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Resenha - Generation Goodbye - Kissin' Dynamite

Por Samuel Coutinho
Postado em 25 de agosto de 2016

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O tempo está passando e a velha magia dos anos 80 ainda continua firme e forte, mesmo nas bandas mais jovens de hoje em dia. E tudo graças as boas influências enraizadas nos corações de músicos que acreditam e continuam seguindo os passos dos grandes mestres do hard rock. Comentar sobre uma banda que sabe trabalhar um estilo clássico e fundi-lo com algo mais moderno é prazeroso. A banda alemã KISSIN' DYNAMITE já havia experimentado isso no disco anterior, o aclamado "Megalomania" (2014). E agora em "Generation Goodbye" temos um seguimento ainda melhor e com mais gás. Pegar uma disco que acabou de ser tirado do forno e ouvi-lo pela primeira vez é muito excitante. E um exemplo disso, irei compartilhar agora.

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"Generation Goodbye" traz a banda em sua melhor forma, um álbum completo com tudo de bom que o heavy metal e hard rock tem a oferecer, entregue em uma roupagem moderna. O tema não poderia ser mais atual, aquilo que vemos através das redes sociais é retratado a começar pela capa do álbum. O profissionalismo destes jovens músicos continua evoluindo, o disco foi produzido por eles mesmos e a essência ainda é a mesma. Músicas com bastante energia, refrões difíceis de esquecer, unidos com uma pegada forte em sua performance. O vocalista Hannes Braun está entregando muito mais do que fez em "Megalomania". Sua voz é o grande destaque do álbum, sem esquecer também das guitarras, solos mais virtuosos e riffs abundantes.

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Contendo 11 faixas, o disco demonstra uma boa diversidade entre os estilos abordados pela banda, hard/heavy metal com vestígios de power-metal, lembrando HELLOWEEN e EDGUY. O segredo da banda, definitivamente, é manter a energia sempre ativa, alternada entre as três baladas que colocam mais emoção ao álbum. Dando o play, a faixa título "Generation Goodbye" é logo de cara o hino do disco, com uma introdução instigante com uma batida impulsionada com gritos embalados de "HEY" abrindo espaço para os primeiros acordes da música. Solo simples, apenas para dar uma aquecida, até porque as guitarras estão afiadas neste disco. Ande Braun e Jim Müller continuam coesos e imprevisíveis. A segunda faixa "Hashtag Your Live" é icônica. Divertida por sí só, com uma letra que ilustra a capa do álbum. Com frases como Hashtag, L.O.L, Like, Selfie, termos usados nas redes sociais. Uma música que tem lá sua graça, mas com um solo de guitarra que não tá pra brincadeira. A música termina acelerada.

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A faixa seguinte "If Clocks Were Running Backwards" é uma balada sentimental, um música inspirada por um momento particular de um dos músicos da Kissin' Dynamite. Letra singela bem entoada na voz de Hannes, que soube mostrar todo o sentimentalismo desta canção. A canção começa com um breve som de um relógio trabalhando, seguido de um curto dedilhado de guitarra e rapidamente Hannes começa a cantar acompanhado de uma bela melodia. A canção é cativante, romântica e com certeza será uma das mais pedidas nos shows do grupo, principalmente em apresentações acústicas. Após a calmaria, a explosiva "Somebody To Hate" se inicia com toda a energia que a banda tem sobrando. A Kissin' Dynamite já é conhecida por ser uma banda bem energética e esta faixa veio para agregar mais a sua sonoridade. Canção frenética, que não desanima nem por um segundo, o refrão, a voz de Hannes, os backing-vocals, solo de guitarra, tudo em perfeita sinergia.

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"She Came She Saw" é a quinta faixa do álbum, a partir dessa faixa já dá pra notar um pouco das influências da banda. A voz de Hannes soa mais dark nos versos, o refrão é embalado pelo título da música - pegajoso. Após a repetição do refrão, entra o solo de guitarra, com um feeling delirante. Música puramente heavy metal. A sexta faixa me fez lembrar os velhos tempos. Logo na introdução de "Highlight Zone" reparei uma pegada bem power-metal ao estilo GAMMA RAY. Os riffs são familiares, o refrão é naturalmente agitado. Uma das faixas que se destacam no disco. Chegando na sétima faixa, temos mais uma balada, "Masterpiece". Na música, Hannes Braus faz dueto com a bela vocalista Jennifer Haben, da banda alemã BEYOND THE BLACK. Jennifer tem apenas 21 anos, e teve uma ótima performance na canção. Sua voz é suave e trouxe mais emoção à música. A moça tem um timbre de voz interessante. Música agradável de se cantar junto.

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A próxima música, "Flying Colours" é mais uma daquelas faixas motivacionais. A levada de baixo inicial é bacana, e o riff da música é baseada nesta mesma levada. "Flying Colours" também soará muito bem ao vivo. É uma música animada que fará o público agitar bastante. A nona faixa, "Under Friendly Fire" é pesada, a voz de Hannes soa mais agressiva, o vocalista explora timbres diversificados, e se dá muito bem em notas rasgadas, com um tom mais rouco. É uma música mais direta, com passagens interessantes na melodia embasada nos riffs e nas partes de dedilhado. A penúltima faixa, "Larger Than Life", é o ápice do disco. Ela possui elementos progressivos demonstrados claramente logo após a introdução e no seu seguimento Riff cheios e bem construídos, trabalho muito bem executado na bateria, tenho que tirar o chapéu. Hannes mais uma vez detonando nos vocais com um ótimo apoio dos backings.

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Encerrando o álbum, "Utopia". O capricho que essa faixa tem, principalmente na parte instrumental, é de se admirar. Ela começa com um tom sombrio, como se algo fosse se revelar. O riff de guitarra entra no segundo verso, colocando peso, mas logo se desfaz e a música permanece suave, belo solo de guitarra. A última estrofe é calma, o refrão é repetido por uma última vez apenas com a voz serena de Hannes acompanhada de um leve dedilhado. A canção é sem dúvida a mais melódica do disco. O disco se encerra. Um ótimo trabalho da Kissin' Dynamite. A versão digipack ainda conta com quatro faixas bônus, incluindo a inédita "Living in the Fastlane", uma versão acústica para "Only the Good Die Young" (Steel of Swabia - 2008), versões ao vivo de "Ticket to Paradise" e"I Will Be King" e um DVD bônus com vídeos, clipes ao vivo e documentário. "Gereration Goodbye" foi lançado no dia 08 de Julho, via AFM Records e recebeu ótima pontuação nas reviews.

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Track-list:

1. Generation Goodbye
2. Hashtag Your Life
3. If Clocks Were Running Backwards
4. Somebody to Hate
5. She Came She Saw
6. Highlight Zone
7. Masterpiece
8. Flying Colours
9. Under Friendly Fire
10. Larger than Life
11. Utopia

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Site

http://www.kissin-dynamite.de/en/


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Kissin' Dynamite: Um disco cheio de energia

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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