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Thieves' Kitchen: Unindo prog sinfônico à cena de Canterbury

Resenha - Clockwork Universe - Thieves' Kitchen

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 19 de dezembro de 2015

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O Thieves’ Kitchen (TK) é binacional, constando de músicos ingleses e suecos, como o tecladista Thomas Johnson, ex- Änglagård. Lançando álbuns há uma década e meia, a sonoridade era Neo Prog, mas The Clockwork Universe, seu sexto álbum, lançado em setembro, é mais um passo em direção a águas progressivas mais profundas.

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É um trabalho muito bom, que em linhas gerais, combina elementos de bandas sinfônicas, como o Yes, com elementos jazzísticos da cena setentista de Canterbury, que, se não comercialmente tão bem sucedida, produziu combos ótimos, como Caravan, Camel, The Soft Machine e Hatfield and the North. O agradável é que o TK não soa como desfiguração de nenhum estilo; antes, combina elementos com suas próprias características pra produzir um som só deles.

Library Song abre o álbum com uma orgia de baixo, guitarra ótima de jazz e órgão nervoso; tudo muito bem executado, intrincado e com dinâmica fluída. Pena que o vocal de Amy Darby seja meio mortiço e dê a impressão de desconexão com o instrumental, resultando em estranheza negativa. A vocalista e a mixagem se redimem em Railway Time, onde a melodia é conduzida pela voz em mais de um trecho.

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Há 2 faixas instrumentais. Astrolabe é delicada valsinha de ninar, onde fios de guitarra e teclado se enlaçam e Orrery traz um tapete de órgão e a doce flauta de Anna Holmgren realçando uma melodia circular, ou melhor, elíptica como a órbita planetária sugerida pelo título. As 6 canções de The Clockwork Universe têm ligação com ciência ou tecnologia.

Prodigy inicia com delirante diálogo entre teclado Hammond e guitarra e baixo, que exclamam amor por Steve Howe e Chris Squire, mas logo entra a flauta que dilui a ideia de possível cópia. É que o som das grandes bandas prog da fase áurea virou fitas de DNA musical do sub-gênero. Fãs do Genesis notarão ecos de Tony Banks e Steve Hackett também.

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Os quase 20 minutos de The Scientist’s Wife apresentam os trechos mais Canterbury, especialmente na alentada introdução de uns 5 minutos. Com diversas mudanças de andamento, poderia ser o centro do trabalho, mas, embora o casamento de Yes com Soft Machine não deixe de ser interessante, o TK não mantém o gás o tempo todo.

Vale constatar a vitalidade desse rock progressivo de boa qualidade no Bandcamp:

https://thieveskitchen.bandcamp.com/album/the-clockwork-universe

Tracklist
Library Song 06:47
Railway Time 07:38
Astrolabe 03:17
Prodigy 09:07
The Scientist's Wife 19:58
Orrery 04:41

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Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
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