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Scott Weiland: "orgulhoso com o legado do STP"

Por Silvio Somer
Fonte: Washington Post
Postado em 07 de agosto de 2007

O WashingtonPost.com recentemente conduziu uma entrevista com Scott Weiland, atual vocalista do VELVET REVOLVER (ex-STONE TEMPLE PILOTS), que falou tanto sobre sua ex quanto sua atual banda.

WashingtonPost.com: É interessante ouvir você dizer que não tem medo de usar suas influências em um álbum, porque o STONE TEMPLE PILOTS foi acusado de ser uma imitação de banda grunge tentando ser um PEARL JAM. Essa crítica te afeta?

Weiland: "Isso definitivamente me incomodou na época. Mas penso na música 'Plush', você pode fazer essa conexão com PEARL JAM da mesma forma que você pode fazer a conexão da música 'Hot Legs' do ROD STEWART com o ROLLING STONES. Acontece que 'Plush' foi a nossa música que fez sucesso. Você tem que lembrar que na época o PEARL JAM estava sendo brutalmente detonado pelo NIRVANA e pela mídia. Eles não foram considerados queridinhos da crítica até que Kurt (Cobain) morreu. Então ele (Eddie Vedder) meio que assumiu o posto de gênio perturbado e amargo, eu acho. Mas estou muito orgulhoso do legado do STONE TEMPLE PILOTS. Nós escrevemos cerca de 18 sucessos Top 20, e muitos deles ainda são tocados ainda hoje em dia. Esse é o legado que queríamos deixar. Queríamos que tocassem nossas músicas em rádio de rock pelos próximos 20-30 anos. É isso que tem acontecido. A única coisa que não foi finalizada é a última parte da história. Acredito que poderia haver um capítulo final melhor, um final de livro melhor".

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WashingtonPost.com: Eu li uma entrevista com Duff onde ele falou da incessante turnê depois do lançamento de "Contraband". Apontando que vocês estiveram juntos ininterruptamente desde que o album saiu, ele disse: "Sejam quem forem cinco pessoas com quem você passe por isso, vocês ficarão de saco cheio uns dos outros". Como todos vocês vieram de bandas bem sucedidas que implodiram, vocês falam sobre fazer algo pra que isso não aconteça com o VELVET REVOLVER?

Weiland: "Quando saímos em turnê nós costumamos nos juntar e conversar. O sucesso da conversa depende do estado de espírito de todos no momento. Normalmente isso funciona bem. Mas ultimamente têm acontecido coisas que definitivamente não deveriam ter acontecido - onde membros, irresponsavelmente, têm usado a mídia como uma arma e disseram coisas que não deveriam ter dito. E isso é uma blasfêmia, porque a banda deveria ser um abrigo seguro pra o que der e vier. Não importa que tipo de problema uma família esteja enfrentando; isso deveria sempre ficar na família. A mídia já é ruim o bastante do jeito que é. Parece que todos têm um objetivo e o objetivo é vender revistas ou espaço na TV com histórias sensacionalistas. Veja o que tem acontecido com Britney Spears e Lindsay Lohan, essas figuras trágicas. Não que isso seja alguma novidade; esse tipo de coisa tem acontecido por anos. Quando as pessoas caem, ou elas caem de novo ou elas se levantam e se mantêm em pé".

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WashingtonPost.com: Quando você fez o teste para o VELVET REVOLVER...

Weiland: "Não, não, não. Eu preciso deixar isso bem claro de uma vez. Eu nunca fiz um teste para o VELVET REVOLVER. Eu nunca fiz teste para banda alguma. Eu não faria teste nem mesmo para os ROLLING STONES. O STONE TEMPLE PILOTS acabou e eu estava trabalhando em meu álbum solo. A última coisa que eu queria era me juntar a outra banda de Rock depois de todo o drama que passei no STONE TEMPLE PILOTS. Eu encontrei o Duff na academia e ele me disse que eles estavam formando uma nova banda e que eu devia passar lá e ver se era alguma coisa que eu gostaria de participar. Eles me deram dois CDs diferentes com umas 40 ou 50 músicas. O primeiro CD era uma porcaria. Ele tinha coisas escritas com Izzy (Stradlin) e ele soava como um BAD COMPANY piorado. Eu disse que estava ocupado e que não estava interessado na idéia. Uns três meses depois disso eu recebi mais um CD com mais algumas músicas e haviam duas que eu achei muito boas. Uma se chamava 'Slither'. Eu achei que ela soava como 'Core' do STONE TEMPLE PILOTS - como 'Piece Of Pie' ou 'Wicked Garden'. Eu pensei: 'o que eu faria com isso?' Se você ouve o vocal delas é muito parecido com a época de 'Core'".

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"Naquela época minha esposa e a de Duff ficaram amigas e elas tentaram me convencer a me juntar à banda. O que aconteceu foi que eu e minha esposa nos separamos. Ela estava com os filhos dela em L.A. e eu estava morando em nosso apartamento em Hollywood usando muita droga. E os caras da banda estavam limpos. Eu disse que se eu entrasse na banda seria uma oportunidade pra ficar com uns caras que não estavam usando e que tinham passado pelo mesmo que eu tava passando. Foi então que o empresário deles ligou pra mim dizendo que haviam duas possibilidades de trilhas sonoras por uma grana boa. Participe das músicas, receba seu cheque gordo e se, a partir disso, você achar que está dando certo basta continuar. Eu não apareci no primeiro dia porque estava muito chapado. Mas eu fui no dia seguinte e nós começamos a trabalhar na música 'Money' do PINK FLOYD e a escrever uma música nova, 'Set Me Free'. E me juntei a eles. Mas, nunca, jamais, eu jamais fiz teste".

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O artigo completo pode ser lido (em inglês) no link abaixo.

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Sobre Silvio Somer

Inicialmente meu gosto musical foi marcado por bandas como Black Sabbath, Iron Maiden e Deep Purple, mas o que revolucionou minha forma de perceber a música foi a primeira vez em que ouvi o álbum "2112" do Rush, embora eu já conhecesse algumas músicas da banda, foram os acordes de "Overture" que colocaram tudo em uma nova perspectiva. Foi assim que aos 14 anos de idade coloquei o mundo que me cercava em cheque. Meu gosto por literatura, então, encontrou sua contra-parte de forma bastante harmônica e ambos são essenciais em minha vida. Atualmente moro em Florianópolis e estudo piano e faço o curso de letras. "We've taken care of everything / The words you hear the songs you sing".
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