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Venin Noir: Reflexões, indagações sobre o ser humano e sua existência

Postado em 20 de fevereiro de 2004

Por Rafael Carnovale

Depois de despejar boas e bem feitas doses de metal gótico nos dias chuvosos de Outubro, o sexteto carioca Venin-Noir prepara o ouvinte para uma viagem ao mundo das reflexões, indagações sobre o ser humano e sua existência, e propõe uma loucura, uma desfragmentação da mente, perdida no solo lunar em pedaços. A banda lança seu segundo cd, mostrando nítida evolução e incorporando novos elementos ao seu som sem descaracterizar o doom/gótico praticado pelo grupo. Para podermos esclarecer o que perdemos no solo lunar, a banda (Rodrigo Campilho e Pedro Santos nas guitarras, a competentíssima Larissa Frade nos vocais, Raphael Montechiari nos teclados, André Dias na bateria e Bruno Coelho no baixo) concedeu uma longa entrevista, aonde procuramos explorar todos os aspectos que deixarão loucos os fãs do Venin-Noir, em mais um belo cd.

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WHIPLASH! - Após um ano do lançamento de "Rainy Days of October", como vocês definem toda a repercussão frente ao primeiro cd do Venin Noir?

André Dias / Acho que foi muito boa, considerando o estilo musical que fazemos e o país onde vivemos, onde não há o menor incentivo pra nada, quanto mais para uma banda de heavy metal. Mesmo assim não nos acomodamos e procuramos a evolução no nosso segundo trabalho. Aliás, no dia em que não estivermos mais dispostos a evoluir, a banda acaba. Já estamos trabalhando no nosso terceiro album, e posso garantir que está ficando ainda mais maduro que os dois anteriores.

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WHIPLASH! - Quantos shows ocorreram e como vocês sentiram a resposta por parte do público? Como surgiu a idéia de tocar o cover de "Because the Night" dos 10000 Maniacs?

André Dias / Fizemos em torno de 10 shows. A resposta do público foi ótima, e até nos surpreendemos ao ver as pessoas cantando as letras, tão ou mais empolgadas que na hora dos covers. Quanto ao cover do 10000 Maniacs, decidimos fazê-lo pelo inusitado, pois gostamos da idéia de pegar músicas de estilos diferentes do nosso e dar a elas a nossa cara. Nós gostamos da música e achamos que ela ficou muito boa na voz da Larissa.

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Rodrigo Campilho / Tínhamos ensaiado a música "Crowning Of Atlantis" do Therion. Como seria um festival mais puxado pro gótico, resolvemos dar essa inovada e ensaiamos a "Because The Night", versão do 10.000 Maniacs, que tem um arranjo mais bonito.

WHIPLASH! - O primeiro cd foi licenciado para países até inusitados como Rússia. Como foi a resposta vinda destes locais, tão incomuns para o heavy metal, mas ao mesmo tempo com boa quantidade de fãs?

Rodrigo Campilho / A melhor possível. Há muito tempo recebemos e-mails de diversos lugares do mundo e isso é muito gratificante. Sempre almejamos esse tipo de coisa desde o início, mas não esperávamos que aconteceria dessa forma. Recebemos pedidos pra shows na Europa e Ásia e esperamos que isso aconteça em breve.

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WHIPLASH! - Vocês se declaram compositores compulsivos. Quando as composições do novo cd começaram a surgir e como se definiu o conceito de "In Pieces on the Lunar Soil" ?

André Dias / Boa parte do In Pieces já estava composta na época do lançamento do Rainy Days, o que foi ótimo, porque tivemos tempo de amadurecer os arranjos. Tivemos o cuidado de separar as músicas coerentemente, não só no que se refere à parte instrumental, mas também na parte lírica. Escolhemos esse título para o segundo cd pois é o que melhor resume, mesmo que através de uma metáfora, os dois temas que mais abordamos nas letras: solidão e recomeço. Esse segundo álbum é mais otimista que o primeiro, mas, ainda assim, mantivemos a melancolia em todas as melodias e arranjos, já que é a nossa forma de compor.

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Rodrigo Campilho / Algumas canções, como "Redemption Through Pain" já estavam compostas ou em fase de aperfeiçoamento. Podemos dizer que esse álbum já estava bem encaminhado quando começamos a gravar e isso certamente facilitou bastante na gravação.

WHIPLASH! - A parte gráfica do Cd é interessante, sendo praticamente uma espécie de oposto do primeiro cd, que vinha todo em branco, com uma atmosfera serena. Desta vez vocês optaram pelo preto, por uma foto um tanto sem foco e por uma atmosfera bem deprê. Eu gostaria que vocês comentassem toda a parte gráfica e sua relação com o conceito do álbum.

Rodrigo Campilho / Não seria azul escuro? (Risos). Quis fazer algo simples, direto e objetivo novamente. Nada de coisas clichês, borradas e que parecem que acabaram de sair da churrasqueira (risos). Algo que você possa ler a letra e acompanhar com a música com prazer.

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WHIPLASH! - "In Pieces On the Lunar Soil" é um álbum que se concentra na loucura humana e nos questionamentos do ser sobre si e sobre a existência, felicidade e amor. Qual foi a fonte de inspiração para vocês arrumarem tanta carga emocional para colocar em um só cd? (risos)

André Dias / Nossas experiências, basicamente. No entanto, acreditamos que apesar de as pessoas serem diferentes entre si, as experiências que adquirimos ao longo da vida são parecidas. Logo, apesar de serem músicas pessoais e intimistas, qualquer um pode se identificar com elas.

WHIPLASH! - Larissa, seu vocal, antes lírico, ficou mais reto em várias partes, como você descreve sua performance vocal neste cd? Você decidiu explorar mais a suavidade da sua voz?

Larissa Frade / Não foi uma coisa premeditada, apenas procuro interpretar as musicas de acordo com as emoções que elas me passam. No caso, as músicas desse cd pediram essa mudanca.

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WHIPLASH! - "The Wine" é um dos "hits" em potencial do cd e traz um heavy/hard mas com o toque gótico do grupo. Como vocês combinaram esses toques de heavy e até mesmo de hard rock num som tão intrincado como o gótico?

Rodrigo Campilho / Não acho que o gótico seja intrincado, muito pelo contrário. Intimista, sim. A intenção ao fazer a Wine bem direta não foi proposital. Estavamos eu e André reunidos e ela foi saindo desse jeito, bem "na cara". Em seguida, a Larissa apresentou algumas partes e, por último o Raphael, que coloriu muito bem a música.

WHIPLASH! - Já a faixa seguinte, "A Letter to a Narrow Allegiance" tem uma pegada quase comparável ao pop, principalmente na pegada do baixo e nas batidas cadenciadas. Vocês acreditam que uma faixa como essa talvez a mais acessível do cd, possa tocar em rádios?

Rodrigo Campilho / É complicado parar pra pensar nessas coisas, mesmo porque nas nossas cabeças, boa parte do CD é acessível. A Letter tem uma linha vocal bem melódica e de fácil assimilação, e isso é muito bom. Poderia tocar, sim. O que você acha? Eu acho que seria ótimo! (risos)

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WHIPLASH! - Mantendo-se na faixa, ela lembra muito o Nightwish, tanto no vocal como na parte instrumental. Essa comparação ainda incomoda vocês?

Rodrigo Campilho / Nightwish? Oh God! (risos). Rafael, sinceramente. Essa música não tem absolutamente nada a ver com Nightwish! Eu esperava perguntas do tipo em relação à faixa 07, No Meaning. Apesar de também não achar a "No Meaning" parecida, tem um andamento um pouco mais acelerado e isso poderia nos trazer algumas comparações.

André Dias / Não é que incomode, apenas discordamos dela. Eles estão muito mais próximos do power metal, e nós decididamente não temos influência alguma desse estilo, apesar de respeitá-lo.

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WHIPLASH! - Vocês usaram mais o vocal masculino do guitarrista Pedro Santos. É algo que pretendem explorar mais no futuro?

Rodrigo Campilho / O Pedro tem uma ótima voz e sempre vamos contar com o vocal dele nos nossos trabalhos.

WHIPLASH! - Há um grande contraste entre os dois cd's lançados pelo Venin Noir. "Rainy Days of October" tinha um cuidado em não fugir do metal gótico. Já este novo "In Pieces of Lunar Soil" incorporou novos elementos. Considerando a constante evolução do grupo, o que podemos esperar para o futuro?

Rodrigo Campilho / PESO! Muito peso. O próximo trabalho do Venin vai trazer muito peso e uma carga bem melancólica. Eu diria que vai vir mais puxado pro lado Doom da banda, pelas composições novas.

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WHIPLASH! - Particularmente achei que as guitarras ficaram devendo apenas no aspecto do peso apesar de presentes e bem mais agressivas. O que vocês podem comentar sobre isso e como foi o processo de produção do cd?

Rodrigo Campilho / É mesmo? Fico surpreso. Até agora, todos que comentaram sobre o "In Pieces" exaltaram o timbre e o peso das guitarras. Gravamos tudo muito rapidamente. Ninguém acredita que gravamos todas as guitarras e baixo em dois dias (!!!). Entramos no estúdio sábado, 7 da manhã e saímos 22h. No domingo, mesmo processo! Um pouco exaustivo, não? (risos). Mas valeu muito à pena. Demoramos mais pra gravar os vocais e violões, em outro estúdio. O processo todo foi bem rápido.

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WHIPLASH! - "No Meaning" é uma das faixas mais pesadas do cd, e talvez a faixa com o andamento mais acelerado já feita pela banda. É algo que podemos esperar mais no futuro?

Rodrigo Campilho / A Damsel of Grief tem uma parte que beira o Death Metal, lembra? (risos) Não sabemos dizer se usaremos ou não. As idéias brotam e se todos gostarem, usamos. É algo que todo mundo opina mesmo.

André Dias / Essa música tem passagens aceleradas, mas também traz momentos bem arrastados. Não fizemos isso simplesmente para ter uma música com partes rápidas no CD. Ela precisava dessas mudanças de andamento pra ficar coerente com o clima que a letra pedia, com partes mais introspectivas e outras mais intensas. Assim como na vida alternamos momentos de angústia e raiva, apatia e perseverança. Tudo que compomos é bem natural, e acho que as únicas coisas que se pode esperar de nós é melancolia e sinceridade.

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WHIPLASH! - Este foi o primeiro cd gravado com o tecladista Raphael Montechiari. Como foi sua adaptação ao trabalho da banda em estúdio?

Rodrigo Campilho / A melhor possível. O Rapha é um grande companheiro, super entrosado com a banda e certamente é um grande amigo de todos. Como músico, sua qualidade é incontestável, tanto no Venin Noir quanto no Elemental.

WHIPLASH! - A banda se apresentou nas duas edições do festival da Thorns em São Paulo. Como foram esses shows, considerando que ambos abrangeram duas fases distintas, o lançamento do primeiro cd e a pré-produção do segundo?

Rodrigo Campilho / Os shows na Thorns foram ótimos. O primeiro, na rave, tinha um público mais fã do estilo. Foi um show maravilhoso, apesar do frio absurdo (tocamos no pico do jaraguá, na madrugada mais fria do ano em SP). O público nos recebeu muito bem! Foi o segundo show do Venin Noir e o primeiro fora do Rio. O segundo show, na Tribehouse, foi bem bacana, apesar do som comprometido. Casa cheia e a melhor parte, que é você olhar pra pessoas na platéia cantando suas músicas.

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WHIPLASH! - O Venin Noir recebeu boas notas por parte de toda a imprensa especializada. Isso gerou alguma preocupação quanto a mudanças no estilo do segundo cd?

Rodrigo Campilho / Nenhuma! Nossa única preocupação era manter a personalidade do nosso som intacta.

WHIPLASH! - O que vocês podem analisar a respeito do cenário carioca em nível de shows e oportunidades? E fora do Rio de Janeiro, como tem sido a recepção?

Rodrigo Campilho / Pergunta sempre complicada. No Rio a coisa é difícil mesmo, dificilmente aparece alguem pra organizar algo decente. Destaco aqui a iniciativa do pessoal da sua cidade (Niterói), que organiza o Metal Invaders. Você, mais do que ninguém, sabe que é uma região carentede bons shows e eles estão mudando isso. Fora do Rio aparecem oportunidades sim, mas o que acaba complicando é a locomoção.

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WHIPLASH! - Falando em shows, já existe uma programação para 2004? E os compositores compulsivos já têm algo preparado para um futuro lançamento?

Rodrigo Campilho / Sim! Dia 10/04, São Gonçalo-RJ e 24/04 em São Paulo, no Tribehouse, com o Avec Tristesse. Pro resto do Brasil, planejamos Curitiba, Juiz de Fora, Belo Horizonte e Brasilia, a princípio. Queremos muito tocar no Nordeste e vamos tentar negociar uma tour por lá muito em breve.

WHIPLASH! - Não seria uma boa lançar um EP entre os cd's, podendo inclusive incluir faixas ao vivo e covers?

André Dias / Sinceramente não achamos que um EP nesses moldes acrescente algo na carreira de uma banda no estágio em que está a nossa. Não descartamos a possibilidade de, daqui a alguns álbuns, lançar algum material atípico, como covers, versões diferentes de músicas antigas nossas, ou mesmo registros ao vivo. Seria muita pretensão nossa fazer isso agora.

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WHIPLASH! - Finalmente, o mesmo pedido da primeira entrevista. Deixem uma mensagem para os fãs da WHIPLASH! e da banda que irão a loucura, ficando com as mentes perdidas, em pedaços no solo lunar.

Rodrigo Campilho / Gostaria de agradecer ao Whiplash pelo apoio dado desde o início e a todos que gostam do nosso trabalho, escrevam pra gente e comparecem aos shows. Muito obrigado mesmo!

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