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Sammy Hagar: Red My Uncensored Life In Rock

Por João Paulo Linhares Gonçalves
Fonte: Blog Ripando História do Rock
Postado em 16 de setembro de 2012

Vamos falar sobre a biografia de Sammy Hagar, "Red: My Uncensored Life In Rock". Lançada em março de 2011, só agora consegui ler este livro e este post vai falar sobre minhas impressões sobre esta biografia de um grande cantor que passou por importantes bandas, desde Montrose até o Van Halen.

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Como era de se esperar de uma biografia, este livro varre toda a vida de Sammy Hagar, desde sua infância até os dias atuais, formando o supergrupo Chickenfoot. Temos muitos detalhes não só sobre sua carreira musical, mas também sobre seus relacionamentos, casamentos, negócios e tudo o mais que se possa esperar.

O primeiro capítulo, sobre a infância do astro, me pareceu longo demais. Sammy gasta diversas páginas contextualizando a vida de seus pais antes de seu nascimento, detalha bem sua infância, os problemas com o pai, que acabou se tornando alcoólatra após retornar da Segunda Guerra. Sua família precisava constantemente se mudar para fugir das explosões provocadas pelo excesso de bebida. Talvez, para uma biografia de um astro do rock, não precisasse tantos detalhes. O segundo capítulo, sobre sua adolescência, já flui melhor, e é a parte que começa a realmente interessar seus fãs, quando ele relata a sua descoberta do rock, suas influências (Beatles, Rolling Stones, Jeff Beck Group, especialmente o Cream) e também algumas das bandas em que ele formou, sem muito sucesso: Mobile Home Blues Band, Cotton, Justice Brothers (desta banda saiu o baterista que trabalhou durante quase toda a carreira com Sammy - David Lauser).

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Os próximos capítulos relatam alguns fatos da vida pessoal do cantor, que se casou e teve seu primeiro filho antes da fama, o que o acabou levando a ter problemas financeiros. Musicalmente, ele relata uma forte influência de David Bowie, visual e musicalmente, e finalmente surge o encontro com Ronnie Montrose e a formação da banda que influenciou o Van Halen, banda onde o próprio Sammy iria entrar uma década depois. Os relatos são bastante interessantes, com os detalhes das composições, a gravação dos dois álbuns do Montrose que ele participou, as longas turnês abrindo para diversas bandas da época, como Humble Pie, o desgaste no relacionamento com o guitarrista e sua saída da banda.

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Sua carreira solo, iniciada após a saída do Montrose, é bem relatada, uma carreira construída aos poucos, com muita turnê abrindo para diversos nomes, e diversos álbuns. Alguns detalhes interessantes presentes no livro são sua explicação para seu apelido ("The Red Rocker"), que surgiu na época de seu segundo álbum solo e tem origem em uma fixação de Sammy por numerologia. Outro detalhe interessante foi o problema que ele teve no meio dos anos 70, quando teve que abrir um show para o Kiss, uma plateia bastante hostil, que acabou provocando uma reação nada legal de Sammy - ele abaixou as calças e ofendeu a plateia.

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Claro que os capítulos que mais interessam são os anos de Sammy Hagar no Van Halen, que provocaram quatro álbuns de estúdio: todos alcançaram o topo da parada americana e venderam muito (todos ganharam múltiplos discos de platina). Sammy relata como foi receber o convite, ideia do mecânico em comum que ele tinha com Eddie; conhecer os irmãos, que bebiam e fumavam muito; o processo de composição das músicas que foram lançadas no primeiro álbum com ele, "5150" (código da polícia americana para pessoas com distúrbios mentais...); a turnê, incluindo o fato de Sammy não querer cantar as músicas antigas, especialmente "Jump"; até o ponto em que a relação entre eles começou a azedar. Ele relata também o fato de Michael Anthony (que escreveu o prefácio) ter tido a sua participação nos lucros da banda reduzida, no começo dos anos 90. Ainda sobre a história do Van Halen, outro ponto que Sammy cita é a entrada de Gary Cherone na banda: segundo o livro, Gary realizou os testes ainda enquanto Sammy fazia parte da banda... Com todos os relatos do livro sobre o comportamento de Eddie Van Halen é que podemos entender os problemas que estão levando a diversos cancelamentos de shows da banda atualmente. A turnê que Sammy Hagar fez com David Lee Roth também é relatada, e todos os problemas de relacionamento que acabaram surgindo entre os dois vocalistas.

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Durante o livro, Sammy também relata uma faceta sua: seus investimentos em diversos tipos de negócios. Ele começou investindo em sprinklers, passou para lojas de bicicletas, agência de turismo (este para facilitar suas turnês), acabou abrindo um bar em Cabo San Lucas, no México - o famoso Cabo Wabo - e aproveitou o nome do bar para criar uma marca de tequila com o mesmo nome. Aliás, este bar Cabo Wabo, segundo Sammy, causou algumas desavenças com os irmãos Van Halen, que entraram de sócios e depois, com os problemas financeiros que o bar passou durante um tempo, acabaram desistindo da sociedade. O bar se recuperou, começou a fazer muito dinheiro e os irmãos acharam que Sammy os tinha "sacaneado" no negócio.

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Em alguns momentos, esta biografia me passou um sentimento de um rock star arrogante, porém por outro lado, me pareceram relatos genuínos e que ilustram partes da história de bandas importantes do rock, tornando a biografia um item fundamental para os fãs de Montrose, Van Halen e da carreira deste grande vocalista.

Alguns vídeos:

"Bad Motor Scooter", Sammy no Montrose, sua primeira banda de sucesso:

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"I Can't Drive 55", sucesso da carreira solo de Sammy:

"Poundcake", Van Halen com Sammy nos vocais:

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"Three And A Half Letters", do último disco do Chickenfoot:

Recomendo curtir este post ao som de "Poundcake", do Van Halen. Curta esta e outras matérias no blog Ripando a História do Rock:
http://ripandohistoriarock.blogspot.com.br/

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Sobre João Paulo Linhares Gonçalves

Roqueiro convicto, de carteirinha, desde os treze anos de idade. Já tive diversas bandas preferidas: de Iron Maiden, Metallica e Black Sabbath a The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. O heavy metal sempre me atraiu muito, mas o rock praticado nos anos 60 e 70 é fascinante e estou sempre escutando. De vez em quando, dou chance ao punk, rock alternativo, blues, até ao jazz e MPB, pra variar.
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