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Alice Cooper: faço um trabalho conceitual na minha cabeça

Por Karla Aquino
Fonte: Aquarian Weekly
Postado em 06 de julho de 2012

James Campion, da Aquarian Weekly, recentemente conduziu uma entrevista com o roqueiro lendário ALICE COOPER. Veja alguns trechos da matéria:

The Aquarian Weekly: A primeira pergunta que tenho de fazer, com todo respeito aos fãs do ALICE COOPER é: Qual a importância representada para o Rock and Roll Hall of Fame, agora que a grande banda ALICE COOPER faz parte da lista?

ALICE: Sobre isso, acho que abrimos uma porta que provavelmente resultará em tempos mais díficeis. Quando você tem o ALICE COOPER nisso, é como se tivesse chegado em outro patamar, assim como quando aconteceu com o KISS ou IRON MAIDEN. Mesmo que já tenhamos atingido a marca de vendas de 50 milhões, ou seja, mesmo com toda nossa qualificação, é apenas aquela imagem do ALICE COOPER como uma banda forasteira. Eu acho que ainda existem várias bandas dentro deste conceito. Por mais comercial que o KISS seja, eles continuam como uma banda forasteira. Por isso acho que vamos acabar abrindo portas para bandas Hard Rock.

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The Aquarian Weekly: Para uma criança dos anos 70, fora o ALICE COOPER, sei que você também se envolveu com o teatro, o qual, infelizmente, sempre pareceu te colocar numa situação de risco, por envolver inovações. Mas o que vocês fazem como banda, e o seu trabalho solo, definiu o rock and roll dessa geração, especialmente no que diz respeito a inovação. É como se os eleitores sentissem a necessidade de ignorar o impacto desse período e as bandas que fizeram parte.

ALICE: O mais importante para mim é a música. É legal ter todos aqueles ornamentos. Nós já detonamos muito nesses tipos de shows. Ninguém antes de nós havia usado jogos de luzes claras e escuras. Nós fomos os primeiros a ter um truss de iluminação, coisa que hoje em dia é primordial nas apresentações. O fato é que nossas músicas e albuns continuam nas paradas. Acho que isso só prova o que sempre dizemos em nossa carreira. Gastamos 90 por cento do nossso tempo com a música e os outros 10 com o lado teatral. O teatro flui facilmente para nós. E é apenas pela música que nós realmente nos empenhamos e acho que somos lembrados por ela, mais do que por qualquer outra coisa.

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The Aquarian Weekly: A música desencadeou um bom negócio com o teatro desde o começo. Cada álbum parece ter temas e personagens diferentes do ALICE, pelo menos isso transparece nos shows.

ALICE: Para mim, não sei o porquê e nem como, mas penso nesses conceitos desde o início. Sempre me pareceu que qualquer som é conceitual. Por exemplo, se você me trouxer um título, qualquer que seja, eu não me importo do que se trata, poderia ser "Welcome to My Nightmare" (Bem vindo ao meu pesadelo), então escrevo um show sobre isso. Então, "Welcome to My Nightmare"? OK, sobre o que a história consiste exatamente? Tudo bem, é sobre uma criança que não consegue acordar de seu próprio pesadelo? Legal, isso é bom, e agora o que acontece com ele? Então, a partir daí eu começo a escrever o desenrolar da trama, começo a preencher com detalhes e músicas. Então OK! A "Cold Ethyl" será sobre um personagem fantasioso de amor e talvez ela esteja morta. Eu não sei, vamos fazer essa parte do pesadelo. "Only Women Bleed"?, vamos fazer outra parte. Sempre funciona desta forma comigo. Não consigo pensar em termos conceituais. Para mim é automático. Eu faço um trabalho conceitual dentro da minha cabeça.

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Sobre Karla Aquino

Karla Aquino é uma jornalista e produtora de vídeos que sempre coloca trilhas sonoras para acompanhá-la diariamente. Fascinada por terror, aprendeu com Stephen King a adorar AC/DC e, por consequência, os clássicos do rock and roll. Ama tatuagens e toca guitarra meia boca, mas um dia será a versão feminina de Eddie van Halen.
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