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Project46: Acorda pra vida, caralho!

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 26 de fevereiro de 2012

O project46 é um dos mais novos representantes da atual safra do underground do Brasil, e a mescla de Heavy Metal e Hardcore, cuspido em português, oferecido pelo debut "Doa a Quem Doer" é a prova de que os paulistanos estão no caminho certo. Considerando todo o poder de fogo, o Whiplash.Net conduziu uma entrevista com o guitarrista Jean Patton, que se revelou consciente e cheio de otimismo para com a nossa cena musical. Confiram aí!

Project46 - Mais Novidades

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Whiplash.Net: Olá pessoal. O Project46 é uma nova banda que está lançando seu primeiro álbum. Que tal começarmos com uma breve biografia para os leitores conhecê-los melhor?

Jean Patton: Olá pessoal do Whiplash.Net!, vamos lá... O Project46 é uma banda independente de Metal / Hardcore de São Paulo, capital. Somos todos amigos de infância e viemos de uma banda cover de Slipknot, o Kroach. A banda nasceu em meados de 2008 e logo fizemos um EP ("If You Want Your Survival Sign Wake Up Tomorrow" - 2009), registrando as nossas primeiras quatro músicas; e depois, em 2011, registramos o nosso primeiro álbum.

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Patton: No EP as letras eram em inglês, mas na gravação do nosso primeiro full-length decidimos transformá-lo inteiro para português. Também decidimos distribuir o álbum para download gratuito no nosso site oficial. Atualmente estamos agendando os shows da turnê "DOA A QUEM DOER 2012" e muitas novidades estão previstas ainda esse ano.

Whiplash.Net: O debut "Doa a Quem Doer" já estava todo gravado, e as vocalizações estavam no idioma inglês. Que argumentos o produtor Adair Daufembach usou para convencê-los a gravar novamente, mas em português? Foi uma mudança e tanto!

Patton: Foi uma decisão muito difícil pra gente, um decisão arriscada, mas percebemos que demos o tiro certo! O Adair teve grande influência nisso, ele acompanhou de perto nossa rotina, pois passamos muito tempo com ele no estúdio. Então começamos a nos questionar sobre o futuro da banda, e o que queríamos passar pela letra e a música no geral, e percebemos que seria a melhor forma das pessoas se identificarem com o nosso som e compartilhar das mesmas angústias e revoltas. O público respondeu muito bem a isso, e estamos muito felizes.

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Whiplash.Net: Um número considerável de bandas de Heavy Metal está adotando o português em suas letras, algo que até alguns anos não era tão evidente. A que vocês atribuem este fato?

Patton: Isso é incrível e ficamos muito felizes. Existem bandas como Claustrofobia, Krisiun, Ratos de Porão, Raimundos e até Sepultura que lançaram seus trabalhos com a nossa língua nativa, e isso sempre teve uma ótima aceitação por aqui. O fato de o fã entender na hora o que você está querendo dizer é o ponto chave, pois é a forma mais rápida de aproximação, uma vez que ele entende o que você fala. Isso nos torna mais íntimos de nossos fãs, nos torna parte da vida deles, do cotidiano. Assim como a música se mostra com outros sentidos para o público e para nós mesmos.

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Whiplash.Net: Falando em letras, "Doa a Quem Doer" é incisivo ao retratar a atual condição humana nas grandes sociedades. Não há esperança para nossa população, tipicamente classista, em meio a tanta diferença social?

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Patton: Esperança sempre há, mas pelas condições atuais desse país, tudo tende a piorar. A carência de boa qualidade de educação sempre é o ponto inicial para pessoas serem desonestas, oportunistas, egoístas e corruptas, pois ignorantes não se movem para dar um basta nisso. É basicamente isso que queremos retratar nas letras desse disco. É um sermão de baixo calão para quem quer passar por cima do outro, para quem acha que pode sair impune de suas atitudes desonestas, para quem abusa da autoridade e ignorâncias das pessoas em sua volta.

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Whiplash.Net: Heavy Metal, Hardcore, Metalcore... Em função de o Project46 ter como proposta um som bem sintonizado com os novos tempos, vocês sofreram algum tipo de preconceito por parte da geração mais antiga? Em especial pelo Metalcore, que é um estilo que divide muito as opiniões por aí...

Patton: Nós procuramos não nos rotular justamente por esse motivo, somos sinceros com nós mesmo e sabemos que nosso som é METAL, mas temos muita influência de Hardcore também. Sofremos preconceito, sim, com a geração mais antiga, principalmente pelo fato de cantarmos em português, isso não soa certo para essas pessoas, onde estão acostumadas a ouvir um "WAKE UP, MOTHERFUCKER", e não um "ACORDA PRA VIDA, CARALHO!". O fato de rotularem a gente como metalcore ou deathcore, também é motivo para o cara torcer o nariz e pensar ‘Isso aí é banda EMO’, sem mesmo ter ouvido nossa música e saber o que estamos fazendo de verdade. Isso sempre vai acontecer, mas não é problema pra gente, somos sinceros e fazemos o nosso som preferido, que é o METAL, e o principal, DO NOSSO JEITO!

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Whiplash.Net: Vocês usam constantemente as plataformas sociais para divulgar o nome Project46. Estes recursos ajudam o suficiente para que uma banda continue na ativa? Quais as maiores dificuldades e como vocês procuram enfrentá-las?

Patton: A internet é um veículo de divulgação incrível e dessa forma temos total liberdade para fazer o que quisermos. Mas nem tudo é festa, você precisa fazer as pessoas ouvirem a sua música, e a sua banda está no meio de milhões. Se o cara chega até você sem as redes sociais, é por indicação de um amigo ou curiosidade de ouvir alguém falar. Com as redes sociais tudo fica mais fácil, pois as pessoas compartilham as informações a toda hora e assim a coisa vai se ramificando. Hoje em dia é nosso principal (se não, único), meio de divulgação.

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Patton: E um problema que enfrentamos é chegar aos novos ouvintes/fãs, é realmente muito complicado. Mas o que mais vai ajudar nessa situação é sempre ter um material de qualidade em mãos, assim a visibilidade aumenta rapidamente, e isso vai aos poucos... Um disco bem gravado, bons clipes, bons vídeos ao vivo, fotos, uma boa imagem na internet e etc... Nessas horas, cada fragmento conta.

Whiplash.Net: O vídeo para "Capa de Jornal" ficou bem simples, mas mostra um pouco de como funciona suas apresentações ao vivo. A casa estava cheia! Em termos de shows, como está a agenda do Project46?

Patton: O vídeo de "Capa de Jornal" foi a nossa introdução ao cenário atual, de circuito de shows, festivais de bandas independentes e sempre querendo mostrar a energia ao vivo da banda. É um clipe bem simples e feito totalmente por nós mesmos, desde a filmagem até a edição e finalização do vídeo. A festa de lançamento foi um sucesso, também pela qualidade do ‘festival’ (46fest). Ao lado de bandas como Ponto Nulo no Céu, Command6 e Sharks at Abyss, fizemos ser um evento em que todos saíram satisfeitos em todos os pontos, e isso nos rendeu mais de 600 pessoas na casa, entre pagantes e convidados.

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Patton: A banda está crescendo aos poucos e estamos vendo um maior volume de pessoas a cada show, o que nos deixa muito felizes por estar conseguindo levar nosso som o mais longe possível e fazer com que as pessoas se desloquem de suas casas para ver o Project46 tocar ao vivo, o que eles gostam de escutar no iPod, computador, celular, YouTube e etc. Nossa agenda para esse ano está se ampliando a medida que a procura do show está aumentando junto, obviamente. A agenda toda pode ser vista na nossa página do Facebook (http://is.gd/cj102H)

http://www.youtube.com/project46brazil

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Whiplash.Net: Sendo da nova geração, quais suas expectativas em relação ao metal nacional e o que pensam sobre os promotores de hoje?

Patton: Interessante... O mercado de música pesada e moderna no Brasil tá crescendo a cada dia, é impressionante o número de bandas de boa qualidade que está surgindo. Bandas com um rumo, objetivo, que não estão apenas aí pra tocar, se divertir e tomar cerveja com os amigos e não ligam se forem desrespeitados ou COBRADOS pra tocar. Pelo contrário, as bandas estão cada vez mais profissionais, com mais qualidade, mais produção, e consequentemente, mais público. Hoje em dia um show de bandas independentes em São Paulo, por exemplo, consegue lotar uma casa com um pouco mais de três bandas. Todas sabem muito bem divulgar seu som para seu público, sem pisar no próximo.

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Patton: Ou seja, vemos MUITO futuro para as bandas de metal nacional dessa nova geração, tanto que apostamos que de 2012 para frente as coisas por aqui vão mudar, e quem aparecer é quem fez por merecer, quem correu atrás, e não ficou esperando uma graça divina cair do céu com uma proposta milionária ou convincente bastante... O independente está se tornando o mainstream. Qualidade no Brasil é o que não falta, só ainda não foi dito pra massa.

Patton: E com relação aos promotores, tenho a seguinte opinião: Todos querem trabalhar com música e ganhar dinheiro com o que gostamos de fazer, mas ninguém quer ser taxado de otário e/ou sair na desvantagem sempre, certo? Então, façam direito para que possamos subir todos juntos, e respeitando o trabalho de cada um. Mas assim como até hoje existe promotor inexperiente, pilantra, oportunista e/ou FILHO DAPUTA MESMO. Existem os que são profissionais, respeitam o seu trabalho, não montam na sua cabeça e não enchem o CU de dinheiro sem dignidade. E ficamos felizes por existirem esses promotores que sabem contribuir com a cena da sua cidade, estado, país, enfim... Para ajudar as bandas independentes... Por que desse jeito as bandas estão ajudando ele a ganhar credibilidade, seriedade, e o mais importante, que nesse caso é: dinheiro! A maioria só não percebeu ainda o potencial que essas bandas brasileiras da nova geração tem. Mas isso não é problema, cada um no seu tempo.

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Whiplash.Net: Vocês já anunciaram que um disco novo está a caminho, com planos de chegar ao público em meados de 2012. Vocês trabalham rápido... Há algo diferente que queiram por em prática nas novas canções, afinal?

Patton: Estamos ainda em fase de composição, mas nada concreto ainda. Não temos nenhuma meta definida para falar agora que o próximo disco do Project46 sairá até o final de 2012. O tempo passa, as influências crescem, e principalmente com a chegada do Henrique na bateria, acredito que pelo menos um single pode vir esse ano ainda, mas não posso prometer nada por enquanto, hehehe

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Whiplash.Net: Ok, pessoal, o whiplash.net agradece pela entrevista e deseja boa sorte à carreira do Project46. O espaço é de vocês...!

Patton: Obrigado a vocês, novamente pela oportunidade de falar um pouco mais sobre a banda e expor nossas opiniões. E pra quem não conhece ou quer conhecer mais sobre o Project46, acesse nossa página oficial no Facebook (www.facebook.com/Project46), Twitter (@project46brasil), YouTube (www.youtube.com/Project46brazil) e no nosso site oficial, onde disponibilizamos o álbum "Doa a Quem Doer" gratuitamente, em troca de um tweet: www.project46.com.br. Um abraço a todos e acreditem no Metal no Brasil, ele existe e está ficando cada dia mais forte! \m/

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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