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Def Leppard: "grunge foi o movimento punk na América"

Por Daniel Cruz dos Santos Villela
Fonte: Blabbermouth
Postado em 18 de julho de 2008

O site BigMusicGeek.com conduziu recentemente uma entrevista com o gutitarrista do DEF LEPPARD/MAN RAZE Phil Collen, que comentou diversos assuntos, incluindo a diferença no trabalho com as duas bandas.

BigMusicGeek.com: De um modo geral, tirando o fato de não colaborar com os outros membros do grupo, como o processo de composição para "Surreal" (trabalho de estréia do MAN RAZE) difere de suas experiências em escrever com o DEF LEPPARD?

Phil: "Nos anos noventa soltamos um álbum chamado ‘Slang’. Aquele disco era uma espécie de resposta para todas as coisas que tínhamos feitos antes, entende? ‘Hysteria’ e ‘Adrenalize’ soavam muito parecidos... e tinha todo aquele lance grunge, que era o movimento punk da América. Nós vimos aquela coisa explodindo e pensamos que era uma grande oportunidade para começar a gravar algo um pouco diferente. Mas os fãs e a indústria não gostaram quando mudamos nosso direcionamento, fazendo algo mais especial e natural para nós, entende? Aquilo meio que doeu, de verdade. Com o MAN RAZE pudemos avançar um pouco mais com esse tipo de coisa... podemos tocar reggae; podemos só tocar punk se quisermos. É ótimo. Como eu disse, é ótimo... muito libertador. Com o DEF LEPPARD, pensamos nisto milhões de vezes, mas sempre nos deparávamos com uma situação tipo ‘opa, não podemos seguir este rumo’. É uma vergonha, sabe? Porque a idéia é trabalhar como uma banda, mas é muito mais difícil sendo o DEF LEPPARD. Temos que analisar com cuidado nosso direcionamento e pensar em quem pretendemos atingir, e como não vamos decepcionar essas pessoas. É realmente desestimulante. Você não pode simplesmente dizer ‘Ok, eu vou criar alguma coisa e me expressar’. Com o MAN RAZE, isto é possível. Este foi nosso primeiro álbum e poderíamos ter feito qualquer coisa que quiséssemos. Vamos ver o que vai acontecer (risos). Talvez tenhamos de continuar fazendo isso porque nós nos metemos numa confusão ou algo do gênero (risos)".

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BigMusicGeek.com: O passado do DEF LEPPARD e a estabilização do som do grupo determinam o que pode ou não ser feito?

Phil: "Sim. Nós acabamos de lançar o ‘Songs From The Sparkle Lounge’... E o que nós aprendemos com o nosso álbum de covers (‘Yeah!’, de 2006) é que você não pode sucumbir para todo mundo. Pessoas pensam ‘Bem, vocês deveriam fazer esta música. Foi um hit’. E nós meio que ‘Não. Queríamos gravar 'Drive-In Saturday' do DAVID BOWIE.' Ninguém a conhecia, mas é realmente especial para nós, então nós a queríamos. ‘Yeah!’ foi um álbum muito egoísta, mas o lado bom dele é que muita gente gostou. Até seu sucessor foi feito assim, sabe? Neste contexto, funcionou totalmente. Tínhamos todas essas músicas que eram um pouco diferente do que fizemos com Tim McGraw (‘Nine Lives’). Todo mundo acrescentou idéias, mas tudo deu certo. O processo foi rápido para um álbum do DEF LEPPARD, na verdade. E foi empolgante. Mas novamente, trabalhar com o MAN RAZE é uma coisa totalmente diferente por causa da liberdade, inclusive nas letras, onde podemos escrever sobre o que quisermos".

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BigMusicGeek.com: O que você diria para aqueles que insistem que, vocalmente, você parece muito com Joe Elliott?

Phil: "Acho que eles estão ouvindo a gravação errada. Para mim, não soamos nada parecidos. Obviamente têm pequenas coisas em que Joe e eu soamos parecidos, mas aprendemos muito com (o produtor lendário) ‘Mut’ Lange, então é algo natural. Depois de um tempo, você tem essa ‘mistura’ que não consegue realmente descrever. Todos aprendemos com o mesmo cara e nós começamos a ter essa natural ‘mistura’ com os nossos vocais (nota do tradutor: o termo usado foi ‘backing vocals’)... É algo que acontece quando você canta e faz uma performance junto com alguém. Vai além de ser um músico e quase se torna espiritual, entende? (risos) É quase como ser ‘escolhido’ ou algo assim. Quando acontece, é algo muito legal, sabe? Algumas noites, você simplesmente não consegue controlar e está fazendo sua própria coisa. Eu acho que é o que aconteceu comigo, Joe e o resto dos caras. Então, se tem alguma comparação, é provavelmente por causa disso, entende? Por mais longe que as bandas atuais consigam chegar, acho que há um ‘aproximamento’ completamente diferente."

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BigMusicGeek.com: Quais foram as principais motivações para os prolongados intervalos entre os lançamentos do DEF LEPPARD? As demoras sempre foram conscientes ou simplesmente foram conseqüência do processo criativo?

Phil: "Eu acho que no passado, era simplesmente o jeito que nós fazíamos as coisas, sabe? Nós gravávamos um álbum, lançávamos, fazíamos turnê por um ano e em três ou cinco anos ou o que fosse faríamos outro álbum. Nós trabalhamos para parar com isso com este álbum começando a gravar enquanto estávamos em turnê. Aquilo realmente fez diferença no mundo. Fez uma diferença na energia do álbum e também como quebrar aquela coisa irritante, três anos sentando em um círculo da idade média, sabe? Realmente não era interessante. Do jeito que estamos trabalhando, nós nunca estivemos ocupados desse jeito. Eu meio que gosto disso, entende? Novamente, é empolgante. Você pode alcançar coisas apenas realizando pequenas ambições, sabe? Mesmo que seja coisas sobre camisetas, fazer turnê ou a produção do show. Eu recebo um milhão de e-mails todos os dias e se não é sobre o DEF LEPPARD, é sobre o MAN RAZE. Por causa disso, eu fico com os ‘pés no chão’. Sim, é muito cansativo e exaustivo, mas é também a razão pela qual eu entrei numa banda em primeiro lugar. É mais sobre música do que foi na minha vida inteira. Eu estou realmente gostando disto."

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Leia a entrevista completa (em inglês) e veja fotos em bigmusicgeek.com.

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