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Grand Funk: "por mim nos reuniríamos", diz Mark Farner

Por Marcos A. M. Cruz
Fonte: NightWatcher's House Of Rock
Postado em 14 de janeiro de 2009

Abaixo estão alguns trechos traduzidos e adaptados de uma longa entrevista com Mark Farner, ex-vocalista do GRAND FUNK RAILROAD, publicada originalmente no blog NightWatcher's House Of Rock. Nela, Mark abre o jogo sobre muitos assuntos e inclusive afirma que, de sua parte, a banda se reuniria com os integrantes originais.

Nightwatcher: Você está com um novo trabalho, "For The People", cuja capa traz os créditos para "Mark Farner, The Rock Patriot". O que significa ser um "Patriota do Rock"?

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Mark Farner: "Ainda há Rock'n'roll na Terra em que repousa a face do 'homem', expondo seu coração imundo e suas ações sujas (se referindo ao George Bush). Esta vem sendo a missão do Rockn´roll durante muitos anos, tanto para mim quanto para muitas outras pessoas. Antes mesmo de qualquer lista dos 40 grandes sucessos, o Grand Funk já vendia milhões e milhões de álbuns, pois as pessoas estavam prontas para uma mudança, cansadas do que estava aí. Cansadas da guerra no Vietnã. Estavam preparadas para a paz. Estamos ainda mais preparados hoje, mas eles insistem em tocar alto aqueles tambores de guerra, que parecem representar o que somos, por causa do que insistem em mostrar nos filmes de Hollywood (nota: ele se refere como 'Hollyweird', fazendo um trocadilho com weird, algo pejorativo)... eles glorificam toda esta violência e o uso de armas. Daí dizem que as armas não são boas, e que vão bani-las. E eu penso 'isto é loucura'. As pessoas não lêem a Constituição. Eles não fazem idéia de quem está nos governando. Aparentemente são pessoas lutando para uma coisa comum, e isto serviria para a paz e liberdade de todos. Seria o nosso dinheiro trabalhando para a gente, e é isto que deveríamos estar exportando: Paz e liberdade".

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NHOR: Há uma série de canções deste seu novo álbum, incluindo a faixa título e "Where Do We Go From Here", que deixam claro que você não está nada satisfeito com a situação do país. O que você acha que deveria mudar? Você tem ouvido falar muito sobre mudanças, mas o que acha que precisaria mudar?

MF: "A mudança deveria acontecer no sistema monetário que é dependente da Constituição, baseada no que é decidido pelo Congresso, que consiste em pessoas como a gente, homens e também mulheres que são escolhidos para o cargo, mas principalmente homens. Sabemos e admitimos que vivemos em um mundo masculino, é tolice negar isto. Então nós confiamos nestes homens para tomar decisões morais, mas eles são apenas humanos. Eles se deixam abater facilmente. Se guiam pelo dinheiro. Mammon é Deus para eles (Nota: ídolo pagão que descreve o culto a riqueza, conforme o wikipédia). Eles ouviram falar de outros deuses e religiões, mas o que realmente importa para eles é o dinheiro. Supostamente estão lá trabalhando pelo bem comum e deveriam estar usando o dinheiro a nosso favor. O Congresso deveria estar cuidando e controlando as coisas para o bem estar das pessoas. Se isto estivesse acontecendo, nosso dinheiro estaria atuando a nosso favor, mas na prática estamos endividados. O sistema do qual o Congresso deveria estar cuidando jamais deixaria que nos endividássemos. Seríamos a nação mais próspera do planeta. Mas não é o que pensam os demônios que detém o comando, e que inclusive mandam os nossos garotos para morrer em suas guerras diabólicas".

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"Digo para minha mulher que as pessoas não devem acreditar no que veem na TV, mas sim no que diz seu coração. Seu coração dirá que deve acreditar em si mesmo, é aí que está o tesouro. Aquele pequeno e inocente bebê que havia quando nascemos ainda permanece dentro de nós. Toda a sujeira com o qual convivemos mancha nossa consciência, e nos traz ao que vivemos no presente, que é manipulado pelo demônio".

NHOR: As pessoas precisam pensar por si, ao invés de ter alguém que lhes diga o que pensar...

MF: "Sim, e o único jeito de fazê-lo é acreditar em si mesmo. Mas ninguém lhes ensina isto. Acho que os pais não estão cumprindo a contento sua missão de ajudar as crianças a se encontrar. Ao invés disto, eles os induzem a um sistema que lhes diz e definem o que são e os encaixa dentro de um potencial pré-determinado".

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NHOR: Algo que impressiona muito no disco são os seus vocais. Há muitos cantores que estão aí há tanto tempo quanto você e mesmo alguns mais jovens que já perderam suas habilidades vocais. Mas você não. Na realidade, sua voz está tão em forma neste álbum quanto há quatro décadas. A que atribui isto, e que conselho daria para jovens cantores manterem sua voz em forma?

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MF: "Acho que o grande segredo é que eu e minha mulher nos alimentamos e damos ao nosso corpo o necessário para que ele se mantenha saudável. Temos consciência do que ele necessita. Mas até atingirmos esta consciência, tendo filhos e a necessidade de alimentá-los, em nossa própria família ingeríamos frango frito e todas aquelas porcarias industrializadas, não tínhamos noção de valores nutricionais, pensávamos apenas em matar a fome. Mas depois tomamos conhecimento da importância, e hoje somos testemunhas vivas do que uma boa alimentação pode fazer. Tenha em mente que há alimentos que aumentam sua acidez, outros que equilibram seu PH e mexem com a alcalinidade do corpo. Gostaria muito que tivesse um esforço neste sentido em todo o mundo".

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NHOR: "Cry Baby" tem definitivamente uma ligação com Jimi Hendrix, particularmente com o início da canção "Are You Experienced" e mesmo no decorrer da música, embora não seja tão pronunciado. Jimi foi uma grande influência desde o início. O que há na obra dele que te chama tanto a atenção, musicalmente falando?

MF: "Foi o espírito de sua música que despertou minha atenção. O espírito de sua guitarra. A impressão que causava. Era amigável, real, representava o lugar onde minha mente queria chegar com a música. Era muito libertadora".

NHOR: Você não se afastou muito da estética do Grand Funk neste disco, excetuando a ausência de longas jams que caracterizavam a banda no início da carreira. Há algumas canções que se encaixariam perfeitamente nos trabalhos do início dos anos setenta. Foi um esforço consciente de sua parte ou a música simplesmente saiu assim?

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MF: "É o jeito que elas são. Não direcionei meus esforços num sentido ou outro".

NHOR: Qual foi sua inspiração para compor "I'm Your Captain / Closer To Home"?

MF: "Estava indo me deitar e orei. Nossa mãe nos tinha ensinado a rezar uma oração chamada 'Now I lay me down to sleep', então eu terminei uma parte dela e inclui um pedido para que o Criador me desse uma canção que atingisse e tocasse o coração das pessoas que Ele julgasse que devessem ser tocadas. Com muito amor, pois era o que eu sentia. Apenas queria que ela fosse dirigida para meus amigos de escola que haviam morrido no Vietnã. Via seus pais, suas famílias, acho que foi isto que me inspirou".

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"A letra surgiu no meio da noite, e na hora eu nem notei que era uma canção, pois escrevo todo o tempo. Na verdade a minha mulher organiza um acervo onde estão todas as anotações que eu faço, conforme me vêm à mente, ao menos daí temos um ponto de partida, como um quebra-cabeças. Mas de manhã eu peguei aquelas palavras enquanto tomava café na cozinha de minha casa de campo. Estava com um pé sobre a cadeira e tinha a guitarra apoiada sobre a perna. Assim que iniciei os acordes de 'I'm Your Captain', pensei: 'Hey cara, talvez isto vire uma canção'. Peguei a letra e construi a música sobre ela. Mais tarde durante o ensaio eu mostrei para os rapazes e eles disseram: 'Cara, esta canção é um hit'. Eles tinham toda a razão (risos!)".

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NHOR: Tinham noção que ela se tornaria um clássico enquanto gravavam?

MF: "Não sabia o que era, mas sentia algo pois Tommy Baker, que cuidou da orquestração, fez um excelente trabalho, expressando exatamente o que dizia a canção e como era o sentimento em torno dela, usando os instrumentos de corda, violinos... era a mesma coisa que Hendrix dizia com sua guitarra. A partir do momento em que Tommy começou a trabalhar nela, senti que algo diferente sairia dali. Tenho muito orgulho do trabalho que ele fez".

NHOR: Retornemos por um instante ao princípio: quando decidiu que seria músico?

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MF: "Jogava futebol na escola e me machuquei seriamente, daí minha mãe, se sentindo chateada por mim, pagou seis aulas de violão numa escola de música. Depois da terceira aula, o professor chamou minha mãe e disse que iria atirar em meus pés com uma espingarda para que eu não voltasse a jogar".

NHOR: O Grand Funk era uma das bandas mais criticadas daquela época, e com certeza uma das que mais sofreu ataques na história do Rock, especialmente considerando o fato de ser um grupo muito popular. Qual a sensação de se vender milhões de álbuns ou lotar grandes shows enquanto os críticos detonam geral? Se sentiam magoados com isto?

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MF: "De fato não, pois sempre olhávamos um para o outro e dizíamos 'não sei em que diabos de show eles (os críticos) estiveram, mas com certeza não foi o nosso' (risos). Qualquer repórter honesto diria o quão intensas eram as coisas. Todos que estivessem seriamente empenhados em contar o que acontecia de fato relatariam a existência de uma interação muito grande entre a banda e o público, que reagia entusiasticamente, algo que ocorre quando o grupo tem empatia para com o público, que passa a interagir com os músicos, de forma que todos se transformam em apenas uma única unidade".

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"Parte disto não existe mais hoje em dia, não acontece mais esta interação com todos juntos por um objetivo único. Hoje é apenas entretenimento, e os caras estão no palco somente para mostrar o quão maus eles são ou algo parecido. Mas acredito que ainda existam pessoas que vão aos nossos shows por causa do envolvimento com a platéia".

NHOR: Qual a sua música preferida do Grand Funk ou mesmo sua, e por qual motivo?

MF: "'I'm Your Captain' pelo que representa para muitas pessoas, por ter sido a primeira onde escrevi primeiro a letra, como eu disse antes. Todas as outras canções antes dela começavam a partir de uma jam. E considerando a quantidade de vezes que a toquei, para a quantidade de pessoas que toquei e a quantidade de adulações que recebi, não teria como esta canção não ocupar um lugar especial no coração".

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NHOR: Circulam algumas grandes filmagens do Grand Funk por aí, principalmente uma do L.A. Forum em 1974 e o Shea Stadium de 1971... sei que pedaços do Shea saíram no DVD que acompanha o CD "Greatest Hits", juntamente com "Inside Looking Out" do PBS show de 1969. Há uma chance de vermos este material lançado na íntegra?

MF: "Bem, eu não sei. O problema parece ser, ao menos em partes, o fato de Don e Mel tentarem vender a versão do Grand Funk que montaram depois que eu saí em 1998. Este é o grupo que eles promovem como Grand Funk. Mas se eles soltarem um vídeo onde apareço, e são os dois que detém o controle da marca... quando passei meus direitos sobre o nome para uma corporação, fiz por sugestão de Don Brewer, que me disse que aquilo nos deixaria mais protegidos. Mas Don se formou em Leis, e eu sequer concluí o Ensino Médio, então eu não sei nada sobre as Leis, apenas o que as pessoas me dizem. Mas aquilo foi a centelha que deflagrou o incêndio, pois desde então estou sob o controle da tal corporação, e todo o material está sob o domínio dela, incluindo a decisão de lançar estas coisas, onde eu sou o líder, a estrela que brilha no palco, mas eles não querem mostrar este Grand Funk, eu creio. Ao menos é o que parece. Talvez exista mais algo envolvido, mas eu não estou a par do que eles pretendem, ou mesmo como pensam em relação a carreira, futuro ou coisa parecida. É mais ou menos como se fosse um divórcio (risos)".

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NHOR: Por que você não está mais no Grand Funk?

MF: "Quando nos reunimos em 1996, para o 'Bosnia', estivemos no escritório de Punch Andrews em Michigan. Punch e Bill Blackwell estavam conosco. E falamos sobre reunir a banda e sair para a estrada. Isto naturalmente antes do 'Bosnia' pois ele só seria lançado no ano seguinte. Mas no ano seguinte Punch, que empresariava Bob Seger, Kid Rock e outros, ele esteve em Detroit... ele nos segurou. Fizemos somente catorze shows naquele verão.

"Mas todos tínhamos concordado no escritório de Punch que eu deveria parar por dois anos. Pois Brewer queria que eu interrompesse minha carreira solo pois ele achava que eu iria competir com os shows do Grand Funk. Eu disse, 'bem, eu topo, mas somente por dois anos, pois não vou abandonar minha carreira solo e meu público para me dedicar somente ao material do Grand Funk. Há muitas pessoas que dependem do que eu faço, e dependem das coisas que eu digo'. Aqueles caras (do GFR) não são ligados em política, eles enxergam as coisas de outra maneira. Acho que isto é parte do problema, e provavelmente a causa de não estarmos mais juntos. Juntamente com o fato de não respeitarem a pausa de dois anos com o qual haviam concordado, e por tentarem me forçar a cair na estrada sob o comando da corporação que exigia que eu tocasse o que eles achavam melhor. Realmente não funcionou para mim (risos)".

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NHOR: Uma pergunta inevitável... quais as chances do Grand Funk original se reunir novamente para ao menos alguns shows? Quando falei com Don a respeito disto ele me pareceu tenso somente com a menção da possibilidade. O que acontece de fato, e você sente que isto pode vir a acontecer?

MF: "De minha parte, venho tentando juntar a banda novamente. Falei com a Capitol Records antes de sair aquele DVD sobre o qual você comentou há pouco, com a filmagem do Shea e o CD que o acompanhava. Me reuni com os caras na Califórnia e disse que estava disposto a promover aquilo, e achava que os três integrantes originais deveriam trabalhar na promoção do produto para alavancar as vendas. Não é este o objetivo? Fui até a Capitol pois sabia que se contactasse os outros dois Don deixaria a decisão para Mel, e ambos nem cogitariam esta hipótese, por causa de tudo que aconteceu. Fui até a Capitol que falou com eles. Don disse que não tinham interesse nisto, e que poderiam usar a versão atual do Grand Funk para promover o lançamento. E a Capitol naturalmente declinou da oferta".

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NHOR: Há muitos fãs que acham que sem você o grupo não é o Grand Funk Railroad...

MF: "Bem, eu fico lisonjeado, e de fato não é. Sempre disse isto. Grand Funk somos nós três e mais ninguém. Não existem outras três pessoas na Terra que consigam criar aquele som".

NHOR: Como pode três caras que juntos mantinham uma união forte a ponto de suportar toda a crítica negativa chegar a uma situação tão amarga?

MF: "Acho que muitas coisas podem acontecer numa relação, inveja, intriga ou seja lá o que for. Ninguém planeja que seja assim (risos). Mas é a mesma coisa num casamento. Se não houver comprometimento... tudo se mantém sólido se houver compromisso, daí se chega a qualquer lugar. Assim como Lesia e eu, que mantemos uma relação sólida há trinta anos. A razão é a benevolência que há entre a gente. Se não existir isto, tudo acaba em nada. Eu ADORARIA uma reunião dos três caras originais para tocar para os fãs novamente, pois eu adoro os fãs. Vejo que os fãs querem isto. E eu sou um fã também. Digo, você não gostaria que os Beatles se reunissem novamente para tocar? Todos os quatro? Juntos no palco, com a mágica que havia? Mesmo visto na tela da TV em um programa, a mágica continuava lá".

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NHOR: É uma pena, pois vocês três ainda estão aí, enquanto as bandas que você citou, como os Beatles, nunca mais terão a chance de se reunir...

MF: "Você está certo. E em minha última carta para eles eu fiz menção a isto, do mesmo jeito que você acabou de fazer, dizendo que ninguém sabe por quanto tempo continuaremos por aqui e que deveríamos aproveitar para mostrar ao público o verdadeiro Grand Funk".

NHOR: Quais as chances do GFR ser indicado ao Hall da Fama do Rock? Por qual motivo acha que a banda ainda não está lá?

MF: "Creio que sejam questões políticas. Não somos puxa-sacos de ninguém. Mas isto só tem importância para mim por causa dos fãs, que se sentiriam contentes".

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NHOR: A relação entre vocês e o empresário Terry Knight desceu ladeira abaixo, resultando numa série de processos, mas analisando hoje, você acha que a banda teria obtido o sucesso estrondoso que teve sem o seu auxílio?

MF: "Por inferno, não. Terry era um gênio no que fazia. Ele sabia como promover e tinha estratégias brilhantes de mercado. Mas ele agia pelas costas e isto se virou contra ele. Ele era capaz de coisas que você e eu jamais pensamos. Mas ele simplesmente deixava de lado a consciência e seguia adiante, fazendo o que achava que pudesse lhe render frutos".

A entrevista completa (em inglês) está no link abaixo.

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Sobre Marcos A. M. Cruz

Fanático por rock setentista.
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