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Alírio Netto: "Tocar no RIR é um sonho pra qualquer artista"

Por Paulo Henrique de Assis Faria
Postado em 23 de abril de 2015

Alírio Netto tem ganho cada vez mais notoriedade com seus ótimos trabalhos como frontman. Seu mais novo projeto é o HEAVYPOP, supergrupo formado por renomados músicos do cenário do Heavy Metal nacional, como o guitarrista Marcelo Barbosa (ALMAH e KHALLICE), além do baixista Felipe Andreoli e o baterista Bruno Valverde, ambos integrantes do consagrado ANGRA. O projeto é encabeçado pelo próprio cantor que integra ainda as bandas brasilienses de Prog/Power Metal KHALLICE e AGE OF ARTEMIS. Alírio também ficou conhecido por interpretar Judas no conceituado musical Jesus Cristo Superstar no ano passado. Nessa entrevista ele nos conta um pouco sobre a nova empreitada musical e a emoção de poder cantar na edição do ROCK IN RIO deste ano.

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Quando e como surgiu a ideia de fazer o projeto da HeavyPop?

Alírio Netto: A ideia de fazer o HeavyPop surgiu entre uma conversa minha e o Felipe Andreoli. A gente tava na casa dele e acabou pintando uma vontade de tocar junto. Já fazia muito tempo que conversávamos sobre isso. A gente não queria fazer uma banda de covers. Uma banda de classic rock, como todo mundo faz. E daí decidimos fazer uma banda que fizesse homenagem às essas músicas pop dos anos 80, com uma roupagem um pouco mais pesada, claro, que tem a ver com a gente. MADONNA, SEAL, TEARS FOR FEARS, PHIL COLLINS, U2; Todas essas coisas e mais algumas outras que acrescentamos no repertório. Daí foi natural a gente chamar o Bruno, que topou na hora e logo após o Barbosa que é meu parceiro de muito tempo. Então surgiu mesmo da vontade que tínhamos de tocar junto.

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Vocês fazem releituras de músicas pop dos anos 80 e 90. Como fazem para transpor os arranjos e particularidades dessas músicas para o rock pesado?

Alírio Netto: A gente já pega músicas que têm o potencial pra virar aquilo que a gente precisa. Então o que é muito diferente daquilo que a gente tava fazendo, nós damos uma roupagem nova como um U2 né. Mas geralmente procuramos música que já cabem nesse formato. A gente respeita os arranjos originais, mas sempre botando a nossa cara naquilo ali. Não é uma banda de cover e tributo, mas sim, que reúne quatro caras que já têm muito tempo de estrada e assim não faria sentido tocarmos as músicas iguais. E principalmente, escolhemos músicas que a gente gosta. Músicas que não se ouve mais nas rádios. Então é necessariamente isso, as músicas têm que ter essa atmosfera anos 80 e 90 e que possam dar a possibilidade de colocar a nossa cara nelas.

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Como é a experiência de dividir o palco novamente com seu amigo de longa data Marcelo Barbosa e agora os integrantes do ANGRA, Felipe Andreoli e Bruno Valverde?

Alírio Netto: Na verdade é uma honra dividir o palco com esses caras. O Marcelo Barbosa é meu parceiro há mais de 20 anos. A gente gravou dois discos juntos, fizemos muitos shows, giramos o Brasil várias vezes com o KHALLICE. Tocamos também em bandas de covers. Abrimos shows grandes como GUNS N' ROSES, IRON MAIDEN, DREAM THEATER e SYMPHONY X. Enfim, fizemos muita coisa junto. Fora a parceria que tivemos na escola de música GTR em Brasília. Durante muito tempo eu dei aula lá. Formatei o curso de canto. Então 'é chover no molhado' falar que eu e o Barbosa temos uma afinidade muito grande. Eu sou padrinho do filho do cara pra se ter uma ideia o nível de amizade. Pra mim é como tocar com um irmão. É sem dúvida um privilégio tocar com ele novamente. Já o Felipe e o Bruno, claro, eu tive um contato depois, mas a amizade foi crescendo muito rápido. Eu conheço o Felipe desde que o KHALLICE abria shows do ANGRA em 2005 e assim ficou muito natural logo após o Bruno entrar no ANGRA também. Já o conhecia quando ele tocava com o KIKO LOUREIRO. Então a gente teve uma conexão muito rápida. O Felipe sempre foi um cara que admirei muito. Por ser muito profissional e um dos melhores músicos que já vi tocar e tive a oportunidade de tocar junto também. Eu me sinto como se estivesse pilotando uma Ferrari. Cantando com esses caras dando todo o suporte pra música. Isso facilita muito o meu trabalho como vocalista mesmo. Parece que a gente tá tocando junto a vida inteira. E quem sabe daí a gente não compõe alguma coisa né? E uma banda cover/tributo é sempre um bom termômetro pra fazer autoral. O mais importante é que montamos a banda, porque queríamos esse grupo tocando junto. É uma diversão, pois saímos um pouco da rotina.

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Pra finalizar, A AGE OF ARTEMIS foi anunciada recentemente como uma das atrações do ROCK IN RIO. Qual foi a repercussão pra você e toda a banda nessa escolha? E vem mais novidade por aí sobre projetos e parcerias musicais?

Alírio Netto: Tocar no Rock in Rio é um sonho pra qualquer artista. Ele é o maior festival de música do mundo e você ter a possibilidade de estar no cast dele; na edição de aniversário de 30 anos do primeiro, onde teve o QUEEN, que foi o show mais icônico pra mim é fantástico. Eu até comentei isso com a Roberta Medina que esse show foi o que me fez querer ser músico. Era muito novo, mas na época isso chegou tão forte em mim que eu pensei: 'cara um dia quero virar músico e tocar neste festival!' e agora isso vem coroar. É um prêmio pra minha carreira e toda a banda. Obviamente a repercussão é muito grande, o que acaba abrindo precedente pra outras coisas e outros shows. Mais entrevistas e o grupo acaba dando mais uma bombada na mídia. E isso pra mim é tudo natural. A Artemis tá construindo sua história através de criar e fazer coisas com qualidade. Eu me preocupo muito em todos os projetos que estou apareça sempre ligado a algo de qualidade como foi no Khallice, no próprio AGE OF ARTEMIS, com o HEAVYPOP, como foi no musical Jesus Cristo Superstar e os outros trabalhos que vêm por diante. E isso não vai ser diferente no ROCK IN RIO. Pra mim é uma honra e parece que ainda 'não caiu a ficha'. Eu tenho que agradecer muito à Monika Cavalera. Pois foi ela que nos indicou para o festival e quando ela me ligou dizendo que estávamos dentro, eu quase chorei, assim como na coletiva de imprensa da oficialização da entrada do nosso nome. É algo realmente emocionante para qualquer músico que se preze. Sobre novidades, o que posso te dizer é que tem um projeto com o RAFAEL BITTENCOURT, que ainda vai contar com participações do Felipe Andreoli e está sendo produzido pelo EDU FALASCHI e, esse disco provalmente vai ser lançado no mês do Rock in Rio. É um CD que não é de Heavy Metal, mas sim de rock com muitas coisas em português, que é uma coisa que a gente decidiu fazer. Provalmente será um trabalho conceitual, pois tem muita influência de música moderna, muita coisa de música brasileira, mas claro, sem deixar a nossa veia roqueira e do Metal em alguns momentos. Mas não é um típico disco de Heavy Metal. As pessoas vão ter uma ideia de que a gente tá tentando fazer algo diferente das nossas bandas. Não faria sentido fazermos mais do mesmo. Enfim, será um trabalho com uma força dramática muito grande pelo contexto das letras e tudo mais. Nos próximo dois meses, a gente vai começar a divulgar mais novidades sobre esse trabalho. Acredito que vai agradar bastante porque tem o fato de trabalhar com esse time muito bom. Além de ter composições minhas, do Rafael, do Edu também e, mais algumas participações que eu vou deixar 'na manga' pra gente revelar mais pra frente.

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Sobre Paulo Henrique de Assis Faria

Paulo Henrique de Assis Faria é jornalista e mora em Goiânia. Suas especialidades são o Jornalismo Cultural, sobretudo o Jornalismo de Rock. Já fez parte do programa de televisão "Tribos do Rock" e atualmente é o editor do blog "Crônicas de PH". Fã assíduo de Rock é vocalista de duas bandas goianienses, a Opus Hominis (Power Metal) e Black Griffin (Hard Rock e Heavy Metal).
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