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Destra: De volta com a formação alterada e ânimo renovado

Postado em 26 de outubro de 2004

Por Maurício Gomes Angelo

Após o grande sucesso de "Sea Of Doubt", o Destra está de volta com a formação alterada e ânimo renovado para dar continuidade a sua trajetória com o álbum "Joe’s Rhapsody" em mãos, uma audaciosa ópera-rock.

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A seguir, conversamos com seu principal compositor, mentor e líder, Ricardo Parronchi.


Whiplash! - Saudações Ricardo. Para fazer uma introdução ao público do Whiplash!, peço-te que faça um breve resumo desde os primórdios da criação da banda ainda com o nome Áquila, da gravação e turnê do Sea Of Doubt até os tempos atuais.

Ricardo Parronchi / Bem, como Áquila nós gravamos uma demo em 98 e um ano depois gravamos o nosso primeiro CD, o Sea of Doubt. Ele foi muito elogiado pela crítica e também vendeu legal na Europa e EUA, apesar de quase nós não termos tido divulgação nenhuma por parte da nossa antiga gravadora, nós fizemos muitos shows e o CD foi muito bem recebido, pois até hoje o pessoal lembra de nós por ele e agora com o novo trabalho creio que nós temos tudo para poder ir pra frente pois além de estarmos com a formação bem estabilizada nós ainda estamos com um apoio maior por parte da nossa gravadora, que é a Avantage Records.

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Whiplash! - O Destra sempre sofreu por problemas com seus vocalistas, já passaram pela banda vários até agora (Stan, Douglas Vanuchi, José Ricardo, Ricardo Cassau, Alexandre Silva, Neno Fernando) além de você próprio que também costuma cantar, mas parece ter se estabilizado com a entrada de Rodrigo Grecco. Porque essa constante entrada e saída de vocalistas e como está sendo o presente com o Rodrigo?

Ricardo / Esse realmente foi o nosso maior problema realmente, pois nós não conseguíamos achar alguém que se encaixasse com o som e a proposta do Destra, pois quando cantava bem não entendia a mensagem, ou não tinha um bom inglês, ou ás vezes simplesmente não se encaixava com o estilo da banda, mas creio que com a entrada do Grecco, tudo se normalizou. Pois além de cantar bem, ele é dedicado e tem um timbre mais setentista que é o que a gente sempre procurou, quanto a mim, eu continuo cantando e dividindo os vocais com ele em várias musicas, inclusive eu canto uma música no Joe´s Rhapsody que é a Lost Bullet, mas a maior parte dos vocais ficou por conta do Grecco mesmo e eu estou muito feliz com o resultado.

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Whiplash! - A relação do Destra com ele data desde a participação no projeto "The Book Of Exodus". Como o conheceram e como se deu sua entrada na banda? Ambas as partes estão satisfeitas com o trabalho realizado?

Ricardo / Eu o chamei pra dividir os vocais comigo numa música desse projeto, ele dava aulas na mesma escola que eu, e quando escutei algumas gravações dele cantando numa banda cover eu gostei muito do seu timbre, mas o resultado ficou tão legal que eu resolvi chamá-lo pra banda e como eu disse antes, não só eu como todos os outro membros do Destra ficaram muito satisfeitos com o trabalho.

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Whiplash! - Joe’s Rhapsody, como o próprio nome entrega, trata-se da saga de um garoto "Joe", que após passar por todos os altos e baixos da vida do crime, cheio de dúvidas em sua cabeça, é condenado á morte e encontra a Jesus na prisão, aceitando-o.

Whiplash! - Lendo-se as letras, notei certa semelhança com o álbum "The Wall" do Pink Floyd, claro que em proporções bem menores, apenas certos nuances incorporados, inclusive até com uma música homônima, a "Goodbye Blue Sky", que pela letra pode ser interpretada até como uma citação direta á música original do Pink Floyd, houve realmente essa influência de álbuns como o The Wall?

Whiplash! - Que outras "óperas-rock" o inspiraram? Quais você mais gosta?

Ricardo / Você está totalmente certo quanto à intenção da história e em relação ao CD The Wall, eu posso dizer por mim que esse álbum é muito inspirador e essa música realmente é uma citação direta a música do Pink Floyd, pois no momento em que eu estava fazendo a letra me pareceu que tinha tudo a ver com o clima da música.

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Ricardo / Outras óperas rock que eu posso citar são Tommy do The Who e Jesus Cristo Super Star.

Whiplash! - Em vês de investir em temas místicos e fantasiosos, como é comum em álbuns de metal, especialmente em "óperas-rock", o Destra pareceu resgatar o espírito de grandes álbuns do gênero como "Tommy" do The Who, e ainda o já citado "The Wall" do Pink Floyd, trazendo para o ouvinte temas mais próximos de sua realidade como forma de reflexão.

Whiplash! - No caso de Joe, o tema revela um grande parentesco com o dia-a-dia do brasileiro, de quem, porque, e com qual objetivo foi tomada essa decisão?

Ricardo / Bem, a história de Joe eu vi num documentário, então eu posso dizer que ela foi baseada em fatos reais. É claro que eu criei personagens e trouxe muita coisa da nossa realidade como você disse, mas o principal, que é um cara condenado à morte que se sente livre após reencontrar sua fé mesmo num lugar tão improvável como na prisão foi inspirado no documentário. Mas é assim mesmo que Deus trabalha nas nossas vidas, num momento que menos esperamos. Quanto ao tema, acho que eu nunca conseguiria fazer algo fantasioso como fadas, duendes, etc...definitivamente essa não é a minha praia, nada contra mas eu prefiro as coisas reais.

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Whiplash! - Como se deu a participação do Pr. Sandro Baggio, que foi um dos pioneiros em incentivar e lutar pelo metal cristão no Brasil, na música "Wisdom Calls (The Preaching)" e também interpretando a voz de Joe?

Ricardo / O Sandro é pra mim um dos homens de Deus mais íntegros que eu conheci na vida, é honesto, humilde e prega pelo seu chamado e não por dinheiro ou fama como muitos pastores hoje em dia fazem. Como você disse ele batalhou e continua batalhando pelo underground cristão, ele realmente quer que a palavra de Deus chegue aos ouvidos de quem nunca entraria normalmente numa igreja e isso é muito louvável. E por admirá-lo eu disse que queria pôr uma letra dele no CD e disse que faltava a letra da pregação, então por uma "cristocidência" ele já tinha essa letra pronta e nos deu, quanto á voz, nós o chamamos por que ele fala muito bem inglês, já morou fora e também por que eu achei que ele tinha que participar do CD, por todos os motivos que eu já citei.

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Whiplash! - Com o atraso do lançamento do álbum, por problemas com gravadoras e tudo mais, ainda há o projeto de lançar a segunda versão do álbum com vários vocalistas ainda este ano? Haverá tempo hábil e retorno financeiro para isto? Não é uma iniciativa muito arriscada? Se sim, quais vocalistas vocês pretendem convidar? Já há nomes confirmados?

Ricardo / Esse sonho ainda existe, mas como você disse, existe muitos fatores para que isso aconteça, gravadora, disponibilidade dos vocalistas, negociações com as outras gravadoras, enfim, vamos ver como as coisas acontecem, só posso dizer que se isso acontecer os vocalistas vão ser de primeira linha.

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Whiplash! - Como se deu a idéia de colocar música tradicional brasileira na música Goodbye Blue Sky? O que é aquilo? Baião? Frevo? Xaxado? (!?) Você gosta de dois álbuns de metal brasileiros que ficaram célebres pela utilização maciça destes elementos que são o Roots do Sepultura e o Holy Land do Angra?

Ricardo / O Sepultura não é muito a minha praia, mas do Holy Land eu gosto muito, porém essas influências vem muito antes do Angra pois eu sempre adorei música brasileira. Tanto que eu acabei de lançar um CD de chorinho, então isso já faz parte de mim, eu adoro o Armandinho, o Pepeu Gomes (com o qual eu fiz um show em 2002), enfim, acho que essas influências vão ficar cada vez mais nítidas no meu trabalho, quanto a Good Bye Blue Sky, ela realmente tem influência de baião, estilo imortalizado pelo grande Luiz Gonzaga.

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Whiplash! - Constam do leque de influências musicais do Destra o jazz, a mpb, o blues, o pop, o funk, o gospel, além do heavy metal, do progressivo e do hard rock, influências já dantes externadas por seus próprios integrantes, todos na banda são bem ecléticos? Como é trabalhado toda essa diversidade para que uma música consiga ser abrangente e ainda sim homogênea sem correr o risco de ficar destoante?

Ricardo / Realmente não é fácil organizar esse samba do crioulo doido (risos). Acho que por isso a gente demorou tanto pra finalizar o trabalho, foi um ano compondo, um ano arranjando e ensaiando e mais um ano gravando, ou seja, 3 anos ao todo, mas eu acho que no final a gente conseguiu organizar as idéias e o melhor, mesmo eu compondo a maioria das músicas, cada músico soube imprimir o seu estilo e influências em cada música e isso é o mais importante, pois apesar de fazer as músicas eu gosto que todos participem com suas próprias idéias nos arranjos.

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Whiplash! - Eu, particularmente, gosto muito dessa diversidade da banda, mas muitas pessoas parecem não compreender muito bem e criam antipatia com vocês, como lidam com esse tipo de coisa? Pode-se observar variedade de idades, estilos e mentes dentro do público da banda?

Ricardo / Quanto a isso eu só posso dizer que nunca ninguém vai agradar a todos, então fazemos o que parece natural e honesto pra nós, e por isso sempre teremos pessoas que vão gostar do nosso trabalho, pois todos sabem que somos sinceros em relação a nossa música, não forçamos ou nos preocupamos no que está na moda, pois por incrível que pareça até no underground existe isso. Mas a verdade é que nós não estamos muito interessados no que as pessoas vão dizer, pois quando você se preocupa em excesso com isso, você fatalmente acaba perdendo a sua identidade e aí quando você percebe está totalmente perdido em relação a que direção tomar e aí pra banda desandar é um passo.

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Whiplash! - Vocês foram muito comparados com o Dream Theater no início da carreira, coisa, aliás, pela qual toda banda de prog em qualquer lugar do mundo sofre quando começa, é automático :), mas parece-me que com o novo álbum essas comparações serão minimizadas imensamente. Ao meu ver vocês finalmente conseguiram definir um estilo muito próprio e único de compor e construir suas composições, algo que só o Destra possui e sem ficar preso á isso, concorda com minha observação? Como vê o atual estágio da banda e como lidaram com as comparações do passado se é que chegaram a incomodar?

Ricardo / Isso é verdade, as pessoas sempre nos compararam com o Dream Theater, mas isso realmente nunca me preocupou por que as pessoas precisam desse tipo de comparação até mesmo pra poder falar sobre a banda e se a comparação é inevitável, que seja com uma grande banda que é o Dream Theater. Mas a verdade é que o Destra tem muitas outras influências que vão muito além do Dream Theater, aliás, muito além do rock progressivo, inclusive só 2 membros do Destra curtem essa banda e no Joe´s Rhapsody acho que as nossas verdadeiras influências ficaram mais evidentes, pois você pode escutar muito mais a influência de bandas dos anos 70 do que o próprio prog metal, mas como você disse , nesse CD nós conseguimos imprimir uma "cara" nas nossas músicas, pois muitas pessoas dizem que é fácil reconhecer o nosso som mesmo sem escutar a voz e isso é muito legal, creio que poucas bandas conseguem uma coisa assim e eu fico muito feliz por isso pois mostra que nós, apesar das várias influências estamos conseguindo nossa identidade.

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Whiplash! - Pelo que me consta, desde 2002 vocês estão produzindo Joe’s Rhapsody.

Whiplash! - Como foi todo este tempo (até um pouco forçado pelos contratempos) de maturação? Você ficou satisfeito com o resultado final da obra ou há alguma coisa que você queria ter feito e não pode ou optou por eliminar?

Ricardo / Na verdade eu comecei a compor em 2001 e eu fiquei muito satisfeito com o trabalho, muitas pessoas me dizem que a produção ficou comparável a produções de fora e escutar isso pra mim é muito gratificante, pois se auto produzir é muito difícil, você tem que ficar o tempo todo se policiando, não deixando a emoção tomar conta e é difícil você fazer os caras da banda te escutarem (risos), mas como eu já produzi alguns trabalhos (como o Dynasty e o Dracma) eu já sabia como a coisa funcionava, então no final tudo acabou ficando a contento, e dentro das nossas condições acho que conseguimos um excelente resultado e posso dizer que eu realmente fiquei super satisfeito com o resultado.

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Whiplash! - Como ocorreu o rompimento da banda com a Frontline Records e por quais motivos isso ocorreu? Você julga ter sido a decisão certa ter permanecido com a Avantage? Tem sido satisfatório o apoio da gravadora?

Ricardo / No caso da Frontline é complicado, os caras gastaram uma grana imensa produzindo um monte de bandas, aliás, ótimas bandas, colocando propaganda em mídia mas em dois anos não conseguiram lançar ninguém prejudicando muita gente, então quando percebemos que o nosso trabalho iria empacar também nós resolvemos ir para a Avantage, e acho que fizemos bem pois todas as bandas que gravaram na mesma época que nós não conseguiram até hoje lançar os seus trabalhos e apesar da Avantage não ter ainda uma distribuição adequada , creio que está fazendo tudo ao seu alcance pra fazer o trabalho dar certo.

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Whiplash! - Há planos de lançar o Joe’s Rhapsody no exterior? Já existem contatos para que isto se realize? Há a possibilidade de uma turnê lá fora? A banda tem esse desejo?

Ricardo / Sim, alguns CDs já foram enviados pra fora e agora vamos esperar pra ver os resultados, mas creio que ainda é muito cedo pra falar em shows fora do Brasil.

Whiplash! - Porque o Marcelo Saorim saiu da banda? Como chegaram ao nome do Maxsuel Rodrigo?

Ricardo / O Marcelo é músico profissional, como nós, mas estava um pouco desanimado em relação à grana, pois qualquer um sabe que é muito difícil viver da banda em si, então nós damos aulas, fazemos workshops, gravações e na época o Marcelo aceitou uma proposta de trabalho que ele achou melhor que a banda, então...

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Ricardo / No caso do Max eu conhecia o seu trabalho no Divine Works, uma banda de prog metal que também participou do projeto The Book Of Exodus, e eu o achava muito talentoso, então ele foi o primeiro nome que passou pela nossa cabeça e desde então vem fazendo um ótimo trabalho conosco.

Whiplash! - Tenho que parabenizá-los pela excelente arte gráfica tanto exterior quanto interior que é a mais bela que já vi em bandas cristãs brasileiras, esta que ficou a cargo de Fabiana "BB’s". Como conheceram a artista? Até que ponto houve influência de vocês no processo de criação da arte?

Ricardo / Eu conheci o trabalho da Fabiana através do Dracma, pois é dela a belíssima capa do CD Perfect Creation, então eu mandei as letras para ela e disse o eu queria pra capa, essa coisa do antes e depois do Joe com algumas figuras que lembrassem a história, como na capa de um filme e o resultado é o que você viu, sem exagero, eu acho que é uma das capas mais bonitas que eu já vi, e digo isso não só no meio cristão, realmente nós ficamos muito satisfeitos não só com a arte da capa, como com todo o encarte.

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Whiplash! - Colocar as letras do álbum traduzidas no encarte é uma iniciativa que algumas bandas cristãs brasileiras já adotaram, sendo o Stauros possivelmente o precursor disto. O que revela preocupação com a mensagem e respeito para com o público. Quem teve esta idéia e que importância à banda vê em deixar a parte lírica exposta para qualquer admirador de vocês?

Ricardo / Essa idéia veio desde do Sea of Doubt, quando nós nos arrependemos muito de não colocar as letras, pois eu queria que qualquer pessoa pudesse entender a mensagem, os fãs e todas as pessoas que lessem o encarte, enfim, com certeza de agora em diante, isso será regra em todos nossos trabalhos e no caso do Joe´s mais ainda por se tratar de uma história.

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Whiplash! - Falando agora sobre a turnê, como foi o show no Metanoia deste ano? E como está a agenda do Destra para este segundo semestre? Vocês conseguem viver exclusivamente de música?

Ricardo / O show do Metanoia foi muito legal, apesar de cansativo, pois fomos de carro, mas valeu a pena, pois muitas pessoas viram o Destra pela primeira vez, nós já começamos a fazer alguns shows e quem quiser ficar sabendo mais ou nos contactar é só entrar na página do Destra que é www.destraonline.com.br, com exceção do Max que é professor de inglês, todos da banda vivem de música.

Whiplash! - A banda se sente bem em cima do palco? Podemos dizer que o Destra é uma banda unida?

Ricardo / Como todos sabem, banda é como um casamento, às vezes estamos bem, às vezes temos problemas, mas nós já nos conhecemos há um bom tempo e sempre tentamos conversar quando algo não está bem, justamente para que não chegue ao ponto dos problemas chegarem ao palco, mas a despeito dos problemas, eu posso dizer que o Destra é uma banda unida sim.

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Whiplash! - Vocês tocam ou já tocaram covers em seus shows? Como são feitas essas escolhas? Você arriscaria coverizar uma música secular visto que o público cristão é muito resistente a este tipo de coisa? E falando em público, como é o relacionamento da banda com os cristãos tanto com os não-cristãos? Existe mesmo essa separação ou o público acaba se misturando nos shows? Já houve problemas por causa disto?

Ricardo / Nunca houve problema desse tipo em relação ao público, pelo menos nós não percebemos isso, quanto aos covers nós só fizemos em 3 ocasiões, uma foi no tributo ao Angra, outra num tributo ao Stryper e uma vez que tocamos Carry On do Kansas num show, mas normalmente a gente não toca covers por sempre estarmos tentando tirar as nossas próprias músicas (risos).

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Whiplash! - O Destra já tem alguma experiência em cima do palco, com participação em eventos importantes como o Tributo ao Viper e Angra, dentre shows na Zadoque e tantos outros. Quais foram os melhores da carreira na sua opinião?

Ricardo / Olha, teve muitos mesmo, o do Angra foi legal, o do Stryper, mas como agente vive viajando eu posso dizer que tiveram vários shows inesquecíveis no interior, no Rio, em Minas, mesmo o Metanoia de Vitória, enfim, muitos mesmo.

Whiplash! - Você vêm acumulando experiência de produtor, como o recente (e ótimo) trabalho com o Dynasty. Posso dizer com segurança que Joe’s Rhapsody tem a melhor produção da história do metal cristão nacional. De onde surgiu essa história? Você se sente á vontade fazendo isto ou foi por necessidade mesmo? Existem produtores que você admira ou mesmo que te inspiraram no seu trabalho?

Ricardo / Obrigado pelos elogios, essa história começou por acaso no Sea of Doubt por que a gente queria um produtor, mas não tinha grana, então o Heros Trench do Korzus deu uma força pra gente e co-produziu o CD comigo, de lá pra cá, eu já trabalhei com o Dracma, o Ocular, o Getsemani, o Shadow Side, o Dynasty e agora o Joe´s Rhapsody que eu produzi sozinho, mas com o Paulo Brancaccio me ajudando muito, mas no futuro eu prefiro um produtor de fora, é menos desgastante e se for um cara que a gente confie creio que a coisa funcione melhor.

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Ricardo / Acho que o melhor produtor de rock pesado é o Martin Birtch que fez a maioria dos discos do Iron Maiden e um monte de gente legal, também gosto do Bob Rock (que fez o Black Album do Metallica e essa porcaria do St Anger, vai entender...) e aqui no Brasil, acho que o Paulo Anhaia é um ótimo produtor.

Whiplash! - Stryper, Bloodgood, WhiteCross, BarrenCross, Saint, Petra, Rez Band e toda a cena metálica que deu início ao Christian Metal, o que significam para você e qual seu sentimento em relação á eles?

Ricardo / Eu não posso dizer que fui influenciado musicalmente por estas bandas pois cresci ouvindo coisas como Kiss, Queen e Deep Purple, quando eu me converti eu já tinha a minha musicalidade formada, porém evagelisticamente falando, eu fico muito emocionado quando vejo o os vídeos antigos do Stryper distribuindo bíblias no show ou quando leio sobre todo o preconceito que o pessoal do Rez enfrentou da própria igreja pra levar a palavra de Deus aos Hippies. Mas creio que o Mortification é o melhor exemplo do que Deus pode fazer na vida de alguém, o Steve é um exemplo pra mim, a sua luta contra o câncer, o seu testemunho, quando ele veio ao Brasil tive a oportunidade de vê-lo e falar com ele por alguns minutos, e é incrível como você pode sentir a presença de Deus nesse homem, eu o vi tão frágil antes do show e depois de alguns minutos lá estava ele tocando baixo e cantando com uma energia que com certeza eu nunca terei, enfim, ele realmente me inspira muito, apesar de não ser o tipo de som que eu goste.

Whiplash! - Que artistas fora do eixo rock/metal você gosta e recomendaria aos nossos leitores?

Ricardo / Stevie Wonder, Aretha Frankilin, Soul Music em geral dos anos sessenta e música brasileira, como o chorinho e o baião, quando você não conhece as suas raízes musicais possivelmente você não acrescentará nada de novo na sua música e será apenas mais uma cópia das bandas lá de fora.

Whiplash! - Qual sua vontade, o que vê, o que quer fazer e como será o futuro do Destra daqui pra frente?

Ricardo / A vontade é que a banda cresça e que nós possamos um dia fazer com que nossa música/mensagem chegue em todos os lugares que conseguirmos, o que eu vejo é que é muito difícil manter uma banda de rock no Brasil, ainda mais cristã e cantando em inglês, mas enquanto Deus nos der força nós vamos tentando e trabalhando, no mais, que seja feita a vontade DELE, a ELE pertence o futuro.

Whiplash! - Vamos fazer um bate-bola rápido com suas respostas/comentários/impressões sobre as mais diversas coisas:

Whiplash! - 5 melhores álbuns do metal cristão em todos os tempos:

Ricardo / Eu não escuto tanto metal assim, então vou incluir os de rock em geral:

Ricardo / Stryper – To Hell With The Devil, Balance of Power – Perfect Balance, Dc Talk – Jesus Freak, Glenn Hughes – From Now On (o Cd que ele fez quando se converteu), Narnia – Long Live the King.

Whiplash! - 5 melhores álbuns de todos os tempos:

Ricardo / Deep Purple - Burn, Queen – A Night At The Opera, Living Colour - Vivid, Rush – Moving Pictures, Rainbow - Rising.

Whiplash! - 5 melhores álbuns do metal cristão brasileiro:

Ricardo / Dracma - Perfect Creation, Staurs – O Sentido da Vida/Seaquake, Oficina G3 - Nada é Tão Novo Nada é Tão Velho, Dynasty – Motus Perpetuus, Seven Angels – The Second Floor.

Whiplash! - Melhor capa de álbum:

Ricardo / Atualmente, perdoe-me a falta de modéstia, mas a do Joe´s Rhapsody é a minha preferida.

Whiplash! - Melhor Baixista de Todos os Tempos:

Ricardo / Billy Sheehan

Whiplash! - Alguém que tenha te inspirado a começar a tocar:

Ricardo / Glenn Hughes (Deep Purple) e Gezzy Butler (Black Sabbath). E Jesus Cristo: o verdadeiro autor de tudo isso.

Whiplash! - Rock N Roll:

Ricardo / Estilo de vida.

Whiplash! - Bandas que mais respeita:

Ricardo / Rush, Whitesnake, Living Colour, Deep Purple, Beatles, Queen,Van Halen, Led Zeppelin.

Whiplash! - Álbuns que gostaria de ter gravado:

Ricardo / Qualquer um dos quais eu citei acima... e a musica Inuendo do Queen , simplesmente PERFEITA !!!!

Whiplash! - Bandas com quais gostaria de tocar:

Ricardo / Acho que o Rush, o Deep Purple ou o Living Colour.

Ricardo / É um sonho, só não sei se teria coragem de entrar no palco (risos).

Whiplash! - Ricardo, muito obrigado pela entrevista e pela paciência com minhas perguntas impertinentes. Grande abraço e o espaço fica aberto para suas considerações finais.

Ricardo / Eu é que agradeço muito a oportunidade de poder falar um pouco sobre o Destra e sobre mim também, pois pra mim é muito bom que as pessoas nos conheçam alem da música, Deus abençoe a todos vocês da Whiplash e até a próxima.

Site Oficial: http://www.destraonline.com.br/
Site da Gravadora: http://www.avantagerecords.com/

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