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Doro Pesch: "acho que eu vou morrer no palco"

Por Pedro Zambarda de Araújo
Fonte: Sleaze Roxx
Postado em 30 de junho de 2009

Ruben Mosqueda, do Sleaze Roxx, recentemente conduziu uma entrevista com a rainha do metal alemão, Doro Pesch. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo:

Sleaze Roxx: Considerando que você é uma das maiores estrelas do metal dessa geração, o que você acha do tratamento que a cena dava às mulheres no passado?

Doro Pesch: "Penso que para algumas mulheres foi difícil ter o mesmo respeito no mercado musical que os homens. Mesmo assim, achei que não foi tão difícil ter respeito, não apenas dos caras com quem toquei no WARLOCK, mas de outros músicos daquele tempo."

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Sleaze Roxx: O que você acha do seu trabalho ter movimentado a cena para mais mulheres no metal?

Doro Pesch: "Eu já disse isso para muitas mulheres, e também para homens. Se minha música encorajar outras mulheres para entrarem na música e depois formarem ou fazer parte de uma banda, bom pra elas e espero que sejam felizes. Pessoas vem a mim depois dos shows e entregam demos, pedindo para eu ouvir e falar o que eu acho. Tem grandes músicos por ai e eu tê-los influenciado é demais!"

Sleaze Roxx: Você se considera um ícone do metal? Rob Halford aceitou há algum tempo o título de "Deus do Metal".

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Doro Pesch: "(Breve pausa) Bom, eu penso que é um grande elogio, mas eu não me considero melhor do que qualquer outra pessoa. Eu ouço o que os fãs tem a dizer e eu agradeço a eles pelos elogios. Estou honrada pelas pessoas pensarem assim. Eu lembro que no começo dos anos 80 a cantora canadense Lee Aaron foi a rainha do metal. Eu acho que ela era ótima".

Sleaze Roxx: Por quanto tempo você vai continuar no mercado de música? O que você acha que vai fazer quando se afastar?

Doro Pesch: "Bom, pra falar a verdade, eu não acredito em aposentadoria. Penso que posso fazer isso por mais 25 anos! Eu acho que estarei no palco até o fim. Acho que vou morrer no palco e isso é o que eu gosto de fazer. Enquanto as pessoas continuarem vindo ao show, eu vou continuar minha performance. Não interessa se forem cinco ou cinco mil pessoas. Eu tenho muita inspiração de meus ídolos, como o Lemmy do MOTÖRHEAD, Rob Halford e Ronnie Dio. Eles ainda estão na ativa, noite após noite, fazendo grandes shows. Eu fiquei impressionada na turnê com Ronnie (Dio) eu saía do palco, me trocava e retornava a tempo de ver a performance de Ronnie em cada noite. É demais o quanto de energia ele ainda tem e como ele a coloca em uma grande performance. Quero ser assim. Quero também fazer filmes, não mais atuando, mas ajudando na produção. Isso deve ser legal".

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Sleaze Roxx: Você acha que os serviços online, como o iTunes, vão substituir o CD?

Doro Pesch: "Eu pessoalmente gosto do CD, prefiro algo físico, gosto de abrir um novo CD, olhando o trabalho da arte e ler as letras. É oldschool, mas isso sumiu com o vinil, embora existe atualmente uma certa pressão para o seun retorno. Sei que nem todos os fãs tem acesso ao CD e esse é o porquê desses serviços. Faz parte da atual geração. Acho que pessoas nos seus 30 anos ou mais tem uma visão diferente dos jovens que tem entre quinze e vinte cinco anos. Sei que há fãs sedentos por metal. Ouvi isso quando finalmente fui até a Rússia. Ouvi isso dos fãs na China, também. Se a internet é o único meio da música chegar, aceitarei isso. Mas espero que isto não substitua o CD. Seria triste".

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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