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Steven Adler: as críticas a ex-colegas em livro

Por Igor Hidalgo
Postado em 29 de novembro de 2015

Não é possível que Michael Coletti ainda alimente alguma esperança de um dia se reunir com seus ex-companheiros de banda: Willian Bailey, Saul Hudson, Jeff Isbell e Michael McKagan. Principalmente após escrever e publicar seu livro, em 2010, e que em 2015 ganhou a versão traduzida para o Brasil.

Claro, estamos falando de Steven Adler, ex-baterista daquela que já foi chamada de ‘banda mais perigosa do mundo’, juntamente de Axl Rose, Slash, Izzy Stradlin e Duff McKagan. Em sua obra, o descendente de italianos admite uma vida desregrada e admite culpa pela expulsão do grupo, ao mesmo tempo em que – incoerentemente – posa se vítima e critica os companheiros das antigas, de modo severo, pela própria decadência artística.

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"Meu Apetite Por Destruição – Sexo, Drogas e Guns N’ Roses", escrito em parceria com Lawrence Spagnola, traz inúmeras revelações privativas de colegas músicos. Por exemplo, quando conheceu Slash aos 13 anos, sofreu abusos sexuais aos 14, tentou entrar para a Marinha dos Estados Unidos, fez orgias conduzidas por Nikki Sixx (MOTLEY CRÜE) e Steven Tyler (AEROSMITH), fez um threesome com Izzy Stradlin e uma groupie, salvou a vida de Nikki Sixx após uma overdose e transou com a irmã de Tommy Lee (MOTLEY CRÜE).

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"Axl, Duff, Izzy e Slash serão os primeiros a dizer que eu fui meu pior inimigo. E eu serei o primeiro a concordar", esclarece Adler, logo de cara. O tom autocrítico, aliás, surpreende ao longo das 285 páginas da obra literária publicada pela Editora Ideal. O baterista traz uma cronologia que às vezes se confunde, típica de alguém que junta peças de quebra-cabeça para se recordar. Se Duff "king of beers" McKagan lançaria o livro "É Tão Fácil e Outras Mentiras", em 2011, e Slash já havia deixado seu registro bibliográfico em 2008, Steven Adler quis complementar e deixar a própria versão dos fatos.

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DIREITO DE CONTAR

No início do livro Steven Adler pontua que está ‘rezando’ para que os quatro ex-integrantes da formação responsável pelo álbum Appetite For Destruction respeitem seu ‘direito’ de deixar registrado e "contar para todos o que realmente aconteceu". Na visão de quem passou anos se dopando, é bom frisar. Há uma riqueza de detalhes não vista nas obras dos outros companheiros, portanto, algo que levanta suspeita sobre possíveis ‘licenças poéticas’.

Baterista do GN’R entre 1985 e 1990, em 2003 ele criou o ADLER’S APPETITE, com o qual lançou dois EPs. Atualmente toca com o grupo ADLER, tendo registrado participações no programa televisivo Celebrity Rehab with Dr. Crew, no canal VH1. Na contracapa do livro são citados ‘feitos’ como 28 overdoses, três tentativas de suicídio, dois infartos, algumas passagens pela cadeia e o AVC (Acidente Vascular Cerebral) que o deixou debilitado.

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O rockstar extremamente autodestrutivo mostrou a sua ‘verdade devastadora’, com sagacidade e franqueza na batalha pessoal contra as drogas – 20 anos de vício em heroína e crack, incluindo a ruína financeira que enfrentou depois de ser chutado da banda (em 1990) e os problemas de saúde que quase tiraram sua vida diversas vezes. Enfim, tudo faz parte da ascensão e queda de uma das maiores bandas de hard rock de todos os tempos.

Steven Adler relata as diversas vezes em que desonrou a própria família e deu trabalho a amigos e parentes, além da famigerada expulsão do GUNS N’ ROSES. São detalhadas brigas com irmãos, mudanças de casas e tentativa de ser um jogador de futebol americano. Há descrições – por vezes escatológicas – de experiências sexuais do músico, cuja paixão pelo rock se deu inicialmente através do KISS, em 1978, quando ganhou ingressos de uma prima.

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Alguns dias depois da apresentação musical conheceria, pelos acasos da vida, o garoto Saul Hudson. Também é relatado o convívio com um saxofonista da mesma escola, chamado Michael Balzary (apelidado de "Flea"), e que anos depois fundaria o RED HOT CHILI PEPPERS. Adler se gaba por ter dado a primeira guitarra a Slash na adolescência e mudando de instrumentos com o colega formou o ROAD CREW; era o skatista e o ciclista. "Se o GNR era a minha família, então Saul era meu irmão", pondera.

TIREM OS FILHOS DA SALA

As histórias escabrosas que Slash deixou de contar em seu livro, talvez para os dois filhos (London e Cash) não lerem, ou que Duff não abordou em sua obra literária também para poupar as duas filhas (Grace e Mae Marie), o ex-colega de GUNS N’ ROSES fez questão de esmiuçar: drogas, orgias, etc. Há destaque para a tietagem, antes da fama, e depois a participação em incursões de esbórnia com o MOTLEY CRÜE e seus imberbes membros.

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A primeira bateria veio aos 15 anos, época em que aprimorava as técnicas praticando petardos como "Over The Mountain", de OZZY OSBOURNE. Os relatos dos primórdios da banda que o consagraria futuramente é um aspecto que merece destaque no livro, com particularidades bem interessantes. Desde a época das bandas juvenis com Slash, mesmo período em que Axl e Izzy faziam parte de outro grupo que posteriormente se uniria.

Adler descreve ensaios com os dois rapazes da cidade de Lafayete, Estado de Indiana, afirmando para si uma interlocução que levou Slash até eles. "Shadow of Your Love", "Move to the City" e "Reckless Life" são canções que datam dessa era pré-gunner. A título de historicidade, o baterista cita 10 de julho de 1984 como um marco, devido a um show na casa noturna Troubadour. Até então eram parte da banda ROSE, ou HOLLYWOOD ROSE.

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O tal "Mr. Brownstone" – que virou música da banda –, a heroína, tem papel importante na destruição de Adler e tudo iniciou com ele e Izzy. O baterista relata os detalhes de como foram apresentados à ‘pedra marrom’ e os efeitos devastadores que teria, desde a descoberta, em sua vida. E sempre que virava um completo junkie, o músico se refugiava na casa da avó, após algumas expulsões da casa da mãe.

HISTÓRIAS DO COMEÇO

Em seguida são descritas demissões em empregos, por seguidos atrasos ou trabalhar totalmente chapado, e a retomada do ROAD CREW com Slash. Até que, no outono de 1984, resolvem substituir um membro do grupo, inclusive colocando anúncio em jornal. E um rapaz de Seattle entrou em contato, dizendo que tocava bateria em uma banda punk, mas como havia muitos bateristas em Los Angeles, fez aulas de baixo. Então, no bar Canter’s Deli, cujo filho do dono era o fotógrafo Marc Canter, conheceram Duff.

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Eis que, após cervejadas e telefonemas, os músicos decidem fazer alguns shows em LA e na sequencia ir a Seattle para mais algumas apresentações. "Como havíamos apresentado Duff a Izzy e Axl, ele também vinha tocando com eles", conta Adler. Naquele momento os músicos se encontraram e disseram que a banda passaria a se chamar GUNS N’ ROSES, em homenagem aos fundadores – Tracii Guns e Axl Rose. Naquele momento ainda era Rob Gardner na bateria, Tracii Guns na guitarra solo, Izzy na guitarra-base e Axl nos vocais.

"No entanto, por algum motivo, Tracii e Rob não estavam a fim de viajar até Seattle", conta Adler. Segundo ele, o trajeto de quase 2 mil quilômetros e o pagamento que mal cobriria as despesas desencorajaram a dupla. Foi aí que Izzy ligou para Slash, que ligou para Steven. "Depois dessa épica viagem de carro, nos tornamos inseparáveis e viramos a formação original, a clássica formação do Appetite for Destruction", sentencia o empolgado Adler.

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O show antes da jornada ao norte, no Troubadour, teria tido um notável público de... 10 pessoas! Sim, isso segundo Steven Adler. "Não importava. Estávamos tocando pela música, pelo simples prazer de tocar ao vivo", ressalta o baterista. Ele alega que foi a primeira vez em que tocou apenas com um bumbo. Em seguida, contesta a versão dada por Slash e Duff de que teriam ‘escondido’ o outro bumbo do colega, porque supostamente soaria melhor.

"É uma bela história, mas naquela época, a única coisa que Slash tinha escondido de mim era meu ‘bagulho’", dispara o desbocado Adler. "A pura verdade", garante ele, "é que o outro bumbo estava destruído". De acordo com o músico, alguém danificou o equipamento e sua bateria passou a ser composta de um bumbo, caixa, surdo, prato de condução, um de ataque, um chimbau e um cowbell.

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Durante a montagem da banda, a atitude do "nós contra o mundo" combinava bem com o GUNS N’ ROSES. Segundo Adler, levava a banda a "fazer rock com a urgência e a ferocidade que ninguém nunca tinha conseguido". A própria ‘Hell House’, muquifo que era a sede da banda e ponto de encontro fixo dos gunners na época, é a essência de toda aquela fúria latente, que resultou em tamanha qualidade sonora que conhecemos.

ATAQUES A AXL

Desbocado como é, Adler não perde a chance de cutucar Axl em seu livro. "Axmerda" é o título de um trecho da obra literária, para se ter ideia. "Sempre achei que o Axl era um babaca legal", dispara o baterista, que alega ter sido vítima de diversos exageros do vocalista e estrela do grupo. Na verdade alguns relatos parecem a lavação de roupa suja em público, ou talvez a ocasião de botar pra fora algumas coisas do passado.

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Adler relata situações ainda do início do grupo que demonstram o modo centralizador de Axl em lidar com o grupo. É bom frisar que muitas vezes porque os demais membros estavam embriagados ou drogados em excesso. De acordo com o baterista, numa ocasião Slash comparou Axl ao Aiatolá Khomeini – figura nada querida nos Estados Unidos –, porque o vocalista queria ‘controlar a porra toda’.

Por vezes o desbocado baterista ‘enchia a bola’ do colega frontman. "Enquanto outras bandas cantavam sobre masmorras, feiticeiros e magia negra, ou se divertiam no banco de trás do carro do papai, Axl escrevia letras sobre a vida – a dele e a nossa", destaca Adler, mencionando pérolas como "Nightrain", "It’s So Easy" e "November Rain". Segundo ele, "ninguém no mundo cantava com mais intensidade e honestidade do que Axl", sendo o GUNS N’ ROSES os ‘filhos irresponsáveis’ do AEROSMITH e dos ROLLING STONES.

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Outra data crucial na história da banda foi detalhada no livro: 24 de março de 1986. Aliás, são ‘deixas’ legais para que os membros da formação mais consagrada do grupo, ou parte deles, possam comemorar 30 anos em 2016. E em mais essa obra literária é citada a passagem de Paul Stanley, guitarrista do KISS, que ficou interessado em produzir o GN’R. Mas como o experiente rock star queria mudar o som da banda, ninguém o deu ouvidos.

Um ponto nevrálgico e delicado da relação dos componentes do GUNS N’ ROSES é também citado: os royalties das músicas. Adler afirma que Axl não achava justa a divisão em cinco partes iguais. "Ele achava que era mais merecedor que o resto de nós", dispara. Outras descrições do colega são de "ganancioso desgraçado" e "sempre vivendo em seu próprio mundinho esnobe".

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Relatos sobre as turnês com outras grandes bandas roqueiras se sucedem (CULT, AEROSMITH, METALLICA, IRON MAIDEN, etc), também ocasiões tragicamente marcantes como a morte de fãs esmagados em Donington (Inglaterra), até chegar ao período da aparição no evento beneficente Farm Aid, no começo de 1990, quando Steven Adler seria demitido do GUNS N’ ROSES.

O INÍCIO DO FIM

Além de não ter havido ensaio para a apresentação, estranhamente o baterista alega ter ficado com o pé preso na armação em volta do tablado do palco, justificativa para um tombo ao vivo na TV. "Talvez eu estivesse chapado", admite Adler, para em seguida se defender dizendo que não era o único apreciador de narcóticos na banda. Em seguida ele revela algo que, se verdadeiro, demonstra ser gesto de muita confiança ou uma ‘trairagem’.

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O baterista afirma que imaginava a banda tocando em Indianápolis hits como "Welcome to the Jungle" ou "Paradise City", mas Axl anunciou "Civil War", canção que Adler alega ainda não estar finalizada na época, nem mesmo com um nome oficial. Após superar a surpresa inicial, outra na sequência: "Down On The Farm", cover do grupo de punk UK SUBS. "Nunca tinha ouvido a música antes, mas eu detonei e me senti orgulhoso, não puto", garante.

"Olhando agora, percebo que isso pode ter sido uma prova de que o plano deles de me tirar da banda já estava em andamento", desfecha Adler. Segundo ele, a ideia dos colegas talvez fosse que um desempenho desastroso transmitido ao vivo servisse de álibi para a sumária expulsão do baterista.

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E pouco depois, quando a banda entrara em estúdio para gravar os álbuns Use Your Illusions, começando pela mesma "Civil War", Adler afirma que estava doente, tinha sido supostamente medicado de modo errôneo e o fato foi ignorado pelos companheiros de grupo. Ele diz que faltou lealdade e compreensão até de Slash. Sem conseguir acompanhar o tempo da música, alegando estar doente e não chapado, o músico se complicava.

"A máquina do GUNS N’ ROSES havia se tornado poderosa e eu podia senti-la me jogando pra escanteio", descreve. "Sendo honesto, acho que não tinha feito nada para merecer isso", defende Adler. O baterista ainda afirma ter sido induzido a assinar documentos que receberia U$ 2 mil pela contribuição com a banda e abria mão dos royalties e demais direitos. Por fim, o empresário da época comunicou que outro baterista seria contratado.

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Depois da expulsão da banda Adler mergulharia de vez no álcool e nas drogas, resultando em tentativas de suicídio. Ou seja, uma fase sombria, que inclui um tremendo mal entendido com Axl Rose, ou melhor, a então noiva dele, Erin Everly. Ela e o vocalista haviam brigado e a garota foi trazida até onde Steven se encontrava pela mulher de um amigo em comum.

O baterista alega que a amiga de Erin forneceu alguns comprimidos de Valium a ela, que estava atônita e praticamente desacordada. Adler chamou uma ambulância e paramédicos cuidaram dela. Mais tarde, descobriram que no corpo da jovem havia heroína. Bingo! Todos, inclusive Axl, acharam de Steven deu a droga a Erin. O vocalista inclusive ligou fazendo ameaças de morte ao ex-colega de banda.

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"O desastre com Erin concretizou o início de um período sombrio e destrutivo em que eu queimei silenciosamente em meu próprio inferno particular", narra Adler. "Depois de ser expulso do GN’R, só me importava ficar chapado e, se isso significasse morrer, que fosse assim", acrescenta. Para piorar a situação – ainda mais! – a então namorada, Cheryl, abandonara Steven.

Enfim, sem esmiuçar o conteúdo do livro, nota-se que na parte final Adler se perde em datas e relatos envolvendo bebedeiras e ocasiões autodestrutivas. A parte pós-GUNS N’ ROSES é tão nômade quanto pouco explicada por ele. De qualquer modo, vale a pena adquirir o livro e entender a perturbada mente daquele que parece ter sido esquecido até mesmo pelos membros da formação clássica do GUNS N’ ROSES. Talvez com razão...

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Sobre Igor Hidalgo

Igor Hidalgo, 26, é jornalista em Nova Odessa, região de Campinas/SP.
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