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Virgin Steele: bastidores do Exorcist, Piledriver e Original Sin

Por Daniel Brasil
Fonte: The Corroseum
Postado em 06 de março de 2014

Nós todos não amamos metalploitation? Gravações de bandas até então jamais ouvidas, cujos integrantes se valem de pseudônimos para tocar e a música é tão extrema quanto à imagem passada pelo grupo. Tivemos uma conversa com o líder e vocalista do Virgin Steele, David Defeis, que deu mais do que uma mão em três dos mais prolíficos álbuns de metalploitation, a saber, Exorcist: Nightmare Theatre; Piledriver: Stay Ugly; e Original Sin: Sin Will Find You Out, todos gravados no ano de 1986 e lançados pela infame Cobra Records. Aqui está a verdade nua e crua sobre os álbuns. A partir de agora, você pode descartar quaisquer besteira publicada online, principalmente sobre o Exorcist.

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A entrevista foi realizada via telefone por Per-Ola Nilsson (membro do The Corroseum Forum) no outono de 2010 e originalmente para a Sweden Rock Magazine. Esta é a versão completa que gerou as edições parciais publicadas na SRM.

Per-Ola: Então, supostamente, o segundo álbum do Piledriver foi escrito por você e Edward Pursino, sendo gravado por uma banda essencialmente formada pelos integrantes do Virgin Steele, e eventualmente Gordon "Piledriver" Kirchin nos vocais?

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Defeis: Parte disto é verdade. Sim, Edward e eu escrevemos o disco inteiro. Eu creio que nunca escondi o fato disto não ser o Virgin Steele tocando, é o Edward na guitarra, mas a seção rítmica é formada por dois amigos meus; Mike Paccione no baixo e Robert Espizito na bateria. Nós gravamos em dois dias. Eu não sei quanto tempo levou para escrevermos as canções, porém foi num curto espaço temporal. Nos sentamos em frente a uma velha máquina de lavar e escrevemos o material gravado. Edward e eu.

Per-Ola: O que levou vocês a fazerem um álbum como este?

Defeis: Fomos "convidados" a fazê-lo. Tínhamos um empresário que tomava decisões como, "vocês me devem dinheiro, vocês terão que fazer isto para mim." Foi algo do gênero. Foi criativo e qualquer oportunidade que eu tenho para ser criativo, eu aproveito, independentemente, algumas vezes, da motivação que envolve a situação. Sim, então nós escrevemos as músicas e quando estávamos no estúdio, por volta de dois dias, Gordon veio do Canadá para fazer os vocais. Ele também estava trabalhando num projeto chamado Convict. Nós nos encontramos no aeroporto JFK, ele fez todos os vocais em duas horas e tarde da noite nós o levamos de volta ao aeroporto. Não havia orçamento ou coisa parecida. Então nós mixamos o ábum no dia seguinte e foi o que aconteceu. Eu acho que estava inspirado por... Eu estava tentando mergulhar de cabeça nos primórdios do Black Sabbath, algo que soasse completamente cru e underground.

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Per-Ola: A gravação demonstra um custo muito eficaz.

Defeis: Houve um custo muito eficaz. Provavelmente custou menos que o primeiro álbum do Virgin Steele, que não custou nada.

Per-Ola: Então fizeram o disco para saldar uma dívida com seu empresário e você nunca foi pago para escrever e gravar isto?

Defeis: Não. Alguns pensam que queríamos ser o Virgin Steele com um nome diferente e ficaríamos ricos num piscar de olhos. Não, não foi nada disso. Foi apenas uma forma de nos livrarmos de alguns compromissos. "Deixe-me em paz, eu lhe dou isso, vá em frente e faça dinheiro com ele." Eu nunca ganhei um centavo com isso.

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Per-Ola: Bem, eu não penso exatamente que você se tornou repentinamente rico, mas que talvez foi pago um salário quase decente para escrever e gravar um álbum em tempo hábil.

Defeis: Não, em absoluto. Eu pensei que algumas dessas ideias eram realmente boas para serem aproveitadas posteriormente. Por exemplo, The Fire God, nós reescrevemos o material e o incorporamos no The House Of Atreus Act I.

Per-Ola: Todo mundo pensa que o Piledriver foi uma banda real, quais são suas considerações sobre isso?

Defeis: Foi uma banda real por um breve e iluminado momento. A seção rítmica, atualmente tocava em uma banda e eles permanecem juntos.

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Per-Ola: Você sabe que Gord Kirchin reformou o Piledriver e está tocando aquelas velhas canções?

Defeis: Eu ouvi falar. Boa sorte para ele, aproveite. Porque não? Ele foi um grande cara e eu sempre tive coisas boas com ele. Um canadense muito legal.

Per-Ola: Deve ter sido divertido o dia em que você escreveu aquelas letras do Piledriver?

Defeis: Foi um bom momento, sim. Muito divertido (risos)

Per-Ola: Você fez algum backing vocal no álbum?

Defeis: Sim, Eu fiz todos os backing vocals cantando junto com Edward e Gordon. Acho que nós três fizemos parte da "marcha!" de Lord of Abominations, e esse tipo de coisa. Oh, e sou eu quem faço a narrativa em The Warning.

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Per-Ola: Então, quanto ao álbum do Original Sin, Sin Will Find You Out?

Defeis: Mais do mesmo, exatamente a mesma coisa. Fizemos pelos mesmos motivos. Foi como, "vocês me devem grana". Nós fizemos todos esses albuns basicamente ao mesmo tempo. Esse era para ter uma vocalista, então convidei minha irmã para os vocais. Ela se divertiu um bocado cantando aquelas letras malucas. As músicas em que ela participou foram gravadas em apenas um dia, então ela veio ao estúdio, gravou no mesmo dia ou no seguinte e, uma vez prontos os vocais, fizemos a mixagem. Foram como dois dias e meio de trabalho produtivo, porém, em um estúdio melhor. Nós estávamos gravando os vocais na noite em que o ônibus espacial Challenger explodiu. É o que eu me lembro daquelas sessões, de olho no noticiário.

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Per-Ola: Então são os mesmos músicos que gravaram o álbum do Piledriver?

Defeis: Não, não são. Era o Edward na guitarra, mas, na bateria foi um cara chamado Mark Edwards. Ele é um amigo meu. O baixista, na verdade foi Joe O`Reilly do Virgin Steele.

Per-Ola: Qual é o nome da sua irmã?

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Defeis: Danae. A voz dela ficou ótima na gravação. Ela estava em uma banda de rock e cantava Robert Plant, Black Sabbath, bem, tudo o que é clássico. Ela tem uma voz muito versátil. Ela continua cantando. Provavelmente haverá um relançamento do álbum do Original Sin. Nós gravamos uma faixa bônus chamada Vikings e que será incluida.

Per-Ola: Uma pena sua primeira colaboração musical ter se dado sobre pseudônimo, certo?

Defeis: Coisas doidas acontecem, você sabe. Seja o que for, eu estou sempre pronto para um desafio criativo.

Per-Ola: Então as músicas do Original Sin, Conjuration Of The Watcher e Succubus foram regravadas pelo Virgin Steele para o álbum The Book Of Burning?

Defeis: Sim, novamente nós pensamos que havia canções legais que se fossem gravadas pelo Virgin Steele, o pessoal iria gostar. Eu sentei em frente ao piano e surgiu aquele trecho meio louco que nós colocamos em Conjuration Of The Watcher, Nós gravamos e se encaixou muito bem. Eu acho que compus isto e a música do Piledriver, The Fire God, no mesmo dia.

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Per-Ola: Houve vários rumores sobre o álbum do Original Sin e, inclusive uma teoria que os vocais foram feitos por você com o acréscimo de alguns efeitos sobre sua voz para que soasse feminina.

Defeis: (Risos) Eu desconheço qualquer efeito que possa me fazer soar feminino além da minha própria voz. Na verdade, alguns pensam que foi Doreen, minha outra irmã. Ela é uma cantora de òpera e vive na Europa. Eu não cantei no album do Original Sin, exceto pela imitação de alguns latidos ao fundo. Tudo foi feito pela minha irmã Danae. Penso que temos vozes parecidas.

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Per-Ola: Ok, o próximo álbum foi o Nightmare Theatre do Exorcist. Uma história parecida creio eu?

Defeis: História parecida. Na verdade o Exorcist era para ser um projeto real, uma banda real, mas, sim, ocorreu uma daquelas coisas como, "faça isso para mim e eu irei esquecer sua dívida". Isto tudo ocorreu ao mesmo tempo. Na verdade, este foi o segundo álbum e o do Original Sin, o terceiro. Nós realmente levamos o Exorcist mais a sério do que o Piledriver. Eu fiquei muito, mas muito envolvido escrevendo aquelas canções com Edward. Nós realmente tentamos produzir alguma coisa interessante e eu gostaria de ter dito apenas, "foda-se, vamos fazer disso outro álbum do Virgin Steele" porque eu tinha realmente um bom material. Algo que pode ser revisto e deve ser aproveitado. Falamos sobre isso o tempo todo, então pode ser a próxima coisa que faremos.

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Per-Ola: Então, em qual sentido o Exorcist era para ser, pretensamente uma banda mais real que o Piledriver e o Original Sin?

Defeis: Esse foi um daqueles casos em que a banda se desfez durante a gravação. Então eu tive que reunir minhas forças para obter alguma coisa juntos novamente, em três dias. Mas originalmente foi concebido para ser algo real que era só chegar e tocar. Mas a banda se desfez quase que de imediato.

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Per-Ola: Você e Edward Pursino estavam escrevendo todo o material a ser gravado pela banda antes mesmo dela se desfazer?

Defeis: Escrevemos todo o material, sim.

Per-Ola: Então porque os músicos caíram fora?

Defeis: O cara que supostamente faria todos os vocais, na verdade era o baixista que tocou no álbum do Piledriver. No dia anterior à gravação, ele decidiu que não poderia cantar aquelas músicas. Ele as considerou muito satânicas ou algo semelhante e que não eram nada parecidas com o que ele pensou que fosse. Ele meio que se apavorou, quase teve um colapso mental e disse que não faria. Esse foi o principal motivo. Então Edward tocou guitarra e o baterista era Mark Edwards, o mesmo cara que integrou o álbum do Original Sin. O baixista era para ser, inicialmente, o cara que tocou no álbum do Piledriver, mas novamente ele considerou aquilo muito satânico, embora não fosse tão satânico. Inicialmente, ele faria o baixo e os vocais.

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Per-Ola: Haveriam substitutos ou Edward Pursino e Mark Edwards tinham, inicialmente, a pretensão de tocar na gravação?

Defeis: Eles estavam indo tocar juntos e fazer algo, e seja lá o que fosse, eles realmente fizeram. Eu coloquei junto aquela coisa chamada Carnival Of Souls. Isso era o que o Exorcist pretendia ser ou teria sido. Mark e eu temos sido amigos faz um bom tempo. Ele colaborou naqueles dois álbuns para mim e então eu o encaixei para tocar com a banda Jack Starr's na turnê do No Turning Back, álbum que eu produzi. Então ele realizou três gravações em torno de um mês ou dois. Eu o conhecia há algum tempo e nós queríamos fazer alguma coisa juntos. Ocasionalmente nós tocamos como Carnival Of Souls e Edward também participa.

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Per-Ola: Então quem tocou baixo na gravação?

Defeis: O baixo foi uma combinação entre mim, Edward e Joe O`Reilly do Virgin Steele.

Per-Ola: Então deduzo que os vocais são seus?

Defeis: Aaah … Eu nunca admiti isso, Os vocais, verdade seja dita, sim, eu tive que fazer. Eu cheguei ao ponto de "quem irá fazer isso, quem conhece as músicas?" Eu as havia ensaiado. Nós ensaiamos muito para aquela gravação. Eu tinha um grande bastão que eu atirava contra uma barra de metal durante os ensaios. Eu tinha tudo no tempo e na forma certos. Eu precisava me disfarçar de algum jeito, então usei um modo bizarro de fazer os vocais. Tinha uma lata de cerveja na frente do meu rosto o tempo inteiro. Eu estava fazendo os vocais. Estava tentando soar uma mistura de Lemmy, Cronos e, não sei bem, um pirata ou coisa parecida. Esta foi a inspiração.

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Per-Ola: Você provavelmente conseguiu. Eu não considero possível dizer que é a sua voz.

Defeis: Algumas pessoas juram que sou eu quem está cantando. Eu nunca admiti tal fato. Essa é a primeira vez que digo.

Per-Ola: Então, Call For The Exorcist que integra o álbum, também apareceu depois, rapidamente reescrita e gravada pelo Virgin Steele?

Defeis: Sim, como The Fire Of Ecstasy. Colocamos o álbum do Exorcist para tocar e encontramos alguma merda de valor nele, alguns grandes momentos que nós precisávamos revisitar. Eu acho que ficou muito bom. Eu realmente gostaria de revisitar várias gravações desse modo e reescrevê-las. Definitivamente gostaria de mostrar como é a gravação original, porém reformulada, lançada como CD bônus para mostrar tal qual poderia ter sido. É o tipo de coisa que poderia ter sido feita após o Noble Savage, entre ele e o Age Of Consent, se não tivéssemos sido pressionados pelo "você me deve grana, cara." Age Of Consent poderia ter sido diferente se nos tivéssemos usado todas aquelas partes que foram sendo integradas com o tempo. Atualmente eu gosto muito da gravação do Exorcist, Na época em que fizemos o álbum do Original Sin, essas eram algumas sobras de ideias que provavelmente não eram boas ou criativas, mas elas têm seus bons momentos. No Carnival Of Souls nós mantemos Queen Of The Dead quando tocamos ao vivo.

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Per-Ola: Por que você decidiu que precisava disfarçar sua voz?

Defeis: Isso foi coisa do empresário. Ele era do tipo, "você não pode se envolver como um coadjuvante. Eu tinha que me chamar ‘o leão’ como produtor." Ele queria me separar da coisa toda. Então, sim, eu poderia tocar aquelas músicas da forma que eu normalmente toco e canto, e teria sido legal, mas na época em que foram escritas ele queria alguma coisa mais underground. Músicos de black metal têm me dito que o álbum foi motivo de inspiração para eles, o que é bom. Eu apreciei fazê-lo e incorporar vigorosamente a personalidade. O tempo que se leva pra ouvir os vocais no álbum, basicamente é o tempo que eu levei para gravá-los

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Per-Ola: Quando caiu a ficha sobre essas gravações e as pessoas perceberam que não foram feitas por bandas propriamente ditas?

Defeis: Eu não sei exatamente. Na verdade houve uma sessão de fotos para o Exorcist. Há algumas fotos interessantes por aí, mas com ninguém que realmente tocou na gravação. Na verdade um deles participou dela. Ele está vestindo uma capa e um capuz nas fotos. Foi tudo ideia do nosso antigo empresário. Ele sabia mais e era assim que havia de ser. Praticamente nós efetuamos a gravação e deixamos de lado qualquer ponto de vista comercial. Eu não recebi nenhuma grana, então eu encarei do ponto de vista musical e o revisitei de tempos em tempos.

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Per-Ola: Você esteve envolvido em outras espécies de projetos como estes?

Defeis: Não tão secretos quanto. Houve um lance com Mark Edwards, o baterista, ele tinha uma banda chamada Fox e eu produzi uma demo com ótima qualidade sonora. Ele deixou Los Angeles e sua banda encerrou as atividades e ele também perdeu a namorada. A única coisa em que estava envolvido e que produzia algum som era o Damien Thorne, e eu somente fiz a mixagem do que foi gravado. Eles vieram de Chicago e nós mixamos em minha casa. Aquela gravação ficou muito boa.

Per-Ola: Há outros registros de falsas bandas na Cobra Records, você sabe por exemplo, quem gravou o álbum pelo Lords Of The Crimson Alliance?

Defeis: Este eu não sei quem foi. Sei que Jack Starr fez algo chamado Phantom Lord, mas não sei se isso foi pelo mesmo selo. O Convict, creio que era uma bateria eletrônica, outro cara e o Gordon do Piledriver. Você sabe, era algo simbiótico todas aquelas gravações. Foi uma banda por um tempo. Eu os fazia ensaiar. Nos juntávamos e produzíamos o material. Então por um breve momento iluminado eles existiram como bandas. Eu não me arrependo do que fiz e estou feliz com o que nós fizemos. Eu gostaria de ter feito alguma grana com as gravações, mas no futuro isso pode se tornar possível se nós nos juntarmos novamente. Eu tenho todas as gravações originais. Eu não descartaria o Piledriver, que basicamente é o Gordon. O que ele quiser realizar com a banda, basta ir e fazer.

http://www.thecorroseum.com/features/exorcist/index.html
http://www.swedenrock.com/index.cfm?pg=55&cobView=246

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Sobre Daniel Brasil

Um cinéfilo e amante do rock em geral que desconhece fronteiras estilísticas perante música de qualidade. Moro no Rio Grande do Sul e abomino qualquer espécie de radicalismo e discriminação cultural.
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