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Postmortem: 2013, um ano de muito trabalho e conquistas

Por Rafael Lescano
Fonte: Blog dos Feras
Postado em 02 de outubro de 2013

Aqui está uma das maiores bandas de death metal do nosso cenário. A Postmortem foi criada em 2004 em Pelotas pelo baterista Douglas Veiga e pelo guitarrista/vocalista Bruno Añaña e seu irmão Daniel Añaña (que logo saiu da banda). Depois disso muita coisa aconteceu, algumas mudanças de formação, EPs lançados e muitos shows realizados, nesse ano de 2013 os caras lançaram mais um EP, o violento "Atra Mors", além de terem feito um show memorável de abertura para a lenda Possessed em agosto desse ano. O Blog dos Feras foi bater um papo com o baterista Douglas Veiga e saber mais sobre a atualidade da banda, com muito orgulho compartilhamos com os leitores esse papo:

A Postmortem foi criada em 2004, como nasceu a ideia de criar a banda?

Eu (Douglas Veiga, bateria) e o Bruno e Daniel Añaña e Willian Knuth (guitarra, baixo e voz, respectivamente, na época) nos conhecemos através de um amigo em comum, daí marcamos uma conversa pra nos conhecer melhor e combinar alguns covers, que hoje e dia não tem nada a ver com nosso som! (Destruction, Venon, Pantera, e mais algumas outras que não lembro, mas já tiramos uma do Morbid Angel) Hahaha. A partir disso fomos buscando nosso som próprio.

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Além disso, mudamos três vezes de formação até ficar nessa que temos muito entrosamento e amizade. Logo após o primeiro evento o Daniel saiu do posto de baixista e entrou o Matheus Heres no lugar, ficamos assim mais alguns shows e o Willian teve que se mudar, nisso o Bruno assumiu os vocais e adicionamos mais uma guitarra, com o Mou Machado. Mais um tempo e muitos shows depois saiu o Matheus e entrou o Juliano Pacheco como baixista. Desde então seguimos mais fortes que nunca nessa formação.

A banda se chamava Wargod no começo, por que a mudança de nome?

No início era bem difícil achar um nome legal, Wargod era uma coisa meio provisória, daí logo antes do nosso primeiro show mudamos o nome. Até porque no cartaz desse evento já colocaram nosso nome errado (saiu Godwar no cartaz). Então vendo esse erro eu e o Daniel sugerimos ao mesmo tempo Postmortem (tirado obviamente do Slayer), uma homenagem e meio que dizendo nossa inclinação pro death metal, que veio a ser nossa linha de som mesmo.

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Depois de algumas mudanças na formação, a Postmortem está com uma line- up coesa e entrosada é a melhor fase da banda?

Com certeza, desde que começamos nessa formação, todos nos dedicamos o máximo que podemos pra banda, mesmo com emprego e faculdade, nós todos conseguimos fazer um esforço máximo pela banda. Sendo isso o que nos motivou em algumas mudanças de formação.

A primeira demo da banda foi gravada em 2006/2007, como foi a criação desse trabalho e como foi a receptividade da mesma?

Esse trabalho foi nosso primeiro registro dos sons que já vinhamos compondo, serviu bastante de aprendizado pra o que hoje nos dedicamos a fazer. Aprendemos um pouco da rotina de um estúdio e foi meu primeiro trabalho como artista visual pra uma banda. Desde então sempre produzimos nós mesmos, tanto a gravação quanto mixagem e arte da banda. Conseguimos divulgar bastante a banda com ela, mesmo tendo uma edição limitada. A receptividade foi ótima, vendemos todas bem rápido e depois ainda a disponibilizamos gratuitamente pela internet, o que ainda fazemos com nossos EPs de hoje em dia.

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A Postmortem se caracteriza por regularmente estar lançando EPs, a ideia é estar sempre mostrando sons novos para os fãs?

Exato, com o lançamento de EPs com poucas músicas conseguimos sempre ter algum registro novo pra mostrar pro público e, além disso, baratear custos, porque somos uma banda totalmente independente, gerando a renda da banda diretamente do material que lançamos, tanto camisetas quanto EPs ou até bottons.
Por falar em EPs, no momento a banda esta divulgando o "Atra Mors", fale mais sobre esse trabalho?

Esse foi nosso primeiro EP lançado em fevereiro deste ano. A gravação foi feita pelo Bruno Añaña, no finado estúdio Munaya, onde tínhamos uma grande parceria. A mix e a master foram feitas pelo grande Felipe Lisciel, no Rio de Janeiro, com a master feita analogicamente o que deu um baita peso pro nosso som.

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A arte foi feita por mim e eu me inspirei na peste negra que assolou a Europa Medieval. O nome Atra Mors é uma expressão que o povo do velho mundo usava pra se referir à peste, Morte Negra no latim. Utilizei esse conceito pra definir esse registro como algo que se espalha como uma peste, contaminando cada canto. E a peste tem surtido efeito, mais e mais gente tem escutado nosso som.

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A Postmortem tem participado de muitos festivais underground, como tem sido?

Ótimo cara, desde o início da banda cada vez fazemos mais shows por ano e em locais diferentes, além de receber vários convites. Sempre gostamos de participar de eventos em qualquer canto, o contato com outras bandas e outros bangers é indispensável pra uma banda. Todos nós sempre vamos ao máximo de eventos possíveis, tanto pra ajudar quanto prestigiar nossos colegas músicos. Pode ser na espelunca que for, a gente vai estar lá batendo cabeça e louvando o metal!

Recentemente a Postmortem abriu o show do Possessed e fez uma baita apresentação, elogiada por todos os presentes, com rolou o convite e quais as lembranças daquela noite?

Bah foi um baita show pra nós, curtimos muito, tanto como banda como fãs!

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O convite rolou a partir do organizador que já tinha trabalhado com a gente num evento onde nós e outras bandas do estado abrimos pro Dark Funeral em Santa Maria, em 2012. As lembranças mais marcantes foram o contato muito legal com os integrantes do Possessed, caras muito simples e totalmente metálicos e claro a ótima recepção que tivemos em Porto Alegre, embora tenha sido uma pressão no início, a galera gostou bastante e nos perguntou por que um set list tão reduzido.

Como foi o contato com os caras do Possessed?

Foi muito massa e amigável, desde então tenho mantido algum contato com eles e algumas parcerias (vou fazer uma arte pra uma banda de um deles) fora as cervejas e as risadas nos bastidores. E o Jeff é um cara mais que gente boa, um cara realmente underground, que luta no que acredita e não deixou suas dificuldades atrapalharem em nada sua carreira como músico.

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Como rola o processo de composição da banda, todos contribuem?

Compomos basicamente no ensaio, onde todos mostram algum material composto em casa ou vamos fazendo na hora mesmo. As letras em maioria são compostas por mim, mas tem algumas do Bruno que começou a escrever também. Mas é o grupo que manda, somos uma banda muito unida.

O que a banda planeja até o fim de 2013?

Planejamos mais um EP até o fim do ano, além do nosso festival anual, que vai acontecer agora dia 5 de outubro, o Sounds from the grave 5. Fora isso vamos participar de um evento de uma banda daqui da região que completa 10 anos de estrada e mais alguns eventos ainda não 100% confirmados.

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Citem 5 álbuns que são essenciais para cada integrante da Postmortem?

Douglas Veiga: Slayer – Reign in Blood
Morbid Angel – Formulas Fatal to the Flesh
Death – Individual Though Patterns
Metallica - ...And Justice for All
Nile – In Their Darkened Shrines

Bruno Añaña: Metallica - Ride The Lightining
Krisiun - Conquerors of Armageddon
Spawn Of Possession – Cabinet
Nile - In Their Darkened Shrines
Black Sabbath – Paranoid

Mou Machado: Slayer – Reign in Blood
Metallica – Ride the the Lightning
Morbid Angel – Covenant
Pantera – Cowboys from Hell
Motorhead – Ace of Spades

Juliano Pacheco: Cannibal Corpse - The Wretched Spawn
Krisiun - Works of Carnage
Metallica – Kill 'Em All
Nile - Annihilation of the Wicked
Cannibal Corpse – Kill

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A nossa cena tem ótimas bandas, mas alguns problemas pontuais, como pouco público e poucas casas de shows, qual a opinião da banda sobre isso?

Bom, acho que a nossa opinião é a mesma de todo mundo. O metal sempre vai ser underground e sempre vai ter menos público, mas se ninguém se interessar não adianta reclamar, ficar sentado o dia todo reclamando da cena no computador e não ir nos shows não leva a nada. "Levanta esse rabo sujo e vá bater cabeça com as bandas locais!" esse é nosso lema! Hahahaha. Tanto o é que fazemos nosso próprio festival quando não tinha nada aqui pra tocarmos, agora a gente faz todo ano e sempre traz bandas de fora pra vir tocar aqui e mostrar como Pelotas ainda é a capital do peso no sul do estado. Sobre as casas de shows, o que eu posso dizer, é muito caro manter algo assim, então sei das dificuldades, eu mesmo ainda um dia quero realizar o sonho de ter um local massa pra fazer eventos e ofertar um bom lugar com cerveja gelada pra galera escutar seu som à vontade. Mas sei como é difícil abrir um local dentro de todas a normas, ainda mais quando não se tem ajuda de parte nenhuma.

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O Blog dos Feras agradece pela entrevista, o espaço final é da banda:

Rafa, agradeço eu o espaço cedido por ti à nós pra podermos falar um pouco sobre a banda. E pra galera que esta lendo um recado meu: vá a shows, leia zines, compre material das bandas locais, divulgue a cena, desrespeite os dogmas moralistas vigentes nesse mundo de merda, chute o pau da barraca, acenda uma tocha e escute muito metal! Aguardem novos lançamentos e novidades da Postmortem! Abraço a todos!

CONTATOS
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[email protected]
http://www.reverbnation.com/postmortemrs

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Sobre Rafael Lescano

Sou gaucho de Porto Alegre, apaixonado por rock desde a balada mais baba até o death mais extremo. Escrevo para o Blog dos Feras.
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