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Cauldron: banda fala sobre a turnê pelo Brasil

Por Raphaella Escobar
Fonte: Jornal Sem Folhas
Postado em 15 de novembro de 2013

Esse super power trio vem direto de Toronto, no Canadá, fazendo o melhor do heavy metal! A banda foi formada em 2006 pelo vocalista/baixista Jason Decay, após o fim da sua antiga banda Goat Horn. Para completar a banda, chamou o guitarrista Ian Chains e após muitas trocas, Myles Deck que assume a bateria há quase 1 ano e meio.

Entrevista por Raphaella Escobar, com participação de Vitor Maia.
Tradução por Kelvyn Zanetti

Primeiramente, eu gostaria de saber a história da banda, como foi formada, se tiveram alguma outra banda antes e como que está a formação atual hoje em dia?

Jason Decay: Nós formamos a banda em julho de 2006, seguindo a separação da minha antiga banda "Goat Horn". Eu e nosso baterista, naquele tempo, queríamos continuar fazendo a mesma coisa, então nós nos encontramos com Ian e continuamos como "Cauldron". Ian era um fã de "Goat Horn" e ficou emocionado quando ouviu que estávamos procurando por um guitarrista, tivemos nosso "compartilhamento" de bateristas desde a partida de Al, mas nós tivemos uma formação sólida, por 1 ano e meio com Myles Deck na bateria.

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Ian Chains: Antes de começar o Cauldron, eu estive em uma banda chamada Whyte Hott por um tempo. Eu fui completamente inspirado pela banda Nitro. Nós tentamos ser bem extremos em palco com "fogos", solos loucos e roupas ridículas. No último show antes de acabarmos com a banda, o vocalista tentou assoprar fogo com fluído de acender, e teve várias queimaduras na garganta e teve de ir ao hospital. Esse meu limite para sair!

Myles Deck: Eu tocava em uma banda de Rock'n'roll chamada "Myles Deck and the Fuzz" (como em Police). Nós fomos influenciados por bandas de Detroit/Estocolmo/Oslo como "MC5", "Stooges", "Hellacopter/Glucifer". Coisas como essas. E muito antes eu toquei bateria em uma banda de Black Metal/Thrash metal chamada "Hellacaust".

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Quais são suas maiores influências? O que inspiram vocês ao compor?

Jason: AC/DC, Sabbath e Metallica me introduziram nesse gênero quando criança. Muito do mais novo do "Metal Blade" "Metal Massacre", coisas como "Obsession", "Lizzy Borden", "Trouble", "Omen" sempre foram uma grande influência em "Cauldron". Alguns metais canadenses como "Thor" e "Sacrifice", "Judas Priest", "Black Sabbath", "NWOBHM", vários metais Alemães como "Gravestone" e "Stormwitch". Vários do AOR... Mas não muito limitado claro! Eu posso ter influencias de qualquer coisa que soa bem aos meus ouvidos e passo através do "Filtro de Cauldron".

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Myles: Eu gostava de Rock Alternativo nesse tempo, eu era a típica criança de 1995, as bandas que eu escutava naquele tempo foram provavelmente as que mais me influenciaram como baterista. Bandas como Smashing Pumpkins, Green Day, The Offspring, NOFX e Nirvana. Mas eu também descobri o Black Sabbath e Rush entre eles e essas bandas que me introduziram ao Heavy Metal.

Ian, você esteve bem envolvido nas composições do último álbum, Tomorrow’s Lost, que eu considero um de seus melhores trabalhos. Como foi o processo de composição?

Ian: Tomorrows’s Lost foi também escrito por mim e Jason como um "trabalho a dois". Eu trouxe muitos riffs nesse, eu acho que eu estive mais inspirado nesse tempo. Para os álbuns antigos, Jason tinha uma pilha de sons inutilizados, então nós usamos esses primeiros. Alguns deles foram escritos em 2002/2003. Agora temos que escrever todo novo material!

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Quem escreve as letras das músicas?

Jason: Eu escrevo a maior parte das letras, algumas vezes Ian ajuda.

O Cauldron tem um som bem orgânico, e esse é um dos fatores que me atraem na banda. Como é o processo de composição e como vocês trabalham isso? Sempre pareceu ser bem essencial para vocês o uso de equipamento analógico e gravações que soam bem reais, que não um pouco sintético.

Ian: Eu acho que o som orgânico vem da nossa gravação "inicial", todos juntos no estúdio. Nós tentamos capturar o que nós somos em ensaios. E nós somos muito opinados quando se trata de sons de guitarra e bateria. Sons falsos processados no estúdio não significa nada para nós. Álbuns gravados assim parecem "sem vida". Por um longo tempo, a composição da bateria foi do Jason e eu na guitarra, mas agora com Myles na banda o tempo todo, nós podemos compor como uma banda. É um pouco diferente do que nós costumávamos, mas funciona. Nós já temos uma pilha de novas músicas que estamos trabalhando.

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Como é ser parte de uma gravadora super conceituada no meio Underground como a Earache?

Jason: Foi muito bom quando nós assinamos com eles, porém eu não tenho certeza exata se isso é tão benéfico. Parece que chegamos ao ponto em que servimos a nós mesmos.

Como é a rotina de vocês, o que faz em dias 'normais' e em dias de show?

Jason: Dias normais quando estamos em casa e não em turnê, nós temos nossos empregos e normalmente vamos trabalhar aos dias e fazer "Jams" as noites, ouvir gravações, beber cerveja... Essas coisas. Eu estou interessado em Luta como um hobby, mas nada de mais! Dias de show nós estamos viajando durante o dia e tocando de noite, então talvez uns poucos goles depois do show. Nós também gostamos de ir a várias lojas de discos em turnês.

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Myles: Enquanto em turnê, nós normalmente bebemos muito depois do show. Quem estiver menos de ressaca no próximo dia pega a direção da van pro próximo show. Eu estou com bons pensamentos sobre a turnê no Brasil, eu ouvi dizer que temos um motorista.

Quais são os obstáculos da banda e o que esperam do futuro?

Jason: Eu acho que nossos obstáculos serão balancear nossos empregos e salário em passar pouco tempo em turnê. Isso pode ser uma luta financeira, mas estamos determinados nisso pois é nossa paixão. Nós não esperamos nada tocando essa música. Nós tocamos exatamente o que queremos ouvir e sem medo do que acontece ao nosso redor e não estamos dispostos a compromissos pelo sucesso. Por isso não esperamos nada. Esperar algo é se desapontar e por isso nada é um bônus!

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O que acha de tocar fora do seu país? O que espera da turnê no Brasil?

Jason: É sempre divertido e aventuroso sair de casa e ir pra alguns lugares novos. Nós estamos ansiosos e esperançosos sobre o Brasil.

Myles: Julgando pelo que eu ouvi do Skull Fist, vai ser uma completa loucura! Eu apenas espero um bom público no Brasil para manter essa reputação. Nós prometemos fazer nossa parte do contrato e dar um excelente show de heavy metal.

Ian: Eu espero pessoas forçando tequila garganta a baixo em nossas gargantas a qualquer hora. Também espero ver muitos bootlegs de Cauldron. Eu quero conseguir algumas calças de corrida do Cauldron. Também espero ver as paisagens, e mais importante, ir a algumas lojas de metal. (Bootlegs são gravações de áudio ou vídeo do trabalho de um artista ou banda musical, podendo ser realizadas diretamente de um concerto ou de uma transmissão via rádio/televisão. Estes últimos podem incluir entrevistas e materiais inéditos, que foram descartados por serem considerados inadequados para um produto comercial, bem como passagens de som, ensaios, etc.)

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Como é a cena do Heavy Metal Canadense?

Jason: Bem parecido como qualquer outro lugar deveria ser, eu acho. Pequena mas saudável, muito melhor do que 10/15 anos atrás quando era quase inexistente, isso era apenas para punk/rock ou música extrema/técnica, é um país grande e pode ser difícil fazer uma turnê, mas nós conseguimos ser bem sucedidos várias vezes. Parecem ter boas cidades e não tão boas cidades para nossa música em todo país, nós apenas tentamos ir a bons lugares.

Ian, você e Jason colecionam discos, certo? Qual o mais raro da sua coleção? E quais são os favoritos?

Ian: Sim, todos nós colecionamos. Fazemos questão de ir a uma loja local em cada cidade que tocamos. Eu acho que os mais raros são "Sirens" do Savatage em Par Records e "Black Death" do Black Death de Cleveland em Auburn Records. Eu estive escutando o novo do Satan "Life Setence" sem parar, e eu sempre escuto o "Whitesnake" do Whitesnake que você sempre acha por $1!

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Vocês não tem um som muito comercial, como lidam com críticas/comentários?

Jason: Nós não lidamos com isso, não tocamos músicas para agradar a eles. Criamos músicas para agradar aos fãs e a nós mesmos. Nós pensamos primeiro nos fãs e quem apreciar é bem vindo nesse grupo.

O que acharam das manifestações no Brasil?

Myles: Está falando dos protestos sobre o transporte público? Eu não sou uma pessoa de mente política, mas eu acho que transporte público grátis seria ótimo, especialmente em cidades super populosas como algumas do Brasil. Educação e saúde grátis seriam ótimo também, mas se tivéssemos, nós provavelmente estaríamos vivendo sob um regime comunista e que não seria muito divertido, não é?

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E eu gostaria de saber o significado do nome da banda "Cauldron".

Myles: Um "Cauldron" (Caldeirão) é um pote para cozinhar e feito de ferro. No Folclore, 'cauldrons' são usados por bruxas para fazer suas poções. Adicione um olho de tritão e uma coluna de gato na poção e você terá algo mal.

Se pudesse definir sua música em uma palavra, qual seria?

Jason: Uma palavra? Bem... Uma palavra é muito vaga!... Cauldron!

Gostaria de deixar uma mensagem aos fãs Brasileiros?

Ian: Crianças do movimento Metal, as legiões estão crescendo mais e mais forte do que acreditam! Levantem o punho das crianças do Metal!

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Saiba mais sobre o Cauldron:

Myspace:
http://www.myspace.com/cauldronmetal
Youtube/Vevo:
http://www.youtube.com/user/CauldronVEVO
Facebook:
https://www.facebook.com/CAULDRONmetal
Instagram:
http://instagram.com/cauldronmetal
Earache:
http://www.earache.com/bands/cauldron/cauldron.html

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Sobre Raphaella Escobar

19 anos, mineira, dona do blog Queen Evil, apaixonada por Manowar, aspirante a fotógrafa e colaboradora na sessão Clássicos do Rock da Radio Rock In Web. Nasceu e cresceu ouvindo Metal, graças aos seus pais, também fãs. Facebook: www.facebook.com/RaphaellaEscobar.
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