Matérias Mais Lidas


Belphegor: religião é boa para ovelhas que não sabem tomar suas próprias decisões

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Fonte: Detector de Metal
Postado em 22 de fevereiro de 2017

Continuamos aqui nossa polêmica entrevista com Helmuth Lehner, do BELPHEGOR. Helmuth (vocal/guitarra), Serpenth (baixo/vocal) e Bloodhammer (bateria) já estão na América do Sul e se apresentam em 28/02 no Manifesto Bar, em São Paulo. Depois seguem para Minas Gerais, apresentando-se em 03/03 no Clube Aprigio, Campo do Meio. Com abertura da INNER DEMONS RISE e da KRAPULA, a banda se apresenta em 04/03 no Burburinho Bar no Recife. A última parada terá o ENCÉFALO como anfitrião no Teatro Boca Rica, em Fortaleza, no dia 5 de março.

Belphegor - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Daniel Tavares: Especificamente para Fortaleza, onde eu moro, por que não pode qualquer fã de Black/Death metal não pode pensar em ficar em casa no dia 5 de março? Que mensagem você envia para Fortaleza?

Helmuth Lehner: Espero que um monte de pessoas do Metal comparecem a estas cerimônias, que prometem um inesquecível e excelente ritual de Death / Black Metal. O BELPHEGOR é um esquadrão ao vivo sim, e é claro que escavamos para destruir em nossas faixas com brutalidade extrema e precisão para as multidões em todo o mundo. Estamos ansiosos para a invasão da América Latina, ... vamos fazer dessas noites inesquecíveis e diabólicas, cheias de magia negra !!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Daniel Tavares: Juan Brujo, do BRUJERIA, é um dos artistas mais conhecidos a ser contra o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eu às vezes faço perguntas difíceis, porque eu acredito que isso é interessante para nossos leitores. Perguntei a ele se ele conseguia ver alguma coisa boa no Trump. Então, para você, eu estou perguntando: você vê algo de bom nas religiões?

Helmuth Lehner: Tudo tem algo bom. A questão é, a religião é boa para livres pensadores, um indivíduo, artista ou xamã... para a horda de ovelhas que não são capazes de tomar suas próprias decisões é provavelmente uma coisa boa, deixar as outras pessoas decidir por suas fraquezas. Para outros como eu é apenas nojento. Eu sou Alfa. Eu não preciso de ninguém pra me dizer o que fazer ou como fazer as coisas na minha vida. Eu não rastejo, me curvo ou rezo para nenhum deus. Que eles se explodam..

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Daniel Tavares: Bem, vamos seguir por outro caminho agora. Vocês são de Salzburg, o local de nascimento de Wolfgang Amadeus Mozart, um dos maiores artistas que já viveu. Vocês acham que ser desta cidade teve alguma influência sobre vocês, trouxe alguma coisa para o seu som, teve alguma importância em sua carreira?

Helmuth Lehner: Eu sou certamente inspirado por compositores clássicos. Você tem que ser se você é da Áustria. Em cada LP você encontra algumas melodias /padrões clássicos - canções. Quanto ao MOZART, eu adoro a sua composição 'Requiem'…para mim, o ponto alto de seu legado. Em 'Blood Magick Necromance', nós tivemos, por exemplo, como maior inspiração para a canção 'In Blood - Devour This Sanctity' a 'Hungarian Dances', de Johannes Brahms, e usamos a melodia do refrão. Claro, com uma muralha sonora perturbadora de Death/ Black. Eu amo essa peça da arte de Brahms. É intensa.. cheia de energia negra. O mesmo vai para a obra 'Requiem', de Mozart. Ele a escreveu em seu leito de morte, sabendo que iria morrer brevemente e não poderia terminá-la. Isto é arte na sua forma mais pura.
Intensidade no fio da navalha, em equilíbrio na beira da morte, sentindo o hálito do ceifador respirando em seu pescoço... Isso é Death/ Black Metal em estilo clássico. Dê uma escutada... Você terá arrepios se você tiver um pouco de compreensão da arte arcaica, teatral e obscura. Escrever música, criar... enquanto está morrendo, o que poderia ser mais intenso... ou eu deveria dizer, mais perfeitamente insano?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

De qualquer forma, um segredo aqui. No novo LP nós teremos uma faixa bombástica chamada 'The Devil's Son'. Ela lida com a estória de vida de Nicolau Paganini. Sua virtuosidade com o violino, suas técnicas inumanas enquanto tocava, que levava às pessoas a ideia de que ele era possuído e tinha um pacto com o diabo. Muito interessante... A canção é muito clássica, com guitarras fritando e bateria muito rápidas. Eu não quero revelar mais aqui...

Daniel Tavares: E já que estamos falando de influências, há uma pergunta que eu sempre faço a todos os meus entrevistados. O que você sabe sobre a música brasileira? Há algum artista que você goste, que escute em sua casa ou mesmo que tenha tido qualquer influência sobre a sua música?

Helmuth Lehner: Eu apoio o que eu gosto e ignoro o resto. Sou muito mente aberta quando o assunto é música. Eu vasculho tudo relacionado de a Rock, Hard Rock, Metal a música extrema. Além disso, eu adoro compositores clássicos e engenhosos, o dedilhamento rápido da guitarra flamenca. Eu sempre tenho um pouco de inveja quando eu ouço ou vejo um guitarrista flamenco. A sua magia, tão inspiradora e magnificente para mim, o ataque, a velocidade, o tom... a paixão quando eles tocam. Quero dizer, guitarristas habilidosos que tocam muito dinâmica e agressivamente com sua própria afinação e assinatura de som em geral. Claro que os nossos amigos do KRISUN são a nossa banda de Death Metal brasileira favorita.
Considero pra caralho estes irmãos. Nós excursionamos com eles por 7-8 semanas pela América do Norte, se bem me lembro. Foi em 2007 ou 2008? Tantas boas memórias - tivemos muitos excessos na estrada com esses caras haharrr. Sim, nós divertimos bastante. Os irmãos suecos do UNLEASHED eram a atração principal. Foi um grande faturamento naquela época também. Considero demais esses caras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Daniel Tavares: Você está com a Nuclear Blast desde 2005, depois de trabalhar com a Last Episode (que você chamou de rip-up label) e com a Napalm Records (que você disse que não lhe oferecia apoio suficiente). Você considere assinar com a Nuclear Blast tem dado o alcance necessário para a banda?

Helmuth Lehner: Eu não gosto realmente de falar sobre a indústria ou negócios, nem de reclamar. A Nuclear Blast tem boa distribuição e eu nos garante um orçamento sólido para trabalhar em bons estúdios etc. O que sempre é o nosso principal objetivo, para forjar um álbum do BELPHEGOR com um som brilhante. É por isso que ensaiamos tanto quanto possível e estamos bem preparados quando entramos no estúdio e começamos a gravar. Nós estamos definitivamente sempre visando um som brilhante e agressivo. O novo LP é o #VI para Nuclear Blast e todos ficaram excelentes. Nós assinamos um outro contrato com eles anos atrás depois de 3 LPs para mais três e este é o último, o sexto LP para a Nuke Blast. Vamos ver onde a nossa viagem vai depois disso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Daniel Tavares: Vamos terminar com uma mensagem para todos os fãs brasileiros do Belphegor, principalmente para aqueles que vão assistir a um dos shows da próxima turnê.

Agradecemos pelo espaço e estejam preparados para o nosso novo LP em meados de setembro. Esperem por uma overdose de Metal, extremo e brutal!!! Hails para o Brasil. Não posso esperar para rasgar para vocês, demônios, novamente. Uma honra - este horror ..

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Leia a primeira parte da entrevista no link abaixo.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
Mais matérias de Leonardo Daniel Tavares da Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS