION – Hydra (Symphonic Pop Metal) Holanda

Não pensem que a definição que dei ao estilo da banda é jocosa – ouçam o álbum e me entenderão. Mas gostaria também que entendessem que não usei a palavra pop de forma pejorativa, é apenas uma constatação inevitável. Para quem acompanha a carreira da banda desde o início, a atual sonoridade não é nenhuma surpresa. Nesse sexto álbum, a evolução natural (e esperada) era a de que mais elementos de música eletrônica fossem incorporados. E foi exatamente isso o que aconteceu. Praticamente todas as faixas possuem algum efeito de sintetizador que remeta à música dance - aquela mesma que foi bem popular nos anos 90’s. Agora, se isso desanimou alguns leitores, devo dizer o seguinte: apesar da banda flertar descaradamente com a música pop, acho necessário salientar que apesar das mudanças, a qualidade das composições ainda está presente. Passado a estranheza de se ouvir uma inusitada passagem de rap como na faixa "And We Run" ou uma dobradinha bem sem graça com a Tarja (ex-NIGHTWISH) em "Paradise", algumas outras composições do disco agradam (mesmo com as referências a música dance).

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Temas como "Dangerous" (a melhor e mais empolgante) a "Silver Moonlight" que resgata sutilmente o gutural do Robert (que parecia ter perdido a voz desde o "Enter") e a própria "And We Run" com a participação do rapper Xzibit. Os arranjos continuam engrandecidos com elementos sinfônicos, há riffs pesados (e até alguns solos, o que não era muito frequente) e felizmente a doce voz da Sharon continua perfeita. Resumindo, a banda deixou definitivamente a atmosfera gótica do "Enter" ou mágica do "Mother Earth" pelo ambiente de uma academia de ginástica – mas ainda assim é um bom disco, ainda!

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Um último detalhe descoberto há alguns minutos: a faixa "Tell Me Why" é, talvez, a melhor de todas! Não tinha reparado nos bons riffs e nem no feeling com que a Sharon canta! É realmente uma composição de peso.

Outros lançamentos relevantes que eu talvez não tenha dado a devida atenção ou que se destacaram em apenas uma faixa ou outra:

I KILL GIANTS – No One Will Ever Leave You, EP (Math Rock, Hardcore) USA

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Banda que mistura com perfeição a estrutura complexa do math rock com o despojamento do hardcore. Destaque para a faixa Butcher "ShoppeMachine Gun". O vocal pode incomodar por ser um tanto teenage, mas combina perfeitamente com a proposta da banda.

DRUDKH – Eastern Frontier In Flames, EP (Black Metal) Ucrânia

Na verdade o disco é uma compilação com 7 faixas, sendo duas de autoria da banda e as demais covers. Destaque absoluto para as faixas "Indiánská Písen Hruzy, da banda Master’s Hammer e os dois covers do Sacrilegium, sendo um deles um épico com mais de 10 minutos e o outro simplesmente a melhor faixa de black metal que escutei esse ano.

NEED – Orvam - A Song For Home (Progressive Metal) Grécia

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Uma banda extremamente competente que lançou seu terceiro álbum e que faz um prog metal pesado e com músicas bastante longas e cheias de variações. Destaque para "Mother Madness" e seus riffs carregados de groove e que possui um refrão magistral. Agora, mais pela curiosidade, vale a pena ouvirem a faixa "Entheogen" que em dado momento é cantada em português (o motivo desconheço).

MOGWAI – Rave Tapes (Post Rock) Escócia

Se havia um álbum dentre a lista que eu queria que estivesse entre os destaques principais, era exatamente este! O Mogwai é mais que referência quando se trata de post rock. Talvez por tudo o que já fizeram no decorrer da carreira, eu criei expectativas demais em cima desse álbum, que não é ruim, mas que ficou aquém do que eu esperava (como se a banda tivesse a obrigação de me agradar!) Destaque para os temas "Master Card" e "Simon Ferocious", sendo essas duas as composições mais criativas do álbum.

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Sobre Tiago Froks

Nasci em 1986, descobri o rock aos 12 anos com Os Raimundos (nunca esqueço de creditá-los por isso). Posso dizer que nada dentro do rock me é indiferente, mas acabei ficando eclético por acaso. Estudo Letras e moro em São Paulo. Gosto tanto de ouvir rock que acabei não tendo tempo de aprender a tocar nada (ok, também não acredito nisso). Mas ainda vou tocar bateria.
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