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Stratovarius - Entrevista exclusiva com o baterista Jörg Michael.

Postado em 10 de agosto de 2000

O Stratovarius já é bastante conhecido e adorado entre o público de heavy metal melódico. Com o lançamento do novo álbum, 'Infinite', a banda vem conquistando, cada vez mais, espaço e fãs. O baterista Jörg Michael nos revela, nesta entrevista, o que espera da turnê que será feita pela banda no Brasil nos próximos dias e diz considerar o público brasileiro como o melhor do mundo, entre outras coisas.

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Entrevista concedida à Talita Capella

Perguntas por André Toral e Fabrício Boppré

Whiplash! / Como está a repercussão de 'Infinite' ao redor do mundo? Aqui no Brasil esse disco está fazendo muito sucesso.

Jörg Michael / As reações estão sendo muito, muito boas para nós, por enquanto; estamos muito felizes, é o melhor álbum que o Stratovarius já fez. Nós alcançamos boas posições nos "charts" em países como Polônia e Suécia, onde nunca estivemos; esse álbum nos fez dar um grande passo na Europa, pois atingimos públicos de até 4000 pessoas, tocando junto com o Rhapsody. Acabamos de retornar do Wacken Open Air onde fomos a penúltima atração da noite, seguidos do Iced Earth. Então, as reações estão absolutamente maravilhosas e todos estão comemorando; a banda e eu, pessoalmente, estamos muitos felizes com o álbum. Achamos que ele saiu ótimo, mas acima de tudo significa muito para nós saber que os fãs de Stratovarius por todo o mundo gostaram tanto do álbum

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Whiplash! / Qual é o posicionamento de 'Infinite' na carreira da banda?

Michael / Eu acho que quando fizemos Episode, por exemplo, poucas pessoas já conheciam o nome Stratovarius, mas eu ainda considero Episode um álbum muito forte. E daí veio o Visions, e porque muitas pessoas gostaram dele, ainda mais pessoas se interessaram por coisas novas, mas sem o Episode o Visions nunca teria tido tanto sucesso. Por isso eu vejo como se estivéssemos sempre andando; sem qualquer um dos outros álbuns o Infinite não teria sido tão forte. E também como músicos, nós estamos sempre evoluindo; aprendemos com os erros dos álbuns anteriores e Infinite é simplesmente outro passo na carreira da banda.

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Whiplash! / Considerando que Infinite é o primeiro álbum do Stratovarius na gravadora Nuclear Blast, em que esta mudança veio a beneficiar a banda e os fãs?

Michael / Para que vocês entendam completamente, eu terei que entrar em alguns detalhes: primeiramente, quando chegamos à Modern Music já tínhamos lidado com várias gravadoras que não faziam nada por nós, não faziam nenhum tipo de promoção e somente colocavam alguns cds nas lojas. A primeira tour do Stratovarius na Alemanha tinha algo como 35 pessoas. Daí a banda mudou para a Noise e o Episode foi o primeiro álbum da banda promovido profissionalmente, o que nos deu imediatamente uma boa posição. Então nesses 3 álbuns - quase 5 anos - que tivemos com a Modern Music, estávamos satisfeitos, mas não sei se vocês entendem, pois quando fazemos 3 álbuns com a mesma gravadora tudo entra numa certa rotina, todos conhecem todos, as pessoas já não tem "aquela" motivação - mesmo considerando que Visions foi um grande sucesso na carreira do Stratovarius. Então, quando nosso contrato acabou, claro que a Modern Music queria renová-lo, mas nós pensamos: "vamos ver quem mais está interessado"; na verdade todos estavam interessados em ter o Stratovarius no seu selo, e daí nos vimos o trabalho da Nuclear Blast com bandas como Manowar e Hammerfall. Foram promoções até renovadoras que eles nos fizeram, como as pessoas se dedicando 100%, tornando possíveis coisas que a Noise não havia conseguido tornar possível... Além disso, conhecemos novas pessoas, e essas pessoas queriam nos provar que eles também conseguiriam fazer uma ótima promoção para o Stratovarius. E eu acho que nesse caso nós também não estávamos muito satisfeitos. Por exemplo, no Brasil, para o Episode, a Modern Music cortou algumas páginas do nosso encarte e nós não achamos que essa seja uma atitude legal com os fãs; nos tínhamos colocado todas as letras no encarte e eles simplesmente vão lá e tiram, então vocês não tem nem metade do que a banda desejaria mostrar aos fãs. E eles nem nos avisaram disso! As reclamações são somente com coisas pequenas como essa, pois o Stratovarius nunca pensou que iria ao Brasil ver que tipo de encarte tinham os álbuns vendidos. Quando estávamos aí e vimos os álbuns, ficamos realmente chateados. Estávamos muito satisfeitos com a Modern Music, mas a Nuclear Blast também nos deu novas oportunidades, como um Digibox com um bootleg, músicas adicionais; pequenas coisas para fãs que estão interessados em ter mais que o álbum.

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Whiplash! / A capa de Infinite é absurdamente maravilhosa. Vocês tem planos de continuar com Derek Riggs como ilustrador dos próximos trabalhos?

Michael / (risos) Você quer que eu preveja o futuro, eu não posso fazer isso! Nos também estamos muito felizes com a capa, pois ela ficou ainda melhor do que nós esperávamos. Nos últimos anos sempre quisemos trabalhar com diferentes artistas e designers para fazer as capas. O cara que fez a capa do Episode é diferente do cara que fez a capa do Visions e a capa do Destiny são 2 fotos que o Timo Tolkki encontrou em uma galeria e ajuntou-as. Agora o Derek Riggs fez a capa para o Infinite e eu acho que ficou ótima. Nós iremos lançar um outro single logo e estamos planejando soltar um álbum especial ano que vem; nesse álbum colocaremos uma ou duas músicas novas e também muitas outras que a banda ainda não lançou, ou que só foram lançadas no Japão ou em b-sides; material muito raro. Queremos lançar um álbum de 40-50 minutos, mas com o preço de um single; não será um novo álbum, mas um material novo e interessante para os fãs, no qual eles irão pagar um preço razoável. Para esse dois lançamentos nós queremos trabalhar novamente com o Derek Riggs, e se isso irá acontecer no nosso próximo trabalho eu não tenho certeza, pois nem ao menos sei quando iremos terminá-lo- antes temos que terminar a tour do Infinite.

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Whiplash! / E sobre essa tão falada turnê que vocês fizeram pela Europa com o Rhapsody e o Sonata Artica? Como foi?

Michael / Foi muito boa. Como eu havia dito na primeira resposta, as reações do Infinite estão sendo muito positivas, e nessa tour, em todos lugares em que tocávamos, os ingressos ou estavam esgotados ou quase esgotados. Houveram somente dois shows que não foram assim; na Dinamarca as pessoas não gostaram tanto assim do Stratovarius, pois haviam somente 500 pessoas no show. Eu acho que Stratovarius + Rhapsody + Sonata Artica é um bom pacote para pessoas que gostam desse tipo de música.

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Whiplash! / A banda sempre apresentou um heavy metal com muita melodia e peso, mas além disso músicas como Galaxies, Seasons of Change, Winter e 4000 Rainy Nights apresentam melodias muito profundas e de diferentes sentimento ao escutá-las. Qual é a inspiração por trás disto?

Michael / São as mulheres, não são? (risos) É verdade, nessas músicas, especialmente Seasons of Change e 4000 Rainy Nights, escritas por Timo Tolkki, eu acho que ele expressa seus sentimentos em relação à mulheres e relacionamentos. Eu acho que a música do Stratovarius, de muitas maneiras, se mostra um pouco triste, e talvez seja isso que nos diferencie de todas as outras bandas de melódico. Eu acho que nessas músicas Timo gosta de mostrar quais são esse sentimentos negativos e obscuros que ele tem. 4000 Rainy Nights, por exemplo, fala de quantas lágrimas rolam durante um relacionamento de um homem e uma mulher - tantas lágrimas quanto noites. O que isso significa para você ou para mim difere, mas os relacionamentos nem sempre são perfeitos, pois muitas vezes você tem que brigar e lutar para manter o relacionamento; é esse tipo de experiência pela qual Timo passa e expressa nessa músicas.

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Whiplash! / Bandas como AC/DC, Motörhead, Iron Maiden, etc., pouco ou nada alteraram seu estilo e mantém uma legião de fãs fiéis. Como o Stratovarius se enquadra dentro disso? É uma boa tática manter-se fiel sem mudanças tão drásticas no som, preservando e atraindo os admiradores?

Michael / Nós fazemos esse tipo de música porque gostamos; fazemos primeiramente por nós mesmos. Timo Tolkki começou isso porque ele queria se expressar exatamente do jeito que ele se sentia e do jeito que desejaria fazer música. Quando você alcança um certo nível em um som que você gosta, não há necessidade de mudar. Nós não sentamos e pensamos: "ah, o próximo álbum do Stratovarius tem que soar como o Visions, porque os fãs gostaram muito." Você não pode fazer isso. Nós só sentamos, tocamos, compomos e escrevemos as letras de acordo com os nossos sentimentos. Stratovarius é uma banda muito honesta, pois nós não pensamos que temos que nos copiar ou nos manter em uma determinada direção, e se você ouvir com atenção irá perceber muitas mudanças nas músicas. Por exemplo, no Destiny tivemos essa "boycrier" que não estava em nenhum álbum anterior e em Episode e Infinite nós tivemos uma orquestra inteira tocando. Há sempre músicas, nos álbuns, diferente das outras; obviamente eu acho que essa é a maneira como tem que ser. Quando escutei o último álbum do Queensryche me desapontei muito com as mudanças, e todos disseram: "olha, eles realmente evoluíram". Mas eu queria ouvir a banda como eles fizeram no Empire ou no Operation Mindcrime, porque esse é o tipo de som que eu gosto dessa banda. E daí eles me vem com essa bosta. Eu nunca esperaria isso! E eles também perderam muitos fãs. Agora muitos fãs falam para o Stratovarius: "isso é somente uma outra cópia de outro álbum". Mas, e daí? O AC/DC vem fazendo o mesmo álbum a trinta anos, e todos gostam, porque você tem novas músicas e sempre acaba tendo algumas mudanças. Isso é porque nós não mudamos tanto, ou seja, porque nós gostamos muito de tocar do jeito que está.

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Whiplash! / Atualmente o Stratovarius tem um time de músicos com muita qualidade. Considerando que vocês já estão juntos a muito tempo, o que causaria a saída de algum membro da banda, em termos gerais?

Michael / Eu nem quero pensar nessa possibilidade. Como você deve saber eu já toquei em diversas bandas antes, e nessas outras bandas sempre tinha que encarar mudanças na formação. Finalmente no Stratovarius, todos - e quanto à isso todos pensamos a mesma coisa - concordamos que conseguimos uma formação onde a química entre os integrantes é perfeita Você não simplesmente reúne cinco músicos e tem uma banda maravilhosa, pois não é tão fácil assim. Nessa banda temos cinco integrantes com personalidades completamente diferentes, e um é o oposto do outro, mas nós nos gostamos, nos damos bem, nos apreciamos e respeitamos as habilidades musicais de cada um; achamos que o outro é muito bom e que é uma grande honra tocar com os demais músicos da banda. O que sentiríamos se um de nós deixasse a banda? É claro que ficaríamos muito, muito tristes e não seria mais a mesma banda.

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Whiplash! / Quais são suas principais influências como baterista?

Michael / Minha principal influência como baterista é música (risos). Eu comecei ouvindo basicamente Deep Purple, Rainbow, Scorpions; ao mesmo tempo bandas que vieram com o NWOBHM, como Iron Maiden - eu gosto muito de seus primeiros álbuns. Sou um grande fã de Judas Priest. Se você me perguntar os bateristas, especificamente, eu diria o Ian Pace, no começo. Hoje em dia em não sei, pois há tantas bandas boas por aí. Talvez eu diria o Terry Bozio, que está tocando muito metal mas está aparecendo em muitos álbuns. Eu não acho que seja muito influenciado por nenhum baterista, porque me preocupo em desenvolver um estilo próprio, mas eu sempre gosto de ouvir bons bateristas. Hoje em dia eu escuto muito metal oitentista, mas também gosto de bandas como Rammstein e Dead Can Dance. Também gosto um pouco de música pop; curto Bryan Adams, mas não desses discos novos, só dos antigos.

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Whiplash! / Assim como o Stratovarius, outra banda finlandesa que está abalando o mundo é o Nightwish. Qual a opinião de vocês a respeito deles e como está o cenário da Finlândia?

Michael / Você falou do Nightwish; eles são definitivamente ótimos e, praticamente, a "sensação". Lançaram somente dois álbuns e já alcançaram praticamente o mesmo que nós, isso porque o Stratovarius está na estrada a dez anos! É algo ótimo para a banda, claro. Eu pessoalmente acho a música deles muito boa. Eles são músicos maravilhosos e muito influenciados por nós; isso não é uma coisa ruim para eles; é um elogio, porque não é uma coisa muito fácil tocar Stratovarius. Além disso eles tem a vocalista, que torna a banda única na cena; você poderia ouvi-los e pensar que é Stratovarius, mas daí você ouve os vocais e sabe imediatamente que é Nightwish, pois somente essa banda tem essa voz e nesse aspecto eu admiro muito a banda - eu amo eles. Em geral, a cena finlandesa tem uma base forte, e há muitos bons músicos por aqui; não é só o Stratovarius ou o Nightwish, pois temos o Sentenced e Children of Bodom; todas essas bandas de black metal, com quem eu não tenho tanta familiaridade e que estão fazendo muito sucesso. Eu tenho que admitir que basicamente a musicalidade da cena finlandesa tem um padrão muito alto, sendo que todos são bons músicos. Não é algo relacionado ao resto do mundo, mas é que você tem que ser um bom músico senão não consegue atenção. Mas é muito legal, tem muitas bandas boas aqui - para um país desse tamanho é inacreditável.

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Whiplash! / Eu queria saber sua opinião sobre um dos assuntos mais comentados atualmente. O que você acha das mp3? Você acha que ela pode acabar com a industria fonográfica e o lucro dos artistas? E sobre essa guerra que o Metallica travou contra o Napster?

Michael / Eu não acho que irá destruir nenhum tipo de comércio. Se você quer tirar seu ganha-pão disso e trabalhar como um profissional você tem que vender muitos álbuns para ganhar algum dinheiro. Se você não pode viver disso, da venda de discos, você não pode trabalhar como músico profissional - isso é essencial. Se você não pode trabalhar como músico profissional você não tem habilidade para ser realmente bom. Se você só toca por hobby você nunca conseguirá fazer músicas tão boas ou terá habilidade para tocar seu instrumento realmente bem. E eu também acredito que um fã de verdade quer ter o CD. Eu sei que para alguns fãs é bem mais fácil somente fazer o donwload e eu acho que isso afeta um pouco as vendas, porém, mais que isso, eu acho que agora as gravadoras terão que se esforçar para fazer o CD como um pacote, numa maneira completamente diferente; não é mais só pôr uma capa no álbum e colocá-lo à venda, tem que ser mais especial, colocando mais fotos, biografias... As gravadoras terão que fornecer mais coisas aos fãs para poderem competir com as mp3, e eu acho que isso é o que deverá acontecer, não afetando nada. No outro lado, existem muitos shows que antigamente você gravava das rádios e hoje em dia faz downloads. Não afeta ninguém. Eu gosto dessa idéia do Pearl Jam em que eles colocam versões mixadas de seus shows na página oficial da banda para os fãs pegarem, porque pelo menos você oferece material de boa qualidade; não é como pagar quatro vezes mais que o preço de um CD normal para comprar outro CD gravado através de um walkman, durante um show. Isso é revoltante para mim. O Stratovarius está pensando em fazer o mesmo no futuro.

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Whiplash! / Sobre a série de shows no Brasil, o que a banda pode nos adiantar?

Michael / Nós iremos tocar em cidades onde nunca estivemos, então não sabemos se as locações serão boas mas eu posso lhe garantir que o show de São Paulo será perfeito, pois nós estamos trabalhando em alguns efeitos de palco com os produtores de São Paulo e escutamos que o local é muito bom; nós estamos pensando em gravar o show de São Paulo para depois lançá-lo em DVD. Estamos trabalhando nisso e ainda não está confirmado. Eu não sei se você já ouviu mas nessa tour a banda está tendo uma grande produção, com pirotecnia e projeção de pequenos filmes no telão, que acompanham e letra das músicas, esse tipo de coisa. Nós estamos tentando levar algumas dessas coisas para o Brasil. Nós teremos com certeza um ótimo show em São Paulo. Nas outras cidades nós teremos que ver, improvisar, ser um pouco mais flexíveis... mas com certeza tocaremos mais que uma hora e meia com todas as músicas boas de nossos últimos cinco álbuns, já que esses são muito mais populares que os antigos; claro que os fãs sempre reclamam por não termos tocado essa ou aquela música. Tem sempre a música surpresa que tiraremos dos álbuns mais antigos, e claro que ir para a América do Sul é maravilhoso para nós, pois vocês são o melhor público do mundo. Estamos esperando ansiosamente pelos shows.

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Whiplash! / Fiquei sabendo que você sonha em se mudar para o Brasil, especificamente para Recife, isso é verdade?

Michael / Esse é meu sonho, com certeza!! Recife é minha cidade favorita; eu fiquei muito impressionado a primeira vez que estive lá, nem tanto pela paisagem ou pela situação, mas pelas pessoas. Todos no Brasil são muito legais, mas em Recife eles tem uma boa natureza, são bons de coração. É meu sonho sim, talvez um dia eu o realize.

Whiplash! / Em se tratando de Brasil, ainda existe alguma coisa ou lugar que lhes surpreendam ou que vocês ainda queriam conhecer ou até mesmo provar, sem contar a caipirinha e as mulheres?

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Michael / Claro que nós já fomos ao Brasil três vezes. É sempre maravilhoso ir em restaurantes de rodízio de carne (N.R: É claro que ele não sabia o nome desse tipo de restaurante e me explicou como era e cada tipo de carne que o garçom levava a eles). Eu já tomei todo o tipo de caipirinha imaginável. O que eu gostaria de fazer é visitar meus amigos no centro de Recife, isso seria bem legal

Whiplash! / Muito obrigada pela entrevista, gostaria que você deixasse um recado para os leitores da Whiplash! e os seus muitos fãs brasileiros.

Michael / Eu realmente gostaria de dizer muito obrigado novamente por toda a ajuda que tivemos nos últimos anos e agora parece que poderemos fazer ótimos shows aí. Eu realmente aprecio isso, pois graças aos fãs brasileiros que tudo isso é possível, senão eu não poderia voltar a esse país maravilhoso. Se vocês puderem me fazer um favor, vençam o próximo campeonato mundial de futebol, principalmente contra a Alemanha, porque eles são muito ruins. Eu espero que essa seja uma boa mensagem e eu espero ver todos logo logo.

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