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Carlos Zema: "tinha desistido de formar uma banda novamente"

Por Paulo Henrique de Assis Faria
Fonte: Immortal Guardian
Postado em 18 de março de 2014

No último dia 28 de fevereiro a repórter "Madame X" do site americano de Metal "Rank and Revue" conduziu uma entrevista com o vocalista brasileiro CARLOS ZEMA (Ex-HEAVEN’S GUARDIAN, VOUGAN e OUTWORLD), na qual falou sobre o momento atual da carreira e sua banda, a IMMORTAL GUARDIAN. O grupo, aliás, deve lançar até maio o seu segundo EP, denominado "Revolution: Part I", que tem na produção nada mais nada menos que ROY Z, produtor renomado de grandes nomes do cenário Metal como: BRUCE DICKINSON, ROB HALFORD, HELLOWEEN, SEBASTIAN BACH e SEPULTURA. Confira alguns trechos da conversa abaixo.

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Madame X: Quem são suas influências nos vocais? O que você traz é o seu próprio estilo?

Carlos Zema: "Eu realmente gosto de um monte de cantores com estilos diferentes e, eu segui os cantores tradicionais ao longo de um determinado período de tempo, até recentemente. Talvez cinco anos atrás eu comecei a ouvir diferentes e novos cantores, a cada dia que realmente me surpreendeu com as suas criatividades e desempenho. Acho que nomes tradicionais, como MICHAEL KISKE , DIO , BRUCE DICKINSON, ROB HALFORD , ANDRE MATOS, ED MOTTA, HANSI KÜRSCH (BLIND GUARDIAN), DJAVAN , BIFF BYFORD ( SAXON ), Homero Henry (Mandatory Suicide), foram sempre minhas principais influências, mas também a geração depois deles, como TODD LA TORRE (Atual vocalista do QUEENSRYCHE), JORN LANDE (JORN e MASTERPLAN), RUSSEL ALLEN (SYMPHONY X e ADRENALINE MOB), MIKE VESCERA (Ex-MALMSTEEN e LOUDNESS) ou mesmo BILLIE JOE ARMSTRONG (GREEN DAY) e outros, foram muito influentes no meu estilo de cantar. Mas eu também sou um grande fã de vocais agressivos, como MAX CAVALERA, RANDY BLYTHE (LAMB OF GOD), MARCELLO POMPEU (KORZUS), BILL STEER (CARCASS) e muitos outros. Eu sempre tentei incorporar todos esses estilos de cantar e fazer a minha própria leitura do que eu sempre escutei. Eu acho que isso me trouxe um pouco de vocais limpos e sujos junto à minha maneira. Eu realmente me divirto com isso, especialmente com a IMMORTAL GUARDIAN agora, onde eles são muito abertos a tantos estilos diferentes. Vamos surpreender os caras com o inesperado".

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Madame X: Conte-nos como você chegou a ser o vocalista da IMMORTAL GUARDIAN?

Carlos Zema: "Eu tinha uma banda no Brasil por vários anos, chamada HEAVEN’S GUARDIAN, e eu cheguei a gravar Demo-Tapes para um DVD ao vivo com eles. Depois de uma cadeia de eventos e enfrentando tempos muito difíceis no Brasil e uma sequência de decepções com várias bandas aqui nos Estados Unidos (EUA), para ser sincero com você, depois de todo esse desânimo, eu tinha praticamente desistido de realmente formar uma banda novamente. Eu cortei meu cabelo e tudo mais. E eu estava pensando em simplesmente gravar meu próprio material para me divertir e esquecer sobre como lidar com uma banda. Isso foi exatamente quando o Sr. Brett Rivera, gerente da IMMORTAL GUARDIAN, chamou-me no Facebook para me convidar para os testes. Uma vez ouvi o nome da banda e o som de sua música, e aquilo mudou completamente minha mente e eu pensei... bem, esses caras são realmente a banda que eu estava pensando em formar e eles se chamam IMMORTAL GUARDIAN, quase o nome da minha primeira banda, o que é bastante estranho. Eles lançaram seu primeiro EP no dia do meu aniversário, e não havia uma sequência de um bando de ‘coincidências’ que realmente me fez perguntar a mim mesmo, isso é o destino? Então, eu estava muito animado em ser selecionado depois de competir com alguns cantores para o lugar na banda".

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Madame X: Você é do Brasil, um país que foi colocado no mapa Metal pelo grande SEPULTURA. O que atraiu você para vir para aos EUA?

Carlos Zema: "Essa foi certamente uma decisão muito difícil, mas considerando as vezes que eu estava vivendo no Brasil e depois de ser muito ativo no cenário brasileiro por 15 anos, eu fiquei um pouco desanimado para continuar. Eu perdi meus pais em um período de um ano e também perdi alguns dos meus melhores amigos. Brasil naquela época, não fazia muito sentido para mim. HEAVEN’S GUARDIAN e VOUGAN, minhas bandas anteriores naquela época, eram muito presos com um monte de compromissos familiares, empregos regulares, e outras coisas. Devido a essas e outras dezenas de razões, eu tomei a decisão de mudar a minha carreira para outro lugar e tentar coisas diferentes, pela primeira vez na minha carreira musical. Em 2007, recebi um convite de Bobby Williamson do OUTWORLD naquela época. A banda foi fixada em Houston, e que foi o time dos sonhos de Metal para mim. O ajuste perfeito para mim era ser um cantor naquele momento e era tudo o que eu queria fazer. Isso foi muito bem até que os membros decidiram seguir caminhos separados. Eu me juntei a um monte de projetos depois disso até que eu cheguei a conhecer esses caras! (IMMORTAL GUARDIAN) Estou muito feliz por finalmente estar na melhor banda que eu já trabalhei e também um participante do grupo mais criativo e divertido de pessoas".

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"A música em minha vida virou do preto e branco para colorido em um piscar de olhos com a IMMORTAL GUARDIAN. Estou muito feliz em geral. A música é, certamente, tudo o que fiz na minha vida muito intensamente desde que eu tinha 14 anos, e agora parece que tudo faz sentido. Os EUA já me recebeu de braços abertos da melhor maneira possível, e por eu ter formado as amizades mais fortes e receber o melhor apoio que eu poderia pedir. Eu sou muito sortudo de estar aqui e fazer parte do cenário do metal americano. Mesmo sendo tão difícil e competitivo, ainda vejo como isso pode ser muito viciante! Eu amo Austin, Texas, como minha cidade natal e agora eu não me vejo indo pra qualquer outro lugar, se isso não mudar".

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Para ler a entrevista completa e sem tradução, acesse:
http://rankandrevue.com/archives/5907

Para maiores informações sobre a banda IMMORTAL GUARDIAN entre no site:
http://immortalguardian.net/

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Sobre Paulo Henrique de Assis Faria

Paulo Henrique de Assis Faria é jornalista e mora em Goiânia. Suas especialidades são o Jornalismo Cultural, sobretudo o Jornalismo de Rock. Já fez parte do programa de televisão "Tribos do Rock" e atualmente é o editor do blog "Crônicas de PH". Fã assíduo de Rock é vocalista de duas bandas goianienses, a Opus Hominis (Power Metal) e Black Griffin (Hard Rock e Heavy Metal).
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