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Funeral For A Friend: desenterrando emoções

Por Paula Fabri
Postado em 20 de abril de 2008

Conjunto se encontra em estúdio finalizando as gravações de seus quarto álbum, que deve sair em setembro deste ano.

A sorte bateu cedo na porta do grupo galês Funeral For A Friend. Formado em 2001, o conjunto – que tem hoje como integrantes o vocalista Matt Davies, o baixista Gareth Davies (obs: os dois não são parentes), os guitarristas Kris Coombs-Roberts e Darran Smith e o baterista Ryan Richards – decidiu, um ano mais tarde, ir ao estúdio gravar sua primeira demo. O local escolhido foi o estúdio que pertencia ao selo Mighty Atom Records. Assim que os responsáveis pelo selo viram o material da banda ofereceram a eles um contrato para dois discos. No mesmo ano saiu Between Order And Model, primeiro EP do Funeral For A Friend. Depois disso tudo é história. A banda caiu nas graças do público por seu som jovem e atual, bastante influenciado por nomes do punk e hardcore.

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Desde que começou sua trajetória musical, o Funeral For A Friend não tem tido muitas férias, já que em quase sete anos de carreira a banda lançou três discos (Casually Dressed & Deep In Information, de 2003; Hours, de 2005; e Tales Don’t Tell Themselves, no ano passado) e atualmente se encontra em estúdio finalizando seu quarto álbum. Nestes mesmos seis anos de existência, o conjunto vem mostrando uma grande capacidade de se adaptar, não especialmente ao mundo da música, mas a idade adulta.

A banda, que começou como uma forma de escape das angústias e experiências juvenis, hoje é formada por cinco homens, em sua maioria chefes de família e as mudanças pelas quais todos vêm passando podem ser sentidas em cada um de seus discos. Passando de adolescentes a homens, o grupo aos poucos vai acrescentando novos elementos em seu trabalho, passando do hardcore descompromissado de ontem ao rock consciente de hoje.

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Este mês o conjunto deveria fazer sua primeira visita ao Brasil, mas acabou cancelando no fim do mês passado sua turnê. A banda passaria por Porto Alegre (dia 2), Rio de Janeiro (4), São Paulo (5) e Curitiba (6). Na capital paulista, o grupo galês seria a atração principal da décima edição do festival ABC Pró-HC (que, mesmo sem a participação do Funeral, será realizado). O evento é visto como um dos principais festivais brasileiros dedicados ao punk, hardcore e a suas vertentes. No total serão 36 horas de música no Espaço Anchieta, onde (além do Funeral For a Friend) mais 35 bandas irão se apresentar, entre elas os norte-americanos do Rufio e Strike Anywhere, os chilenos do Humana e, representando o Brasil, nomes como Nitrominds, Envydust, Sugar Kane, Granada, Forfun, Cueio Limão e Drive In.

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A Comando Rock falou com exclusividade com o vocalista do grupo, Matt. Nessa entrevista você confere o que ele tinha a dizer sobre o último disco lançado pela banda, Tales Don’t Tell Themselves, os planos da banda para este ano, o novo trabalho que deve sair ainda este ano e muito mais.


Comando Rock: Mesmo Tales Don’t Tell Themselves tendo sido lançado oficialmente em maio do ano passado, o álbum só chegou ao Brasil em março deste ano. Por isso queria falar um pouco sobre esse disco. Analisando ele e os anteriores, quais diferenças essenciais você apontaria entre esses trabalhos?

Matt Davies: Acho que a maior diferença está na forma que ele foi composto. A atitude da banda nesse processo. Quando começamos a trabalhar nele, decidimos explorar mais o que tínhamos na mão, descobrir até aonde poderíamos chegar. Nos outros discos falei muito sobre as minhas experiências. Neste quis passar para algo mais amplo e direto, uma grande característica das bandas dos anos 60 e 70. Ele é repleto de camadas e, para mim, é o disco mais rock que fizemos até então.

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Comando Rock: E como foi a parte de criação e gravação deste álbum?

Matt Davies: Na época em que sentamos para fazer Tales estávamos muito cansados. Já havíamos passado praticamente quatro anos direto na estrada. Queríamos apenas ficar com nossas famílias, pessoas que gostamos. Voltar a ter uma vida normal. Todos estávamos passando por uma fase meio negativa, deixando tanta coisa para trás. E foi um momento em que paramos e vimos que tínhamos de decidir para onde iríamos seguir. O Ryan tinha acabado de ter uma filha com sua noiva e demos um tempo. As coisas foram se acalmando e, quando nos reunimos novamente, vimos que na verdade estávamos mais próximos e fortes do que esperávamos. Achamos o caminho que estávamos buscando e foram três semanas escrevendo um disco do qual me orgulho muito.

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Comando Rock: Tales é um disco conceitual, que fala basicamente sobre o medo. Como é que surgiu a idéia de fazer o disco baseado em um tema e que tipo de clima vocês queriam transmitir com esse disco?

Matt Davies: Simplesmente quis fazer algo diferente nesse disco. Como falei estávamos cansados, não só fisicamente quanto mentalmente. Cheios de ter as pessoas nos rotulando com um título específico. Quando olhamos para o grupo, vemos tantos elementos diferentes reunidos na mesma banda e, por isso, decidimos rumar para novas experiências. No segundo disco havíamos feito tudo de uma forma muito crua, gravamos tudo ao vivo no estúdio e a reação das pessoas foi totalmente contrária ao que esperávamos. Disseram que o segundo CD foi muito trabalhado, polido, cheio de coisas. No final ficamos surpresos com essa resposta e nos sentimos elogiados de certa forma. Porque, mesmo o disco não tendo sido visto da forma que queríamos, as críticas apontavam para uma grande sintonia e entendimento entre nós. Mesmo assim, em Tales, optamos por outra forma de trabalho e colocamos nele de tudo um pouco, como orquestra, backing vocals femininos, muitas camadas de som, dando muita ênfase nas guitarras. E hoje sou muito orgulhoso por ter feito esse disco, acho que ele ficou incrível!

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Comando Rock: Houve diversas críticas sobre o fato do Funeral For A Friend ter feito um álbum com essa proposta. Como foi para você compor tendo um conceito em mente? E você faria isso novamente?

Matt Davies: Foi algo que realmente gostei. Não gosto de me limitar em nada e acho que faria sim, mas isso depende de eu achar algo que sinta que valha a pena. Por enquanto voltei a escrever mini-histórias que caibam em três minutos e meio de música (risos). Resolvi seguir esse caminho para tentar algo novo. Deixei de compor apenas para mim, comecei a olhar ao meu redor e colocar no papel o que nós, banda e as pessoas que viajam com a gente estávamos sentindo. O foco do disco é o medo e como podemos lidar com ele ou pelo menos controlá-lo. Conta a história de um homem que está com medo do caminho que sua vida vem tomando e quer poder voltar para casa.

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Comando Rock: Você acha que o fato de ter parado de compor apenas pensando em suas próprias experiências acabou fazendo com que você fosse mais fundo em suas emoções?

Matt Davies: Acho que sim. Mesmo tendo parado de falar sobre mim, acabei voltando a mim, já que o que quis registrar foi o que as pessoas que estavam ao meu redor estavam passando. E, no final, era uma situação onde todos estavam envolvidos da mesma forma, isto é, cansados de ficar tanto tempo longe de casa. Passar quatro anos na estrada, com pequenas folgas foi algo muito duro para todos nós. Viramos uma nova família que sofria da mesma coisa. Parecia que éramos uma banda contra o mundo inteiro e esse sentimento precisava ser exorcizado.

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Comando Rock: Esse foi o terceiro álbum da banda. Quando você olha para trás, como vê a evolução do Funeral For A Friend?

Matt Davies: Isso é algo bem complexo. Acho que o primeiro disco é um reflexo de como éramos naquela época. O espírito adolescente está lá registrado e você sente isso em tudo, letra e música. Estávamos experimentando de tudo, tínhamos um mundo pela nossa frente. Éramos bastante ingênuos e queríamos provar de tudo. Hours já é a resposta do primeiro álbum. Ele é a ficha caindo, a desilusão que tivemos com as experiências que passamos excursionando com o primeiro disco. Ele é repleto de reflexões sobre o mundo, questões sociais. Nele encaramos que o mundo é muito maior do que imaginávamos. Tales acredito que seja uma dissociação desses dois CDs. É um álbum onde nos sentimos mais maduros e sentíamos que devíamos sacudir as coisas, nos desafiar e fazer o mesmo com as pessoas que ouvem o nosso som.

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Comando Rock: O som feito por vocês é bastante diferente do que se ouve de bandas inglesas no momento, como Arctic Monkeys. Quais são as influências musicais do Funeral For A Friend?

Matt Davies: Temos gostos diferentes e, antes de formar o Funeral For A Friend, cada um tinha sua banda, tocávamos estilos musicais diferentes. Até discutimos por conta disso, porque tem vezes que o gosto não bate. Cresci ouvindo punk e hardcore como Bad Religion e Pennywise, mas também gosto de muitas outras coisas como The Jam, The Cure, Smiths, Squeeze, Beatles. Os outros integrantes curtiam outras coisas como metal, outros algo mais indie. Acho que a banda que é unanimidade entre todos nós é o Boys Sets Fire, com quem excursionamos há algum tempo. Eles são um exemplo para nós. Foram incríveis, mostraram que há formas de escrever músicas saindo da relação básica garota e garoto para se falar de algo mais importante e que tem como fazer parte de um grupo e ainda ser uma pessoa real.

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Comando Rock: Há algum tempo a banda vem postado notícias sobre um novo disco. O que pode me adiantar sobre o quarto disco do Funeral For A Friend?

Matt Davies: Estou muito animado com tudo que estamos fazendo. Acho que ele é uma extensão do nosso amadurecimento. Mas, ao contrário de Tales, voltei a escrever apenas das minhas visões, sobre minha relação com o passado, presente e futuro. O mais legal desse disco é que o resultado dele está sendo o mais natural possível. É um álbum muito energético, que estamos fazendo com muita paixão.

Comando Rock: O Funeral tinha planejado entrar no início do ano em estúdio para gravar algumas canções que viriam ser um EP e que iriam lançar em maio. No final, mudaram de idéia e devem lançar um single, contendo duas canções que estarão no novo disco. Conta mais sobre essa mudanças de planos.

Matt Davies: Durante as festas de final de ano tiramos um tempo para descansar e começamos a escrever em janeiro individualmente. Quando voltamos a nos reunir e vimos o que cada um tinha feito, começamos a ficar muito animados com o que tínhamos em mãos e poderia se transformar em um novo trabalho. Em três semanas fizemos cerca de sete músicas e vimos que não fazia mais sentido lançar um EP. Vimos que tínhamos canções boas demais e que elas tinham de entrar para o novo disco. Por isso decidimos lançar um single, que deve chegar ao mercado em maio, com uma pequena prévia do que está por vir.

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Comando Rock: Até esse momento vocês tinham um período de dois anos entre o lançamento de cada disco. Mas isso está para mudar, com o lançamento do novo disco, que deve estar nas lojas ainda este ano. Por que essa mudança?

Matt Davies: Isso é difícil dizer. Parece louco lançar um disco agora, após tudo o que te falei. Afinal de contas antes estávamos direto na estrada, não paramos por um segundo. E agora estamos lançando um disco antes do previsto. Acho que um dos motivos é que isso faz sentido nos dias de hoje. A indústria musical está cada vez mais acelerada e é difícil conseguir manter a atenção das pessoas na sua música por muito tempo. Por isso lançar trabalhos com cerca de um ano entre cada lançamento é melhor! Mas só estamos fazendo isso porque acreditamos nesse material.

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Comando Rock: E como está sendo essa etapa entre as gravações do disco?

Matt Davies: Bom, estamos no estúdio direto, mas iremos fazer uma pausa para a turnê que faremos pela América Latina, onde tocaremos no México, Chile e Brasil. Depois disso voltaremos ao estúdio, para finalizar o disco, que queremos que chegue às lojas em setembro. Por isso as pessoas podem se assustar com a rapidez que voltaremos ao Brasil (risos).

Comando Rock: Você sente que essa agilidade no trabalho das novas canções também se deve a experiência que foram adquirindo nesses anos de banda e após outros três discos?

Matt Davies: Não tinha parado para pensar nisso, mas de fato é. Estamos mais maduros e já temos uma boa idéia de como se faz para trabalhar no disco em todas as etapas. Aprendemos muito com cada um que nos ajudou nos álbuns anteriores. E acho que estamos conseguindo colocar isso em prática nesse CD.

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Comando Rock: O novo trabalho está sendo produzido pela banda ao lado de Romesh Dodangoda, amigo de vocês. Qual a importância de estarem dessa vez também responsáveis pela produção?

Matt Davies: É algo libertador. Nos outros discos trabalhamos com três produtores diferentes e foram experiências muito válidas, onde aprendemos muito. Mas acho que estava na hora, precisávamos dar esse novo passo. Ter a oportunidade de fazer com nossa música exatamente o que estamos querendo, sem a interferência de alguém de fora tem sido muito importante.

Comando Rock: Você acha que esse é o maior motivo pelo qual estão tão animados com esse CD?

Matt Davies: É um deles com certeza. Sempre fomos uma banda que gostou de trabalhar. Nunca fomos de ficar esperando por ordens dos outros. E hoje estamos em uma situação extrema onde, de fato, tudo depende de nós e do nosso trabalho. Não temos gravadora para ficar em cima, produtor para ajudar. Somos nós fazendo tudo e nada mais. Isto é, o disco depende da gente e só! Mesmo parecendo ser uma pressão gigantesca é um sentimento muito bom!

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Comando Rock: A maioria das notícias sobre a banda fiquei sabendo através do MySpace de vocês, onde costumam postar novidades envolvendo o Funeral. Com toda a crise que o mercado fonográfico vem enfrentando, esse tipo de proximidade entre banda e fã é algo crucial? É algo que gostam de fazer ou simplesmente sentem como sendo parte do trabalho?

Matt Davies: Deveria ser algo crucial. Durante muito tempo as pessoas foram criando essa imagem de que estar em uma banda significava estar longe dos fãs. Achamos isso uma besteira. Viemos de famílias trabalhadoras de cidades pequenas. Sempre fomos fãs de outras bandas e sabemos o quanto era legal quando nossos ídolos se mostravam preocupados com seus fãs. E nada melhor do que mostrar que nos preocupamos com os nossos. Sabemos o impacto que nosso trabalho tem e sempre estamos disponíveis para as pessoas que admiram nosso trabalho. Claro que somos pessoas normais e também temos nossos dias ruins, mas achamos importante quebrar essas barreiras. Gostamos de participar dos fóruns, postar noticias e vídeos falando sobre o nosso trabalho. E vemos que isso é muito bem visto pelos fãs, faz com que eles se sintam parte do que fazemos e isso é bem legal!

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Comando Rock: Vocês já receberam alguns prêmios em sua carreira, como na premiação da revista Kerrang! como "Melhor Banda Britânica de 2007" ou "Melhor Performance Ao Vivo" no Pop Factory Awards do ano passado. O que esses prêmios significam para o Funeral For A Friend?

Matt Davies: Quando é alguma premiação em que o publico votou ficamos muito felizes em receber, porque é um elo direto com o público. É um sentimento muito bom ter seu trabalho reconhecido, mas sendo sincero, não é pelos prêmios que fazemos música. Fazemos nosso trabalho da forma mais honesta que conhecemos e isso é que é de fato importante para nós. Trabalhamos duro para no final do dia termos algo que realmente acreditamos.

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Comando Rock: As pessoas tendem a associar o som do Funeral For A Friend ao emo. Esse tipo de título não é muito bem visto aqui no Brasil. Como classificam a música que fazem?

Matt Davies: Não costumo classificar o som que fazemos, mas se fosse necessário nomear acho que diria rock melódico. Não gosto dessa história de subgêneros, isso só dá espaço para pessoas que não têm conteúdo tentarem se encaixar.

Comando Rock: Você fica irritado de alguma forma quando vê alguém classificando seu trabalho como emo?

Matt Davies: Não diria que fico irritado, acho que a palavra certa é desapontado. Para mim quem simplesmente chama minha banda de emo não se preocupa em ouvir nossas músicas com cuidado. Acho que, no nosso caso, esse rótulo vem se propagando por conta do mau jornalista, que simplesmente joga um nome em cima do nosso trabalho para não ter o trabalho de ouvir.

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Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Comando Rock: O baterista Ryan tem um projeto paralelo chamado Ghostlines. Além dele mais alguém na banda possui projetos paralelos?

Matt Davies: Ryan toca bateria no Ghostlines e o som que eles fazem é bem diferente do nosso, mas não sou nenhum especialista neles então prefiro que as pessoas ouçam e tirem suas próprias conclusões. Tenho uma banda que montei com amigos de infância que se chama The Secret Show. Nosso som tende mais para o country, folk. Isto é, gostamos de trabalhar com música. Então, se não estamos fazendo nada com o Funeral, achamos outros projetos interessantes para nos dedicarmos.

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